13 de novembro de 2017

4. Alice Playten

73 Celebridades que morreram e você ainda não sabia – Disputas sobre imóveis, dinheiro e fundos fiduciários levaram advogados peritos em testamentos a agir

Alice Playten foi uma conhecida atriz americana que entrou no cinema, na televisão e na Broadway. Sofria de diabetes juvenil desde os primeiros anos de sua vida e, no dia 25 de junho de 2011, morreu por insuficiência cardíaca devido à diabetes, o que também foi complicado por cause de seu câncer de pâncreas… A sua idade era apenas de 63 anos.

3. Chris Penn

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Sean era o irmão mais novo de seu irmão e colega profissional Sean Penn. Chris foi um ótimo ator por mérito exclusivo e entrou em filmes como Cães de Aluguel ou O Cavaleiro Solitário. Chris morreu aos 40 anos, no 24 de janeiro de 2006, devido a uma “cardiomiopatia não especificada” (ou seja, doença cardíaca), mas os relatos de toxicologia também encontraram drogas em seu sistema.

2. Laura Branigan

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Laura Branigan era sobretudo conhecida pelo sucesso de seus singles Self Control e do tema imortal Gloria, e foi umas das artistas que contribuíram para as trilhas sonoras de Os Caça-Fantasmas e Flashdance – Em Ritmo de Embalo. Morreu no dia 26 de agosto de 2004, devido a um aneurisma cerebral. Ela já tinha sentido dores de cabeça durante semanas, mas não foi ver um médico que verificasse se havia algo de errado.

1. Michael Clarke


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Quando alguém que você ama morre, isso é sempre um acontecimento trágico. Uma pessoa famosa pode não ter sido alguém que você conheceu pessoalmente, mas foi certamente, por um determinado período, alguém que fez parte de nossas vidas. Se nós admiramos essa pessoa, nos sentimos felizes (ou também pode ser o contrário). Mas desde que partiram, fica em nós um vazio difícil de preencher. Veja aqui como as estrelas em nossa lista brilhavam e eram reais – quando a luz delas se apagou para sempre, todos nós tivemos um dia triste e sombrio.



Michael Clarke Duncan sempre foi lançado por ser o “cara enorme”. Mas apesar de ter um físico intimidante, desempenhou também papéis cómicos e dramáticos. Duncan foi vítima de um infarto do miocárdio e foi levado para o Centro Médico Cedars-Sinai em 13 de julho de 2012. Ali permaneceu por mais de um mês e veio a morrer no dia 3 de setembro.

John Hurt


73 Pessoas Famosas que Morreram e Ainda Não Sabia – Disputas Sobre Bens Imóveis, Dinheiro e Fundos Fiduciários Levaram Advogados Especialistas em Testamentos a Intervir



Quando se sofre de câncer de pâncreas e se ganhou uma fortuna ao longo da vida, é de bom senso recorrer a um advogado especialista em testamentos, para preparar tudo devidamente. Hurt, depois de uma carreira de meio século com papéis incríveis em filmes como Harry PotterAlien, o Oitavo Passageiro, etc., morreu no início deste ano devido a câncer de pâncreas, aos 77 anos. Imaginamos que ele tratou devidamente de todos os bens que deixou.

Guillaume Depardieu


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Gérard Depardieu passou toda a sua paixão pela representação a seu filho, que seguiu seus passos e prosseguiu uma carreira de ator. Guillaume foi bem-sucedido, mas a morte veio até ele muito cedo. Morreu de pneumonia viral enquanto estava em filmagens. Tinha apenas 37 anos. Ao contrário da maioria de seus pares, não era conhecido por ter um problema de dependência de drogas.

Pat Morita – FALÊNCIA RENAL

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É verdade que ninguém jamais esquecerá o lendário Mister Miyagi do filme Karate Kid – A Hora da Verdade, onde Morita fez o papel de mentor e treinador perfeito de karatê. Este ator morreu de insuficiência renal aos 73 anos, em Las Vegas. Não tinha nenhum advogado especialista em questões médicas para questionar os médicos que o trataram.

