26 de maio de 2009

Sempre vou Te Amar




Sempre vou Te Amar


Como vou te dizer, que agora você faz parte da minha vida... Que em cada pensamento meu, a tua imagem ocupa um espaço! Que em cada suspiro meu, teu cheiro me alcança! Que em cada sonho meu, teu abraço me envolve... Como vou imaginar a vida sem você... Se minha alma caminha no espaço do teu mundo! Se meu corpo quer a paz do teu beijo na minha pele... E nossos olhares já se encontraram num só! E descobrimos que nosso caminho é o mesmo... Que nossas mãos se unem em harmonia... E nossos pensamentos se tocam no ar... E nossos corpos se encaixam no amar... Como, minha vida... Como posso deixar de te amar? Não tem como! Já não posso! Te preciso... Te quero ao meu lado... O tempo todo! Não, meu amado... Não desisto, nunca é tarde! Já não posso te deixar...

Pois sempre vou te amar!


Formatação

e Montagem


Zezito

Sempre te amei



Sempre te amei

Você entrou em mim, dentro de minha alma Como uma tempestade que nunca se acalma Não saberei viver sem você perto de mim Faria tudo pra tê-la do meu lado assim Do jeito que você quiser assim será Mesmo que eu tenha toda vida que esperar Eu vou seguir meu coração Mesmo que sejam caminhos de ilusão Agora é tarde para voltar Vou aonde o vento me levar Nunca te vi Sempre te amei Eu posso te sentir Pra você eu me entreguei É um sentimento Que não te jeito Amor vem pra me ensinar O que é saudade, solidão Amor venha me tocar Me dê seu coração Você que me apaixonou Me fez acreditar no amor Por onde eu andar Pode ter certeza comigo você estará Em meus sonhos, pensamentos, no meu coração E vou lutando para tê-la no meu mundo de ilusão Meu amor não tenha medo de sofrer Todos os meus caminhos me levam a você Já que a vida quis assim Não deixarei nada levar você de mim Quando se ama, a distância não existe Não deixarei nunca você triste Te quero do meu lado custe o que custar Pode ter certeza por seu amor irei lutar A vida é feita de amor A vida precisa de calor Sem amor não dá para viver E eu não existo sem você Título: Sempre te amei Autor/Post by: jutorres


Formauação e

Montagem

Zezitto


O ESPECIAL É VOCÊ

Em nossa vida há momentos que despertamos de um sonho, para a vida. Dentro de nós existe uma força tão grande em expectativas e breve esperanças de realizações. Contudo, com momentos de carência, solidão e uma vontade louca de encontrar alguém que se perdeu no tempo. Quem será esse alguém? Observe! Valorize o que você tem de bom para oferecer. Ouça alguém que tem algo importante a lhe dizer, porque você é a pessoa mais especial desse mundo. Vez ou outra, falamos para nós mesmos que não sabemos o significado da palavra AMOR, mas podemos senti-lo! Seja por carícias, gestos meigos e pela PAZ plantada. Valorizar isso é mostrar sentimentos! Se existe alguém especial, esse alguém é você. Pois você está acima do mal. Mesmo sabendo que o bem e o mal, estão dentro de nós mesmos. O mais importante é que você saiba eliminar este mal, agindo de maneira consciente, sendo útil, fazendo o bem para si mesmo e para as outras pessoas! O amor que você sente deve compartilhado em partes, sabia! Mas, quais serão essas partes? Pergunte para você mesmo. Verás que encontrará a resposta. Já fez isso antes? Se assim agir, com essa capacidade de amar, você estará fazendo a sua história, estará escrevendo nas páginas do livro da vida; que só você; saberá o final. Percebeu como você é ESPECIAL? GABRIEL.

Musica

Abrazame
Julio Iglesias

Formatação
e
Montagem Zezito

O diário de um Mago





O diário de um Mago


Quando renunciamos aos nossos sonhos e encontramos a paz - disse ele depois de um tempo - temos um pequeno período de tranquilidade. Mas os sonhos mortos começam a apodrecer dentro de nós, e infestar todo o ambiente em que vivemos. Começamos a nos tornar cruéis com aqueles que nos cercam, e finalmente passamos a dirigir esta crueldade contra nós mesmos. Surgem as doenças e psicoses. O que queríamos evitar no combate - a decepçao e a derrota - passa a ser o único legado de nossa covardia. E, um belo dia, os sonhos mortos e apodrecidos tornam o ar difícil de respirar e passamos a desejar a morte, a morte que nos livrasse de nossas certezas, de nossas ocupaçoes, e daquela terrível paz das tardes de domingo.


(em O diário de um Mago)

Paulo Coelho


Musica
casa no campo
Richard Clayderman



Montage


e


Formatação


Zezito


24 de maio de 2009

SABER VIVER


SABER VIVER



Para muitas pessoas saber viver
é acreditar que tudo é possível!
Saber viver é aproveitar cada minuto
como se fosse o último.
É olhar ao redor e rir de tudo,
rir de si mesmo.

Saber viver é crer num amanhã melhor
Que os sonhos são possíveis...
Para mim viver é aprender
com os nossos erros,
É rir mesmo quando se tem vontade de chorar!
É sonhar sem vontade de acordar.

Viver é buscar mais que um amanhã melhor
é buscar um hoje especial.
Viver é contar a seus amigos
que você está por perto
quando precisarem de ti.
Viver é perceber nos pequenos gestos
quem são seus amigos,
mas é também perdoar os que não o são.

Viver é acreditar que temos uma força bruta
para superar todas as adversidades!
Viver é passar por esse mundo
e deixar seu nome escrito,
tatuado no coração de muitas pessoas.
De uma coisa tenho certeza!
Não há uma receita,
mas sempre podemos escolher o melhor sabor!
Que o mais importante é viver!

Autor
Sirlei L. Passolongo


Musica


Corazon Partido

Alejandro Sanz


Montagem

e

Formatação


Zezito

20 de maio de 2009

Por Todas As Vezes

Por Todas As Vezes...


Por todas as vezes que você está ao meu lado,
Por toda a verdade que você me faz ver,
Por toda a alegria que você traz para a minha vida,
Por tudo de errado que você torna correto,
Por todo sonho que você torna realidade,
Por todo amor que encontro em você,
Serei eternamente agradecido.
Você é minha força quando eu estou fraco,
Você é minha voz quando eu não posso falar,
Você é meus olhos quando eu não posso ver.
Você vê o melhor que há em mim,
Me levanta quando eu não posso alcançar.
Você me dá fé porque você acredita.
Eu sou tudo o que sou porque você me ama.
Você me dá asas e me faz voar,
Segura minha mão e eu consigo tocar o céu.
Perco a minha fé,você a traz de volta
Você diz que nenhuma estrela está fora de alcance,
Com você do meu lado eu me sinto maior,
Eu tenho o seu amor e tenho tudo.
Eu fui abençoado porque sou amado por você.
Você é minha inspiração,
Entre as mentiras você é a verdade.
Meu mundo é um mundo melhor por sua causa.
Por isto eu te amo!


Autor Desconhecido

Tenho Dito o Quanto Te Amo?

Tenho Dito o Quanto Te Amo?


Tenho dito ultimamente o quanto te amo,
ou o quanto um simples sorriso teu consegue
derreter meu coração?

Tenho mencionado recentemente que
tuas palavras, sussurradas em meus ouvidos,
podem calar fundo, bem dentro de minha alma,
e que elas podem, ainda, me esquentar em momentos
que estamos longe um do outro?

Tenho dito em qualquer dia dos últimos tempos
como eu me sentiria sem teus braços me envolvendo,
ou como minha vida seria vazia sem ter-te por perto?

Tenho falado nos últimos tempos
o quanto és importante em minha vida e
como agradeço por fazeres parte dela e
por deixar-me fazer parte da tua?

Alguma vez já te disse como fiquei, muitas vezes,
olhando teu rosto delicado enquanto dormias,
e a terna fascinação que senti ao observar-te assim
em delicioso e prolongado silêncio?

Se não tenho dito tudo isto ultimamente,
é porque não consigo achar palavras adequadas
para expressar um amor tão lindo,
tão próximo e tão profundo!

Mas, podes sempre ter certeza de uma coisa:
eu te amo muito, muito ...
(e um pouquinho mais)!


Sílvio Darci da Silva

O Que Espero de Ti

O Que Espero de Ti


Não espero nada impossível
nem algo que esteja além do teu alcance.
Só preciso de amor não perecível
fazendo com que meu coração balance.
Só espero de ti muito carinho
com uma boa pitada de cumplicidade.
Precisará de uma dose grande de compreensão
sem jamais esquecer do lado chamado amizade.
Vou avisando logo que às vezes bate um ciuminho.
Com ou sem motivo é bom não tentar provocar.
Num encontro marcado não atrase nem um minutinho
pois, no segundo, posso cansar de esperar.
Espero de ti o mínimo de romantismo
conseguindo apreciar, pelo menos, a noite de luar.
É fundamental que tenha muita sensibilidade
e saiba decifrar meus anseios apenas no olhar.
Gosto de ouvir palavras macias e adocicadas.
Galanteios e elogios sinceros serão bem aceitos.
Sinto uma forte atração por almas delicadas,
transparentes e livres de preconceitos.
Sabendo agora das minhas exigências,
vou dar-lhe um tempo suficiente para pensar.
Veja todos os prós e os contras
Depois me diga se vale a pena arriscar!
Sou assim e não pretendo mudar.
Sou dotada também de muitas qualidades,
a maior delas é a arte de saber amar
e em nome desse amor renuncio as próprias vaidades.


Ana Amélia Donádio

Anjo do Meu Amor

Anjo do Meu Amor


Estava caído, quase morto.. por dentro.
Alguém me levantou,
estendeu-me a mão,
me deu atenção...
com sua voz e seu sorriso,
ressuscitou meu coração.
Levantei, acordei, joguei tudo pro alto,
corri atrás da felicidade...
aprendi a amar...
voltei a sonhar,
com uma vida junto a ela...
lado a lado caminhar.
Lutei, batalhei, conquistei...
na reconstrução de tudo...
de um futuro promissor...
por um novo amor,
senti forças renascerem...
não sentia mais medo, nem temor.
Nessa ciranda do dia-a-dia,
me perdi no caminho...
erro crasso, erro meu...
como um ingrato, um ateu,
acabei deixando de lado,
o presente que Deus me deu.
Mas esse presente foi tão grande,
que advertido por meu anjo,
nova chance me foi dada...
percebi estar numa cilada...
entendi aquele pedido de socorro,
proferido por minha amada.
Bem aventurada você, meu amor,
que mesmo antes que eu caísse,
me ergueu novamente,
me fez perceber claramente,
que és a coisa mais importante,
de meu passado, meu futuro, meu presente.
Amo você, anjo do meu amor...
tua presença em minha vida é tudo...
és meu porto, minha segurança,
minha alegria, minha esperança...
quero agora somente semear felicidade,
em nossa eterna aliança.


