25 de outubro de 2015

As Grandes Navegações

As Grandes Navegações

As grandes viagens marítimas dos séculos XV-XVI foram uma continuação natural do renascimento do comércio na Europa, iniciado ainda na Idade Média. Esse renascimento deu origem ao capitalismo, cujo elemento impulsionador é o lucro. Era natural então que, esgotadas as possibilidades de desenvolvimento comercial na Europa, novas regiões passassem a ser exploradas, mesmo à custa de muito esforço e sacrifício.
Entre os fatores que motivaram as grandes navegações marítimas, o principal foi sem dúvida a busca de lucros pela burguesia comercial e financeira da Europa. Por isso, a burguesia européia investia vultosos recursos para armar esquadras, remunerar tripulações, para financiar, enfim, as expedições oceânicas. Neste mesmo sentido, foi importante também o apoio de alguns monarcas, com os de Portugal e Espanha, que partilhavam os lucros dos empreendimentos comerciais.
As navegações portuguesas

Como vimos, Portugal foi o primeiro país a empreender sistematicamente a navegação atlântica. Mesmo antes do bloqueio do Mediterrâneo pelos turcos, os portugueses já haviam iniciado a exploração das costas da África.

Sem dúvida, a posição geográfica de Portugal contribuiu para o seu pioneirismo. Com todo o litoral voltado para o Atlântico, o país tinha nas atividades marítimas uma importante base econômica: a pesca ocupava boa parte de sua população e seus portos serviam de escala para os navios que faziam o percurso de ida e volta entre o Mediterrâneo e o mar do Norte.

No entanto, esse não foi o principal fator do pioneirismo português nas grandes navegações. O mais importante foi o fato de Portugal ter um governo forte, centralizado na pessoa do rei, e cujo interesse fundamental eram as atividades comerciais. A partir da Revolução de Avis, a vida política portuguesa passou a girar em torno do rei. E os reis da dinastia de Avis, conduzida ao trono com o apoio dos comerciantes, empenharam-se principalmente em levar adiante empreendimentos de natureza essencialmente comercial.

Também contribuíram para o êxito português os estudos desenvolvidos em Sagres, no sul de Portugal. Ali, o Infante Dom Henrique, filho do Rei Dom João I, reuniu numerosos pilotos, cartógrafos e astrônomos, cujos trabalhos favoreceram o avanço da arte de navegar e impulsionaram a expansão marítima portuguesa.

Processo de Descobrimento do Brasil

Pouco depois do retorno de Vasco da Gama a Portugal, o Rei Dom Manuel, o Venturoso, mandou organizar uma esquadra com o objetivo de garantir a supremacia portuguesa na Índia. Outra finalidade da expedição era difundir a religião cristã entre os pagãos.

Continua...

Fonte: http://www.brasilescola.com/historiab/descobrimento-brasil.htm

A bomba atômica

A bomba atômica

e=mc2
Einstein

Deusa, visão dos céus que me domina
...tu que és mulher e nada mais!
(Deusa, valsa carioca.)


I


Dos céus descendo
Meu Deus eu vejo
De pára-quedas?
Uma coisa branca
Como uma fôrma
De estatuária
Talvez a fôrma
Do homem primitivo
A costela branca!
Talvez um seio
Despregado à lua
Talvez o anjo
Tutelar cadente
Talvez a Vênus
Nua, de clâmide
Talvez a inversa
Branca pirâmide
Do pensamento
Talvez o troço
De uma coluna
Da eternidade
Apaixonado
Não sei indago
Dizem-me todos
@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@
MEUS AGREDECIMENTOS PARA TODOS OS QUE VISITA O MEU FLOG
ESCOLHA DA FOTO MUSICA E MENSAGEN É DE ZEZITO FIQUE COM DEUS
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**COMENTA********
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*****FLOG**
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A Comunidade Indigena do Brasil Pré-Cabralino

1. O TERMO ÍNDIO:
 o termo índio nasceu de- um engano histórico: ao desembarcar na América, o navegador Cristóvão Colombo chamou seus habitante de índios, pois pensava ter chegado às Índias.
- Outras designações para o habitante da América pré-colombiana: aborígine, ameríndio, autóctone, brasilíndio, gentio, íncola, “negro da terra”, nativo, bugre, silvícola, etc.
 O termo índio designa quem habitava e ainda habita
- as terras que receberiam o nome de América.

