1 de fevereiro de 2009

Manoel Deodoro da Fonseca




Manoel Deodoro da Fonseca

Presidente

(1827 - 1892)



Presidente da república brasileira (1889-1891) nascido em Alagoas, hoje Deodoro, AL, marechal do Exército proclamador da República e primeiro presidente do Brasil (1891). De uma família de militares, entrou na Escola Militar (1843), lutou contra a revolução praieira (1848-1849), como tenente do Exército enviado para Pernambuco. Já capitão, participou do cerco e capitulação de Montevidéu (1865) e, depois, da campanha do Paraguai de onde retornou como herói, no posto de coronel (1870). Promovido a brigadeiro (1874) e a marechal-de-campo (1884), no comando de armas do Rio Grande do Sul, apoiou o tenente-coronel republicano Antônio de Sena Madureira em sua crítica a administração de um ex-ministro da Guerra. De volta ao Rio, foi alvo de grandes homenagens por parte de abolicionistas e republicanos e acabou absolvido do processo. Em seguida assinou um manifesto juntamente com o visconde de Pelotas definindo os pontos de vista das forças armadas e fundou o Clube Militar, tornando-se seu primeiro presidente (1887). Após a abolição da escravatura, o governo imperial resolveu afastá-lo da corte, designando-o para o comando em Mato Grosso (1888). Inconformado com a nomeação para presidente da província do coronel Ernesto Augusto da Cunha Matos, um oficial de patente inferior, regressou ao Rio de Janeiro, em setembro (1889), quando a queda da monarquia era questão de dias. Por seu prestígio junto à tropa, coube-lhe papel decisivo no movimento de 15 de novembro e assumiu a chefia do governo provisório. Procedeu à separação da igreja e do estado, instituiu o casamento civil e convocou o Congresso Constituinte que o elegeu presidente da república no primeiro mês do ano (1891). Auxiliado pelo barão de Lucena, se mostrou impotente para enfrentar a crise entre os poderes legislativo e executivo, no dia 3 de novembro dissolveu o Congresso, por se sentir atingido em sua honra pessoal e de chefe de estado pela lei de responsabilidade do presidente da república em curso no Senado, o que gerou uma imediata e profunda crise institucional que só terminaria com sua renúncia, inclusive com a revolta da Marinha. Perdido o controle sobre as forças armadas, renunciou no dia 23 de novembro com um manifesto lacônico, afirmando "o desejo de não deixar atear-se a guerra civil na minha cara pátria". Morreu no Rio de Janeiro, em 23 de agosto do ano seguinte, nove meses depois de deixar a presidência.
Figura copiada do site oficial da


PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA:


Vicente Celestino




Vicente Celestino


12/9/1894 23/8/1968

Biografia


Carioca, começou cantando para amigos e vizinhos, e aos poucos foi se tornando conhecido no bairro. Assistia às companhias líricas que se apresentavam no Rio de Janeiro e tinha Enrico Caruso entre seus grandes ídolos. Aos 20 anos estreou profissionalmente no Teatro São José, solando a valsa "Flor do Mal" (S. Coelho/ D. Correia), que fez estrondoso sucesso. Essa gravação, de 1916, foi sua primeira a vender milhares de cópias, um fenômeno para a época. Cantou na opereta "Juriti", de autoria de Chiquinha Gonzaga, e em 1920 montou sua própria companhia de operetas. Mesmo assim não abandonou o filão carnavalesco, que lhe rendeu sucessos como "Urubu Subiu", em duo com Baiano. Foi um dos pioneiros no sistema elétrico de gravação no Brasil. Lançou, por esse processo, sucessos como "Santa" (Freire Júnior) e "Noite Cheia de Estrelas" (Índio). Na década de 30 começou a revelar-se também como compositor. É de sua autoria a música que o tornou conhecido através dos tempos: "O Ébrio", que foi transformado num dos filmes de maior bilheteria do país em 1946, dirigido por sua esposa Gilda de Abreu. Também são suas as músicas "Ouvindo-te", "Coração Materno", "Patativa" e "Porta Aberta". Tendo cantado sempre no Brasil, foi ídolo de quatro gerações e cantou, sempre em seu estilo "vozeirão" de tenor, mesmo músicas mais modernas e de caráter intimista, como canções de bossa nova ("Se Todos Fossem Iguais a Você"). Em pleno tropicalismo, Caetano Veloso regravou "Coração Materno". O cantor faleceu quando seria homenageado num evento do movimento, em São Paulo.

