29 de julho de 2017

Washington Luís Pereira de Sousa


Washington Luís Pereira de Sousa

(1869 - 1957)

  Presidente da república brasileira (1926-1930) nascido em Macaé, RJ, conhecido como o último presidente do período da República Velha, deposto, 21 dias antes do término do mandato. Estudou no Rio de Janeiro como aluno interno do Colégio Pedro II e bacharelou-se (1891) pela Faculdade de Direito de São Paulo. Nomeado promotor público em Barra Mansa, RJ, depois passou a se dedicar à advocacia em Batatais, SP, onde iniciou a carreira política.  Elegeu-se vereador (1897), prefeito (1898) e deputado estadual para a legislatura (1904). Foi secretário estadual de Justiça e Segurança Pública (1906-1914), assumiu o cargo de prefeito da capital paulista (1914) e à presidência do estado (1920). Filiado ao Partido Republicano Paulista, o PRP, foi eleito para o Senado Federal (1925) e no ano seguinte, presidente da república, substituindo um período de agitações políticas no governo de Artur da Silva Bernardes. Libertou presos políticos, não prorrogou o estado de sítio, enfrentou a crise internacional do café e com seu  ministro da Fazenda, Getúlio Vargas, buscou estabilizar o câmbio e equilibrar a economia nacional. Construiu a rodovia Rio-Petrópolis (1928), mais tarde Rodovia Washington Luís. As eleições de 1º de março (1930) deram a vitória a Júlio Prestes, contra Getúlio Vargas, porém as denuncias de fraude nas eleições e o assassinato, em Recife, de João Pessoa, companheiro de chapa de Getúlio, desencadeou a revolução em 3 de outubro 3 e, no dia 24 de outubro as forças armadas depuseram o presidente, que se exilou na Europa e só retornou ao país (1947) após a queda da ditadura Vargas. Além de político, foi historiador e publicou diversos trabalhos, entre os quais um importante estudo, Na capitania de São Vicente (1956) e morreu em São Paulo.

Figura copiada do site oficial da PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA:
https://www.presidencia.gov.br/

Vicente Celestino


Vicente Celestino

 12/9/1894    23/8/1968

 Biografia
Carioca, começou cantando para amigos e vizinhos, e aos poucos foi se tornando conhecido no bairro. Assistia às companhias líricas que se apresentavam no Rio de Janeiro e tinha Enrico Caruso entre seus grandes ídolos. Aos 20 anos estreou profissionalmente no Teatro São José, solando a valsa "Flor do Mal" (S. Coelho/ D. Correia), que fez estrondoso sucesso. Essa gravação, de 1916, foi sua primeira a vender milhares de cópias, um fenômeno para a época. Cantou na opereta "Juriti", de autoria de Chiquinha Gonzaga, e em 1920 montou sua própria companhia de operetas. Mesmo assim não abandonou o filão carnavalesco, que lhe rendeu sucessos como "Urubu Subiu", em duo com Baiano. Foi um dos pioneiros no sistema elétrico de gravação no Brasil. Lançou, por esse processo, sucessos como "Santa" (Freire Júnior) e "Noite Cheia de Estrelas" (Índio). Na década de 30 começou a revelar-se também como compositor. É de sua autoria a música que o tornou conhecido através dos tempos: "O Ébrio", que foi transformado num dos filmes de maior bilheteria do país em 1946, dirigido por sua esposa Gilda de Abreu. Também são suas as músicas "Ouvindo-te", "Coração Materno", "Patativa" e "Porta Aberta". Tendo cantado sempre no Brasil, foi ídolo de quatro gerações e cantou, sempre em seu estilo "vozeirão" de tenor, mesmo músicas mais modernas e de caráter intimista, como canções de bossa nova ("Se Todos Fossem Iguais a Você"). Em pleno tropicalismo, Caetano Veloso regravou "Coração Materno". O cantor faleceu quando seria homenageado num evento do movimento, em São Paulo.

 Discografia
 Discos de carreira


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 Extras


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 Coletâneas


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 Participações em discos

 Matérias, artigos, entrevistas
A MPB resgatada - 26/3/2001


Sobre a discografia em CliqueMusic


Itamar Augusto Cautiero Franco

Itamar Augusto Cautiero Franco

(1930 - )