James Gandolfini – ATAQUE CARDÍACO

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Gandolfini ficou famoso pela série de sucesso Família Soprano. Ele até ganhou um Emmy por sua excelente atuação, mas, infelizmente, o ator sofreu um ataque cardíaco repentino durante umas férias em Itália. Tinha 51 anos quando morreu. É provável o destino de todo o dinheiro que ganhou em Família Soprano tenha sido decidido num testamento, assim como todos os seus outros bens.

29 de julho de 2017

Washington Luís Pereira de Sousa


Washington Luís Pereira de Sousa

(1869 - 1957)

  Presidente da república brasileira (1926-1930) nascido em Macaé, RJ, conhecido como o último presidente do período da República Velha, deposto, 21 dias antes do término do mandato. Estudou no Rio de Janeiro como aluno interno do Colégio Pedro II e bacharelou-se (1891) pela Faculdade de Direito de São Paulo. Nomeado promotor público em Barra Mansa, RJ, depois passou a se dedicar à advocacia em Batatais, SP, onde iniciou a carreira política.  Elegeu-se vereador (1897), prefeito (1898) e deputado estadual para a legislatura (1904). Foi secretário estadual de Justiça e Segurança Pública (1906-1914), assumiu o cargo de prefeito da capital paulista (1914) e à presidência do estado (1920). Filiado ao Partido Republicano Paulista, o PRP, foi eleito para o Senado Federal (1925) e no ano seguinte, presidente da república, substituindo um período de agitações políticas no governo de Artur da Silva Bernardes. Libertou presos políticos, não prorrogou o estado de sítio, enfrentou a crise internacional do café e com seu  ministro da Fazenda, Getúlio Vargas, buscou estabilizar o câmbio e equilibrar a economia nacional. Construiu a rodovia Rio-Petrópolis (1928), mais tarde Rodovia Washington Luís. As eleições de 1º de março (1930) deram a vitória a Júlio Prestes, contra Getúlio Vargas, porém as denuncias de fraude nas eleições e o assassinato, em Recife, de João Pessoa, companheiro de chapa de Getúlio, desencadeou a revolução em 3 de outubro 3 e, no dia 24 de outubro as forças armadas depuseram o presidente, que se exilou na Europa e só retornou ao país (1947) após a queda da ditadura Vargas. Além de político, foi historiador e publicou diversos trabalhos, entre os quais um importante estudo, Na capitania de São Vicente (1956) e morreu em São Paulo.

Figura copiada do site oficial da PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA:
https://www.presidencia.gov.br/

Vicente Celestino


Vicente Celestino

 12/9/1894    23/8/1968

 Biografia
Carioca, começou cantando para amigos e vizinhos, e aos poucos foi se tornando conhecido no bairro. Assistia às companhias líricas que se apresentavam no Rio de Janeiro e tinha Enrico Caruso entre seus grandes ídolos. Aos 20 anos estreou profissionalmente no Teatro São José, solando a valsa "Flor do Mal" (S. Coelho/ D. Correia), que fez estrondoso sucesso. Essa gravação, de 1916, foi sua primeira a vender milhares de cópias, um fenômeno para a época. Cantou na opereta "Juriti", de autoria de Chiquinha Gonzaga, e em 1920 montou sua própria companhia de operetas. Mesmo assim não abandonou o filão carnavalesco, que lhe rendeu sucessos como "Urubu Subiu", em duo com Baiano. Foi um dos pioneiros no sistema elétrico de gravação no Brasil. Lançou, por esse processo, sucessos como "Santa" (Freire Júnior) e "Noite Cheia de Estrelas" (Índio). Na década de 30 começou a revelar-se também como compositor. É de sua autoria a música que o tornou conhecido através dos tempos: "O Ébrio", que foi transformado num dos filmes de maior bilheteria do país em 1946, dirigido por sua esposa Gilda de Abreu. Também são suas as músicas "Ouvindo-te", "Coração Materno", "Patativa" e "Porta Aberta". Tendo cantado sempre no Brasil, foi ídolo de quatro gerações e cantou, sempre em seu estilo "vozeirão" de tenor, mesmo músicas mais modernas e de caráter intimista, como canções de bossa nova ("Se Todos Fossem Iguais a Você"). Em pleno tropicalismo, Caetano Veloso regravou "Coração Materno". O cantor faleceu quando seria homenageado num evento do movimento, em São Paulo.