Discografia
Discos de carreira
OBRIGADO MEU BRASIL (1968) • Vinil

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CATULLO NA VOZ DE VICENTE CELESTINO (1965) • Vinil

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PÁGINAS IMORTAIS INTERPRETADAS POR VICENTE CELESTINO (1963) • Vinil

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30 ANOS DE SUCESSO (1963) • Vinil

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CANÇÃO DA FELICIDADE (1961) • Vinil

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ALMA E CORAÇÃO (1960) • Vinil

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SAUDADE, PALAVRA DOCE (1960) • Vinil

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MINHA SERENATA (1959) • Vinil

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VICENTE CELESTINO E SUAS CANÇÕES CÉLEBRES - VOL. 2 (1958) • Vinil

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VICENTE CELESTINO E SUAS CANÇÕES CÉLEBRES (1957) • Vinil

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CATULLO - INTÉRPRETE: TENOR VICENTE CELESTINO (1955) • Vinil

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Extras
VICENTE CELESTINO - Série OS ÍDOLOS DO RÁDIO VOL. VIII (1988) • Vinil

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Coletâneas
CATULLO DA PAIXÃO CEARENSE NAS VOZES DE VICENTE CELESTINO e PAULO TAPAJÓS (1994) • CD

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NOITE CHEIA DE ESTRELAS (1994) • CD

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IN MEMORIAM - VICENTE CELESTINO (1993) • CD

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VICENTE CELESTINO (1991) • CD

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OS GRANDES SUCESSOS DE VICENTE CELESTINO (1962) • Vinil

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Participações em discos
RAROS COMPASSOS - VOL. 1 a 3 (Tom Jobim)
CATULLO DA PAIXÃO CEARENSE NAS VOZES DE VICENTE CELESTINO e PAULO TAPAJÓS (Paulo Tapajós / Vicente Celestino / Catullo da Paixão Cearense)