Adalberto Furini

Queria Ser Como o Vento

Queria Ser Como o Vento


O vento sopra em teus cabelos.
Eles flutuam no ar com liberdade e beleza.
Queria ser o vento para poder te tocar,
para poder te sentir,sem te machucar
nem te ferir.
Queria ser o vento para estar ao teu lado
e soprar do seu rosto toda tristeza e mágoa.
E como mágica fazê-la flutuar
deixar os problemas e sonhar...
Sonhar sozinha,e sentir o carinho
com que passo por você.
Mas quando vejo,você foi embora
e o vento acabou.
Você foi embora sem saber como é sonhar um sonho verdadeiro.
Você foi sem saber o que é voar em devaneio.
Você se foi... sozinha.
Para onde estava indo com estes olhos de esmeralda
com estes lábios doces e seus cabelos que desciam
suas costas e subiam novamente
Pareciam um enorme campo que o vento acariciava
e por onde ele passava uma marca ele deixava.
Marcas de carinho que você não percebeu
que estavam em você.
Marcas de carinho que o vento não deixa,
que o vento não faz.
Mas sim, marcas que fiz
em teu coração.
Marcas sem dor,sem sentimento,
sem cor.
Como o vento...
Vento,
que contorna seu corpo sem te ferir,
sem você sentir.
Feche os olhos.
E veja o vento;
ele chora sua falta.
Mas com você, o vento fica em movimento.
Ele tira suas mágoas e te faz sonhar.
Te leva longe, onde o vento não vai.
Mas por você, o vento vai até parar de ventar.
Aí você volta, e se esquece.
Das alegrias, das risadas
do carinho que o vento te fez.
Como queria ser o vento para te fazer feliz
mesmo que por pouco tempo,mesmo que você não se lembre
estarei sempre perto...
Estarei sempre perto.
Estarei no seu coração.
Fiz marcas nele que não doem
Mas que para sempre ficarão.
Estarei sempre perto de você
como o vento...


Autor Desconhecido

Amor Proibido

Amor Proibido - Que Difícil!


É tão difícil amar alguém que, por uma convenção social,
está proibido prá gente...
É difícil ter de lidar com a falta de alguém que
a gente sabe que num lugar bem perto,
também está sentindo o mesmo sufoco, a mesma angústia,
a mesma falta... mas tem também a mesma
impotência diante da situação...
É difícil não poder ser dono de si mesmo
e fazer o que se tem vontade e necessidade,
por se estar preso a um compromisso do qual a gente não
pode simplesmente se desvencilhar, porque existem
muitos outros fatores a serem considerados e não se pode
ser tão egoísta e pensar só no bem estar da gente...
É difícil não querer magoar as pessoas que nos cercam e
por isso mesmo a gente ter de magoar a si próprio...
É difícil não ter nem a chance de poder dividir com alguém
que a gente ama, mesmo que só por telefone,
o que se está se sentindo num dia tão especial como hoje...
É difícil não poder, no momento que se quer,
dizer pessoalmente a alguém que a gente ama, por exemplo,
um Feliz Natal Meu Amor, ou um Feliz Aniversário,
ou uma Feliz Páscoa, ou um Parabéns pelo novo emprego...
enfim, não poder comemorar as datas e os momentos que
mais nos tocam e que mais nos fazem desejar estar com
a pessoa que realmente amamos...
É difícil sufocar isso tudo dentro da gente e ter de disfarçar
e fazer de conta que está tudo bem, tudo certo...
É difícil não poder assumir nossa verdadeira escolha e ter de
continuar a vida insossa que se tem até sabe-se lá quando...
É muito difícil não poder ser a gente mesmo
e viver com toda a intensidade o amor
que finalmente chegou em nossa vida...
É difícil demais viver um amor proibido...
É difícil demais não poder ter você aqui e agora comigo
Meu Amor e juntos podermos comemorar essa data
tão especial...
Ah! como é difícil !!!


Annelyse Siqueira

Uma Vida é Pouco

Uma Vida é Pouco


Uma vida é pouco para viver esse amor...
Que invade o meu ser...
Que me faz enlouquecer
Me faz sentir impotente....
De pés e mãos atada nessa viagem relâmpago de nossa existência.

Uma vida é pouco para poder dar a ti todo amor que sinto
Esse sentimento que me invade a alma
Me deixando como criança indefesa nas tuas mãos
Entregando a tua mercê o meu coração.

Foge, te afoga em trabalhos que de ti nada têem
Da a outra o amor que a mim pertence
Tentando assim esquecer e preencher o vazio
Que a distancia plantou em teu coração.
Vêm agora ficar comigo
Fecha os teus olhos e imagina ao teu lado a tua amada
Que deste outro lado da vida(a tua vida)...
A verdadeira....A que te sentes vivo e amado...
Essa que aqui escreve para ti poemas de amor te espera...
Além do jardim florido
Jardim oculto, secreto em teus devaneios
Te espera de braços abertos
Respira fundo....
Te arma com as armas que o amor te cede nesta hora...
Pois tu sabes o amor que a ti dedico
Meu homem, meu amigo...
Te quero até a eternidade que é um tempo que não tem fim...


Wanda Ayala Martins

Carta de Amor

Carta de Amor


Agradeço à Deus por ter te colocado em minha vida, na hora em que eu mais precisei.
Nós dois estávamos na hora certa e no lugar certo. Naquele momento, tudo foi tão perfeito. Cada segundo que eu passei contigo, tentei aproveitar o máximo possível, pois sabia que seriam os últimos e foram os mais bonitos da minha vida.
Adorava ficar ao teu lado, sentir seu abraço, o teu cheiro, teu calor, você!
Seu beijo fez - me acreditar que era possível existir um amor puro, verdadeiro!
Eu precisei de você tanto!
Você fez parte de um momento maravilho da minha vida, você foi uma época na minha vida.
Fostes um lindo anjo que veio perto de mim e fez - me esquecer de todo o sofrimento que eu estava passando.
Eu te idealizei demais, e não vi que era hora de você partir.
De repente você surgiu do nada e fez a minha esperança reascender.
Foi lindo, foi mágico, foi como eu sonhei!
Só que dessa vez eu é que tive que ir. . .
Nem nos despedimos, acho que foi melhor assim.
Se eu pudesse voltar e congelar o tempo, com certeza o momento escolhido seria o nosso primeiro beijo!
Mas já não há tempo. . .
Foi - se o tempo.
Já não pertencemos um ao outro, tomamos rumos diferentes
Mas pode ter certeza de que eu nunca vou esquecer - te, meu amor!
Mas quando você for embora da minha vida aos poucos, podes ter certeza de que estarás levando um pedaço da minha ALMA, para todo o sempre. . .
Pois você é eterno!
Não quero que tu tenhas pena de mim, ou penses que eu estou sofrendo por tua causa. Quero sim, que tu fiques feliz pelo simples fato de eu ter tido a oportunidade de tentar te cativar. . .
Nunca pedi nada em troca, pois eu te tinha o tempo todo dentro de mim. Mesmo distante, dentro do meu universo, eu te buscava, eu te sonhava. E podes ter certeza, de que cada momento, de que cada pensamento meu, foi sincero.
Você me cativou desde o primeiro segundo em que te vi. Tu não podes imaginar, o quanto eu fiquei feliz, em te ver nesse verão novamente. Eu pedi a Deus todos os dias para te trazer perto de mim outra vez. E nesse ano que passou, dentro do meu coração só restou uma saudade.
Sei que agora tenho que te deixar partir da minha vida, Não vou mentir que está sendo difícil pra mim, e mesmo que os nossos caminhos nunca mais se cruzarem, vou seguir em frente feliz, pois quando olhar para trás, você estará lá , fazendo parte de um momento especial do meu passado. Eu te desejo toda a felicidade do mundo, espero que tu encontres alguém que te complete, e que você possa ter a capacidade de se entregar a esse amor de tal maneira, como eu entreguei o meu coração á você.


Fernanda Deschamps

Um Lugar no Coração

Um Lugar no Coração


Existe um lugar no meu coração que insiste em querer apenas o seu carinho.Por maior que ele seja, o seu espaço destinado ao amor é só seu,
e eu nada posso fazer para mudar esse sentimento.
Você entrou de uma maneira tão suave, tão branda na minha vida,
que acabou preenchendo os espaços, sem me deixar opção para escolher.

Fiquei entre te amar ou amar-te.
Resolvi amar-te.
Amar-te é entregar todos os meus sonhos e dividi-los com você.
Amar-te é pegar os teus sonhos e dividi-los comigo.
Amar-te é ansiar por sua volta, e mesmo longe sentir a tua presença.
Amar-te é respeitar o teu silêncio, com a certeza de que estou dentro dele.
Amar-te é deixar-te livre para ir, voltar e estar sempre aqui.
Amar-te é o respeito por seus ideais, é a compreensão que dividimos até naquilo que não concordamos.
Amar-te é mais profundo que simplesmente te amar.
Amar-te é todo um compromisso, é toda uma entrega.
Amar-te é vida, é emoção, é desejo, é cumplicidade.
Amar-te é a certeza de que o tempo vai passar,
as emoções vão se modificar,
mas eu vou continuar a amar-te,
porque amar-te é uma razão que não vem apenas da emoção,
mas da certeza de que somos cumplíces desse amor que ultrapassa os limites da paixão.
Nesse dia especial, quero amar-te com mais intensidade, simplesmente dizendo: eu te amo!


Paulo Roberto Gaefke

Amor Por Computador

Amor Por Computador


Desconhecidos, eram duas almas
Que agiam e pensavam iguais.
Destemidos, não havia como impedir o
Encontro entre esses tais.
Imaginativos, podiam ser os dois que viviam
Em lugares distantes.
Impulsivos, são para sempre um do outro
Como eternos amantes.

A história deles ainda será
Contada um belo dia,
De como havia sido encontrada
A grande alegria,
Através de uma tela de computador, acredite,
Aprenderam sobre como é o amor, não evite.
Todo o suspense em virtude de nossos atos.
Quando se encontrará,
A verdade que surgirá.
Tomo a primeira atitude, os primeiros passos.
Onde vamos nos encontrar,
O destino não pode tardar.
Alguém está andando?
Nosso tempo está passando.
O que estou falando?
Nosso tempo está passando.
Algo está faltando?
Nosso tempo está passando.
Tempo de amar,
Tempo de querer,
Tempo de alegrar,
Tempo de te ver.
Desconhecidos, não mais serão,
Tudo será lindo,
Amados, em todo o nosso bem,
A vida será linda.
Depois desse amor por computador
Nada mais será real e sim especial.


Autor Desconhecido

Faça Chuva ou Faça Sol

Faça Chuva ou Faça Sol


Meu amor,
Faça Chuva ou faça sol, estarei sempre pensando em você.
Faça Chuva ou faça sol, tudo que eu fizer e para ti.
Faça Chuva ou faça sol, você e a pessoa mais importante para mim.
Faça Chuva ou faça sol, sou capaz de tentar o impossível para te agradar.
Faça Chuva ou faça sol, você sempre será meu motivo para tudo.
Faça Chuva ou faça sol, jamais esqueço que minha vida mudou depois que te conheci.
Faça Chuva ou faça sol, cada instante que vivo e por você.
Faça Chuva ou faça sol, penso só em ti que é o motivo de eu viver.
Faça Chuva ou faça sol, ninguém mais será para mim mais importante do que você.
Faça Chuva ou faça sol, faço o que for necessário por ti.
Faça Chuva ou faça sol, você é minha completa alegria.
Faça Chuva ou faça sol, lembro-me o quanto é bom estar do seu lado.
Faça Chuva ou faça sol, imagino estar juntinho de você.
Faça Chuva ou faça sol, qualquer musica que eu escute já me faz pensar em ti.
Faça Chuva ou faça sol, minha paixão por ti aumenta a cada dia.
Faça Chuva ou faça sol, tomo consciência de que preciso muito de ti.
Faça Chuva ou faça sol, espero ansiosamente que cada minuto passe logo para que eu possa estar contigo.
Faça Chuva ou faça sol, estarei aguardando sempre um telefonema, e-mail ou qualquer contato seu.
Faça Chuva ou faça sol, penso logo em você em qualquer coisa que faço.
Faça Chuva ou faça sol, penso logo em você em qualquer coisa que vejo.
Faça Chuva ou faça sol, tudo o mais deixa de ser prioritario se não tiver você.
Faça Chuva ou faça sol, estarei sempre te esperando.
Faça Chuva ou faça sol, sei que não poderei viver sem ti.
Faça Chuva ou faça sol, amarei sempre você