  Presidente da república brasileira (1992-1994) nascido ao largo do litoral da Bahia, a bordo do navio que conduzia a família de Salvador para o Rio de Janeiro, e registrado na capital baiana, em 28 de junho (1930), mas considera-se mineiro da cidade de Juiz de Fora, pois foi nessa cidade que cresceu e estudou e se torniu político. Educado em Juiz de Fora, fez os cursos primário e secundário no Instituto Granbery e formou-se em engenharia civil e eletrotécnica pela Universidade Federal local. Em Juiz de Fora, MG (1958), foi eleito duas vezes prefeito da cidade pelo Movimento Democrático Brasileiro, o MDB (1966/1971), duas vezes senador por Minas (1974/1982), vice-presidente e presidente da república. Eleito vice-presidente na chapa de Fernando Collor (1989), desligou-se então do Partido de Renovação Nacional, o PRN, e aprovou a abertura de processo contra o presidente por crime de responsabilidade (1992). Com o afastamento de Collor em 2 de outubro, assumiu o cargo, inicialmente como interino e, a partir de 29 de dezembro, quando o ex-presidente renunciou à presidência, em caráter definitivo. Com um governo inicialmente com sérios problemas econômicos, herdados dos governos anteriores, conseguiu no último ano de seu mandato (1994), implantar o bem sucedido plano econômico de combate à inflação que criou o real, a nova moeda brasileira. Os resultados imediatos do plano ajudaram a eleger seu sucessor, Fernando Henrique Cardoso, mentor das mudanças como ministro da Fazenda. Com o sucesso do Plano Real, apoiou a candidatura de seu ministro à Presidência da República. A estabilidade econômica deu ao candidato à sucessão uma posição confortável na disputa, vencida no primeiro turno. FHC se elegeu com 54,3% dos votos válidos, em 3 de outubro (1994). Foi nomeado por seu sucessor, embaixador do Brasil em Portugal (1995-1996) e, depois, na Organização dos Estados Americanos, em Washington, Estados Unidos (1996-1998). De volta ao Brasil, foi eleito governador de Minas Gerais pelo PMDB (1998).

Figura copiada do site oficial da PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA:
https://www.presidencia.gov.br/

Augusto Hamann Rademaker Grünnewald


Augusto Hamann Rademaker Grünnewald

(1905 - 1985)

  Militar brasileiro nascido no Rio de Janeiro, então Distrito Federal, que como ministro da Marinha, tornou-se membro da junta militar que governou o país por 60 dias (31/8/1969-30/10/1969), juntamente com o General-de-exército Aurélio de Lyra Tavares, Ministro do Exército, e o Major-Brigadeiro Márcio de Sousa e Mello, Ministro da Aeronáutica. Estudou na Escola Naval do Rio de Janeiro e combateu a Revolução de 30. Na sua carreira militar, exerceu o comando de diversos navios da Marinha, foi assistente da Força Naval do Nordeste, durante a II Guerra Mundial, capitão dos Portos de Santa Catarina; chefe do Estado-Maior da Força de Contratorpedeiros, diretor do Centro de Armamento da Marinha; comandante do 1º Esquadrão de Contratorpedeiros, subchefe do Estado-Maior da Armada o EMA, comandante do V Distrito Naval, diretor-geral da Aeronáutica da Marinha e chefe do Núcleo de Comando da Zona de Defesa Atlântica. Participou ativamente do movimento político (1964) que depôs o legítimo presidente João Goulart. Integrou, ao lado do general Artur da Costa e Silva e do brigadeiro Francisco de Assis Correia de Melo, a junta militar autodenominada Comando Supremo da Revolução, que juntamente com o presidente interino Ranieri Mazzilli, governou o país até a posse do General Humberto de Alencar Castelo Branco. Exerceu o ministério da Marinha e da Viação e Obras Públicas, nos primeiros dias do governo de Castello Branco e voltou a ter o título de ministro da Marinha na gestão de Costa e Silva (1967-1969). Exerceu o cargo de presidente da República numa junta militar composta pelos ministros do Exército, da Aeronáutica e da Marinha, quando o presidente Artur da Costa e Silva foi afastado, por força do ao Ato Institucional n° 12/69, devido a uma trombose cerebral, 31 de agosto (1969). Assim, como almirante-de-esquadra e um dos ministros do Alto Comando das Forças Armadas do Brasil, foi nomeado para compor uma junta militar ditatorial para governar o país, mantendo o fechamento do Congresso e a suspensão dos direitos institucionais de liberdade política dos cidadãos brasileiros. Foi um período de grande conturbação política, incluindo a formação de movimentos armados de oposição urbanos e rurais e seqüestros de aviões e autoridades, com os militantes exigindo em troca a libertação de presos políticos. O governo  militar decretou mais três atos institucionais, o AI-13, que estabeleceu a pena de banimento em caso de ameaça à segurança do Estado e o AI-14, que instituiu a pena de morte e prisão perpétua para casos de guerra revolucionária ou subversiva, e o AI-16, que extinguiu o mandato do presidente Costa e Silva e de seu vice Pedro Aleixo e criou um calendário para uma nova eleição presidencial indireta. Editou a emenda constitucional número 1 ao famigerado AI-5 (1967) instituindo a censura, total e ilimitada, aumentando os poderes punitivos e repressivos do Estado. Em um dos seus últimos atos, reabriu o Congresso Nacional em 22 de outubro, para "eleger" o General Emílio Garrastazu Médici como presidente e ele passou a exercer o cargo de vice-presidente da República neste governo, a partir de 30 de outubro. Morreu no Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro.
Figura copiada do site da REVISTA ÉPOCA:
http://epoca.globo.com/