2. DIVERSIDADE CULTURAL:
 Os diferentes povos indígenas do Brasil (Pindorama ou
- Piratininga), a exemplo dos demais índios da América, tinham maneiras próprias de organizar-se: diferentes modos de vida, línguas e culturas.

3. NAÇÕES INDÍGENAS:
+ Classificação: baseada em critérios lingüísticos.
• Tupi: litoral.
• Jê ou Tapuia (Macro-Jê): Planalto Central.
• Nuaruaque: bacia Amazônica.
• Caraíba: norte da bacia Amazônica.

4. ORGANIZAÇÃO SOCIAL:
• Regime de Comunidade Primitiva
 Igualdade social.
-
 Relação coletiva com a terra.
-
 Divisão do trabalho por sexo e idade.
-
 Socialização das técnicas de
- produção.
 Distribuição igualitária.
-
 Pequeno desenvolvimento
- tecnológico.
 Produção voltada para o autoconsumo.
-
 Era muito pequena
- a produção de excedente.
 tribo
- aldeia (taba) - Habitação: malocas (ocas) -  nação.-
 Casa comunal
9
 Nomadismo e semi-nomadismo.
-
 Atividades
- econômicas: caça, pesca coleta e agricultura.
 Instrumentos rudimentares.
-
 Pajé.
Ò Religião: politeísta -
- Política: chefe de maloca – Conselho - chefe da aldeia (principal cacique ou morubixaba).
 A guerra tinha muita
- importância e era fonte de prestigio e elevação de status.
 Costumes:
-
-coivara: queimada.
-couvade: resguardo do pai da criança.
-antropofagia: ritual.
-dar presentes: generosidade na distribuição de bens.
-casamento: poligênico (o homem ter mais de uma mulher) e poliândrico (mulher casada com vários homens).

O DESCOBRIMENTO DO BRASIL

1. PEDRO ALVARES CABRAL:
 Navegador
- português.
 A esquadra enviada por D. Manuel, rei de Portugal, às Índias,
- tinha como objetivo estabelecer uma sólida relação comercial e política com os povos do Oriente.
 22 de abril de 1500: Cabral oficializa a posse de
- Portugal sobre o Brasil.
 O Descobrimento do Brasil fez parte de um
- processo mais amplo de Expansão marítima, comercial e territorial realizada pelos europeus no início da Idade Moderna, ou seja, o descobrimento do Brasil e sua colonização devem ser analisados como uma etapa do desenvolvimento comercial europeu.
 O Descobrimento foi fruto da expansão ultramarina realizada pela
- burguesia européia, marcando uma etapa do desenvolvimento comercial europeu.
 Brasil.
¾ Terra de Santa Cruz ¾ Ilha de Vera Cruz ¾ Nomes: Monte Pascoal -
• Controvérsias sobre o descobrimento:
+ casualidade ou intencionalidade?
+ descobrimento ou conquista ou encontro de culturas ou achamento?

PERÍODO PRÉ-COLONIAL (1500-1530)
1. CONCEITO:
 Período (1500-30) em que Portugal não se
- interessa pela efetiva colonização do Brasil em função deste não preencher os seus interesses mercantilistas (metais e comércio).

2. MOTIVOS DO DESINTERESSE DE PORTUGAL PELA COLONIZAÇÃO:
 Os portugueses não
- encontraram, no Brasil, sociedades organizadas com base na produção para mercados.
 O Brasil não oferecia metais preciosos nem produtos para o
- comércio.
 A crise demográfica portuguesa.
-
 Portugal estava
- concentrado em torno do comércio Oriental.

3. CARACTERISTICAS:
 Durante esse período Portugal limitou-se a enviar para o Brasil
- expedições de reconhecimento e de defesa e iniciou a extração do pau-brasil.