Autor Desconhecido

Meu Eterno Namorado

Meu Eterno Namorado


Não há nada que você me faça
Pra que eu te ame mais
Não há nada que você me diga
Pra que eu te esqueça
Você é a maior prova do carinho e do cuidado,
Desse Deus que te fez pra ser só meu
Depois de eu sonhar com teu sorriso,
Eu acordei e vi
O teu nome estava bem guardado
E protegido em Deus pra mim
Você é o sonho mais real
Que Deus me fez viver
Gerações futuras vão saber
Sobre mim e você
As muitas águas não podem apagar
O nosso amor
Nem os rios afogarão
Onde você estiver é só chamar
Que eu também vou, meu amor
Meu eterno namorado
Depois de eu sonhar com teu sorriso,
Eu acordei e vi
O teu nome estava bem guardado
E protegido em Deus pra mim
Você é o sonho mais real
Que Deus me fez viver
Gerações futuras vão saber
Sobre mim e você
As muitas águas não podem apagar
O nosso amor
Nem os rios afogarão
Onde você estiver é só chamar
Que eu também vou, meu amor
Meu eterno namorado
Correr na tua direção
Na direção do teu sorriso
Nos teus braços
No teu coração
Nos teus sonhos
Pra tua visão
As muitas águas não podem apagar
O nosso amor
Nem os rios afogarão
Onde você estiver é só chamar
Que eu também vou, meu amor
Meu eterno namorado


Aline Barros

Me Encante

Me Encante


Me encante da maneira que você quiser, como você souber.
Me encante, para que eu possa me dar.
Me encante nos mínimos detalhes.
Saiba me sorrir, aquele sorriso malicioso e gostoso, inocente e carente.
Me encante com suas mãos, gesticule quando for preciso, me toque, quero correr esse risco.
Acarinhe-me se quiser, vou fingir que não entendo, que nem queria esse momento.
Me encante com seus olhos, me olhe profundo, mas só por um
segundo, depois desvie o seu olhar,
como se o meu olhar, não tivesse conseguido lhe encantar....
E então, volte a me fitar, tão profundamente, que eu fique perdida sem saber o que falar...
Me encante com suas palavras, fale-me dos seus sonhos,
dos seus prazeres, me conte segredos, sem medos ...
e depois me diga o quanto eu o (a) encantei.
Me encante com serenidade, mas não se esqueça, também tem que ser com simplicidade,
não pode haver maldade.
Me encante com uma certa calma,
não tenha pressa, tente entender a minha alma.
Me encante como você fez com a primeira namorada, sem subterfúgios, sem cálculos,
sem dúvidas, com certezas.
Me encante na calada da madrugada,
na luz do sol ou embaixo da chuva.
Me encante sem dizer nada ou até dizendo tudo,
sorrindo ou chorando, triste ou alegre ...
mas me encante de verdade, com vontade ...
que depois, eu te confesso que me apaixonei
e prometo lhe encantar todos os dias,
do resto das nossas vidas.


Autor Desconhecido

Em seus Braços

Em seus Braços


Os dias que passam na vida
Sao como os pingos
Da chuva que cai
E correm para o rio
E sem o seu amor
Sou uma pobre abandonada
Chorando desesperada
Em uma noite de frio
Angustiada pela dor de uma saudades
Sinto minha alma ferida
Vejo minha vida esquecida
Mesmo não sendo correspondida
Falo com toda anciedade
que preciso de você
Para minha felicidade
Ah! Se você soubesse
O que eu estou sentindo agora
Talvez não sofreria tanto
Mandava a tristeza embora
Mas sei que você não entende
O sofrimento de uma Mulher
Por isso, no silêncio da noite
Murmurando sozinha
Eu chamo pelo seu nome
O tempo vai passando
Nunca vou te esquecer
Porque você é tudo
Em minha vida
É a razão do meu ser
Não me importa a distância
E mesmo sendo esquecida
Ainda me resta uma viva esperança
Que em SEUS BRAÇOS um dia vou viver.
EU TE AMO


Ana Carolina Gonçalves de Almeida

Sonhos Reais

Sonhos Reais

A tua presença marca todos meus momentos.
O que faço, o que penso sempre toma sua direção.
Em mim sua presença é real, mesmo vivendo em ilusão,
que de tão intensa é uma realidade para meu coração
e dedico minha vida a esse amor quase ficção.

Respiro você, me alimento de você, além de ser minha motivação
para lutar por viver, para um dia nos ter.
Não sei ainda como conciliar minha vida e ter a solução
Para enfim acabar com essa solidão.

A distancia não é o grande problema mas sim a situação
Força para quebrar laços tão fortes, de toda espécie
para contigo recomeçar e poder nos pertencer
As vezes me parece loucura,
quebrar os laços com uma vida arrumada,
equilibrada...resolvida...

Mas meus sonhos não me permitem conceber
viver o que me resta de vida sem você.
O conflito em mim se instala
Mas ao final de insônias, angustias..sempre a escolha é você.

Nas noites de solidão, és minha companhia amante,
que me acaricia com doces fantasias
que por magia se tornam reais
momentos de encanto.

Nos quais consciência e subconsciência se confundem
num transe surrealista, onde o irreal é materializado
e o onírico é sensível, tangível.
Onde todos meus sentidos são apenas para te amar.

E assim são os meus dias, mais ainda as noites.
Não há como conceber
pensamentos sem você.
Me conduzindo literalmente para meu amor
se entregar a posse do seu amor ...


Autor Desconhecido

Entro Para Sua Vida

Entro Para Sua Vida


Entro para a sua vida,
Para que assim possamos realizar todas
As nossas esperanças, as quais estão
Guardadas somente em nossos corações.
Entro para a sua vida,
Para poder junto fazermos
todas as tentativas, e estas
Sem nenhum arrependimento
Para jamais se derramar lagrimas sofridas.

Entro para a sua vida,
Sabedor e plenamente confiante de que entre eu e você,
Quem mais vai ganhar, será muito fácil de se saber.
Pois o tempo se encarregará,
E os dias e as noites irão mostrar,
Sendo que a imensa multidão testemunhará
O quão feliz você será.

Entro para a sua vida,
Pelo bem que você sempre me fez.
Pois só assim, eu poderei sair de sua memória
Para passar a fazer parte de sua história.

Entro para a sua vida,
Para sair deste meu sofrimento,
E para assim poder encontrar
A tão sonhada PAZ que eu tanto almejo.

Entro para a sua vida,
Para poder lhe acompanhar,
Em todos os momentos que irão surgir
Sejam, eles, bons ou ruins,
Mas jamais permitirei que eles possam te ferir.

Entro para a sua vida,
Pela maneira como sempre imaginei,
Pois, nela adentrarei decentemente
De maneira elegante e pela porta da frente,
Exatamente como um dia eu pensei.

Entro para a sua vida,
Para que você possa me sentir,
Amoroso, confiável, altivo e leal,
Pois assim, poderemos juntos brilhar,
Em outros horizontes e deixarmos para trás,
Toda esta imensa escuridão mortal.

Entro para a sua vida,
Para lhe proporcionar plena confiança,
Nos momentos de absoluta incerteza
E para lhe dar toda a prova de afeto e carinho,
Bem como, para que tenhas toda a segurança
Que este AMOR é dedicado somente para VOCÊ...


Moacir dos Santos Filho

Amor em Chamas

Amor em Chamas


O amor já estava tomando conta de mim
Quando te via em cada sonho meu
Todas as noites em meu quarto
Sozinha eu buscava o teu sorriso
Eu buscava o teu carinho
Mesmo sem estar junto de ti
Eu já desejava com todas a s minhas forças tê-lo
Com o tempo fui criando coragem
Para falar com você sobre esse amor
Que já estava consumindo toda a minha vida
A coragem que pouco tinha, foi aos poucos virando medo.
O medo de ver que sua vontade não era a mesma que a minha
Que a minha ansiedade não era a mesma coisa que você sentia.
Todos os dias, eu sentia o seu corpo no me
Sua boca na minha
Como se você estivesse ao meu lado em um grande laço de amor e paixão
O meu corpo quente desejando o teu.
Sem saber se sua vontade era a mesma
Eu continuei nesse meu jogo de paixão
Com apenas um jogador
Eu
Não tenho mais o que temer
Não posso continuar assim
Não posso parar de te querer
Porque não viveria um segundo sem pensar em você
Morreria por um beijo teu
Dou-te o céu por um olhar apaixonado
Perdoe-me se essa não é a sua vontade
Mas te peço que venha ate mim
Deixe-me sentir o teu calor
Sonhe comigo todos as noites
Seja meu amor, minha paixão.
Espero por você há muito tempo
Venha apagar esse meu amor em chamas!


Autor Desconhecido

Conversando com o Meu Coração

Conversando com o Meu Coração


O meu coração sente dor...
Eu tanto pedi que ele fosse forte, que ele fosse um guerreiro.
Pedi que ele nunca perdesse uma luta para não me fazer sofrer.
Mas ele não conseguiu, ele foi fraco, mas eu vou tentar perdoá-lo.
Eu vou tentar explicá-lo que nem sempre é possível.
Nem sempre é possível prever as armas do adversário.
Nem sempre é possível prever os golpes que serão desferidos.
Vou dizer-lhe que tenha calma, que essa dor vai passar.
Ele há de entender que tudo isso lhe servirá como experiência.
Ele há de entender que tem coisas na vida que precisam acontecer.
Tem coisas na vida, que mesmo causando tristezas, precisam ser vividas.
Ele há de entender, eu tenho certeza.
Ele há de entender que apesar de tudo, apesar de estar fragilizado.
Está diante de algo que nunca pensou em viver.
Ele no fundo está diante de algo que não imaginava acontecer.
Ele foi um pouco ingênuo, mas eu hei de perdoá-lo.
Mas hoje eu acordei surpreso, porque o meu coração queria me dizer algo.
Ele me disse que está mais forte muito forte, mas muito arrependido.
Perguntei-lhe o porquê de tanto arrependimento, e ele me respondeu:
Estou muito arrependido porque lutei contra um sentimento.
Um sentimento que eu próprio, por merecimento devo conduzir comigo.
Desculpe-me por fazê-lo sofrer, disse ele.
Desculpe-me por não escutá-lo.
Somente hoje eu pude descobrir que lutei em vão, contra o que você mais queria viver.
Eu agora vou ajudá-lo.
Ajudá-lo muito, a viver esse VERDADEIRO AMOR.
Esta foi à forma que encontrei de te dizer:
"Vamos aproveitar o que nos for permitido."


Dayanna Daize

Amor Maduro

Amor Maduro


O amor maduro não é menor em intensidade. Ele é apenas quase silencioso. Não é menor em extensão. É mais definido, colorido e poetizado.
Não carece de demonstrações: presenteia com a verdade do sentimento. Não precisa de presenças exigidas: amplia-se com as ausências significantes.
O amor maduro somente aceita viver os problemas da felicidade. Problemas da felicidade são formas trabalhosas de construir o bem e o prazer.
Problemas da infelicidade não interessam ao amor maduro.
O amor maduro cresce na verdade e se esconde a cada auto-ilusão. Basta-se com o todo do pouco. Não precisa nem quer nada do muito.
Está relacionado com a vida e a sua incompletude, por isso é pleno em cada ninharia por ele transformada em paraíso. É feito de compreensão, música e mistério. É a forma sublime de ser adulto e a forma adulta de ser sublime e criança. O amor maduro não disputa, não cobra, pouco pergunta, menos quer saber.
Teme, sim. Porém, não faz do temor, argumento. Basta-se com a própria existência. Alimenta-se do instante presente valorizado e importante porque redentor de todos os equívocos do passado.
O amor maduro é a regeneração de cada erro. Ele é filho da capacidade de crer e continuar, é o sentimento que se manteve mais forte depois de todas as ameaças, guerras ou inundações existenciais com epidemias de ciúme.
O amor maduro é a valorização do melhor do outro e a relação com a parte salva de cada pessoa. Ele vive do que não morreu mesmo tendo ficado para depois.
Vive do que fermentou criando dimensões novas para sentimentos antigos, jardins abandonados cheios de sementes. Ele não pede, tem. Não reivindica, consegue. Não persegue, recebe.
Não exige, dá. Não pergunta, adivinha. Existe, para fazer feliz. Só teme o que cansa, machuca ou desgasta.