Venceslau Brás Pereira Gomes

Venceslau Brás Pereira Gomes

(1868 - 1966)

  Presidente da república brasileira (1914-1918) nascido em São Caetano da Vargem Grande, hoje Brasópolis, MG, conhecido por seu pragmatismo, habilidade e moderação e um dos impulsionadores da indústria no Brasil, em um processo de substituição de importações. Formado em direito em São Paulo (1890), retornou a Minas Gerais, onde exerceu as funções de promotor público em Jacuí e Monte Santo, onde foi eleito vereador e presidente da Câmara Municipal. Eleição para deputado estadual (1892) e federal (1896), consolidou seu comando político durante o governo de Silviano Brandão em Minas Gerais, quando ocupou a Secretaria do Interior e Justiça (1898-1902). Reeleito para a câmara federal, foi o líder da bancada mineira durante o governo de Rodrigues Alves (1902-1906). Ainda na câmara federal assumiu o governo de Minas Gerais (1909), em substituição a Bueno Brandão, vice-presidente do estado em exercício, devido à morte do presidente estadual João Pinheiro (1908). Candidato como vice-presidente da república na chapa presidencial com Hermes da Fonseca, elegeu-se para o mandato seguinte (1910-1914). Um acordo entre os políticos de São Paulo e Minas, conhecido como acordo do café com leite, que contrariou as pretensões de Pinheiro Machado, vice-presidente do Senado Federal e chefe do Partido Republicano Conservador, resultou na sua eleição para a presidência da república (1914), coincidindo com o período da primeira guerra mundial. Adotou uma política financeira de redução nos gastos públicos, bem como de estímulo às exportações de matérias-primas e de alimentos, estimulando ao mesmo tempo a implantação de novas indústrias para fazer frente às dificuldades de importação.  Rompeu relações com os impérios centrais (1917), devido aos sucessivos afundamentos de navios brasileiros, reconhecendo e proclamando afinal o estado de guerra com a Alemanha em 26 de outubro (1917). A cooperação brasileira com os aliados, além do fornecimento de gêneros essenciais, cingiu-se à ajuda no patrulhamento do Atlântico e ao envio de uma missão médico-militar à Europa. No último ano do governo (1918), entre outubro e novembro, o país foi assolado pela gripe espanhola, com milhares de vítimas, principalmente na cidade do Rio de Janeiro. Após completar seu mandato, recolheu-se a Itajubá, MG, como presidente vitalício de um grupo de empresas de âmbito regional, ali falecendo.

Figura copiada do site oficial da PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA:
https://www.presidencia.gov.br/

Urbano Santos da Costa Araújo


Urbano Santos da Costa Araújo

(1859 - 1922)

  Advogado, escritor e político de prestígio brasileiro nascido na Comarca dos Guimarães, no Estado do Maranhão, vice-presidente da República (15/11/1914-15/11/1918) no governo de Wenceslau Brás Pereira Gomes, 10º Presidente do Brasil, que exerceu a presidência nos meses de setembro e outubro (1917), durante o impedimento do titular. Filho do advogado pela Faculdade do Recife (1882), Coronel Antônio Brício de Araújo, também tornou-se advogado especialista, principalmente, nos estudos econômicos, financeiros e jurídicos. Depois de ser Promotor Público do Baixo-Mearim e da Câmara do Rosário e Juiz Municipal de Croatá e de São Vicente Ferrer, foi nomeado Promotor Público e Juiz do Comércio em São Luís (1892), entrou na política partidária e na Câmara Federal pelo Estado do Maranhão (1897-1906) foi o 1º Vice-Presidente e membro da Comissão de Finanças. Senador pelo Maranhão (1906-1914), exerceu o mandato de vice-presidente da República (1914-1918), período em que constitucionalmente foi Presidente do Senado por ser o Vice-Presidente da República, e Presidente interino da República (1917). Durante sua vida política foi por três vezes, escolhido Governador do Maranhão (1898 /1913 /1918). Nestes mandatos desenvolveu o setor de transportes, com a inauguração do tráfego na Estrada de Ferro São Luís–Teresina (1921) e ainda o contrato com a Cia. Nacional de Navegação Costeira de uma linha de cabotagem entre os pequenos portos do Estado. No setor de obras públicas promoveu o abastecimento de água com regularidade, a construção da escola Benedito Leite, a reforma da penitenciária, do quartel de Polícia Militar, do aprendizado agrícola e do teatro, cuja casa de espetáculos passou a se chamar Arthur Azevedo.Também foi Ministro da Justiça e Negócios Interiores (1918-1919) no Governo de Delfim Moreira, onde se destacou, principalmente, nos investimentos em saúde pública. Promoveu o serviço de profilaxia urbana e rural, instalou o Instituto Osvaldo Cruz em São Luís e celebrou um contrato com a Fundação Rockefeller para o combate à malária. Finalmente, candidato pela segunda vez à Vice-Presidência da República na chapa de Artur Bernardes para o mandato seguinte (1922-1926), não chegou a tomar posse, vindo a falecer na viagem do Maranhão para o Rio de Janeiro, a bordo do Minas Gerais. O nome da cidade Urbano Santos, município brasileiro da microrregião de Chapadinha, no estado do Maranhão, com população estimada (2004) em 23.222 habitantes e que antes se chamava Ponte Nova, é uma homenagem ao político maranhense.
Figura copiada do site do SENADO FEDERAL:
http://www.senado.gov.br/sf/