 Discografia
 Discos de carreira


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 Extras


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 Coletâneas


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 Participações em discos

 Matérias, artigos, entrevistas
A MPB resgatada - 26/3/2001


Sobre a discografia em CliqueMusic


Itamar Augusto Cautiero Franco

Itamar Augusto Cautiero Franco

(1930 - )

  Presidente da república brasileira (1992-1994) nascido ao largo do litoral da Bahia, a bordo do navio que conduzia a família de Salvador para o Rio de Janeiro, e registrado na capital baiana, em 28 de junho (1930), mas considera-se mineiro da cidade de Juiz de Fora, pois foi nessa cidade que cresceu e estudou e se torniu político. Educado em Juiz de Fora, fez os cursos primário e secundário no Instituto Granbery e formou-se em engenharia civil e eletrotécnica pela Universidade Federal local. Em Juiz de Fora, MG (1958), foi eleito duas vezes prefeito da cidade pelo Movimento Democrático Brasileiro, o MDB (1966/1971), duas vezes senador por Minas (1974/1982), vice-presidente e presidente da república. Eleito vice-presidente na chapa de Fernando Collor (1989), desligou-se então do Partido de Renovação Nacional, o PRN, e aprovou a abertura de processo contra o presidente por crime de responsabilidade (1992). Com o afastamento de Collor em 2 de outubro, assumiu o cargo, inicialmente como interino e, a partir de 29 de dezembro, quando o ex-presidente renunciou à presidência, em caráter definitivo. Com um governo inicialmente com sérios problemas econômicos, herdados dos governos anteriores, conseguiu no último ano de seu mandato (1994), implantar o bem sucedido plano econômico de combate à inflação que criou o real, a nova moeda brasileira. Os resultados imediatos do plano ajudaram a eleger seu sucessor, Fernando Henrique Cardoso, mentor das mudanças como ministro da Fazenda. Com o sucesso do Plano Real, apoiou a candidatura de seu ministro à Presidência da República. A estabilidade econômica deu ao candidato à sucessão uma posição confortável na disputa, vencida no primeiro turno. FHC se elegeu com 54,3% dos votos válidos, em 3 de outubro (1994). Foi nomeado por seu sucessor, embaixador do Brasil em Portugal (1995-1996) e, depois, na Organização dos Estados Americanos, em Washington, Estados Unidos (1996-1998). De volta ao Brasil, foi eleito governador de Minas Gerais pelo PMDB (1998).

Figura copiada do site oficial da PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA:
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Augusto Hamann Rademaker Grünnewald


Augusto Hamann Rademaker Grünnewald

(1905 - 1985)

