24 de junho de 2017

São Bento (Paraíba)







São Bento (Paraíba)


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Município de São Bento
"Capital Mundial Das Redes"
"São Bento das Redes"
"Terra das Redes"
Bandeira
Brasão
Fundação
29 de abril de 1959 (58 anos)
são-bentense[1]
58865-000
Dr Jacques (DEM)
(2017–2020)
Localização

Localização de São Bento na Paraíba

https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/0/0c/Red_pog.svg/8px-Red_pog.svg.png
São Bento
Localização de São Bento no Brasil
Municípios limítrofes
Distância até a capital
375 km[3]
Características geográficas
248,198 km² [4]
33 464 hab.
134,83 hab./km²
Indicadores
0,580 baixo PNUD/2010[5]
R$ 137 011,178 mil IBGE/2008[6]
R$ 4 568,26 IBGE/2008[6]
Página oficial
São Bento é um município brasileiro situado no estado da Paraíba, localizado na microrregião de Catolé do Rocha. Distante 375 Km da capital João Pessoa, é um pólo industrial com uma grande produção de redes de dormir, mantas e produtos têxtil, sendo conhecida como a Terra das Redes e produzindo mais de 12 milhões de redes por ano. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no ano de 2015 sua população era estimada em 33.464 habitantes, sendo a 13° cidade mais populosa da Paraíba. Sua Área territorial é de 248 km².
Possui o 28º maior IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) da Paraíba; E o seu PIB (Produto Interno Bruto) é de US$ 137 mil, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o município de São Bento possui 22.697 eleitores.
No final do século XIX, ás margens do Rio Piranhas habitava na região um senhor conhecido como "Catonho" com sua família e alguns moradores de sua fazenda conhecida como Cascavel. Pouco tempo depois, por ali passou um sacerdote de nome desconhecido com destino à cidade de Pombal (Paraíba), onde iria celebrar a Festa do Rosário, que teria batizado o lugar de São Bento, devido quase ter sido picado por uma cobra, assim permanecendo até nossos dias. Morrendo Catonho, seu filho, Manoel Vieira e seu primo Leandro Pinto, de propriedades vizinhas, iniciaram um trabalho de desenvolvimento com a finalidade de aumentar o núcleo, agrupando moradores e crescendo o número de habitantes.
Assim como Belém do Brejo do Cruz e São José do Brejo do Cruz, São Bento tinha suas terras pertencentes a Brejo do Cruz. Logo nos primeiros anos de fundação, São Bento começou a progredir já com alguns teares manuais fabricando redes de dormir. Com bastante oferta de trabalho já se sentia a necessidade de seu desligamento com Brejo do Cruz. Finalmente no dia 29 de abril de 1959, depois de várias manifestações populares e do senso comum, ocorreu a sua emancipação política através da Lei 2073, de autoria do deputado estadual Tertuliano de Brito, publicada em Diário Oficial na Paraíba. A partir daí o município transpunha novos horizontes.
Foi escolhido como padroeiro do lugar São Sebastião e em sua honra, construída uma capela, concluída em 1889. A Igreja Matriz conta com um sino doado pelos dois amigos fundadores, que se destaca pela majestade de seu som. A primeira missa foi celebrada pelo padre Emídio Cardoso no mesmo ano de conclusão das obras da Igreja.
Geografia[
Localizada no sertão da Paraíba, limita-se ao sudoeste com o município de Paulista/PB, ao oeste com Riacho dos Cavalo/PB, ao norte com Brejo do Cruz/PB, ao nordeste com jardim de Piranhas/RN e ao leste com Serra Negra do Norte/RN.
O município está incluído na área geográfica de abrangência do semiárido brasileiro, definida pelo Ministério da Integração Nacional em 2005[7]. Esta delimitação tem como critérios o índice pluviométrico, o índice de aridez e o risco de seca.
Hidrografia
São Bento é cortada pelo Rio Piranhas/Rio Açu, este perenizado pelo açude de Coremas/Mãe d'água. O Rio Piranhas/Açu, além de servir para o uso vital e entretenimento, é indispensável à industrialização têxtil, uma vez que todas as indústrias do municípios necessitam de água em abundância para o tingimento dos fios utilizados na confecção de redes de dormir e artigos do gênero.