São Bento (Paraíba)


São Bento (Paraíba)

São Bento, município no estado da Paraíba (Brasil), localizado na microrregião de Catolé do Rocha. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no ano de 2006 sua população era estimada em 29.659 habitantes. Área territorial de 248 km².
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História

Pouco se sabe das verdadeiras origens do atual município de São Bento. Tem-se apenas notícia de que em fins do século XIX, habitava a região um senhor conhecido como "Catonho" com sua família e alguns moradores de sua propriedade - fazenda conhecida como Cascavel. Pouco tempo depois, por ali passou um sacerdote, cujo nome é desconhecido, que terá batizado o lugar de São Bento.
E assim permaneceu até nossos dias. Foi escolhido como padroeiro do lugar São Sebastião e, em sua honra, construída uma capela, concluída em 1889. A primeira missa foi celebrada pelo padre Emídio Cardoso. Suas terras pertenciam a Brejo do Cruz.
Fundada nas margens do Rio Piranhas, a cidade desenvolveu um grande potencial na indústria de redes de dormir sendo a maior produtora nacional deste produto. Atualmente, São Bento exporta redes para todo os estados do Brasil bem como para a maioria dos países da América do Sul, África e Europa.
Anualmente são farbricadas uma infinidade de toneladas de redes de dormir, gerando uma grande movimentação econômica no comércio interno. Isso se constituiu no principal fator pelo qual, diferentemente da maioria dos municípios do sertão paraibano, a população não sente necessidade para deslocar-se para os grandes centros urbanos do país. É por essa razão, que o município de São Bento apresente um bom indíce de crescimento de modo a possuir uma das maiores densidades demográficas do sertão paraibano.
São Bento é conhecida na região como a cidade que tem um índice 0% de desemprego e uma grande movimentação financeira, gerando um dos maiores ICMS do estado. São Bento também é conhecida pela fabricação de [Rede]s, que também é a atividade de maior geração de empregos da cidade. Suas redes são conhecidas em todo o Brasil, disputando lugar de destaque com a cidade de Jaguaruana, do estado do Ceará.
A cidade também oferece muitas possibilidades de entretenimentos. Conhecida como uma cidade festeira, dispõem de uma infinidade de atrações para o entretenimento, distribuido durante o ano. Cantores como Bruno e Marrone, Daniel, Leonardo, Banda Calipso, Reginaldo Rossi, Amado Batista, Raça Negra, já fiseram shows na "FOR HALL", principal casa de shows da cidade. As principais festas da cidade são: A festa de São Sebastião, 20 de janeiro; Vaqueijada, 29 de abril; São João fora de época, em julho; São Bento Fest, setembro.

 Geografia

Localizada no sertão nordestino, limita-se ao sudoeste com o município de Paulista/PB, ao oeste com Riacho dos Cavalo/PB, ao norte com Brejo do Cruz/PB, ao nordeste com jardim de Piranhas/RN e ao leste com Serra Negra do Norte/RN.

Hidrografia

São Bento é cortada pelo [[Rio Piranhas], este perenizado pelo açude de Coremas/Mãe d'água. O Rio Piranhas, além de servir para o uso vital e entretenimento, é indispensável à industrialização têxtil, uma vez que todas as indústrias do municípios necessitam de água em abundância para o tingimento dos fios utilizados na confecção de redes de dormir e artigos do gênero.

Transporte

Apesar do grande movimento de passageiros, a cidade não conta com um terminal rodoviário. A maior parte dos passageiros usam lotações - Transportes alternativos que circulam diariamente de São Bento-Catolé do Rocha, São Bento-Caicó/RN, São Bento-Pombal, São Bento - Campina Grande e São Bento-João Pessoa.Conta ainda com condução de São Bento-Natal e uma linha de ônibus da empresa Guanabara que sai de Catolé do Rocha/Brejo do Cruz/São Bento/Paulista/Pombal... até João Pessoa, capital do estado.