  Militar brasileiro nascido no Rio de Janeiro, então Distrito Federal, que como ministro da Marinha, tornou-se membro da junta militar que governou o país por 60 dias (31/8/1969-30/10/1969), juntamente com o General-de-exército Aurélio de Lyra Tavares, Ministro do Exército, e o Major-Brigadeiro Márcio de Sousa e Mello, Ministro da Aeronáutica. Estudou na Escola Naval do Rio de Janeiro e combateu a Revolução de 30. Na sua carreira militar, exerceu o comando de diversos navios da Marinha, foi assistente da Força Naval do Nordeste, durante a II Guerra Mundial, capitão dos Portos de Santa Catarina; chefe do Estado-Maior da Força de Contratorpedeiros, diretor do Centro de Armamento da Marinha; comandante do 1º Esquadrão de Contratorpedeiros, subchefe do Estado-Maior da Armada o EMA, comandante do V Distrito Naval, diretor-geral da Aeronáutica da Marinha e chefe do Núcleo de Comando da Zona de Defesa Atlântica. Participou ativamente do movimento político (1964) que depôs o legítimo presidente João Goulart. Integrou, ao lado do general Artur da Costa e Silva e do brigadeiro Francisco de Assis Correia de Melo, a junta militar autodenominada Comando Supremo da Revolução, que juntamente com o presidente interino Ranieri Mazzilli, governou o país até a posse do General Humberto de Alencar Castelo Branco. Exerceu o ministério da Marinha e da Viação e Obras Públicas, nos primeiros dias do governo de Castello Branco e voltou a ter o título de ministro da Marinha na gestão de Costa e Silva (1967-1969). Exerceu o cargo de presidente da República numa junta militar composta pelos ministros do Exército, da Aeronáutica e da Marinha, quando o presidente Artur da Costa e Silva foi afastado, por força do ao Ato Institucional n° 12/69, devido a uma trombose cerebral, 31 de agosto (1969). Assim, como almirante-de-esquadra e um dos ministros do Alto Comando das Forças Armadas do Brasil, foi nomeado para compor uma junta militar ditatorial para governar o país, mantendo o fechamento do Congresso e a suspensão dos direitos institucionais de liberdade política dos cidadãos brasileiros. Foi um período de grande conturbação política, incluindo a formação de movimentos armados de oposição urbanos e rurais e seqüestros de aviões e autoridades, com os militantes exigindo em troca a libertação de presos políticos. O governo  militar decretou mais três atos institucionais, o AI-13, que estabeleceu a pena de banimento em caso de ameaça à segurança do Estado e o AI-14, que instituiu a pena de morte e prisão perpétua para casos de guerra revolucionária ou subversiva, e o AI-16, que extinguiu o mandato do presidente Costa e Silva e de seu vice Pedro Aleixo e criou um calendário para uma nova eleição presidencial indireta. Editou a emenda constitucional número 1 ao famigerado AI-5 (1967) instituindo a censura, total e ilimitada, aumentando os poderes punitivos e repressivos do Estado. Em um dos seus últimos atos, reabriu o Congresso Nacional em 22 de outubro, para "eleger" o General Emílio Garrastazu Médici como presidente e ele passou a exercer o cargo de vice-presidente da República neste governo, a partir de 30 de outubro. Morreu no Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro.
Figura copiada do site da REVISTA ÉPOCA:
http://epoca.globo.com/


Venceslau Brás Pereira Gomes

Venceslau Brás Pereira Gomes

(1868 - 1966)

  Presidente da república brasileira (1914-1918) nascido em São Caetano da Vargem Grande, hoje Brasópolis, MG, conhecido por seu pragmatismo, habilidade e moderação e um dos impulsionadores da indústria no Brasil, em um processo de substituição de importações. Formado em direito em São Paulo (1890), retornou a Minas Gerais, onde exerceu as funções de promotor público em Jacuí e Monte Santo, onde foi eleito vereador e presidente da Câmara Municipal. Eleição para deputado estadual (1892) e federal (1896), consolidou seu comando político durante o governo de Silviano Brandão em Minas Gerais, quando ocupou a Secretaria do Interior e Justiça (1898-1902). Reeleito para a câmara federal, foi o líder da bancada mineira durante o governo de Rodrigues Alves (1902-1906). Ainda na câmara federal assumiu o governo de Minas Gerais (1909), em substituição a Bueno Brandão, vice-presidente do estado em exercício, devido à morte do presidente estadual João Pinheiro (1908). Candidato como vice-presidente da república na chapa presidencial com Hermes da Fonseca, elegeu-se para o mandato seguinte (1910-1914). Um acordo entre os políticos de São Paulo e Minas, conhecido como acordo do café com leite, que contrariou as pretensões de Pinheiro Machado, vice-presidente do Senado Federal e chefe do Partido Republicano Conservador, resultou na sua eleição para a presidência da república (1914), coincidindo com o período da primeira guerra mundial. Adotou uma política financeira de redução nos gastos públicos, bem como de estímulo às exportações de matérias-primas e de alimentos, estimulando ao mesmo tempo a implantação de novas indústrias para fazer frente às dificuldades de importação.  Rompeu relações com os impérios centrais (1917), devido aos sucessivos afundamentos de navios brasileiros, reconhecendo e proclamando afinal o estado de guerra com a Alemanha em 26 de outubro (1917). A cooperação brasileira com os aliados, além do fornecimento de gêneros essenciais, cingiu-se à ajuda no patrulhamento do Atlântico e ao envio de uma missão médico-militar à Europa. No último ano do governo (1918), entre outubro e novembro, o país foi assolado pela gripe espanhola, com milhares de vítimas, principalmente na cidade do Rio de Janeiro. Após completar seu mandato, recolheu-se a Itajubá, MG, como presidente vitalício de um grupo de empresas de âmbito regional, ali falecendo.

