19 de janeiro de 2015

Jonathan Antoine - Time to say goodbye


A saudade

A saudade com certeza machuca, na verdade faz doer, ela não vem do nada, vem de você...
Dizem que ela não tem nome, mas encontrei alguns que definem bem, este sentimento, que neste momento eu chamo de tormento...
Uma delas foi vontade. Sim, vontade de tê-la ao meu lado,
O outro foi à razão, que insistiu em dizer sobre distância, mas com esta polêmica fiquei com a esperança...
O medo apareceu, perguntei a ele do que se tratava, ele lembrou da saudade, mas o medo, cá entre nós, não pertence aos que amam...
Veio à desilusão, não teve segredo, e muito menos medo, pra esta tal desilusão encontrei a paixão, não tão longe, perto de meu coração...
Dentre todos o que me chamou atenção foi o AMOR. Ele veio tímido, não me falou a que veio, nem como me conheceu, me fortaleceu. Disse a ele: “Amor, eu procuro por uma dama, uma linda mulher”. Doe demais o silêncio, à distância, as incertezas.
Ele olhou nos meus olhos e disse: As borboletas virão, as rosas se abrirão, a lua vai refletir sua luz, o sol vai brilhar, a chuva vai cair, e outra vez o sol surgir.
Eu preocupado comecei a refletir, e com certeza entendi, que o medo e o amor, são sentimentos distintos, onde os mitos se confundem com a realidade.
Mas na verdade eu realmente compreendi que o AMOR, supera a distância, a ausência, as incertezas; ele está além do infinito com sua grandeza, é uma surpresa agradável, que só desfrutam aqueles que o buscam e o recebem de braços abertos.
Eu sou o amor, eu sou a verdade, puro e sem vaidade, que quebra as barreiras, que dá força e coragem, que é uma fortaleza de emoções puras e belas, não aquelas, mas estas que estamos vivendo.
NÃO SE ESQUEÇA, O AMOR, É MEU, ELE É SEU, ELE É NOSSO....

ADHEMAR VIDAL

1º SUCESSOR: ADHEMAR VIDAL



               ADHEMAR Victor de Menezes VIDAL: Nasceu no dia 07 de outubro de 1897, na capital do Estado da Paraíba e faleceu no Rio de Janeiro no dia 30 de novembro de 1986. Deixou viúva a senhora Maria do Céu Vidal co cinco filhos . Eram seus pais o jornalista Francisco de Assis Vidal e D. Amélia Augusta Menezes Vidal; foi alfabetizado em casa, com a sua mãe, freqüentando depois o Colégio Nossa Senhora das Neves, Colégio Diocesano Pio XII , preparando-se para ingressar no Lyceu com o poeta Augusto dos Anjos, cujas aulas eram ministradas na própria residência do poeta, à Rua Direita, 93, atual Duque de Caxias. Desse contato diário com Augusto dos Anjos, Adhemar Vidal armazenou lembranças que, mais tarde, lhe ofereceram subsídios para escrever o livro intitulado O outro EU de Augusto dos Anjos . Formou-se em Direito pela Faculdade do Recife, em 1920 , começando a advogar na capital do seu Estado, depois, transferiu-se para o Rio de Janeiro, submetendo-se a concurso público para o Itamaraty , tendo sido aprovado e nomeado para a Legação do Brasil na Holanda, porém, teve problema de saúde e renunciou ao cargo, retornando à Paraíba. Aqui chegando, foi nomeado Oficial de Gabinete do Presidente Solon de Lucena ocupando, também, o cargo de Procurador da República . Mais tarde, o Presidente João Pessoa convidou-o para assumir as pastas de Justiça e Segurança, permanecendo à frente dessas Secretarias até 1930. Aos doze anos, começou a trabalhar no jornal A União como revisor, ocupando, mais tarde, a direção do órgão. Fundou a Revista A Novela, que circulou na capital e foi classificada como precursora do movimento modernista no Nordeste. Escreveu em vários jornais do país e em revistas estrangeiras, representou o Brasil em Congressos, fez conferências em diversas Universidades sobre temas políticos e jurídicos. Colaborador assíduo da Revista Era Nova e membro do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano. Foi eleito, por aclamação, membro efetivo da Academia Paraibana de Letras, tendo sido empossado no dia 24 de outubro de 1979 e recepcionado pelo acadêmico José Octávio de Arruda Mello. A sua produção literária é vasta e variada. Além de artigos em jornais e revistas, publicou:: Fome, 1922; O incrível João Pessoa, 1931; 1930 – História da Revolução na Paraíba, 1933; Epitácio Pessoa ou o sentimento de autoridade, 1942; Recordações sentimentais de Epitácio Pessoa, 1942; Guia da Paraíba, 1943; Terra de homens, 1945; América, mundo livre, 1945; Espírito de reforma, 1945; Importância do açúcar, 1945; Lendas e superstições, 1950; Europa, 1950; Reparações de guerra, 1952; Organização judiciária dos Estados Unidos do Brasil, 1959; Liquidação dos bens de guerra, 1960; O outro Eu de Augusto dos Anjos, 1967; Canção de liberdade; Regime jurídico do estrangeiro; Moderno sentido de soberania, s/d. O grande presidente; A família brasileira e as suas origens; João Pessoa e a Revolução de 30.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:


ALMEIDA, Horácio de. Contribuição para uma bibliografia paraibana.
de Janeiro:1972.

DUARTE, Waldemar. Adhemar Vidal um revolucionário de 30 que se
Projetou nas letras nacionais. In: Jornal A UNIÃO. João Pessoa: 07/12/86.
RAMOS, Adauto. Ademar Vidal – Súmula – biobibliográfica. João Pessoa: 1999.

VIDAL, Adhemar. O outro Eu de Augusto dos Anjos. Rio de Janeiro: José
Olympio, 1967 .




Adelina Peri

Adelina Peri

1842 – 1887






Conheceu Carlos Gomes quando era professora de piano do Conservatório de Milão, e logo iniciaram um namoro, contra a vontade de seus pais. Casaram-se somente após receberem uma carta de D. Pedro II recomendando Carlos Gomes ao pai de Adelina.


Tiveram cinco filhos e um casamento instável, devido à personalidade inconstante de Carlos, às dificuldades financeiras e aos sofrimentos causados pelas mortes prematuras de três filhos. Separaram-se em 1885, em meio à falência do maestro.

"... figura de ter 25 a 28 anos de idade, muito inteligente, uma irradiação geral de bondade e de amor infinito a Carlos Gomes. Cabelos negros, olhos pretos com fundo azul à brasileira, dentes de rara beleza, cútis alva, estatura média... A vê-la ao lado do caboclo Gomes, sempre impaciente e de mau humor dir-se-ia uma ovelha ao lado de um leão."

André Rebouças (Milão -1873)