Pascoal Ranieri Mazzili


Pascoal Ranieri Mazzili

(1910 - 1975)

   Político brasileiro nascido em Caconde, SP, que como presidente da Câmara dos Deputados, assumiu cinco vezes a presidência interina da república, em impedimentos simultâneos do presidente e do vice-presidente. Coletor fiscal no interior paulista, transferiu-se para o Rio de Janeiro, RJ, onde se formou em direito (1940) e deu início a sua atuação política filiando-se ao Partido Social Democrático, o PSD. Nomeado diretor da Caixa Econômica Federal (1947), elegeu-se deputado federal por São Paulo (1950) e assumiu a liderança da bancada do PSD. Neste mandato tornou-se autor das leis de reorganização da Bolsa de Valores e de isenção de impostos na importação de obras de arte. Reeleito (1954/1958), presidiu a Câmara (1959-1965). Assumiu a presidência da república pela primeira vez em agosto quando Juscelino Kubitschek visitou Portugal (1960), por impedimento de João Goulart, então candidato à reeleição, Depois foi interino após a renúncia de Jânio Quadros (1961), pois o vice-presidente Goulart estava na China, durante o governo Goulart em abril (1962) e julho (1963), durante viagens do presidente ao exterior; e finalmente em abril (1964), com após deposição de Goulart. Morreu em São Paulo, SP, em 21 de abril.

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Nilo Procópio Peçanha


Nilo Procópio Peçanha

(1867 - 1924)

  Presidente da república brasileira (1909-1910) nascido em Campos dos Goitacases, RJ, que como presidente da república, procurou manter-se neutro durante a disputada campanha  eleitoral entre Hermes da Fonseca e Rui Barbosa, pela sua sucessão. Filho de camponeses humildes, formou-se pela Faculdade de Direito de Recife, PE (1887), onde depois criou um escritório de advocacia. Atraído pela política, fundou, com Francisco Portela, o Clube Republicano de Campos e foi membro do Congresso Constituinte (1890-1891) e da primeira legislatura do Congresso Nacional. Reeleito sucessivamente, foi eleito presidente do estado do Rio de Janeiro (1903), onde se mostrou um administrador dinâmico e eficiente. Compondo como vice a chapa vitoriosa de Afonso Pena, assumiu a presidência com a morte do titular. Após passar o governo para o eleito Hermes Rodrigues da Fonseca, foi para Europa (1910-1912), só voltando para assumir a cadeira de senador pelo Rio de Janeiro. Eleito presidente do estado do Rio de Janeiro (1914), antes do término do mandato foi nomeado para o Ministério das Relações Exteriores (1917). Formou uma chapa  oposicionista com José Joaquim Seabra, presidente da Bahia, com o apoio dos maçônicos da Grande Oriente do Brasil, na chamada Reação Republicana (1921), contra o candidato das correntes oficiais, Artur Bernardes, presidente de Minas Gerais, apoiado pela Igreja Católica, e foi derrotado (1922). Publicou os livros Impressões da Europa (1913), com suas observações sobre a primeira viagem ao exterior, e Política, economia e finanças (1922), com os discursos de campanha da Reação Republicana, e morreu no Rio de Janeiro, RJ, em 31 de março.
Figura copiada do site oficial da PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA:
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Nereu de Oliveira Ramos


Nereu de Oliveira Ramos

(1888 - 1958)

Político brasileiro nascido em Lages, SC, presidente interino da república brasileira no período que antecedeu a eleição e posse do presidente Juscelino Kubitschek (11/11/1955-31/01/1956). Membro de uma tradicional família de políticos de Lages. Bacharelou-se em Direito pela Faculdade de Direito de São Paulo (1909) e dois anos depois foi eleito deputado estadual por Santa Catarina (1911) e reeleito (1919). Eleito deputado federal (1930), apoiou a Aliança Liberal, mas com a Revolução (1930) e o fechamento do Congresso, perdeu o seu mandato, mas com a Assembléia Constituinte foi novamente eleito, com a maior votação em seu estado. Eleito governador (1935), com a implantação do Estado Novo continuou no comando do governo estadual como interventor até o final do Estado Novo. Com o término do regime de exceção de Getúlio Vargas (1945), foi um dos fundadores do Partido Social Democrático (PSD) em Santa Catarina, sendo eleito para a Assembléia Constituinte (1945) como deputado e senador. No ano seguinte concorreu à vice-presidência na chapa de Eurico Gaspar Dutra e foi eleito. Com o término do seu mandato, foi eleito para a Câmara dos Deputados, tornando-se seu presidente (1951-1954), quando passou ao Senado. No ano seguinte, tornou-se presidente do Senado e com o golpe dado pelo general Henrique Teixeira Lott assumiu a presidência com o impedimento de Café Filho e Carlos Luz. No ano seguinte transferiu o governo para o presidente eleito Juscelino Kubitschek e assumiu o Ministério da Justiça. Um ano depois (1957) deixou o ministério e voltou ao Senado. Faleceu em 16 de junho (1958) um desastre aéreo em Curitiba, Paraná.