Artur da Távola

Mensagem para Namorado

Mensagem para Namorado


Sem você, nunca poderia falar em nós; e o eu sozinho morre de solidão.
Sem você, não haveria ninguém para me corrigir, e sem correção não existe crescimento. E o que não cresce está morrendo.
Sem você, não teria ninguém pra receber o que tenho.
E o sentido de tudo, está em dar e servir e não em guardar para si.
Sem você, eu perderia a arte de falar e quem não fala já não vive mais.
Sem você, não teria ninguém para amar, e sem amor não se é amado.
Sem você não saberia o que é um sorriso pois o meu proprio não posso ver e sem sorriso teria que acreditar que sou apenas espinhos.
Sem você, não haveria ninguém para me ouvir, e um coração fechado é casa sem luz.
É querer andar sem ter caminhos.
Sem você, eu viveria eternamente sem pergunta e sem resposta,
e o que seria de mim diante do silêncio? Eu me transformaria em silêncio também.
Sem você, nem teria nome, e o anonimo é estar ausente da vida...
E se mesmo me desse um nome... chato seria não ser chamado por ninguém.
Sem você, não haveria ninguém para me desejar um bom dia ou para me dar os parabéns.
Eu seria um deserto nunca visitado... ser pisado pode ser melhor do que nunca ser visto.
Sem você, eu não poderia perdoar ninguem... e sem perdoar não se é perdoado.
Mais eis que você existe... enviado como um presente precioso.
Todo deserto é belo porque sempre tem uma fonte em qualquer parte.
Você, veio ser fonte de alegria e de vida nova.
Você veio acabar com a solidão e trazer uma comunhão de vida,
deixei de ser deserto e comecei a ser fonte também.
Você veio garantir que minhas perguntas terão respostas.
Você, veio garantir que quando minhas forças faltarem, poderei contar com as suas.
Você, veio garantir que sou amada e devo amar também...


Autor Desconhecido

O Milagre do Amor

O Milagre do Amor


O amor é um milagre
que não acontece todos os dias...
Ele chega sem avisar,
nos toma a maior parte do dia
e quando chega a noite,
ele queima por dentro da gente.
O amor nos dá asas,
nos faz acreditar na liberdade,
nos faz acreditar que é possível,
que alguém, em algum lugar,
faz tudo pra nos fazer contente.
O amor lapida até a mais
antiga pedra.
Nos faz sonhar acordados,
nos perdoa,
quando estamos desolados.
Nos levanta,
quando não temos mais forças,
nos acalenta,
quando estamos sozinhos.
O amor, pela simples palavra,
nos faz sentir importantes,
quando, muitas vezes,
estivemos no fundo do poço.
O amor, em sua cor toda branca,
não pode ser manchado,
nem usado pra outros fins,
porque por ser intenso,
por ser maravilhoso,
deve ser cuidado,
deve ser acreditado,
pra que nunca,
em nenhum momento,
estejamos diante deste amor,
magoados...


Angela Lara

Almas Que Se Encontram

Almas Que Se Encontram

Dizem que para o amor chegar não há dia...
Não há hora...
E nem momento marcado para acontecer.
Ele vem de repente e se instala...
No mais sensível dos nossos órgãos... o coração.

Começo a acreditar que sim...
Mas percebo também que pelo fato deste momento...
Não ser determinado pelas pessoas...
Quando chega, quase sempre os sintomas são arrebatadores...
Vira tudo às avessas e a bagunça feliz se faz instalada.

Quando duas almas se encontram o que realça primeiro...
Não é a aparência física, mas a semelhança das almas.
Elas se compreendem e sentem falta uma da outra....
Se entristecem por não terem se encontrado antes...
Afinal tudo poderia ser tão diferente.

No entanto sabem que o caminho é este...
E que não haverá retorno para as suas pretensões.
É como se elas falassem além das palavras...
Entendessem a tristeza do outro, a alegria e o desejo...
Mesmo estando em lugares diferentes.

Quando almas afins se entrelaçam...
Passam a sentir saudade uma da outra...
Em um processo contínuo de reaproximação...
Até a consumação.

Almas que se encontram podem sofrer bastante também,
Pois muitas vezes tais encontros acontecem...
Em momentos onde não mais podem extravasar...
Toda a plenitude do amor...
Que carregam, toda a alegria de amar...
E de querer compartilhar a vida com o outro,
Toda a emoção contida à espera do encontro final.

Desejam coisas que se tornam quase impossíveis,
Mas que são tão simples de viver.
Como ver o pôr-do-sol...
Ou de caminhar por uma estrada com lindas árvores...
Ver a noite chegar...
Ir ao cinema e comer pipocas...
Rir e brincar...

Brigar às vezes,
Mas fazer as pazes com um jeitinho muito especial.
Amar e amar, muitas vezes...
Sabendo que logo depois poderão estar juntas de novo...
Sem que a despedida se faça presente.

Porém muitas vezes elas se encontram em um tempo...
E em um espaço diferente...
Do que suas realidades possam permitir.

Mas depois que se encontram...
Ficam marcadas ... tatuadas...
E ainda que nunca venham a caminhar para sempre juntas...
Elas jamais conseguirão se separar...
E o mais importante ...
Terão de se encontrar em algum lugar.

Almas que se encontram jamais se sentirão sozinhas...
Porquanto entenderão, por si só, a infinita necessidade...
Que têm uma da outra para toda a eternidade.

Paulo Fuentes

Carta a uma Deusa

Carta a uma Deusa


Não sei explicar o que estou sentindo,
o que estou fazendo e nem porque estou fazendo.
Estou embaralhado, tudo virado.
Não consigo encontrar a razão, não penso,
não temo... fala mais alto o coração.
Não pude resistir, você é algo diferente, tão impossível que quis conquistar, experimentar,
mesmo sem acreditar que um dia poderia conseguir, afinal, o que sou diante de você?
Seria o plebeu, o mendigo, um excluído,
ignorado... enquanto você: a raridade mais
cara de pedras preciosas que poucos ou quase ninguém tem e que todas,
sem exceção, querem ter.
Sou como um grão de areia diante do mar...
Como chumbo diante do ouro...
Como uma pedra diante de uma montanha...
Como o gelo diante do cristal...
Nada!
Isso que pensei representar pra você.
De repente... tenho você! perto... em meus braços...
Senti você, gostei.
Quis mais... tive.
Não entendi. Não entendo. Prefiro não entender.
Seu jeito, suas palavras foram me envolvendo,
sem querer fui imaginando, querendo...
Depois... seu olhar, suas mãos, seu sorriso me falavam coisas que mexeram comigo.
Passaram a fazer parte de mim!
Desejei o que não podia, quis o que não devia... me aproximei por instinto e senti seus lábios...
Surpreso, não queria abrir os olhos para não ver a realidade;
não queria afastar meus lábios dos seus para não perdê-los.
Tremia todo meu ser e algo dentro de mim regozijava e outro duvidava.
Era bom demais, não poderia ser verdade.
Um sonho. Não era mesmo possível. Seu calor, seu corpo, suas mãos, seu beijo!
Você é simplesmente marcante. Algo mais que o máximo!
Você é o sonho que nunca vou esquecer!



Autor Desconhecido

6 de maio de 2009

Biografia de Léon Denis


Biografia de Léon Denis



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León Denis nasceu na França, em 1º de Janeiro de 1846, numa localidade chamada Foug, na região da Alsácia Lorena, iniciando uma vida exemplar, na qual desde a mais tenra infância conheceu as dificuldades materiais, o trabalho árduo, mas também coisas belas, as quais soube apreciar e valorizar: o aconchego familiar, as belezas naturais e os tesouros da civilização de seu país, as maravilhosas revelações contidas nos livros que, embora de difícil acesso para o jovem operário, lhe traziam conhecimentos que o deslumbravam e lhe proporcionavam "viagens" pelo mundo, pelos espaços infinitos, pelas riquezas inestimáveis do pensamento humano.
Aos 18 anos, conheceu, de Allan Kardec. Pouco tempo depois, assistiu a uma conferência proferida pelo codificador da Doutrina Espírita em Tours, cidade na qual viveu, dos 16 anos até o fim de sua vida. Ali, de pé no jardim onde se realizou a conferência, sob a luz das estrelas, Denis bebeu as palavras de Kardec, que falava sobre a obsessão...e, desde então, entregou-se com todas as potências de sua alma, à causa do estudo e da divulgação da Doutrina Espírita.
E é nesse espírito de total entrega que ele atravessa, imperturbável, todas as tormentas da existência: guerras (inclusive a Primeira Guerra Mundial), cegueira, críticas, perda de entes queridos, etc, sempre firme em seu posto, escrevendo livros e artigos, fazendo palestras, presidindo Congressos, sempre esclarecendo, consolando, animando. "Sempre para o mais alto!" É o lema que seu guia espiritual Jerônimo de Praga lhe dá para pautar a sua vida. É o exemplo que colhe da vida de sua amada "sorella", a heroína Joanna d'Arc. É o lema que ele nos dá a todos. Sua vida absolutamente coerente com a sua obra lhe vale o título de "Apóstolo do Espiritismo".
A hora de partir para o plano espiritual, de onde continua sua missão, vem encontrar o trabalhador, já ancião, com 81 anos, em plena atividade. Apressa-se em concluir o livro "O Gênio Céltico e o Mundo invisível", para entregá-lo a seus editores. Não chegaria a vê-lo publicado.
Dita para a sua secretária, Claire Baumard, o prefácio prometido a Henri Sauce, que irá publicar uma biografia de Kardec. Que trabalho seria mais digno de encerrar a carreira de Denis?
Manhã chuvosa de 12 de abril de 1927...no quarto de Denis amigos fiéis acompanham seus últimos instantes. Gaston Luce e sua esposa estão entre eles. "Mademoiselle" Baumard tem nas suas as mãos do agonizante, que não cessa de lhe dar recomendações...pelo futuro da Doutrina Espírita. "Chamado ao espaço", Denis parte, vitorioso, e, de lá, continua nos esclarecendo, consolando e animando:
"Homem! Meu irmão! Vamos para o mais alto! Mais alto!"