Breve Histórico da Academia Paraibana de Letras

 Breve Histórico da Academia Paraibana de Letras


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palavra academia origina-se da Escola de Filosofia fundada, no séc. IV a.C., pelo filósofo grego Platão.
Localizava-se perto de Atenas, numa caverna que se dizia ter pertencido a Academus, um herói da Guerra de Tróia.
                    Muitas academias européias surgiram nos séculos XVII e XVIII. Dedicam-se, até hoje, à literatura, ao culto da língua, às belas-artes, à história e às ciências. Ao contrário das universidades, não têm professores e estudantes, nem fornecem diplomas pela conclusão de cursos obrigatórios. As mais famosas são a Academia Francesa, de Paris e a Real Academia de Artes, de Londres.
                    No Brasil, a tradição européia reflete-se em instituições como a Academia Brasileira de Letras, criada em 1897, com sede no Rio de Janeiro. Teve como seu primeiro presidente Machado de Assis que permaneceu no cargo até morrer.
                    O gosto pelas academias espalhou-se pelas Províncias, posteriormente pelos Estados, surgindo assim em cada unidade da Federação uma co-irmã da "Casa do Pensamento" do povo brasileiro.
                    Na Paraíba, em fins do século XIX, o movimento intelectual teve um surto renovador da maior importância. Os jornais que circulavam em nosso Estado, dirigidos por grandes jornalistas da época, com a cooperação de corpo redacional da melhor categoria, se tornaram centros culturais em que os vocacionados para as letras, manifestavam as suas tendências literárias.
                    Muitas entidades destinadas ao cultivo do espírito foram se formando,como bem assinalou o acadêmico Eduardo Martins em esboço histórico intitulado "Instituições Paraibanas de Cultura – 1801-1941", publicado na Revista da Academia Paraibana de Letras, n.º 8, ano 26, setembro de 1978, pp. 175/180. Enumerou as associações surgidas e que "foram, sem dúvida, as precursoras dessa vida laboriosa das letras", no Estado. Relacionou em seu artigo as seguintes entidades: Clube Literário e Recreativo, Clube Cardoso Vieira, Centro Literário Paraibano, Clube Literário Benjamim Constant, Clube Sete de Setembro, Instituto Histórico Geográfico Paraibano, Associação dos Homens de Letras, que deu origem a Academia dos Novos, Gabinete de Estudinhos de Geografia e História da Paraíba.
                    Apenas o IHGP mantém-se em atividade, os demais tiveram vida efêmera. Certamente as idéias, as aspirações e os sonhos desses homens de letras motivaram Coriolano de Medeiros a reunir um grupo formado por Mathias Freire, Horácio de Almeida, Luiz Pinto, Rocha Barreto, Álvaro de Carvalho, Durwal Albuquerque, Veiga Júnior, Celso Mariz e Hortêncio Ribeiro (este representado por procuração) constituindo-se em autênticos fundadores da Academia.
                    Na tarde do dia 14 de setembro de 1941, o professor Coriolano de Medeiros concretizou o seu ideal de criar a "Casa do Pensamento da Paraíba". Este era o único Estado da Federação que ainda não contava com uma entidade desse tipo. A reunião inaugural realizou-se no gabinete do diretor da Biblioteca Pública do Estado.
                    Em poucas palavras, Coriolano de Medeiros assumiu a direção dos trabalhos, disse da finalidade daquele encontro, declarou que estava fundada a Academia Paraibana de Letras, destinada a "perpetuar as tradições literárias da Paraíba".
                    Por sugestão do Côn. Mathias Freire, Coriolano passou a presidir a novel instituição, dessa data até 14 de setembro de 1946, quando renunciou, por motivo de saúde.
                    Foi eleito, naquele mesmo dia, o Dr. Oscar de Oliveira Castro que, em seu breve discurso de agradecimento, disse: "Coriolano de Medeiros continua sendo o Presidente de Honra desta Casa, que lhe deve tão assinalados trabalhos."
                    Para caracterizar a instituição, criou-se um emblema, idealizado pelo Côn. Mathias Freire e desenhado pelo Prof. Eduardo Stuckert; a insígnia traz, além do nome e da data de criação da APL, o desenho de um sol, simbolizando a inteligência e o talento dos que integram o sodalício. A expressão latina, também sugerida pelo Côn. Mathias Freire, "DECUS ET OPUS", que se traduz Estética e Trabalho, tornou-se o lema da associação.
