Nilo
Procópio Peçanha
(1867 - 1924)
Presidente da república
brasileira (1909-1910) nascido em Campos dos Goitacases, RJ, que como
presidente da república, procurou manter-se neutro durante a disputada
campanha eleitoral entre Hermes da Fonseca e Rui Barbosa,
pela sua sucessão. Filho de camponeses humildes, formou-se pela Faculdade de
Direito de Recife, PE (1887), onde depois criou um escritório de advocacia.
Atraído pela política, fundou, com Francisco Portela, o Clube
Republicano de Campos e foi membro do Congresso Constituinte (1890-1891) e
da primeira legislatura do Congresso Nacional. Reeleito sucessivamente, foi
eleito presidente do estado do Rio de Janeiro (1903), onde se mostrou um
administrador dinâmico e eficiente. Compondo como vice a chapa vitoriosa de
Afonso Pena, assumiu a presidência com a morte do titular. Após passar o
governo para o eleito Hermes Rodrigues da Fonseca, foi para Europa
(1910-1912), só voltando para assumir a cadeira de senador pelo Rio de Janeiro.
Eleito presidente do estado do Rio de Janeiro (1914), antes do término do
mandato foi nomeado para o Ministério das Relações Exteriores (1917). Formou
uma chapa oposicionista com José Joaquim Seabra, presidente da
Bahia, com o apoio dos maçônicos da Grande Oriente do Brasil, na chamada
Reação Republicana (1921), contra o candidato das correntes oficiais, Artur
Bernardes, presidente de Minas Gerais, apoiado pela Igreja Católica,
e foi derrotado (1922). Publicou os livros Impressões da Europa (1913),
com suas observações sobre a primeira viagem ao exterior, e Política,
economia e finanças (1922), com os discursos de campanha da Reação
Republicana, e morreu no Rio de Janeiro, RJ, em 31 de março.
Nenhum comentário:
Postar um comentário