4. EXPEDIÇÕES EXPLORADORAS:
• Gaspar de Lemos (1501).
• Gonçalo Coelho (1503).
+ objetivos: fazer o reconhecimento geográfico e verificar as possibilidades de exploração econômica da nova terra descoberta.
+ resultados: denominação dos acidentes geográficos e constatação da existência de pau-brasil.

5. EXPEDIÇÕES GUARDA-COSTEIRAS:
• Cristóvão Jacques (1516-1526).
+ objetivos: policiar o litoral e expulsar os contrabandistas.

6. EXPLORAÇÃO DO PAU-BRASIL:
 Primeira atividade econômica portuguesa no Brasil:
- exploração e comércio da madeira de tinturaria.
 Atividade extrativa,
- assistemática e predatória.
 uma limitação ao
Ò Estanco: monopólio régio - exercício de uma atividade econômica, salvo o seu desempenho pela Coroa ou a quem esta delegasse.
 Escambo: tipo de relação de trabalho onde há troca de
-  o corte e o transporte da madeira eramÒserviço/mercadoria por outra mercadoria  feitos pelos indígenas, que, em troca, recebiam bugigangas.
 Feitorias:
- eram os depósitos que armazenavam as toras de pau-brasil.
não geraram povoamento.

O INÍCIO DA COLONIZAÇÃO (1530)

1. MOTIVOS:
 A
- constante e crescente presença francesa no litoral do Brasil: ameaça a posse portuguesa.
 A decadência do comércio das Índias: problemas financeiros.
-
 A descoberta de metais preciosos na América Espanhola (Peru): ?!
-

2. A EXPEDICÃO COLONIZADORA DE MARTIM AFONSO DE SOUSA (1530):
• Objetivo: lançar os fundamentos da ocupação efetiva da terra, estabelecendo núcleos de povoamento (povoar a terra, defendê-la, organizar sua administração e sistematizara a exploração econômica: colonizar).
 Colonizar: ocupar um região para explorá-la economicamente.
-
• Ação colonizadora:
 Instalação do primeiro núcleo de povoamento português no
- Brasil: a vila de São Vicente (1532).
 Implantação da primeira unidade
- produtora de açúcar no Brasil: O Engenho do Senhor Governador ou São Jorge dos Erasmos. (1533).
 Introdução das primeiras cabeças de gado.
-
 João
- Ramalho fundou Santo André da Borda do Campo.
 Brás Cubas fundou Santos.
-

ADMINISTRAÇÃO COLONIAL

1. SIGNIFICADO:
+ a organização político-administrativa do Brasil - Colônia estava calcada na divisão territorial em Capitanias, no estabelecimento dos Governos Gerais e na criação das Câmaras Municipais e atendia as necessidades inerentes à relação Metrópole-Colônia:
 Promover a ocupação territorial do Brasil
- através do povoamento.
 Evitar gastos supérfluos com o envio de
- funcionários da Metrópole para a Colônia.
 Possibilitar a efetivação do
- interesses mercantilistas metropolitanos.
Defender a colônia dos ataques e
- invasões das potências rivais.

1. CAPITANIAS HEREDITÁRIAS (1534):
• Objetivo: acelerar a efetiva colonização do Brasil transferindo para particulares os encargos da colonização.
• Funcionamento: Portugal buscava atrair os interesses de alguns nobre portugueses pelo Brasil, dando a eles direitos e poderes sobre a terra e transformando-os em donatários das capitanias.
• Documentos:
+ Carta de Doação: estipulava a concessão da capitania ao donatário.
+ Foral: determinava os direitos e deveres dos donatários e funcionava como um código tributário.
 Os donatários recebiam
- poderes políticos, judiciários e administrativos de que lhes advinham vantagens econômicas.
 Fundação de vilas, concessão de sesmarias, redízima (1/10) das
- rendas da Coroa, vintena (5%) sobre o valor do pau-brasil e da pesca, cobrança de tributos sobre todas as salinas, moendas de água e engenhos (só podiam ser construídos com a sua licença).
• Características:

 Processo de colonização descentralizado: sistema-  político-administrativo descentralizado.
 Os donatários recebiam as
- capitanias não como proprietários, mas como administradores (posse).
 As
- capitanias eram hereditárias, indivisíveis, intransferíveis e inalienáveis.
 Os donatários deveriam arcar com as despesas da colonização.
-
 O
- Brasil foi dividido em capitanias hereditárias (grandes lotes de terras) entre a donatários.
 Para fins administrativos, a capitania no Brasil se dividia em
- comarcas, as comarcas em termos, e os termos em freguesias.
 Sistema
- utilizado por Portugal nas suas ilhas atlânticas: Açores, Madeira e Cabo Verde.
• Capitanias que prosperaram:
 São Vicente (Martim Afonso de Sousa):
-  devido ao fracasso da lavoura de exportaçãoÒauxílio da Coroa Portuguesa  (distância da metrópole e concorrência nordestina) foi lentamente regredindo para uma lavoura de subsistência.
 Pernambuco (Duarte Coelho): excelente
- administração, aliança com os índios, financiamento do capital flamengo (holandês) e desenvolvimento do agromanufatura açucareira.
• Fracasso do Sistema:
+ Fatores:
 As dificuldades encontradas na empresa de
- colonização.
 A falta de recursos dos donatários (inviabilidade da
- colonização baseada exclusivamente no capital particular).
 A
- descentralização (se chocava com os interesses do Estado absolutista português).
 Os ataques dos índios.
-
 A distância da metrópole.
-
 A falta de
- comunicação entre as capitanias.
 A má administração e a falta de interesse
- dos donatários.

2. GOVERNO GERAL (1548):
• Motivo:  falta de recursos e descentralização.
Òo fracasso do sistema de Capitanias 
• Objetivos: centralizar a administração e dar apoio e ajudas as capitanias.
• Características:
 As capitanias não foram extintas: com o tempo as
- capitanias foram passando para o domínio real, porque Portugal ou as confiscava por abandono, ou as comprava dos herdeiros. Contudo, a última capitania só desapareceu em 1759, por determinação do marquês de Pombal.
 Os donatários
- passaram a prestar obediência ao governador-geral.
 O governador era o
- representante do rei na colônia.
• Documento:
+ Regimento de 1548: conjunto de leis que determinava as funções administrativa, judicial, militar e tributária do governador-geral.
• Assessores:
 Ouvidor-mor: Justiça.
-
 Provedor-mor: Finanças (negócios da Fazenda).
-
 Capitão-mor: defesa da
- costa.
 Alcaide-mor: chefe da milícia.
-
• Governadores-gerais:
+ Tomé de Sousa (1549-53):
 A Bahia foi transformada em Capitania Real do
- Brasil e passou a ser sede do Governo Geral.
 Fundação da primeira cidade
- (Salvador).
 Fundação do primeiro bispado do Brasil.
-
 Fundação do
- primeiro colégio.
 Incentivo à agricultura e à pecuária.
-
 Alguns
- jesuítas vieram chefiados por Manuel da Nóbrega.
+ Duarte da Costa (1553-58):
 Conflito com o bispo Pero Fernandes Sardinha.
-
 Invasão
- francesa no Rio de Janeiro: fundaram a França Antártica (1555).
 Fundação
- do Colégio de São Paulo (25.01.1554): José de Anchieta e Manuel da Nóbrega.
+ Mem de Sá (1558-72):
 Fundação da cidade de São Sebastião do Rio de
- Janeiro (01.03.1565): Estácio de Sá.
 Expulsão do franceses em 1567.
-
- Reunião dos índios em missões (reduções).

3. CÂMARAS MUNICIPAIS:
+ responsáveis pela administração dos municípios (cidades e vilas): pelourinho.
 Conservação das ruas, limpezas da cidade e
- arborização.
 Construção de obras públicas: estradas, pontes, calçadas e
- edifícios.
 Regulamentação dos ofícios, do comércio, das feiras e mercados.
-
 Abastecimento de gêneros e cultura da terra.
-
+ representavam o poder local (o verdadeiro poder político colonial): o poder dos proprietários de  os “homens bons”.
Òterras, de engenhos e de escravos 
+ composição: almocatéis (fiscalizavam o cumprimento da lei), procurador (representante judicial), vereadores (“homens bons”) e um juiz (ordinário ou de fora).
+ atuaram principalmente no Nordeste açucareiro.
+ tiveram seus poderes reduzidos a partir de 1642 com a criação do Conselho Ultramarino: centralização administrativa.