Figura copiada do site oficial da PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA:
https://www.presidencia.gov.br/

Urbano Santos da Costa Araújo


Urbano Santos da Costa Araújo

(1859 - 1922)

  Advogado, escritor e político de prestígio brasileiro nascido na Comarca dos Guimarães, no Estado do Maranhão, vice-presidente da República (15/11/1914-15/11/1918) no governo de Wenceslau Brás Pereira Gomes, 10º Presidente do Brasil, que exerceu a presidência nos meses de setembro e outubro (1917), durante o impedimento do titular. Filho do advogado pela Faculdade do Recife (1882), Coronel Antônio Brício de Araújo, também tornou-se advogado especialista, principalmente, nos estudos econômicos, financeiros e jurídicos. Depois de ser Promotor Público do Baixo-Mearim e da Câmara do Rosário e Juiz Municipal de Croatá e de São Vicente Ferrer, foi nomeado Promotor Público e Juiz do Comércio em São Luís (1892), entrou na política partidária e na Câmara Federal pelo Estado do Maranhão (1897-1906) foi o 1º Vice-Presidente e membro da Comissão de Finanças. Senador pelo Maranhão (1906-1914), exerceu o mandato de vice-presidente da República (1914-1918), período em que constitucionalmente foi Presidente do Senado por ser o Vice-Presidente da República, e Presidente interino da República (1917). Durante sua vida política foi por três vezes, escolhido Governador do Maranhão (1898 /1913 /1918). Nestes mandatos desenvolveu o setor de transportes, com a inauguração do tráfego na Estrada de Ferro São Luís–Teresina (1921) e ainda o contrato com a Cia. Nacional de Navegação Costeira de uma linha de cabotagem entre os pequenos portos do Estado. No setor de obras públicas promoveu o abastecimento de água com regularidade, a construção da escola Benedito Leite, a reforma da penitenciária, do quartel de Polícia Militar, do aprendizado agrícola e do teatro, cuja casa de espetáculos passou a se chamar Arthur Azevedo.Também foi Ministro da Justiça e Negócios Interiores (1918-1919) no Governo de Delfim Moreira, onde se destacou, principalmente, nos investimentos em saúde pública. Promoveu o serviço de profilaxia urbana e rural, instalou o Instituto Osvaldo Cruz em São Luís e celebrou um contrato com a Fundação Rockefeller para o combate à malária. Finalmente, candidato pela segunda vez à Vice-Presidência da República na chapa de Artur Bernardes para o mandato seguinte (1922-1926), não chegou a tomar posse, vindo a falecer na viagem do Maranhão para o Rio de Janeiro, a bordo do Minas Gerais. O nome da cidade Urbano Santos, município brasileiro da microrregião de Chapadinha, no estado do Maranhão, com população estimada (2004) em 23.222 habitantes e que antes se chamava Ponte Nova, é uma homenagem ao político maranhense.
Figura copiada do site do SENADO FEDERAL:
http://www.senado.gov.br/sf/


São Bento (Paraíba)


São Bento (Paraíba)

São Bento, município no estado da Paraíba (Brasil), localizado na microrregião de Catolé do Rocha. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no ano de 2006 sua população era estimada em 29.659 habitantes. Área territorial de 248 km².
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História