                    Inicialmente, a APL contou com 11 cadeiras, número, depois, aumentado para 30. Em 1959, com a reforma dos estatutos criaram-se mais 10, fixando-se, oficialmente, em 40.
                    Todos com patronos, escolhidos, entre os nomes mais representativos das nossa intelectualidade. São eles: Augusto dos Anjos, Arruda Câmara, Albino Meira, Adolpho Cirne, Alcides Bezerra, Aristides Lobo, Arthur Achiles, Afonso Campos, Antonio Gomes, Cardoso Vieira, Cordeiro Sênior, Coelho Lisboa, Diogo Velho, Eliseu Cézar, Eugênio Toscano, Francisco Antônio Carneiro da Cunha, Gama e Melo, Irineu Joffily, Irineu Pinto, Joaquim da Silva, Maximiano Machado, Maciel Pinheiro, Neves Júnior, Pedro Américo, Perillo Doliveira, Pe. Inácio Rolim, Pe. Azevedo, Pe. Lindolfo Correia, Rodrigues de Carvalho, Santos Estanislau, Epitácio Pessoa, Carlos Dias Fernandes, Castro Pinto, Pereira da Silva, Raul Machado, Tavares Cavalcanti, Allyrio Wanderley, Américo Falcão, José Lins do Rego, Mello Leitão.
                    A Sede - Nos primeiros tempos, tiveram os acadêmicos de enfrentar grandes problemas financeiros. Por causa disso, reuniam-se, inicialmente, na Biblioteca Pública, onde se instalaram por mais de dois meses. Posteriormente, na residência do confrade Côn. Mathias Freire, Vice-Presidente da Instituição. Depois, abrigou-se na casa do acadêmico Álvaro de Carvalho.
                    Oscar de Castro, após assumir, a Presidência, procurou o Prefeito Municipal da época, Dr. Abelardo Jurema, obtendo a doação, em 1947 do prédio n.º 179, situado à Rua Visconde de Pelotas, para que, ali, se instalasse a Academia.
                    A pequena dimensão do terreno não permitiu, porém, a construção do nosso silogeu. Finalmente, por compra do velho casarão de número 25, situado à Rua Duque de Caxias, desta Capital, conseguiu-se a sede própria. Nela se encontra até hoje.
                    O Estado da Paraíba, na administração do então Governador Tarcísio de Miranda Burity, forneceu recursos para aquisição do prédio contíguo, de n.º 37 que se deu por escritura pública, lavrada em 26 de novembro de 1981. Os dois imóveis, passaram a formar uma só unidade imobiliária. Neles situa-se a Casa de Coriolano de Medeiros.
                    Os edifícios conjugados passaram por diversas reformas, principalmente a realizada na gestão do acadêmico, Dr. Manuel Batista de Medeiros, hoje, é o mais importante ‘centro de cultura’ do Estado, não só pela ação daquele excelente administrador, mas de outros que o sucederam.
                    O ex-presidente, acadêmico Luiz Augusto Crispim, entre outras benfeitorias, criou o Memorial Augusto dos Anjos (1984), que foi totalmente revitalizado, sendo reinaugurado na passagem do sexagésimo aniversário de fundação da instituição, ocorrido em 14 de setembro de 2001, na administração do escritor Joacil de Britto Pereira
                    A APL é filiada à Federação das Academias de Letras do Brasil, e reconhecida de utilidade pública, entidade de direito privado, sem fins lucrativos. Esse reconhecimento se deu pela Lei Municipal n.º 39, de 23.08.1948.
                    Tem a sua biblioteca registrada no Instituto Nacional do Livro (INL), com o nome de Biblioteca Álvaro de Carvalho.
                    Desde a sua fundação, a entidade já foi dirigida por 10 presidentes: Coriolano de Medeiros (1941-1946), Oscar de Castro (1946-1970), Clovis Lima (1970-1973), Higino Brito (1973-1976), Aurélio de Albuquerque (1976-1978), Afonso Pereira (1978-1984), Luís Augusto Crispim (1984-1991), Manuel Batista de Medeiros (1991 -1994), Joacil de Britto Pereira (1994-1996), Wellington Hermes Vasconcelos de Aguiar (1996-1998). Atualmente é presidida pelo escritor Joacil de Britto Pereira, estando este no seu terceiro mandato.
                    O Conselho Diretor editou 17 revistas, além de outras publicações e criou um periódico, que já está na 27 ª tiragem.
                    Aberta ao público, realiza na última sexta-feira de cada mês, o ‘Chá Acadêmico’. Tem lançado, em seu Auditório Celso Furtado e em seu Jardim de Academos, livros de sócios, e de escritores alheios aos seus quadros.
                    Acresceu ao número de sócios beneméritos e correspondentes algumas ilustres personalidades. Da mesma forma ampliou, embora com parcimônia, o número dos sócios honorários.
                    A Academia é um centro ativo, vivo e dinâmico, estuante de entusiasmo.