Foto copiada do site NetHistória:
http://www.nethistoria.com/

Floriano Vieira Peixoto


Floriano Vieira Peixoto

(1839 - 1895)

  Presidente militar da república brasileira (1891-1894) nascido no engenho do Riacho Grande, em Ipioca, AL, cuja determinação com que enfrentou as sucessivas rebeliões pós proclamação da república lhe deram o cognome de o marechal de ferro. De origem humilde foi criado por um tio e padrinho, o coronel José Vieira de Araújo Peixoto. De formação primária em Maceió, transferiu-se para o Rio de Janeiro (1955), onde se matriculou no Colégio São Pedro de Alcântara, assentou praça (1857) e ingressou na Escola Militar (1861). Com a patente de primeiro-tenente (1863), foi servir em Bajé, RS. Participou ativamente da Guerra do Paraguai, como das batalhas da retomada de Uruguaiana e da batalha final em Cerro Corá, onde foi morto Solano López. Terminada a guerra, foi promovido a tenente-coronel e, após concluir o curso de ciências físicas e matemáticas, serviu depois no Amazonas, Alagoas e Pernambuco. Promovido a brigadeiro (1883), foi presidente da província de Mato Grosso (1884-1885). Embora não tenha participado das conspirações republicanas, foi solidário ao marechal Deodoro da Fonseca, recusando-se a cumprir ordens do visconde de Ouro Preto (1889) para dispersar os rebeldes do Campo de Santana e foi nomeado ministro da Guerra (1890) do novo governo. No ano seguinte elegeu-se vice-presidente pelo Congresso Constituinte em 25 de fevereiro e com a renúncia de Deodoro, em 23 de novembro, assumiu a presidência (1891). Destituiu os governadores estaduais que haviam apoiado Deodoro e negou aos oposicionistas novas eleições constitucionais. Ameaçado por um manifesto pela renúncia do governo assinado por grupo de generais e almirantes (1892), demitiu e reformou todos os signatários. Em seguida suspendeu as garantias constitucionais e ordenou prisões e desterros em massa e, assim conseguiu do Congresso (1892) a legitimação do seu mandato presidencial até 15 de novembro (1894). Decretou uma anistia geral e no ano seguinte (1893) sufocou com violência a revolução federalista do sul e a revolta da armada, no Rio de Janeiro, que juntos pretendiam restaurar a monarquia, especialmente no Paraná e em Santa Catarina, com centenas de fuzilamentos. Após cumprir integralmente seu mandato presidencial e com a saúde abalada, seguiu para uma estação de repouso em Cambuquira, MG, e depois transferiu-se para Divisa, hoje Floriano, no município de Barra Mansa, RJ, onde morreu em 29 de junho do ano seguinte.
Figura copiada do site oficial da PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA:
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Fernando de Mello Viana


Fernando de Mello Viana
vice

(1878 - 1954)