Pouco se sabe das verdadeiras origens do atual município de São Bento. Tem-se apenas notícia de que em fins do século XIX, habitava a região um senhor conhecido como "Catonho" com sua família e alguns moradores de sua propriedade - fazenda conhecida como Cascavel. Pouco tempo depois, por ali passou um sacerdote, cujo nome é desconhecido, que terá batizado o lugar de São Bento.
E assim permaneceu até nossos dias. Foi escolhido como padroeiro do lugar São Sebastião e, em sua honra, construída uma capela, concluída em 1889. A primeira missa foi celebrada pelo padre Emídio Cardoso. Suas terras pertenciam a Brejo do Cruz.
Fundada nas margens do Rio Piranhas, a cidade desenvolveu um grande potencial na indústria de redes de dormir sendo a maior produtora nacional deste produto. Atualmente, São Bento exporta redes para todo os estados do Brasil bem como para a maioria dos países da América do Sul, África e Europa.
Anualmente são farbricadas uma infinidade de toneladas de redes de dormir, gerando uma grande movimentação econômica no comércio interno. Isso se constituiu no principal fator pelo qual, diferentemente da maioria dos municípios do sertão paraibano, a população não sente necessidade para deslocar-se para os grandes centros urbanos do país. É por essa razão, que o município de São Bento apresente um bom indíce de crescimento de modo a possuir uma das maiores densidades demográficas do sertão paraibano.
São Bento é conhecida na região como a cidade que tem um índice 0% de desemprego e uma grande movimentação financeira, gerando um dos maiores ICMS do estado. São Bento também é conhecida pela fabricação de [Rede]s, que também é a atividade de maior geração de empregos da cidade. Suas redes são conhecidas em todo o Brasil, disputando lugar de destaque com a cidade de Jaguaruana, do estado do Ceará.
A cidade também oferece muitas possibilidades de entretenimentos. Conhecida como uma cidade festeira, dispõem de uma infinidade de atrações para o entretenimento, distribuido durante o ano. Cantores como Bruno e Marrone, Daniel, Leonardo, Banda Calipso, Reginaldo Rossi, Amado Batista, Raça Negra, já fiseram shows na "FOR HALL", principal casa de shows da cidade. As principais festas da cidade são: A festa de São Sebastião, 20 de janeiro; Vaqueijada, 29 de abril; São João fora de época, em julho; São Bento Fest, setembro.

 Geografia

Localizada no sertão nordestino, limita-se ao sudoeste com o município de Paulista/PB, ao oeste com Riacho dos Cavalo/PB, ao norte com Brejo do Cruz/PB, ao nordeste com jardim de Piranhas/RN e ao leste com Serra Negra do Norte/RN.

Hidrografia

São Bento é cortada pelo [[Rio Piranhas], este perenizado pelo açude de Coremas/Mãe d'água. O Rio Piranhas, além de servir para o uso vital e entretenimento, é indispensável à industrialização têxtil, uma vez que todas as indústrias do municípios necessitam de água em abundância para o tingimento dos fios utilizados na confecção de redes de dormir e artigos do gênero.

Transporte

Apesar do grande movimento de passageiros, a cidade não conta com um terminal rodoviário. A maior parte dos passageiros usam lotações - Transportes alternativos que circulam diariamente de São Bento-Catolé do Rocha, São Bento-Caicó/RN, São Bento-Pombal, São Bento - Campina Grande e São Bento-João Pessoa.Conta ainda com condução de São Bento-Natal e uma linha de ônibus da empresa Guanabara que sai de Catolé do Rocha/Brejo do Cruz/São Bento/Paulista/Pombal... até João Pessoa, capital do estado.


Pascoal Ranieri Mazzili


Pascoal Ranieri Mazzili

(1910 - 1975)

   Político brasileiro nascido em Caconde, SP, que como presidente da Câmara dos Deputados, assumiu cinco vezes a presidência interina da república, em impedimentos simultâneos do presidente e do vice-presidente. Coletor fiscal no interior paulista, transferiu-se para o Rio de Janeiro, RJ, onde se formou em direito (1940) e deu início a sua atuação política filiando-se ao Partido Social Democrático, o PSD. Nomeado diretor da Caixa Econômica Federal (1947), elegeu-se deputado federal por São Paulo (1950) e assumiu a liderança da bancada do PSD. Neste mandato tornou-se autor das leis de reorganização da Bolsa de Valores e de isenção de impostos na importação de obras de arte. Reeleito (1954/1958), presidiu a Câmara (1959-1965). Assumiu a presidência da república pela primeira vez em agosto quando Juscelino Kubitschek visitou Portugal (1960), por impedimento de João Goulart, então candidato à reeleição, Depois foi interino após a renúncia de Jânio Quadros (1961), pois o vice-presidente Goulart estava na China, durante o governo Goulart em abril (1962) e julho (1963), durante viagens do presidente ao exterior; e finalmente em abril (1964), com após deposição de Goulart. Morreu em São Paulo, SP, em 21 de abril.

Figura copiada do site oficial da PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA:
https://www.presidencia.gov.br/