A república dos companheiros

A república dos companheiros

Deputados eleitos pelo PT, a maior bancada da Câmara, dividem apartamentos em Brasília e preservam o espírito de coletividade

Leila Youssef


João Magno (E), o amigo Edmo, Iara Bernardi, Luiz Sérgio e Angela Guadagnin: petistas unidos no café da manhã
BRASÍLIA - O fato de o PT ter conseguido eleger a maior bancada na Câmara do Deputados não vai mudar só o perfil das decisões políticas do Congresso, mas também o jeito de viver na capital do poder. Porque companheiro que é companheiro faz de tudo para manter tradições de coletividade. E alguns dos novos petistas eleitos que estão procurando lugar para morar em Brasília colocaram entre suas opções a formação de repúblicas.
Não dá para dizer, é claro, que são repúblicas totalmente aos moldes da época de faculdade. Agora no poder, os petistas podem se unir em belos apartamentos de quase 200 metros quadrados. E o que é melhor, sem pagar nada. Para quem quer saber se a experiência dá certo ou não, é só perguntar aos correligionários Luiz Sérgio (RJ), Angela Guadagnin (SP), João Magno (MG) e Iara Bernardi (SP). Os quatro foram reeleitos e dividem o mesmo teto desde 1998. Na linguagem partidária, pode-se dizer que convivem muito bem no seu núcleo de base domiciliar, obedecendo inclusive a direitos e deveres.

Jaques Wagner e Olívio Dutra, hoje ministros, já viveram em ‘república’

Angela se encarrega das finanças e, por ser médica, ainda presta atendimento a seus companheiros. Iara, cuida da alimentação. Ela faz questão de preparar suas três refeições diárias e acaba dividindo com todos. Mas, como na exploração de serviços deve haver igualdade, os homens também têm as suas. Luiz Sérgio, que é ex-prefeito de Angra dos Reis, prefere ser o animador da turma, mas vai ao supermercado, às vezes. Iara diz que ficaria feliz se ele trocasse mais lâmpadas na casa. João Magno, ex-prefeito de Ipatinga, também vai ao supermercado. Além disso, é o orientador espiritual do grupo: o mais zen, que coloca músicas de meditação e espalha incensos pela casa. A limpeza pesada fica por conta da diarista que vai uma vez por semana e ganha R$ 50 por dia. A hora sagrada para eles, por exemplo, é o café da manhã, quando todos estão juntos.
No dia da posse de Lula, 19 convidados na república
“Aqui nós obecedemos à regra do bom senso para conviver bem. Ninguém bagunça as áreas comuns, lavamos louça de vez em quando e não enchemos a casa com convidados, sem avisar”, diz Angela. Mas essa regra caiu por terra no dia da posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A república abrigou 19 convidados naquele dia. Os colchonetes foram espalhados pela sala, pelos quatro quartos e nos dois quartos de serviço – que, aliás, eles não chamam de “quarto de empregada”, e sim de hóspedes.
Todos racham as despesas por igual, exceto Angela. O apartamento, cedido pela Câmara, está em nome dela e, por isso, a deputada perde o direito ao auxílio-moradia em dinheiro, no valor de R$ 2.150. Os outros três retiram o dinheiro e dividem as despesas, em torno de R$ 600 para cada um. Angela também teve direito a escolher o seu quarto, a única suíte.