Eurípedes Barsanulfo


Eurípedes Barsanulfo

Nascido em 1º de maio de 1880, na pequena cidade de Sacramento, Estado de Minas Gerais, e desencarnado na mesmo cidade, aos 38 anos de idade, em 1o. de novembro de 1918.
Logo cedo manifestou- se nele profunda inteligência e senso de responsabilidade, acervo conquistado naturalmente nas experiências de vidas pretéritas.
Era ainda bem moço, porém muito estudioso e com tendências para o ensino, por isso foi incumbido pelo seu mestre- escola de ensinar aos próprios companheiros de aula. Respeitável representante político de sua comunidade, tornou- se secretário da Irmandade de São Vicente de Paula, tendo participado ativamente da fundação do jornal "Gazeta de Sacramento" e do "Liceu Sacramentano". Logo viu- se guindado à posição natural de líder, por sua segura orientação quanto aos verdadeiros valores da vida.
Através de informações prestadas por um dos seus tios, tomou conhecimento da existência dos fenômenos espíritas e das obras da Codificação Kardequiana. Diante dos fatos voltou totalmente suas atividades para a nova Doutrina, pesquisando por todos os meios e maneiras, até desfazer totalmente suas dúvidas.
Despertado e convicto, converteu- se sem delongas e sem esmorecimentos, identificando-se plenamente com os novos ideais, numa atitude sincera e própria de sua personalidade, procurou o vigário da Igreja matriz onde prestava sua colaboração, colocando à disposição do mesmo o cargo de secretário da Irmandade.
Repercutiu estrondosamente tal acontecimento entre os habitantes da cidade e entre membros de sua própria família. Em poucos dias começou a sofrer as conseqüências de sua atitude incompreendida.
Persistiu lecionando e entre as matérias incluiu o ensino do Espiritismo, provocando reação em muitas pessoas da cidade, sendo procurado pelos pais dos alunos, que chegaram a oferecer- lhe dinheiro para que voltasse atrás quanto à nova matéria e, ante sua recusa, os alunos foram retirados um a um.
Sob pressões de toda ordem e impiedosas perseguições, Eurípedes sofreu forte traumatismo, retirando- se para tratamento e recuperação em uma cidade vizinha, época em que nele desabrocharam várias faculdades mediúnicas, em especial a de cura, despertando- o para a vida missionária. Um dos primeiros casos de cura ocorreu justamente com sua própria mãe que, restabelecida, se tornou valiosa assessora em seus trabalhos.
A produção de vários fenômenos fez com que fossem atraídas para Sacramento centenas de pessoas de outras paragens, abrigando- se nos hotéis e pensões, e até mesmo em casas de famílias, pois a todos Barsanulfo atendia e ninguém saía sem algum proveito, no mínimo o lenitivo da fé e a esperança renovada e, quando merecido, o benefício da cura, através de bondosos Benfeitores Espirituais.
Auxiliava a todos, sem distinção de classe, credo ou cor e, onde se fizesse necessária a sua presença, lá estava ele, houvesse ou não condições materiais.
Jamais esmorecia e, humildemente, seguia seu caminho cheio de percalços, porém animado do mais vivo idealismo. Logo sentiu a necessidade de divulgar o Espiritismo, aumentando o número dos seus seguidores. Para isso fundou o "Grupo Espírita Esperança e Caridade", no ano de 1905, tarefa na qual foi apoiado pelos seus irmãos e alguns amigos, passando a desenvolver trabalhos interessantes, tanto no campo doutrinário, como nas atividades de assistência social.
Certa ocasião caiu em transe em meio dos alunos, no decorrer de uma aula. Voltando a si, descreveu a reunião havida em Versailles, França, logo após a I Guerra Mundial, dando os nomes dos participantes e a hora exata da reunião quando foi assinado o célebre tratado.
Em 1o. de abril de 1907, fundou o Colégio Allan Kardec, que se tornou verdadeiro marco no campo do ensino. Esse instituto de ensino passou a ser conhecido em todo o Brasil, tendo funcionado ininterruptamente desde a sua inauguração, com a média de 100 a 200 alunos, até o dia 18 de outubro, quando foi obrigado a cerrar suas portas por algum tempo, devido à grande epidemia de gripe espanhola que assolou nosso país.
Seu trabalho ficou tão conhecido que, ao abrirem- se as inscrições para matrículas, as mesmas se encerravam no mesmo dia, tal a procura de alunos, obrigando um colégio da mesma região, dirigido por freiras da Ordem de S. Francisco, a encerrar suas atividades por falta de freqüentadores.
Liderado a pulso forte, com diretriz segura, robustecia- se o movimento espírita na região e esse fato incomodava sobremaneira o clero católico, passando este, inicialmente de forma velada e logo após, declaradamente, a desenvolver uma campanha difamatória envolvendo o digno missionário e a doutrina de libertação, que foi galhardamente defendida por Eurípedes, através das colunas do jornal "Alavanca", discorrendo principalmente sobre o tema: "Deus não é Jesus e Jesus não é Deus", com argumentação abalizada e incontestável, determinando fragorosa derrota dos seus opositores que, diante de um gigante que não conhecia esmorecimento na luta, mandaram vir de Campinas, Estado de S. Paulo, o reverendo Feliciano Yague, famoso por suas pregações e conhecimentos, convencidos de que com suas argumentações e convicções infringiriam o golpe derradeiro no Espiritismo.
Foi assim que o referido padre desafiou Eurípedes para uma polêmica em praça pública, aceita e combinada em termos que foi respeitada pelo conhecido apóstolo do bem.
No dia marcado o padre iniciou suas observações, insultando o Espiritismo e os espíritas, "doutrina do demônio e seus adeptos, loucos passíveis das penas eternas", numa demonstração de falso zelo religioso, dando assim testemunho público do ódio, mostrando sua alma repleta de intolerância e de sectarismo.
A multidão que se mantinha respeitosa e confiante na réplica do defensor do Espiritismo, antevia a derrota dos ofensores, pela própria fragilidade dos seus argumentos vazios e inconsistentes.
O missionário sublime, aguardou serenamente sua oportunidade, iniciando sua parte com uma prece sincera, humilde e bela, implorando paz e tranqüilidade para uns e luz para outros, tornando o ambiente propício para inspiração e assistência do plano maior e em seguida iniciou a defesa dos princípios nos quais se alicerçavam seus ensinamentos.
Com delicadeza, com lógica, dando vazão à sua inteligência, descortinou os desvirtuamentos doutrinários apregoados pelo Reverendo, reduzindo- o à insignificância dos seus parcos conhecimentos, corroborado pela manifestação alegre e ruidosa da multidão que desde o princípio confiou naquele que facilmente demonstrava a lógica dos ensinos apregoados pelo Espiritismo.
Ao terminar a famosa polêmica e reconhecendo o estado de alma do Reverendo, Eurípedes aproximou- se dele e abraçou- o fraterna e sinceramente, como sinceros eram seus pensamentos e suas atitudes.
Barsanulfo seguiu com dedicação as máximas de Jesus Cristo até o último instante de sua vida terrena, por ocasião da pavorosa epidemia de gripe que assolou o mundo em 1918, ceifando vidas, espalhando lágrimas e aflição, redobrando o trabalho do grande missionário, que a previra muito antes de invadir o continente americano, sempre falando na gravidade da situação que ela acarretaria.
Manifestada em nosso continente, veio encontrá-lo à cabeceira de seus enfermos, auxiliando centenas de famílias pobres. Havia chegado ao término de sua missão terrena. Esgotado pelo esforço despendido, desencarnou no dia 1o. de novembro de 1918, às 18 horas, rodeado de parentes, amigos e discípulos.
Sacramento em peso, em verdadeira romaria, acompanhou- lhe o corpo material até a sepultura, sentindo que ele ressurgia para uma vida mais elevada e mais sublime.

DIVALDO PEREIRA FRANCO


DIVALDO PEREIRA FRANCO

DIVALDO PEREIRA FRANCO nasceu em 05 de Maio de 1.927, na cidade de Feira de Santana, Bahia, Brasil.
Filho de Francisco Pereira Franco e Ana Alves Franco, falecidos.
Cursou a Escola Normal Rural de Feira de Santana, onde recebeu o diploma de Professor Primário, em 1.943. Desde a infância que se comunica com os espíritos.
Quando jovem, foi abalado pela morte de seus dois irmãos mais velhos, o que o deixou traumatizado e enfermo, sendo conduzido a diversos especialistas, na área da Medicina, sem contudo, lograr qualquer resultado satisfatório.
Apareceu, então, em sua vida, D. Ana Ribeiro Borges, que o conduziu à Doutrina Espírita, libertando-o do trauma e trazendo consolações, tanto para ele como para toda a familia. Dedicou-se, então, ao estudo do Espiritismo, ao tempo em que foi aprimorando suas faculdades mediúnicas, pelo correto exercício e continuado estudo do Espiritismo.
Transferiu residência para Salvador no ano de 1.945, tendo feito concurso para o IPASE(Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Estado), onde ingressou a 05 de Dezembro de 1.945, como escriturário.
Espírita convicto, fundou o Centro Espírita"Caminho da Redenção", em 07 de Setembro de 1.947, que mantém, atualmente vários departamentos:
"Mansão do Caminho" – Lar de crianças carentes, fundado em 15.08.1952;
"A MANJEDOURA" - Creche para crianças de 02 meses até 03 anos de idade;
Escola de 1º Grau "Jesus Cristo"(níveis I e II), fundada em Março de 1.950;
Escola "Allan Kardec", fundada em 1965. Escola de 1º Grau (Nível I);
Jardim de Infância "Esperança", fundado em Fevereiro de 1.971. Atendendo crianças na faixa etária de 3 a 6 anos de idade em tempo integral;
Escola de Datilografia "Joana de Ângelis";
Escola de Evangelização para crianças;
Juventude Espírita "Nina Arueira" - para formação moral-espírita de jovens;
Caravana "Auta de Souza" - Organização que ampara inúmeras famílias irrecuperáveis socialmente;
Assistência "Lourdes Saad" - setor de distribuição diária de sopa e pão;
Casa da Cordialidade - Organização que ampara uma quantidade enorme de famílias socialmente recuperáveis;
Abulatório Médico "J. Carneiro de Campos";
Gabinete Odontológico "J.J. Silva Xavier";
Laboratório de Análises Clinicas;
Sala de Fisioterapia;
Livraria Espírita "Alvorada" - Editora e Gráfica;
Diversas mensagens foram escritas pelo seu intermédio, sob a orientação dos Benfeitores Espirituais, até que um dia, recebeu a recomendação para que fosse queimado o que escrevera até ali, pois não passavam de simples exercícios.
Com a continuação, vieram novas mensagens assinadas por diversos Espíritos, dentre eles, Joana de Ângelis, que durante muito tempo apresentava-se como "Um Espírito Amigo", ocultando-se no anonimato, à espera do instante oportuno para se fazer conhecida.
Joana revelou-se como sua Orientadora Espiritual, escrevendo inúmeras mensagens, num estilo agradável, repassado de profunda sabedoria e infinito amor, que conforta aos mais diversos leitores e necessitados de diretriz espiritual.
Em 1.964, Joana de Ângelis selecionou várias das mensagens de sua autoria e enfeixou-as num livro, que recebeu o sugestivo título de "Messe de Amor". Foi o primeiro livro que o médium publicou. Logo em seguida, Rabindranath Tagore ditou "Filigranas de Luz". E vários outros vieram a lume, conforme listagem ao final da Biografia.