População
População urbana
A estimativa da população urbana é de 27.039 habitantes, corresponde a 80,8% da população total, censo realizado em 2010 pelo IBGE.
População rural
A estimativa da população rural é de 6.425 habitantes, corresponde a 19,2% da população total, censo realizado em 2010 pelo IBGE. A População rural é formada por várias aglomerações rurais, dentre elas destacam-se o distrito de Barra de Cima e os sítios: Jenipapo, Várzea Grande, Riachão, Terra Nova e Areia Fina.
O sítio Contenas, localizado nesse município, abriga uma grande riqueza histórica pois teve sua origem de um Quilombo de escravos que ali se estabeleceram sendo hoje reconhecida como Comunidade Quilombola.
Prefeitos[
Esporte
São Bento possui o Estádio Pedro Eulâmpio da Silva (O Pedrão) com capacidade de 4.000 pessoas, mas ainda não conta com nenhuma equipe profissional.
Economia[
Fundada nas margens do Rio Piranhas, a cidade desenvolveu um grande potencial na indústria de redes de dormir sendo a maior produtora nacional do ramo. Atualmente, exporta redes para todo os estados do Brasil bem como para a maioria dos países da América do Sul, África, Europa e Ásia, gerando uma grande movimentação econômica no comércio interno. Isso se constituiu no principal fator pelo qual, diferentemente da maioria dos municípios do sertão paraibano, a população não sente necessidade para deslocar-se para os grandes centros urbanos do país. É por essa razão, que o município de São Bento apresente um bom índice de crescimento de modo a possuir uma das maiores densidades demográficas do sertão paraibano.
São Bento é conhecida na região como a cidade que tem um índice 0% de desemprego e uma grande movimentação financeira, gerando um dos maiores ICMS do estado. Suas redes são conhecidas em todo o Brasil, disputando lugar de destaque com a cidade de Jaguaruana, do estado do Ceará.[8]
Cultura
São Bento possui alguns dos maiores eventos da região, um deles é o maior São João fora de época da região Arraiá Balançando a Rede que acontece no mês de Julho e conta com mais de 30.000 pessoas durante 4 noites de festa, também tem o São Bento Fest, o maior carnaval fora de época da região, o Espaço Nordeste também ajuda bastante em oficinas de música, shows de rock e exposições culturais que atrai milhares de pessoas.
Eventos religiosos também são atrativos como a Festa de São Sebastião, o Louva Cristo organizado pela renovação carismática católica, e também a Marcha Para Jesus organizado por igrejas evangélicas da cidade.
Trânsito[
Rodovia[
A principal rodovia que corta a cidade é a BR-110 que na Paraíba, por sua vez, torna-se rodovia estadual sendo a PB-293.
Transporte[
Apesar do grande movimento de passageiros, a cidade não conta com um terminal rodoviário. A maior parte dos passageiros usam lotações - Transportes alternativos que circulam diariamente de São Bento-Catolé do Rocha, São Bento-Caicó/RN, São Bento-Pombal, São Bento-Patos, São Bento - Campina Grande São Bento-Mossoró/RN e São Bento-João Pessoa.Conta ainda com condução de São Bento-Natal e uma linha de ônibus da empresa Guanabara que sai de Catolé do Rocha/Brejo do Cruz/São Bento/Paulista/Pombal.
Referências
1.     Ir para cima Editores do VOLP (2009). «Busca no vocabulário». Academia Brasileira de Letras. Consultado em 29 de abril de 2013
2.     ↑ Ir para:a b «Divisão Territorial do Brasil»Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 1 de julho de 2008. Consultado em 11 de outubro de 2008
3.     Ir para cima [1]
4.     Ir para cima IBGE (10 out. 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 dez. 2010
5.     Ir para cima «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil»Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2010. Consultado em 15 de junho de 2016
6.     ↑ Ir para:a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 dez. 2010
Ligações externasPágina da prefeitura



