14 de março de 2013

A CONFUSA VIDA DE UM SER HUMANO


A CONFUSA VIDA DE UM SER HUMANO


É difícil viver em um mundo como este, pela qual passamos por grandes sofrimentos, grandes quedas e tombos, que muitas vezes causam cicatrizes incuráveis.
Assim é o coração, impossível de ser compreendido e remendado. Quantas vezes tentamos nos esquivar de um sentimento que ao invés de trazer, paz, felicidade e alegria, trás apenas dor, sofrimento e tristeza?.
Por que temos que sofrer por amar alguém?. Por que o amor não correspondido é como um labirinto escuro e sem direção que causa cada vez mais desespero, à medida que vamos caminhando mais e mais?.
Quando se poderá amar com a exata intensidade e certeza de que algum dia esse sentimento será correspondido?
Meu amor por você é doentio e impassível, que compromete meu coração a cada dia por não saber como expressar, falar ou intensificar a dor expressada em meus olhos, por simples medo de errar.
Você, talvez, não seja a pessoa ideal pra mim, mas meu pobre e ingênuo coração te ama loucamente na esperança de que algum dia você sinta o que ele sente por você a cada noite em que se debulha em lágrimas profundas.

Não sei até quando vou agüentar sofrer em silêncio, mas sei que um dia eu vou olhar pra trás e ter a certeza de que valeu a pena ter te amado, pois consegui caminhar por essa vida com a convicção de que você foi importante pra me fazer se tornar a pessoa que sou hoje.
E hoje eu te digo: Apesar de talvez você nunca saber o quão profundo são meus sentimentos, eu tenho certeza de que ninguém, absolutamente ninguém vai te amar do jeito que eu te amo.

Meus olhos não derramam mais lágrima alguma, pois simplesmente estão convictos de que elas não vão te trazer para perto de mim, mas meu coração chora, dói e se parte a toda noite em que eu percebo que mais um dia se foi com uma intensidade de dor mais forte, de não saber como te esquecer.

Desisti de você não por não te amar mais, mas por não ter mais condições de sofrer.
Desculpa se meu coração é ingênuo o suficiente para achar que possa ser correspondido, mas o amor é cego e a loucura o acompanha.



 

A canção do Africano


A canção do Africano


O Dramaturgo Antonin Artaud e o pintor Vincent Van Gogh tem em comum o fato de tem sido internados em instituições asilares. A obra e a vida do pintor inspiraram Artaud no ensaio poético Van Gogh, o Suicidado pela Sociedade. Confira trecho logo abaixo:

"Pode-se falar da boa saúde mental de Van Gogh, que em toda a sua vida apenas assou uma das mãos e, fora isso, limitou-se a cortar a orelha esquerda numa ocasião. Num mundo no qual diariamente comem vagina assada com molho verde ou sexo de recém-nascido flagelado e triturado, assim que sai do sexo materno. E isso não é uma imagem, mas sim um fato abundante e cotidianamente repetido e praticado no mundo todo.
E assim é que a vida atual, por mais delirante que possa parecer esta afirmação, mantém sua velha atmosfera de depravação, anarquia, desordem, delírio, perturbação, loucura crônica, inércia burguesa, anomalia psíquica (pois não é o homem, mas sim o mundo que se tornou anormal), proposital desonestidade e notória hipocrisia, absoluto desprezo por tudo que tem uma linguagem e reivindicação de uma ordem inteiramente baseada no cumprimento de uma primitiva injustiça; em suma, de crime organizado. Isso vai mal porque a consciência enferma mostra o máximo interesse, nesse momento, em não recuperar-se da sua enfermidade. Por isso, uma sociedade infecta inventou a psiquiatria, para defender-se das investigações feitas por algumas inteligências extraordinariamente lúcidas, cujas faculdades de adivinhação a incomodavam.
E o que é um autêntico louco? É um homem que preferiu ficar louco, no sentido socialmente aceito, em vez de trair uma determinada idéia superior de honra humana. Assim, a sociedade mandou estrangular nos seus manicômios todos aqueles dos quais queria desembaraçar-se ou defender-se porque se recusavam a ser cúmplices em algumas imensas sujeiras. Pois o louco é o homem que a sociedade não quer ouvir e que é impedido de enunciar certas verdades intoleráveis."


leia mais: http://geocities.yahoo.com.br/wumpscutproject/artaud.htm
http://www.artaud.net/frame2.htm
http://www.docmartine.com/artaud/

REGINA BONAVITA - 9:39 PM

Maio 13, 2005

A arte de viver bem!


A arte de viver bem!