A seu respeito, foram escritos os seguintes livros:
"Divaldo, médium ou gênio?" - pelo jornalista Fernando Pinto;

"Moldando o Terceiro Milênio - Vida e obra de Divaldo Pereira Franco" - pelo jornalista Fernando Worm;
"Viagens e entrevistas" - Obra organizada por Yvon ª Luz, relacionando algumas viagens e entrevistas de Divaldo;
Divaldo, desde jovem, teve vontade de cuidar de crianças. Educou mais de 600 filhos, hoje emancipados, a maioria com família constituída e a própria profissão, no magistério, contabilidade, serviços administrativos e até medicina, tem 200 netos. Na década de 60 iniciou a construção de escolas oficinas profissionalizantes e atendimento médico. Hoje a Mansão do Caminho é um admirável complexo educacional que atende 3.000 crianças e jovens carentes, na Rua Jaime Vieira Lima, 01 – Pau de Lima, um dos bairros periféricos mais carentes de
Salvador; tem 83.000 m2 e 43 edificações. A obra é basicamente mantida com a venda de livros mediúnicos e das fitas gravadas nas palestras.
Como Orador começou a fazer palestras em 1.947, difundindo a Doutrina Espírita, codificada por Allan Kardec e hoje apresenta uma histórica e recordista trajetória de orador no Brasil e no exterior, sempre atraindo multidões, com sua palavra inspirada e esclarecedora, acerca de diferentes temas sobre os problemas humanos e espirituais.
Há vários anos, viaja em média 230 dias por ano, realizando palestras e também seminários no Brasil e no mundo.
Em levantamento preliminar, sua atuação é a seguinte:
BRASIL: Esteve em mais de 1.000 cidades, onde realizou mais de 8.000 palestras, concedeu mais de 970 entrevistas de rádio e TV, em cerca de 300 emissoras e retransmissoras, tendo recebido cerca de 200 homenagens da maioria dos Estados do País, possuindo 68 títulos de cidadania honorária de vários estados e municípios brasileiros, concedidos por unanimidade de votos. Já falou em várias Universidades e nos principais teatros e auditórios do País.
AMÉRICAS: Esteve em 18 países, em mais de 119 cidades, onde realizou mais de 1.000 palestras, concedeu mais de 180 entrevistas de rádio e TV para cerca de 113 emissoras, inclusive por 3 vezes na Voz da América, a maior cadeia de rádio do continente. Recebeu cerca de 50 homenagens de vários países, destacando-se o honorífico título de Doctor Honoris Causa em Humanidades, concedido pela Universidade de Concórdia em Montreal, no Canadá, em 1.991. Por 3 vezes fez palestras na ONU, no departamento de Washington e fez conferências em mais de 12 Universidades do continente.
EUROPA: Esteve em mais de 20 países, em mais de 80 cidades, onde realizou mais de 500 palestras, concedeu mais de 50 entrevistas de rádio e TV para cerca de 40 emissoras, tendo recebido homenagens de vários países; fez conferência em cerca de 10 Universidades européias e, por 2 vezes, na ONU, departamento de VIENA.
ÁFRICA: Esteve em mais de 5 países, em 25 cidades, realizando 150 palestras, concedeu mais de 12 entrevistas de rádio e TV, em 11 emissoras; recebeu 4 homenagens.
ÁSIA: Esteve em mais de 5 países, em 10 cidades, realizando mais de 12 palestras.
O médium Divaldo, desde jovem apresentou diversas faculdades mediúnicas, de efeitos físicos e de efeitos intelectuais. Destaca-se a psicografia, que representa um fenômeno editorial pois em 31 anos de médium publicou 150 títulos, totalizando mais de quatro milhões e quinhentos mil exemplares, onde se apresentam 211 Autores Espirituais, muitos deles ocupando lugar de destaque na literatura, no pensamento e na religiosidade universal; destas obras, houve 80 versões para 13 idiomas (alemão, castelhano, esperanto, francês, italiano, polonês, tcheco, braille, etc....). Os livros possuem uma grande variedade de estudos literários, como prosa, romances, narrações e etc., abrangendo temas filosóficos, doutrinários, históricos, infantis, psicológicos e psiquiátricos.
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Camille Flammarion


Camille Flammarion


Nascido em Montigny- Le-Roy, França, no dia 26 de fevereiro de 1842, e desencarnado em Juvissy no mesmo país, a 4 de junho de 1925.

Flammarion foi um homem cujas obras encheram de luzes o século XIX. Ele era o mais velho de uma família de quatro filhos, entretanto, desde muito jovem se revelaram nele qualidades excepcionais. Queixava- se constantemente que o tempo não lhe deixava fazer um décimo daquilo que planejava. Aos quatro anos de idade já sabia ler, aos quatro e meio sabia escrever e aos cinco já dominava rudimentos de gramática e aritmética. Tornou- se o primeiro aluno da escola onde freqüentava.

Para que ele seguisse a carreira eclesiástica, puseram- no a aprender latim com o vigário Lassalle. Aí Flammarion conheceu o Novo Testamento e a Oratória. Em pouco tempo estava lendo os discursos de Massilon e Bonsuet. O padre Mirbel falou da beleza da ciência e da grandeza da Astronomia e mal sabia que um de seus auxiliares lhe bebia as palavras. Esse auxiliar era Camille Flammarion, aquele que iria ilustrar a letra e a significação galo- romana do seu nome -- Flammarion: "Aquele que leva a luz".

Nas aulas de religião era ensinado que uma só coisa é necessária: "a salvação da alma", e os mestres falavam: "De que serve ao homem conquistar o Universo se acaba perdendo a alma?".

Foi dura a vida dos Flammarions, e Camille compreendeu o mérito de seu pai entregando tudo aos credores. Reconhecia nele o mais belo exemplo de energia e trabalho, entretanto, essa situação levou- o a viver com poucos recursos.

Camille, depois de muito procurar, encontrou serviço de aprendiz de gravador, recebendo como parte do pagamento casa e comida. Comia pouco e mal, dormia numa cama dura, sem o menor conforto; era áspero o trabalho e o patrão exigia que tudo fosse feito com rapidez. Pretendia completar seus estudos, principalmente a matemática, a língua inglesa e o latim. Queria obter o bacharelado e por isso estudava sozinho à noite. Deitava- se tarde e nem sempre tinha vela. Escrevia ao clarão da lua e considerava- se feliz. Apesar de estudar à noite, trabalhava de 15 a 16 horas por dia. Ingressou na Escola de desenho dos frades da Igreja de São Roque, a qual freqüentava todas as quintas- feiras. Naturalmente tinha os domingos livres e tratou de ocupá-los. Nesse dia assistia as conferências feitas pelo abade sobre Astronomia. Em seguida tratou de difundir as associações dos alunos de desenho dos frades de São Roque, todos eles aprendizes residentes nas vizinhanças. Seu objetivo era tratar de ciências, literatura e desenho, o que era um programa um tanto ambicioso.

Aos 16 anos de idade, Camille Flammarion foi presidente da Academia, a qual, ao ser inaugurada, teve como discurso de abertura o tema "As Maravilhas da Natureza". Nessa mesma época escreveu "Cosmogonia Universal", um livro de quinhentas páginas; o irmão, também muito seu amigo, tomou- se livreiro e publicava- lhe os livros. A primeira obra que escreveu foi "O Mundo antes da Aparição dos Homens", o que fez quando tinha apenas 16 anos de idade. Gostava mais da Astronomia do que da Geologia. Assim era sua vida: passar mal, estudar demais, trabalhar em exagero.

Um domingo desmaiou no decorrer da missa, por sinal, um desmaio muito providencial. O doutor Edouvard Fornié foi ver o doente. Em cima da sua cabeceira estava um manuscrito do livro "Cosmologia Universal". Após ver a obra, achou que Camille merecia posição melhor. Prometeu- lhe, então, colocá-lo no Observatório, como aluno de Astronomia. Entrando para o Observatório de Paris, do qual era diretor Levèrrier, muito sofreu com as impertinências e perseguições desse diretor, que não podia conceber a idéia de um rapazola acompanhá-lo em estudos de ordem tão transcendental.

Retirando- se em 1862 do Observatório de Paris, continuou com mais liberdade os seus estudos, no sentido de legar à Humanidade os mais belos ensinamentos sobre as regiões silenciosas do Infinito. Livre da atmosfera sufocante do Observatório, publicou no mesmo ano a sua obra "Pluralidade dos Mundos Habitados", atraindo a atenção de todo o mundo estudioso. Para conhecer a direção das correntes aéreas, realizou, no ano de 1868, algumas ascensões aerostáticas.

Pela publicação de sua "Astronomia Popular", recebeu da Academia Francesa, no ano de 1880, o prêmio Montyon. Em 1870 escreveu e publicou um tratado sobre a rotação dos corpos celestes, através do qual demonstrou que o movimento de rotação dos planetas é uma aplicação da gravidade às suas densidades respectivas. Tornando- se espírita convicto, foi amigo pessoal e dedicado de Allan Kardec, tendo sido o orador designado para proferir as últimas palavras à beira do túmulo do Codificador do Espiritismo, a quem denominou "o bom senso encarnado".

Suas obras, de uma forma geral, giram em torno do postulado espírita da pluralidade dos mundos habitados e são as seguintes: "Os Mundos Imaginários e os Mundos Reais", "As Maravilhas Celestes", "Deus na Natureza", "Contemplações Científicas", "Estudos e Leitura sobre Astronomia", "Atmosfera", "Astronomia Popular", "Descrição Geral do Céu", "O Mundo antes da Criação do Homem", "Os Cometas", "As Casas Mal- Assombradas", "Narrações do Infinito", "Sonhos Estelares", "Urânia", "Estela", "O Desconhecido", "A Morte e seus Mistérios", "Problemas Psíquicos", "O Fim do Mundo" e outras.

Camille Flammarion, segundo Gabriel Delanne, foi um filósofo enxertado em sábio, possuindo a arte da ciência e a ciência da arte. Flammarion--"poeta dos Céus", como o denominava Michelet -- tornou- se baluarte do Espiritismo, pois, sempre coerente com suas convicções inabaláveis, foi um verdadeiro idealista e inovador.