Alagoa Nova



Alagoa Nova


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Município de Alagoa Nova

Bandeira
Brasão
[[1]]
05 de Setembro
Fundação
1904
alagoa-novense
José Uchôa Aquino Leite (PSDB)
(2017–2020)
Localização

Localização de Alagoa Nova na Paraíba

https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/0/0c/Red_pog.svg/8px-Red_pog.svg.png
Alagoa Nova
Localização de Alagoa Nova no Brasil
Municípios limítrofes
Distância até a capital
148 km km
Características geográficas
122,254 km² [2]
19 686 hab. IBGE/2010[3]
161,03 hab./km²
530 m
tropical chuvoso com verão seco As'
Indicadores
0,612 médio PNUD/2000 [4]
R$ 111 116,262 mil IBGE/2008[5]
R$ 5 640,42 IBGE/2008[5]
Página oficial

Brasão
Alagoa Nova, município no estado da Paraíba (Brasil), localizado na Região Metropolitana de Esperança. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no ano de 2006 sua população era estimada em 19.146 habitantes. Área territorial de 122 km².
A região era primitivamente habitada pelos índios bultrins, da nação cariri. Foi fundado um aldeamento, a Aldeia Velha, posteriormente chamado de Bultrin. Com a promulgação do Diretório dos Índios, em 1760 as terras indígenas do aldeamento extinto foram invadidas por fazendeiros, gerando uma conflito com os indígenas, que resistiram à invasão. Os índios foram vencidos. Muitos foram escravizados. Remanescentes destes indígenas foram viver na missão do Pilar. Os portugueses estabeleceram então fazendas na região, que foram oos núcleos de novos povoados.
Em 1763 o governador Francisco Xavier de Miranda Henrique concedem as terras do Olho D'Água da Prata, vizinhas ao aldeamento Bultrin a Maria Tavares Leitão e seu filho, o alferes José Abreu Tranca. Utilizando mão de obra escrava, cultivaram agricultura de subsistência e criaram gado. O excedente de farinha era vendido para o sertão, o que levou o historiador Epaminondas Câmara a denominar este período de "civilização da farinha".
O distrito foi criado com a denominação de Alagoa Nova, pela lei provincial nº 6, de 22 de fevereiro de 1837 e instalado em 27 de fevereiro de 1851, subordinado ao município de Campina Grande. Foi elevado à categoria de vila com a denominação de Alagoa Nova, pela lei provincial nº 10, de 5 de setembro de 1850, desmembrado de Campina Grande, com sede no núcleo de Alagoa Nova. distrito sede.
O município foi palco da Revolta do Quebra-Quilos, em 1874. Nesta ocasião, o arquivo da prefeitura foi incendiado, o que fez com que parte da história do município fosse perdida.
Em 5 de junho de 1900, foi extinta a vila de Alagoa Nova. Foi novamente elevado à categoria de município com a denominação de Alagoa Nova, pela lei nº 215, de 10 de novembro de 1904.
Índice
Geografia]
O município localiza-se na unidade geoambiental do Planalto da Borborema. A vegetação é típica do agreste, formada por Florestas Subcaducifólica e Caducifólica. o clima é ameno, característico do brejo de altitude.
Alagoa Nova encontra-se inserido na Bacia Hidrográfica do Rio Mamanguape. Os principais tributários são os rios Mamanguape e Riachão, além dos riachos Ribeira e Pinga, todos de regime de escoamento intermitente.
Religião[
Em Alagoa Nova predominam as religiões Católica e Evangélica. Na avenida principal da cidade se coloca de forma altiva, a igreja sob a invocação de Santana, padroeira de Alagoa Nova, as igrejas Evangélicas são representadas por diversas denominações, sendo as mais antigas a Assembleia de Deus e a Congregacional.
Símbolos
O Escudo
Fundido de vermelho e verde, com uma banda de prata, carregada de três estrelas de cinco pontas de azul, acompanhada em chefe de um quadrifólio de prata e da ponta, uma espada de ouro, apontada para cima.
Insígnias
Coroa mural com quatro torres de prata, que é de cidade Sede de Município.
Em chefe, um quadrifólio de prata , em campo vermelho que é uma peça heráldica do brasão dos Cavalcantis, família tradicional na região que desde cedo plantou com trabalho e denodo, o sentido verdadeiro do progresso cultural e formação moral de sua gente. A Espada de ouro é uma homenagem a sua origem, que pela provincial nº 10 de setembro de 1850, o território de Alagoa Nova, emancipou-se de Campina Grande e a espada símbolo de luta e justiça, peça principal das armas. O campo de verde representa a produção agrícola do Município, de grande importância para o Estado. Sobre uma borda de prata, carregada de três estrelas de azul, simbolizando a sede do Município e dos seus influentes distritos.
Referências
1.     ↑ Ir para:a b «Divisão Territorial do Brasil»Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 1 de julho de 2008. Consultado em 11 de outubro de 2008
2.     Ir para cima IBGE (10 out. 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 de dezembro de 2010
3.     Ir para cima «Censo Populacional 2010»Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 29 de novembro de 2010. Consultado em 11 de dezembro de 2010
4.     Ir para cima «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil»Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2000. Consultado em 11 de outubro de 2008
5.     ↑ Ir para:a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 de dezembro de 2010
Ligações externas[Página da prefeitura

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