  Advogado e político brasileiro nascido em Sabará, Estado de Minas Gerais, que foi presidente de Minas Gerais (1924-1926) e vice-presidente da república no governo do 14º Presidente do Brasil, Washington Luís (15/11/1926-24/10/1930). Filho do Comendador Manuel Fontes Pereira de Mello Viana e de Blandina Augusta de Araújo Viana, formou-se em ciências jurídicas pela Faculdade de Direito de Ouro Preto (1900). Exerceu os cargos de Promotor Público em Mar de Espanha, em Minas Gerais, foi Juiz de Direito em Serro, Stª Luzia de Carangola e Uberaba (1912-1919), Procurador-Geral do Estado de Minas Gerais (1919-1922) e foi nomeado Secretário do Interior de Minas Gerais (1922), no Governo de Raul Soares. Como Secretário do Interior investiu significativamente na educação, fazendo notáveis inovações no sistema educativo, com repercussão no Brasil inteiro, como a criação de caixas escolares e na assistência médico- dentária escolar. Assumiu o governo do estado de Minas Gerais (1924) onde investiu fortemente no desenvolvimento rodoviário e promoveu o desenvolvimento econômico mineiro, não tampouco negligenciando os setores de educação, saúde, transporte e siderurgia, setor em que combateu os interesses e abusos de grupos internacionais, organizando empresas com a cooperação do capital nacional. Deixou o cargo dois anos depois, quando foi eleito vice-presidente da República (1926), com Washington Luís na chefia do governo, e como vice exercendo constitucionalmente a presidência do Senado. Aliou-se (1929) à Concentração Conservadora, movimento incumbido de promover a campanha de Júlio Prestes em Minas Gerais, candidato governista às eleições presidenciais a serem realizadas no ano seguinte. Com a vitória da Revolução de 30 exilou-se por oito anos na Europa, voltando anistiado e por causa da Guerra. Afastado da política partidária, exerceu a advocacia em Minas e no Distrito Federal e foi eleito Presidente da Ordem dos Advogados por duas vezes. Com a queda de Vargas, voltou à política e foi eleito Senador Constituinte na legenda pelo Partido Social Democrático (1945) e logo depois tornou-se presidente da Assembléia, obtendo a maioria dos votos junto aos constituintes. Durante a Assembléia Nacional Constituinte (1946) foi colocada em votação a emenda 3165 de autoria de Miguel Couto Filho pedindo a proibição da entrada no país de imigrantes orientais de qualquer idade e de qualquer procedência, sob a alegação de serem aqueles de uma raça inferior Tal emenda obteve votação empatada de 99 votos contra e 99 votos a favor, cabendo a ele, como presidente da assembléia, dar o voto de minerva e sabiamente a rejeitou. Após a promulgação da nova carta (1946) assumiu a vice-presidência do Senado. Depois de exercer seu último mandato como senador (1946-1950), morreu no Rio de Janeiro, a pouco mais de um mês para completar 76 anos.