A vida é uma bela obra de arte que temos a obrigação de torná-la sempre voltada para o lado belo e harmonioso, diante da nossa e da visão de outras pessoas.
É preciso saber viver de forma elegante, não é privilégio de poucos, mas obrigação de todos, uma condição social não pode implicar no comportamento geral!
As pessoas têm que ter em mente que a condição financeira somente deve esbarrar na condição que é "financeira" e não nas condições de comportamento em um todo.
Abaixo a arrogância, viva o requinte de espírito, vamos somar uma boa parte de nossa vida em investimentos pessoal e humano precisam re-educar nossos costumes, tipo, fazer nossa parte!
Vamos acreditar que quanto mais melhoramos nosso relacionamento com as pessoas em geral, menos violento poderá se tornar o mundo.
Nunca é demais viver de maneira gentil, saber atender e respeitar as pessoas, usando sempre palavras corretas no sentido de forçar a gentileza de outros para si.
Seria possível também sempre manter um tom de voz calmo e mostrando humildade e usando a palavra certa nas ocasiões certas, como desculpar-se quando necessário.
Viver bem é respeitar o próximo fazendo com que as pessoas em sua volta sintam-se tão valorizadas como necessário, afinal somos todos os filhos de Deus.
O que tenho visto ultima mente é que a tolerância das pessoas está cedendo seu lugar ao sarcasmo como se mesclando anarquismo com falta de respeito, difícil entender tal fato!
Nós somos seres humanos, temos raciocínio, temos o nobre reconhecimento de filhos de Deus, o nosso mundo deveria ser de pessoas totalmente conscientes de seus direitos bem como senhores de suas ações, reconhecendo seus lugares perante seus semelhantes e reconhecendo seus erros, temos todos que promover uma paz eterna, um requinte espiritual.
A beleza não se encontra na aparência, a verdadeira beleza vem do interior das pessoas e reconhecendo que não pode dividir-se dos demais o belo se faz maravilhoso e inevitável.
Devemos conservar a maravilha da vida, devemos viver como se somente o lado bom das pessoas aflorasse, mesmo que pra isso tenhamos que nos enganar, visto que o mundo atualmente é essa verdade que estamos á ver.
A arte de viver bem e ser feliz agindo assim, consiste em umas regras básicas e tão somente fáceis de por em prática, somente basta um pouco de dedicação e boa vontade, com o tempo vai-se acostumando com a vida de qualidade.
Respeitar a vida é respeitar o direito das pessoas, reconhecerem á Deus em seu semelhante e virar amigo da verdade nunca ter vergonha de si ou de suas ações, mas fazer a sua parte da melhor maneira possível, logo as pessoas irão captar os seus objetivos.
A verdade é que como marionetes as pessoas se deixam ser usadas pelas poucas razões que podem movê-las para o lado incerto de seus destinos, e assim fazendo o gosto do lado negro do interior que há em nós, forçando-as a viver uma sub vida!
Realmente viver è uma arte, e os artistas que compõe tão bem o destino de suas obras são os que conseguem sobreviver no meio dos "anônimos", famosos por sua coerência.


A arte de Hanna Barbera


A arte de Hanna Barbera




Época da TV preto & branco, onde "Cavaleiros do Zodíaco" eram "Cavaleiros das Arábias", "Os Simpsons" eram "Os Flintstones".

Ainda tenho na memória aqueles momentos mágicos das figuras animadas. Sentada no sofá da sala, olhos grudados na telinha e muitas gargalhadas quando um urso com chapéu em forma de torta, surrupiava uma cesta de piquenique ou quando um cavalo mascarado de capa e violão gritava ¿Cabong¿ desarmando qualquer vilão, apenas com uma paulada da sua poderosa arma na cabeça. O gato malandro, chefe de um grupo de 5 amigos felinos, dava muita dor de cabeça para o guarda Belo que em vão tentava expulsar Manda-Chuva e sua turma do beco onde morava.




Independente de sua longevidade como uma equipe, Hanna Barbera conquistou seu status como uma história americana de sucesso, numa época em que a animação para televisão era considerada nada realista e contraproducente. Desenvolveram e aperfeiçoaram suas técnicas. Tornaram possível produzir um grande número de desenhos animados todas as semanas.

Várias gerações de jovens dos anos 60 desenvolveram uma crescente parcela de afeição e entusiasmo por um destemido urso do parque Jellystone. Não é exagero declarar que Bill Hanna e Joe Barbera mudaram para sempre a face da nossa TV.



Desenvolveram uma nova forma de humor que condizia com os menos pacientes e mais bem informados. Rápido, básico e sem enfeites, eles projetaram as sutilezas da animação com muita sátira e vários truques. Hanna Barbera sentiu que os jovens e seus "pais" que assistiam a Dom Pixote respondiam apreciativamente, e aqueles que usavam o imaginário ao assistir Pepe Legal reconheciam sua alegre sátira às trama de faroeste concebidas pelos produtores de filmes. Encontraram mais motivos para rir das artimanhas dos suburbanos da Idade da Pedra Fred e seu amigo Barney, cujas vidas tão coincidentemente fariam com que eles se espelhassem no século XX.
Quando é que a magia começou? Em que momento no tempo aqueles dois homens de experiências completamente diferentes iniciaram uma parceria criativa que sobreviveu por meio século?
Por sua própria conta, nenhuma faísca centelhou, nenhuma chama iluminou os céus, quando eles se encontraram pela primeira vez em 1937 no novo departamento de desenhos animados da MGM.
Havia respeito mútuo e admiração, mais nada.
Com o passar de um ano, sentaram-se em carteiras frente a frente e mesclaram seus talentos para criar a estória de um gato chamado Tom e um pequeno, mas porém esperto, rato chamado Jerry. O resto é animação e a magia, que se estenderam por duas décadas. Mais tarde se transformou num mundo de desenhos, habitado por personagens como Dom Pixote, Zé Colmeia, Fred Flintstone, Wally Gator, Touché, Matraca Trica, Os Impossíveis, Manda Chuva, Pepe Legal, Penélope Charmosa, e muito, muito, muito mais!!!