Matérias, artigos, entrevistas
A MPB resgatada - 26/3/2001


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TEIXEIRA


VITOR MATEUS TEIXEIRA,

Teixeirinha, nasceu na cidade de Rolante, distrito de Mascaradas, Rio Grande do Sul, em 03 de março de 1927. Filho de Saturno Teixeira e Ledurina Mateus Teixeira, teve um irmão e duas irmãs.
Aos seis anos de idade perdeu o pai e aos nove anos a mãe. Ficando órfão foi morar com parentes, mas estes como não tinham condições de sustentá-lo, saiu pelo mundo fazendo de tudo um pouco, como: trabalhou em granjas do interior e quando veio para Porto Alegre carregou malas em portas de pensões, vendeu doces como ambulante, entregador de viandas, vendeu jornais, enfim fazia qualquer atividade para poder sobreviver.
Com Dezesseis anos se auto-registrou como Cidadão Brasileiro. Aos dezoito anos se alistou no Exército, mas não chegou a servir, quando nesta ocasião foi trabalhar no DAER (Departamento de Estradas de Rodagem), como operador de máquinas durante seis anos. Dali saiu para tentar a carreira artística cantando nas rádios das cidades do interior, tais como: Lajeado, Estrela, Rio Pardo, Santa Cruz do Sul, nesta última conheceu sua esposa Zoraida Lima Teixeira. Casaram-se em 1957 e foram morar em Soledade, em seguida mudaram-se para Passo Fundo, onde compraram um “Tiro ao Alvo” que era cuidado por ele e sua esposa e a noite Teixeirinha se apresentava na Rádio Municipal de Passo Fundo.
Em 1959 foi convidado para gravar em São Paulo. Viajou na segunda classe de um trem. Gravou seu primeiro 78RPM, de um lado a música “Xote Soledade” e do outro lado “Briga no Batizado”. Segundo depoimento de um dos membros da Gravadora Chantecler, Dr. Biaggio Baccarin, o sucesso assim aconteceu: “A sigla PTJ, no 78 RPM, abrigava três nomes: Palmeira, Teddy e Jairo, então diretores da Chantecler e fundadores do selo sertanejo. Como se constata, “Coração de Luto” ocupou o lado “B” do quarto disco gravado por Teixeirinha, o qual foi lançado sem qualquer preocupação de sucesso, no entanto aconteceu espontaneamente após seis meses de seu lançamento. As primeiras reações vieram de Sorocaba/SP e em pouco tempo já era sucesso nas demais cidades da região. Foi nessa ocasião que a gravadora Chantecler resolveu trazer o cantor para São Paulo a fim de trabalhar o disco, cujo trabalho teve início com um show na cidade de Sorocaba/SP e, posteriormente, nas demais cidades do Estado de São Paulo, até o triângulo mineiro.
O sucesso aconteceu em todo o Brasil, com venda superior a um milhão de cópias no ano de 1961. Um acontecimento inédito na história da música popular brasileira. Para se ter idéia deste fato, o disco Coração de Luto chegou a ser vendido no câmbio negro em Belém do Pará, havia fila para comprá-lo. A gravadora não tinha condições de atender os pedidos e era obrigada a distribuir cotas para cada loja. O fato de Belém do Pará foi registrado pelo saudoso Edgard Pina, então agente da Chantecler naquela capital”. Teixeirinha voltou a Passo Fundo, vendeu o “Tiro ao Alvo” e se mudou para Porto Alegre. Foi chamado novamente pela Chantecler, desta vez para morar na capital paulista e continuar a divulgação do sucesso de Coração de Luto, no entanto, recusou domiciliar-se em São Paulo, voltando para Porto Alegre.
Com o que ganhou na excursão em São Paulo, comprou uma casa, no bairro da Glória em Porto Alegre, onde viveu toda sua vida e uma Kombi para viajar por todo o Brasil. Então, definitivamente Teixeirinha assumiu a carreira artística, passando a trabalhar em circos, parques, teatros, cinemas e demais casas de espetáculos. Como o próprio cantor relatou em uma de suas últimas entrevistas à imprensa: “... onde o povo me pediu para estar, eu fui...”(RBS/TV- julho/1985).
Teixeirinha começou a viajar para todo o Brasil como o “Gaúcho Coração do Rio Grande”. Em 1963, ganhou o troféu “Chico Viola” outorgado pela TV Record de São Paulo, no programa “Astros do Disco”, um programa de gala da televisão brasileira e tinha por objetivo premiar os melhores dos disco de cada ano e Teixeirinha ganhou por ter sido o cantor campeão de vendagem por dois anos consecutivos, 1962/1963. Internacionalmente ganhou o troféu “Elefante de Ouro” como maior vendagem de discos em Portugal.
A música Coração de Luto, até hoje, vendeu mais de vinte e cinco milhões de cópias, a única no mundo mais vendida, superando cantores como Michael Jackson, Julio Iglesias, cantores contemporâneos de grande vendagem de discos, mas não de uma única música, como o caso de Coração de Luto, que continua na cotação de uma das músicas mais vendidas.
Em 1964, Teixeirinha escreveu a história do filme “Coração de Luto”, que foi produzido pela Leopoldis Som, em 1966, outro recorde de bilheteria. Em 1969, encenou no filme “Motorista sem Limites” juntamente com Valter D’Avila, produzido por Itacir Rossi.
Em 1970 criou sua própria produtora “Teixeirinha Produções Artísticas Ltda, pela qual escreveu, produziu e distribuiu dez filmes, quais sejam: “Ela Tornou-se Freira” (1972); “Teixeirinha 7 Provas”(1973); “Pobre João” (1974); “A Quadrilha do Perna Dura” (1975); “Carmem a Cigana (1976); “O Gaúcho de Passo Fundo”(1978) ; “Meu Pobre Coração de Luto”(1978); Na trilha da Justiça (1978); “Tropeiro Velho” (1980); “A Filha de Iemanjá” (1981).
Durante vinte anos, apresentou programas de rádio diariamente com duas edições: “Teixeirinha Amanhece Cantando” (de manhã) e “Teixeirinha Comanda o Espetáculo” (a noite) e “Teixeirinha Canta para o Brasil”(domingos, pela manhã) em diversas rádios da capital, com transmissão para o interior e outros estados brasileiros.
Recebeu nove discos de ouro, foi cidadão emérito de vários municípios como: Passo Fundo, Santo Antônio da Patrulha, Rolante e etc.
Em 1973 foi contratado para fazer quinze apresentações nos Estados Unidos da América. Em 1975 foi para o Canadá, onde realizou dezoito espetáculos. Fez shows na maioria dos países da América do Sul.
Teve nove filhos: Sirley Marisa; Líria Luisa; Victor Filho; Margareth; Elizabeth; Fátima Lisete; Márcia Bernadeth; Alexandre e Liane Ledurina.
Durante vinte e dois anos Mary Terezinha lhe acompanhou com acordeon em shows, rádio e cinema.
Gravou 49 Lps inéditos, com mais de 70 Lps, incluindo regravações, atualmente sendo todos reeditados em disco laser, gravando mais de 700 músicas de sua autoria, deixando um acervo superior a 1200 composições de sua lavra.
Teixeirinha faleceu dia 04 de dezembro de 1985 e está sepultado no Cemitério da Santa Casa, quadra n.4, túmulo n.4, na capital gaúcha.