Figura copiada do site do SENADO FEDERAL:
http://www.senado.gov.br/sf/

Eurípedes Barsanulfo


Eurípedes Barsanulfo


Nascido em 1º de maio de 1880, na pequena cidade de Sacramento, Estado de Minas Gerais, e desencarnado na mesmo cidade, aos 38 anos de idade, em 1o. de novembro de 1918.
Logo cedo manifestou- se nele profunda inteligência e senso de responsabilidade, acervo conquistado naturalmente nas experiências de vidas pretéritas.
Era ainda bem moço, porém muito estudioso e com tendências para o ensino, por isso foi incumbido pelo seu mestre- escola de ensinar aos próprios companheiros de aula. Respeitável representante político de sua comunidade, tornou- se secretário da Irmandade de São Vicente de Paula, tendo participado ativamente da fundação do jornal "Gazeta de Sacramento" e do "Liceu Sacramentano". Logo viu- se guindado à posição natural de líder, por sua segura orientação quanto aos verdadeiros valores da vida.
Através de informações prestadas por um dos seus tios, tomou conhecimento da existência dos fenômenos espíritas e das obras da Codificação Kardequiana. Diante dos fatos voltou totalmente suas atividades para a nova Doutrina, pesquisando por todos os meios e maneiras, até desfazer totalmente suas dúvidas.
Despertado e convicto, converteu- se sem delongas e sem esmorecimentos, identificando-se plenamente com os novos ideais, numa atitude sincera e própria de sua personalidade, procurou o vigário da Igreja matriz onde prestava sua colaboração, colocando à disposição do mesmo o cargo de secretário da Irmandade.
Repercutiu estrondosamente tal acontecimento entre os habitantes da cidade e entre membros de sua própria família. Em poucos dias começou a sofrer as conseqüências de sua atitude incompreendida.
Persistiu lecionando e entre as matérias incluiu o ensino do Espiritismo, provocando reação em muitas pessoas da cidade, sendo procurado pelos pais dos alunos, que chegaram a oferecer- lhe dinheiro para que voltasse atrás quanto à nova matéria e, ante sua recusa, os alunos foram retirados um a um.
Sob pressões de toda ordem e impiedosas perseguições, Eurípedes sofreu forte traumatismo, retirando- se para tratamento e recuperação em uma cidade vizinha, época em que nele desabrocharam várias faculdades mediúnicas, em especial a de cura, despertando- o para a vida missionária. Um dos primeiros casos de cura ocorreu justamente com sua própria mãe que, restabelecida, se tornou valiosa assessora em seus trabalhos.
A produção de vários fenômenos fez com que fossem atraídas para Sacramento centenas de pessoas de outras paragens, abrigando- se nos hotéis e pensões, e até mesmo em casas de famílias, pois a todos Barsanulfo atendia e ninguém saía sem algum proveito, no mínimo o lenitivo da fé e a esperança renovada e, quando merecido, o benefício da cura, através de bondosos Benfeitores Espirituais.
Auxiliava a todos, sem distinção de classe, credo ou cor e, onde se fizesse necessária a sua presença, lá estava ele, houvesse ou não condições materiais.
Jamais esmorecia e, humildemente, seguia seu caminho cheio de percalços, porém animado do mais vivo idealismo. Logo sentiu a necessidade de divulgar o Espiritismo, aumentando o número dos seus seguidores. Para isso fundou o "Grupo Espírita Esperança e Caridade", no ano de 1905, tarefa na qual foi apoiado pelos seus irmãos e alguns amigos, passando a desenvolver trabalhos interessantes, tanto no campo doutrinário, como nas atividades de assistência social.
Certa ocasião caiu em transe em meio dos alunos, no decorrer de uma aula. Voltando a si, descreveu a reunião havida em Versailles, França, logo após a I Guerra Mundial, dando os nomes dos participantes e a hora exata da reunião quando foi assinado o célebre tratado.
Em 1o. de abril de 1907, fundou o Colégio Allan Kardec, que se tornou verdadeiro marco no campo do ensino. Esse instituto de ensino passou a ser conhecido em todo o Brasil, tendo funcionado ininterruptamente desde a sua inauguração, com a média de 100 a 200 alunos, até o dia 18 de outubro, quando foi obrigado a cerrar suas portas por algum tempo, devido à grande epidemia de gripe espanhola que assolou nosso país.
Seu trabalho ficou tão conhecido que, ao abrirem- se as inscrições para matrículas, as mesmas se encerravam no mesmo dia, tal a procura de alunos, obrigando um colégio da mesma região, dirigido por freiras da Ordem de S. Francisco, a encerrar suas atividades por falta de freqüentadores.
Liderado a pulso forte, com diretriz segura, robustecia- se o movimento espírita na região e esse fato incomodava sobremaneira o clero católico, passando este, inicialmente de forma velada e logo após, declaradamente, a desenvolver uma campanha difamatória envolvendo o digno missionário e a doutrina de libertação, que foi galhardamente defendida por Eurípedes, através das colunas do jornal "Alavanca", discorrendo principalmente sobre o tema: "Deus não é Jesus e Jesus não é Deus", com argumentação abalizada e incontestável, determinando fragorosa derrota dos seus opositores que, diante de um gigante que não conhecia esmorecimento na luta, mandaram vir de Campinas, Estado de S. Paulo, o reverendo Feliciano Yague, famoso por suas pregações e conhecimentos, convencidos de que com suas argumentações e convicções infringiriam o golpe derradeiro no Espiritismo.
Foi assim que o referido padre desafiou Eurípedes para uma polêmica em praça pública, aceita e combinada em termos que foi respeitada pelo conhecido apóstolo do bem.
No dia marcado o padre iniciou suas observações, insultando o Espiritismo e os espíritas, "doutrina do demônio e seus adeptos, loucos passíveis das penas eternas", numa demonstração de falso zelo religioso, dando assim testemunho público do ódio, mostrando sua alma repleta de intolerância e de sectarismo.
A multidão que se mantinha respeitosa e confiante na réplica do defensor do Espiritismo, antevia a derrota dos ofensores, pela própria fragilidade dos seus argumentos vazios e inconsistentes.
O missionário sublime, aguardou serenamente sua oportunidade, iniciando sua parte com uma prece sincera, humilde e bela, implorando paz e tranqüilidade para uns e luz para outros, tornando o ambiente propício para inspiração e assistência do plano maior e em seguida iniciou a defesa dos princípios nos quais se alicerçavam seus ensinamentos.
Com delicadeza, com lógica, dando vazão à sua inteligência, descortinou os desvirtuamentos doutrinários apregoados pelo Reverendo, reduzindo- o à insignificância dos seus parcos conhecimentos, corroborado pela manifestação alegre e ruidosa da multidão que desde o princípio confiou naquele que facilmente demonstrava a lógica dos ensinos apregoados pelo Espiritismo.
Ao terminar a famosa polêmica e reconhecendo o estado de alma do Reverendo, Eurípedes aproximou- se dele e abraçou- o fraterna e sinceramente, como sinceros eram seus pensamentos e suas atitudes.
Barsanulfo seguiu com dedicação as máximas de Jesus Cristo até o último instante de sua vida terrena, por ocasião da pavorosa epidemia de gripe que assolou o mundo em 1918, ceifando vidas, espalhando lágrimas e aflição, redobrando o trabalho do grande missionário, que a previra muito antes de invadir o continente americano, sempre falando na gravidade da situação que ela acarretaria.
Manifestada em nosso continente, veio encontrá-lo à cabeceira de seus enfermos, auxiliando centenas de famílias pobres. Havia chegado ao término de sua missão terrena. Esgotado pelo esforço despendido, desencarnou no dia 1o. de novembro de 1918, às 18 horas, rodeado de parentes, amigos e discípulos.
Sacramento em peso, em verdadeira romaria, acompanhou- lhe o corpo material até a sepultura, sentindo que ele ressurgia para uma vida mais elevada e mais sublime.