Texto extraído do livro
The Art of Hanna Barbera
by Ted Sennett
tradução: Rodrigo Palhares


A amizade é o sentimento que imanta as almas unas às outras, gerando alegria e bem-estar.
A amizade é suave expressão do ser humano que necessita intercambiar as forças da emoção sob os estímulos do entendimento fraternal.
Inspiradora de coragem e de abnegação. a amizade enfloresce as almas, abençoando-as com resistências para as lutas.
Há, no mundo moderno, muita falta de amizade!
O egoísmo afasta as pessoas e as isola.
A amizade as aproxima e irmana.
O medo agride as almas e infelicita.
A amizade apazigua e alegra os indivíduos.
A desconfiança desarmoniza as vidas e a amizade equilibra as mentes, dulcificando os corações.
Na área dos amores de profundidade, a presença da amizade é fundamental.
Ela nasce de uma expressão de simpatia, e firma-se com as raízes do afeto seguro, fincadas nas terras da alma.
Quando outras emoções se estiolam no vaivém dos choques, a amizade perdura, companheira devotada dos homens que se estimam.
Se a amizade fugisse da Terra, a vida espiritual dos seres se esfacelaria.
Ela é meiga e paciente, vigilante e ativa.
Discreta, apaga-se, para que brilhe aquele a quem se afeiçoa.
Sustenta na fraqueza e liberta nos momentos de dor.
A amizade é fácil de ser vitalizada.
Cultivá-la, constitui um dever de todo aquele que pensa e aspira, porquanto, ninguém logra êxito, se avança com aridez na alam ou indiferente ao elevo da sua fluidez.
Quando os impulsos sexuais do amor, nos nubentes, passam, a amizade fica.
Quando a desilusão apaga o fogo dos desejos nos grandes romances, se existe amizade, não se rompem os liames da união.
A amizade de Jesus pelos discípulos e pelas multidões dá-nos, até hoje, a dimensão do que é o amor na sua essência mais pura, demonstrando que ela é o passo inicial para essa conquista superior que é meta de todas as vidas e mandamento maior da Lei Divina.

Joanna de Ângelis

A Alegria na Tristeza


A Alegria na Tristeza

O título desse texto na verdade não é meu, e sim de um poema do uruguaio Mario Benedetti. No original, chama-se "Alegría de la tristeza" e está no livro "La vida ese paréntesis" que, até onde sei, permanece inédito no Brasil.

O poema diz que a gente pode entristecer-se por vários motivos ou por nenhum motivo aparente, a tristeza pode ser por nós mesmos ou pelas dores do mundo, pode advir de uma palavra ou de um gesto, mas que ela sempre aparece e devemos nos aprontar para recebê-la, porque existe uma alegria inesperada na tristeza, que vem do fato de ainda conseguirmos senti-la.

Pode parecer confuso mas é um alento. Olhe para o lado: estamos vivendo numa era em que pessoas matam em briga de trânsito, matam por um boné, matam para se divertir. Além disso, as pessoas estão sem dinheiro. Quem tem emprego, segura. Quem não tem, procura. Os que possuem um amor desconfiam até da própria sombra, já que há muita oferta de sexo no mercado. E a gente corre pra caramba, é escravo do relógio, não consegue mais ficar deitado numa rede, lendo um livro, ouvindo música. Há tanta coisa pra fazer que resta pouco tempo pra sentir.

Por isso, qualquer sentimento é bem-vindo, mesmo que não seja uma euforia, um gozo, um entusiasmo, mesmo que seja uma melancolia. Sentir é um verbo que se conjuga para dentro, ao contrário do fazer, que é conjugado pra fora.

Sentir alimenta, sentir ensina, sentir aquieta. Fazer é muito barulhento.

Sentir é um retiro, fazer é uma festa. O sentir não pode ser escutado, apenas auscultado. Sentir e fazer, ambos são necessários, mas só o fazer rende grana, contatos, diplomas, convites, aquisições. Até parece que sentir não serve para subir na vida.

Uma pessoa triste é evitada. Não cabe no mundo da propaganda dos cremes dentais, dos pagodes, dos carnavais. Tristeza parece praga, lepra, doença contagiosa, um estacionamento proibido. Ok, tristeza não faz realmente bem pra saúde, mas a introspecção é um recuo providencial, pois é quando silenciamos que melhor conversamos com nossos botões. E dessa conversa sai luz, lições, sinais, e a tristeza acaba saindo também, dando espaço para uma alegria nova e revitalizada. Triste é não sentir nada.