Caírbar Schutel


Caírbar Schutel


Nascido na cidade do Rio de Janeiro, a 22 de setembro de 1868 e desencarnado em Matão, Estado de S. Paulo, no dia 30 de janeiro de 1938.
No dealbar do século XX, quando eram ensaiados os primeiros passos no grandioso programa de divulgação do Espiritismo, e quando a Doutrina dos Espíritos era vista como uma novidade que vinha abalar os conceitos até então prevalecentes sobre a imortalidade da alma e a comunicabilidade dos Espíritos, dentre os pioneiros da época, surgiu um vulto que se destacou de forma inusitada, fazendo com que a difusão da nova Doutrina tivesse uma penetração até então desconhecida.
O nome desse seareiro era Caírbar de Souza Schutel, nome esse que se impôs, em pouco tempo, ao respeito e consideração de todos. Ele jamais esmoreceu no propósito de fazer com que a nova revelação, que vinha fazer o mundo descortinar novos horizontes e prometia restaurar, na Terra, as primícias dos ensinamentos legados por Jesus Cristo quase vinte séculos antes, pudesse conquistar os corações dos homens, implantando- se na face do nosso planeta como uma nova força cujo objetivo básico era de extirpar o fantasma do materialismo avassalador.
Biografar um vulto dessa estirpe não é fácil tarefa, uma vez que as suas atividades não conheciam limitações nem eram bitoladas por conveniências de grupos ou de pessoas. Conseqüentemente, tudo aquilo que se disser sobre Caírbar Schutel não passa de uma súmula muito apagada de uma vida cheia de lutas, de percalços e sobretudo de ardente idealismo.
Registraremos, entretanto, alguns dados biográficos desse insigne batalhador espírita:
Caírbar de Souza Schutel, aos nove anos de idade, ficava orfão de pai e, seis meses após, de mãe. Seu avô, Dr. Henrique Schutel, interessou- se pela sua educação, matriculando- o no Colégio Nacional, depois Colégio D. Pedro II, onde estudou durante dois anos.
Animado de novos propósitos, abandonou os estudos e a casa do avô, passando a trabalhar como prático em farmácia, o que fez com que, aos 17 anos de idade já se tornasse respeitaável profissional desse ramo. Nessa época abandonou a antiga Capital Federal e rumou para o Estado de S. Paulo, onde se localizou primeiramente em Piracicaba e logo após em Araraquara e Matão. Esta última cidade era então um lugarejo muito singelo, com poucas casas e dependendo quase que exclusivamente do comércio de Araraquara, a cujo município pertencia.
Nessa humilde cidade, Caírbar Schutel acalentou o propósito de servir à coletividade, o que fez com que batalhasse arduamente para que Matão subisse à categoria de Município. Conseguindo colimar esse desiderato, foi eleito seu primeiro Prefeito.
Homem dotado de ilibado caráter, de ampla visão e de grande humildade, conseguiu conquistar os corações de todos. Na política não enfrentava obstáculos. Deve- se a ele a edificação do prédio da Câmara Municipal, o que fez com seus próprios recursos financeiros.
A política, no entanto, não era o seu objetivo, por isso, tão logo ele teve a sua Estrada de Damasco, representada pela sua conversão ao Espiritismo, abandonou esse campo, passando a dedicar- se inteiramente à nova Doutrina.
Conheceu o Espiritismo através de Manoel Pereira do Prado, mais conhecido por Manoel Calixto, que na época era um dos poucos e o mais destacado espírita do lugar. Embora não sendo profundo conhecedor dos princípios básicos da Codificação Kardequiana, Manoel Calixto conseguiu impressionar o futuro apóstolo, com uma mensagem mediúnica de elevado cunho espiritual, recebida por seu intermédio.
Em seguida a esse episódio, Caírbar integrou- se no conhecimento das obras fundamentais da Doutrina Espírita e, tão logo se sentiu compenetrado daquilo que ela ensina, fundou, no dia l5 de julho de 1904, o primeiro núcleo espírita da cidade e da zona, denominando- o "Centro Espírita Amantes da Pobreza".
Não satisfeito com essa arrojada realização, no mês de agosto de 1905, lançou a primeira edição do jornal "O Clarim", órgão esse que vem circulando desde então e que se constituiu, de direito e de fato, num dos mais tradicionais e respeitáveis veículos da imprensa espírita.
Numa época quando pontificava verdadeira intolerância religiosa e quando o Espiritismo e outras religiões sofriam o impacto da ação exercida pela religião majoritária, Caírbar Schutel também teve o seu Calvário: um sacerdote reacionário e profundamente intolerante, resolveu promover gestões no sentido de fechar as portas do Centro Espírita, usando como arma ardilosa uma campanha persistente no sentido de fazer com que a farmácia de Caírbar fosse boicotada pelo povo.
Com o apoio do delegado de polícia, conseguiu deste a ordem para o fechamento do Centro onde se difundia o Espiritismo. Caírbar Schutel, no entanto, não era dos que se intimidam e, contra o padre e o delegado, levantou a barreira da sua autoridade moral e da sua coragem. A ordem do delegado não foi respeitada por atentar contra a letra da Constituição Federal de 1891, e o valoroso espírita foi à praça pública protestar contra tamanho desrespeito. O padre, não tolerando aquela manifestação promovida por Caírbar, também promoveu uma passeata de desagravo. Outros sacerdotes, nessa época, já estavam em Matão, apregoando a necessidade de se manter o "herético" circunscrito, de nada se adquirirem sua farmácia, e, sobretudo proibindo a todos a freqüência ao Centro Espírita.
Em face da tremenda pressão exercida, Caírbar anunciou que falaria ao povo em praça pública, refutando ponto por ponto todas as acusações gratuitas que lhe eram atribuídas pelos sacerdotes. O delegado proibiu- o de falar. Caírbar não acatou a proibição do delegado e, estribando- se na Constituição, dirigiu- se para a praça pública, falando aos poucos que, não temendo as represálias do padre, tiveram a coragem de lá comparecer. Este, por sua vez, expressou a idéia de que, se a liberalíssima Constituição brasileira permitia esse direito a Caírbar, a Igreja de forma alguma consentiria e, aliciando um grupo de homens fanatizados, marchou para a praça pública, cantando hinos e cantorias fúnebres, portando, além disso, vários tipos de armas. O objetivo da procissão noturna era de abafar a voz do orador e atemorizar o povo.
Essa barulhenta manifestação provocou a repulsa de algumas pessoas cultas da cidade, as quais, dirigindo- se à praça, pediram a aquiescência do orador para, de público, manifestarem a desaprovação àquelas manifestações e responsabilizando o padre pelas conseqüências danosas daquele desrespeito à Carta Magna, afirmando que o orador tinha todo o direito de falar e de se defender. Diante dessa reação, o padre ficou assombrado e decidiu dispersar os acompanhantes, o que possibilitou a Caírbar prosseguir na defesa dos seus direitos e dos seus ideais.
Caírbar sabia ser amigo até dos seus próprios inimigos. Sempre inspirava simpatia e respeito. Sempre feliz no seu receituário, tornou- se, dentro em pouco, o Médico dos Pobres e o Pai da Pobreza, de Matão. Além de prescrever o medicamento, ele o dava gratuitamente aos necessitados. Sua residência tomou- se um refúgio para os pobres da cidade. Muitas pessoas eram socorridas pela sua generosidade. Muitos recebiam socorros da mais variada espécie, em víveres, em roupas e sobretudo assistência espiritual.
O sentimento de amor ao próximo teve nele incomparável paradigma. Estava sempre solícito e pronto para socorrer um enfermo ou um obsediado. Atos de renúncia e de desapego eram comuns em sua vida. Sua residência chegou a ser transformada em hospital de emergência para doentes mentais e obsediados. Em vista do crescente número de enfermos, em 1912 alugou uma casa mais ampla, na qual tratava com maiores recursos e com mais liberdade todos aqueles que apelavam para a sua ajuda fraternal.
No dia 15 de fevereiro de 1925, lançou o primeiro número da "Revista Internacional de Espiritismo", órgão que desde então vem circulando sem solução de continuidade.
Quando foi rasgada a Constituição ultra- liberal de 1891, Caírbar Schutel foi à praça pública apoiando a Coligação Nacional Pró- Estado Leigo, entidade fundada no Rio de Janeiro pelo Dr. Artur Lins de Vasconcelos Lopes. Nesse propósito combateu sistematicamente a pretensão, esposada por alguns grupos, de se introduzir o ensino religioso obrigatório nas escolas. Certa vez programou uma reunião num cinema de cidade vizinha para abordar esse tema. Na hora aprazada ali estavam apenas alguns dos seus amigos, dentre eles José da Costa Filho e João Leão Pitta. Caírbar não se perturbou. Mandou comprar meia dúzia de foguetes e soltou- os à porta do cinema. Daí a 20 minutos o recinto estava repleto.
Foi pioneiro no lançamento de programa espírita pelo rádio, pois em 1936 inaugurou, pela PRD- 4 -- Rádio Cultura de Araraquara, uma série de palestras que mais tarde publicou num volume de 206 páginas.
Como jornalista escreveu muito. Durante muito tempo manteve uma secção de crônicas e reportagens no "Correio Paulistano" e na "Platéia", antigos órgãos da imprensa leiga.
Sua bibliografia é bastante vasta, dela destacamos as seguintes obras: "Espiritismo e Protestantismo", "Histeria e Fenômenos Psíquicos", "O Diabo e a Igreja", "Médiuns e Mediunidade", "Gênese da Alma", "Materialismo e Espiritismo", "Fatos Espíritas e as Forças X", "Parábolas e Ensinos de Jesus", "O Espírito do Cristianismo", "A Vida no Outro Mundo", "Vida e Atos dos Apóstolos", "Conferências Radiofônicas", "Cartas a Esmo" e "Interpretação Sintética do Apocalipse".
Fundou também a Empresa Editora "O Clarim", que passou a editar livros de outros autores.
Caírbar Schutel foi um homem de fé, orador convincente, trabalhador infatigável, dinâmico, realizador e portador dos mais vivificantes exemplos de virtude cristã.

Bittencourt Sampaio


Bittencourt Sampaio

Francisco Leite de Bittencourt Sampaio, filho de um negociante português do mesmo nome e de D. Maria de Santa Ana Leite Sampaio, nasceu em Laranjeiras, localidade da então Província de Sergipe, no dia 1o. de Fevereiro de 1834, e desencarnou no Rio de Janeiro a 10 de Outubro de 1895.
Foi jurisconsulto, magistrado, político, alto funcionário público, jornalista, literato, renomado poeta lírico e excelente médium espírita.
Tendo principiado seus estudos de Direito na Faculdade do Recife, continuou-os na Academia de São Paulo (atual Faculdade de Direito), fazendo parte da turma de Bento Luis de Oliveira Lisboa, Manoel Alves de Araújo, Eleutério da Silva Prado e outros nomes notáveis da política e da jurisprudência brasileiras. Interrompeu, em 1856, o seu curso acadêmico para acudir os conterrâneos enfermos, por ocasião da epidemia de cólera. Por esses serviços, a que se entregou desinteressadamente, foi condecorado pelo Governo Imperial com a Ordem da Rosa, que não aceitou por incompatível com suas idéias políticas.
Bastante querido pelos seus colegas, colaborou na revista "O Guaianá" (1856), dos estudantes de Direito, e em outras publicações literárias de São Paulo, como em "A Legenda", nos "Ensinos Literários" do Ateneu Paulistano, na "Revista Mensal do Ensaio Filosófico Paulistano", no "Correio Paulistano", etc...
O ilustre jornalista, político e historiador professor Dr. Almeida Nogueira, que o conheceu de perto, deixou-nos, em rápidas pinceladas, esta descrição de sua figura: "Alto, louro, pálido, olhos azuis, encovados e muito expressivos, cabelos crescidos e atirados para trás, descobrindo-lhe a fronte iluminada pelo talento e pela inspiração. Fisionomia romântica e extremamente simpática."
No "O Kalidoscópio", jornal acadêmico de 1860, publicação do Instituto Acadêmico Paulista, um estudante, que se assinava Sandoval, assim retratou Bittencourt Sampaio aos 26 de maio de 1860:
"Contam que Buffon não escrevia uma só das admiráveis páginas da História dos Animais, sem que estivesse de casaca bordada, e chapéu de pasta ao lado; O Sr. Bittencourt Sampaio não rima uma quadra sem que tenha envergado sua casaca azul, de botões amarelos, e um boné a mesma fazenda na cabeça. O Hino Ao Sol foi escrito assim, sob os auspícios dos heróicos botões amarelos da casaca azul."
"Ele começa uma poesia: - se lhe falta um termo para completar um verso, atira a pena, e vai passear. "Ainda não é tempo"- diz, muito senhor de si. Ele já sabe o que lhe vai pelo espírito e pelo papel, quando a inspiração o subjuga. Ao terminar a Ode à Liberdade, às seis horas da tarde, de 7 de Setembro de 1857, tremia que nem vara verde. Se quiseram ouvi-la, foi preciso que um dos amigos presentes lha arrebatassem das mãos."
"Era então bem restrito o número de seus íntimos. Destes só me lembra o Sr. Tavares Bastos. Conversava-se sobre arte, discutiam-se as teorias dos contrastes de Victor Hugo, bebia-se champagne, assentavam-se as bases do futuro literário da Pátria, e fumava-se um cigarro de Campinas, no meio de bons ditos e dos propósitos sisudos."
"Enquanto isto, as casuarinas sussurravam, e abriam aquelas boas noites, que o poeta depois cantou num metro delicado, numa canção de extasiar."
"E esses tempos não voltarão mais..."
"Às vezes some-se. Ninguém sabe dele. Em casa não está. O que anda fazendo aquele doido? Perguntam os seus íntimos. Ora, o que anda fazendo? Anda sonhando, conversando a Natureza, fazendo devaneios. E tudo isso com tanta habilidade e paixão, como a George Sand fazia seus doces ao forno, nas horas que não trabalhava em Lélia, ou na Indiana."
"Não visita a muita gente. Vai pouco ao espetáculo. Mas ama a conversação, como ama as mulheres e as flores, e a poesia e a musica. Toca violão, e canta lundus da Bahia: é uma das suas boas horas."
Declara Spencer Vampré que Bittencourt Sampaio se celebrizou na Academia de Direito não pelos seus versos ingênuos e bucólicos, mas pelo hino – "A Mocidade Acadêmica", "cujos acentos entusiásticos e arrojadas hipérboles, não parecem condizer com um sereno e risonho contemplador da Natureza." E continua Vampré: "Escreveu a musica, verdadeiramente inspirada, do Hino Acadêmico, o gênio de Carlos Gomes, que assim legou à mocidade do Brasil uma das suas mais emocionantes criações. Quem quer que tenha percorrido, estudante, os sombrios corredores do velho Convento de São Francisco, ouve, sempre, com redobrada emoção, as estrofes cheias de fé, e a música cheia de arrancos heróicos, do Hino Acadêmico."
Bacharelando-se em 1859, Bittencourt Sampaio exerceu a promotoria publica em Itabaiana e Laranjeiras, em 1860-1861, trabalhando ainda como inspetor do distrito literário na primeira dessas comarcas. Em março de 1861, retirou-se da Província de Sergipe, vindo para a antiga Corte do Rio de Janeiro, onde abriu banca de advogado, que freqüentou por muitos anos.
Por essa época, o jornalista, critico e ensaísta fluminense José Joaquim Pessanha Povoa conheceu Bittencourt Sampaio na republica de Macedo Soares, situada na Rua do Ouvidor, e onde se reuniam, por vezes, os estudantes de Direito, entre eles Belisário S. de Souza, Melo Matos, G. Pinto Moreira, afinal, "a boêmia literária daquele quarteirão latino". E eis como Pessanha Povoa se refere ao primoroso artista de "Flores Silvestres":
"Sempre cheio de alegrias íntimas, simpático, traquinas como um colegial em hora de recreio, de casaca azul de botões amarelos, chapéu branco, luvas e calçado parisienses, ora em passeio pelos arrabaldes, ora nos teatros ou em diversas reuniões de estudantes, era estimado e seu coração justamente recompensado na lealdade com que servia aos seus amigos".
E, mais adiante, lembrava ainda:
"Era a alegria da casa, o iniciador de divertimentos úteis, de saraus literários e musicais. Não desperdiçava seus talentos no emprego de horas consagradas à crápula dos lupanares, ao assassino regaço das camélias. Nunca amesquinhou a sua individualidade, nem aviltou sua inteligência."
Na sessão fúnebre celebrada em 1858, em homenagem ao Dr. Gabriel José Rodrigues dos Santos, lente catedrático da Academia de Direito, profunda sensação apoderou-se de todo o auditório quando, ao assomar à tribuna, Bittencourt Sampaio recitou comovente poesia, iniciada pelo tocante quarteto:

Morte! palavra que traduz mistério!
Sombra nas trevas a vagar perdida!
Pálido círio de clarões funéreo!
Negro fantasma que se abraça à vida!

Esta quadra – diz-nos Armindo Guaraná – por muito tempo serviu de epígrafe às noticias fúnebres e aos discursos necrológicos.
Militando na política, filiou-se ao Partido Liberal. Eleito, pela sua Província, deputado à Assembléia Geral Legislativa, nas legislaturas de 1864-1866 e 1867-1870, foi, nesse último período, Presidente do Espírito Santo, nomeado por carta imperial de 29 de setembro de 1867, cargo que exerceu até 26 de abril de 1868, para voltar ao desempenho do mandato legislativo na Corte.
Em 1870, abraçando as idéias republicanas, desligou-se do partido a que pertencia e fez-se ardoroso propagandista da República. Nessa qualidade, assinou, ao lado de Saldanha da Gama, Quintino Bocayuva e outros, o célebre Manifesto de 3 de Dezembro de 1870, que tão larga repercussão teve, tornando-se importantíssimo documento histórico. Como político, colaborou ativamente em "A Reforma", órgão do Partido Liberal da Corte, e em algumas folhas mais, entre elas "A Republica", da qual era um dos redatores. Com Aristides Lobo, Alfredo Pinto, Pompílio de Albuquerque e outros, foi um dos fundadores do Partido Republicano Federal, em 12 de Janeiro de 1873.
Jornalista, não só era deputado pelo brilho de seus artigos, mas também, grandemente respeitado pela elevação, sinceridade e firmeza com que sustentava e defendia seus ideais políticos.
Proclamada a Republica, foi comissionado para inventariar todos os papéis existentes na Câmara dos Deputados, cargo que deixou para exercer o de redator dos debates na Assembléia Constituinte, em 1890. Foi o primeiro administrador da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro a gozar do titulo oficial de Diretor, já que até ao fim do Império os titulares a dirigiam como "bibliotecários". Nomeado a 12 de Dezembro de 1889, empossou-se dois dias depois, tendo exercido o cargo até 15 de Outubro de 1892.
Entre os poetas de sua geração, destacou-se tanto, que Silvio Romero disse a seu respeito:
"Em Bittencourt Sampaio predomina o lirismo local, tradicionalista, campesino, popular. Por este lado é um dos melhores poetas do Brasil; é mais natural e espontâneo do que Dias carneiro, Trajano Galvão e Bruno Seabra, e é mais elevado e artístico do que Juvenal Galeno. Rivaliza com Joaquim Serra e Melo Moraes Filho."
Elogiando as verdadeiras jóias de "Flores Silvestres", Silvio Romero salientou:
"Há nelas duas qualidades de composições: as de inspiração local e sertaneja e as de inspiração mais geral. Numas e noutras os dotes principais do poeta são - a melodia do verso, a graciosidade que o faz primar em pequenos quadros, e certa nostalgia pelas cenas, pela vida simples, fácil, descuidada das regiões sertanejas e campesinas."
No "Compêndio da História da Literatura Brasileira" (1906), de Silvio Romero e João Ribeiro, de novo é enaltecida, nas paginas 221 a 223, a obra poética de Bittencourt Sampaio.
Macedo Soares, por sua vez, num estudo crítico, lhe deu, entre os líricos brasileiros, o primeiro lugar, logo depois de Gonçalves Dias.
Citemos algumas das principais obras, em prosa e verso, que lhe granjearam tão elevada reputação como prosador e poeta em que desde cedo se patenteara o "filósofo idealista": Harmonias Brasileiras – Poesias de Bittencourt Sampaio, Macedo Soares e Salvador de Mendonça, publicadas em São Paulo, 1859; Flores Silvestres; Lamartinianas (tradução de poesias de Lamartine); Poemas da Escravidão (versos originais e tradução de versos de Longfellow); A Bela Sara (tradução das "Orientais", de Victor Hugo); A nau da liberdade (poema épico); Hiawatha (versos); Cartas de Além Túmulo (publicadas no "Cruzeiro" e na "Gazeta da Tarde" do Rio de Janeiro); Nossa Senhora da Piedade (legenda publicada no "Monitor Católico"); Dicionário da Língua Indígena; além de inéditos.
Valentim Magalhães disse, a propósito dos "Poemas da Escravidão", que Bittencourt Sampaio "foi um dos mais admiráveis talentos da nossa literatura no período de transição; dir-se-ia que conhecia os segredos das supremas tristezas humanas e foi o representante dedicado da escola criada por Goeth, Byron...".
Reveladores de inteligência superior e invulgar, de uma cultura vastíssima e de uma alma que já dos paramos espirituais descera enamorada dos sublimados ideais que inspiram as grandes e imorredouras obras, os trabalhos que vimos de mencionar, muitos deles, senão todos, dignos de figurar nas seletas que os estudantes manuseiam nas escolas.
Entretanto, a relação acima não se acha completa, pois que um, deixamos intencionalmente de incluir ali, para realçá-lo, porque, dentre todos, é o que, ao nosso ver, mais avulta, não somente pelo fulgor inexcedível da forma, como, sobretudo, pela "A Divina Epopéia de João Evangelista originalidade do assunto cuja altitude imprime à obra valor inestimável. Aludimos à sua" (Rio de Janeiro, Tipografia Nacional, 1882), única, cremos, no gênero, em todo o mundo.
Dos que compõem a presente geração de espíritas, poucos hão de ser, provavelmente, os que saibam o que seja essa Divina Epopéia, cumprindo-nos, portanto, dizer-lhe que é o quarto Evangelho, o de João, posto em versos decassílabos, soltos, metro empregado sempre nas composições épicas, por ser sem dúvida o que melhor lhes imprime a grandiosidade que as deve caracterizar e que sobreleva na obra a que aludimos.
E não é tudo: essa composição poética ele a completou, escrevendo para o volume uma segunda parte, em prosa, na qual o que em cada um dos cantos se contém é explicado à luz da Revelação Espírita, precedidas tais explicações de longa "Prefação", onde exuberantemente explanada se acha a questão da divindade de Jesus.
Salientou Almeida Nogueira que, "quanto ao merecimento literário da obra, foi objeto de justa admiração da crítica a felicidade com que o poeta reproduziu em belos versos o texto quase literal da epopéia do discípulo amado."
Armindo Guaraná, no seu "Dicionário Bio-Bibliográfico Sergipano", escreveu que A Divina Epopéia "é talvez a melhor obra deste autor".
Colaborou em vários jornais e revistas de São Paulo e do Rio, havendo nessas cidades ruas como o nome de Bittencourt Sampaio. Do Rio, podemos citar, afora as publicações já relacionadas aqui, a "Revista Popular", a "Revista Brasileira", "O Cruzeiro", a "Gazeta da Tarde", etc.
Por ocasião da visita de Bittencourt Sampaio a Ouro Preto (Minas Gerais), em 1875, o grande poeta e romancista Bernardo Guimarães (1825-1884) dedicou-lhe "Estrofes", poesia datada de Novembro de 1875, e que assim se inicia (Poesias Completas de Bernardo Guimarães), organização, introdução, cronologia e notas por Alphonsus de Guimaraens Filho, INL, Rio, 1959,pp.328 a 340:

"Eu te saúdo, ó cisne de outras margens,
que o vôo teu abates.
Por um momento nestas fundas vargens
Ninho de ilustres vates,
cujo canto até hoje inda inspira
na viração, que pelos montes gira".

Não se sabe quando ele entrou para o Espiritismo, mas em 2 de Agosto de 1873 já fazia parte da Diretoria do "Grupo Confúcio", primeira sociedade espírita surgida em terras cariocas. Lá desenvolveu sua mediunidade receitista, curando muitos doentes com remédios homeopatas. Assinala Almeida Nogueira que Bittencourt Sampaio foi atraído pelo Espiritismo pelos fenômenos, assunto este que ele estudou profundamente, mas foi a parte moral que mais impressionou o poeta-filósofo.
Funda, em 1876, a "Sociedade de Estudos Espíritas Deus, Cristo e Caridade", presidindo-lhe os trabalhos, nos quais era parte importante o estudo dos Evangelhos à luz do Espiritismo.
Fundado, em 1880, o "Grupo Espírita Fraternidade", a ele Bittencourt Sampaio também empresta sua valiosa colaboração.
O respeitável vulto do Espiritismo Cristão no Brasil, Dr. Antônio Luís Saião, que se convertera graças à mediunidade curadora de Bittencourt Sampaio, reúne então os médiuns da referida sociedade no "Grupo Ismael", por ele criado e até hoje existente, e ali Bittencourt Sampaio se constituiu num dos intermediários de belas e instrutivas mensagens de Espíritos Superiores.
Quando do falecimento de José Bonifácio, o Moço, em 26-10-1886, choraram a sua morte os mais belos talentos da época: Machado de Assis, Valentim Magalhães e Bittencourt Sampaio, entre os poetas, Rui Barbosa, entre os prosadores. Bittencourt escreveu esses versos de espírita:

Sim! Ele entrou, de bênçãos radiante,
Pelo portão de luz da eternidade,
Qual águia, que, dos céus na imensidade,
Livre revoa, tão de nós distante!

Declara o "Reformador" de 15 de Outubro de 1895, que Bittencourt "se preparava para escrever a Divina Tragédia do Gólgota, quando, fruto maduro, foi colhido pela mão do celeste jardineiro".
Depois de sua desencarnação, o Espírito de Bittencourt Sampaio escreveu, pelo médium Frederico Junior, as seguintes obras: "Jesus Perante a Cristandade", "De Jesus para as Crianças", e "Do Calvário ao Apocalipse".
Tais, em ligeiro e imperfeito escorço, a personalidade humana e a individualidade espiritual daquele que se chamou, entre nós, Francisco Leite de Bittencourt Sampaio e que, desde quando volveu à vida de Espírito livre, se constituiu, entre os eleitos do Senhor, guia indefeso, protetor caridoso e clarividente orientador da Federação Espírita Brasileira, que nunca deixou de lhe sentir o braço potente a ampará-la, nos momentos difíceis ou graves, que bastas vezes tem ela atravessado, no transcurso da sua existência de quase um século.