4. DIVISÕES ADMINISTRATIVAS DO BRASIL:
 Luis de Brito
Ò Governo do Norte: sede em Salvador ;
 1572
-
 Antonio Salema.
Ò Governo do Sul: sede no Rio de Janeiro 9
 1578:
- unificação com Lourenço da Veiga.
 1580-1640: a estrutura
- político-administrativa do Brasil colonial sofreu mudanças com a ascensão dos Felipes ao trono português:
 Estado do Maranhão: sede em São Luis, mais
; tarde transformado em Estado do Grão-Pará e Ma-
 1621 ranhão, com sede em- Belém.
 Estado
do Brasil: sede em Salvador e, a partir de 1763, com sede no
9 Rio de Janeiro.
 1774: nova unificação.
-

5. ADMINISTRAÇÃO ECLESIÁSTICA:
+ a administração eclesiástica acompanhou no Brasil Colonial a própria evolução administrativa da Colônia:
 A criação de
- capitanias, comarcas e freguesias eram acompanhadas pela criação de prelazias, dioceses e paróquias.
 A Igreja Católica teve papel relevante no processo
- de colonização.
 A catequização do índio pelos jesuítas e a utilização dos
- silvícolas como mão-de-obra nas propriedades da Companhia de Jesus.
 O
- ponto fundamental dos confrontos entre os padres jesuítas e os colonos referia-se à escravização dos indígenas e, em especial, à forma de atuar dos bandeirantes, e, no norte da Colônia, também devido à exploração das “drogas do sertão”.
 Os jesuítas pretendiam criar uma teocracia na América Latina e
- monopolizar o controle dos indígenas.
 Os jesuítas, intimamente
- relacionados com a expansão européia e a realidade colonial, foram expulsos de Portugal e do Brasil no reinado de D. José I (na época do ministro Marquês de Pombal).
+ o projeto missionário e catequizador dos jesuítas:
 Os
- jesuítas atuaram em duas frentes: o trabalho missionário com os índios e a educação com a fundação dos colégios.
 A legitimação da espoliação e da
- fraternidade cristã.
 A simbiose da alegoria cristã e do pensamento
- mercantil.
 O ardor da diplomacia cristã, mistura de veemência e
- ambigüidade.
 Os caminhos violentos e sedutores da pedagogia missionária.
-
+ Educação:
 Na Educação, através das Ordens Religiosas, a Igreja
- monopolizou as instituições de ensino até o século XVIII.
 A Companhia de
- Jesus foi instrumento fundamental para a evangelização das colônias americanas:a evangelização e a catequese.
 O ensino desenvolveu-se influenciado pela
- cultura religiosa do colonizador.
 Não conseguiram dissociar a
- evangelização do processo colonizador luso-brasileiro.
 Os jesuítas
- procuraram aprender as línguas indígenas.
 Os jesuítas pretenderam divulgar
- a fé, formando novos súditos tementes a Deus e obedientes ao rei.
 Os
- jesuítas catequizavam os indígenas e educavam os índios e colonos.
Os
- jesuítas exerceram um papel de grande importância em relação à educação dos filhos dos grandes proprietários de escravos e terras até sua expulsão. Sua presença foi tão significativa que seus colégios constituíram-se enquanto marcos da ação colonizadora portuguesa na América.
 Os jesuítas fundaram vários
- colégios.
 Contribuíram para amenizar as tensões entre indígenas e colonos.
-
 Os jesuítas tinham por objetivo promover a Igreja Católica e, para isso,
- acabaram por alterar a cultura indígena: a aculturação dos indígenas, à medida que a colonização portuguesa se consolidava,.
 Quanto à escravidão, tanto
- os jesuítas quanto a Igreja Católica, no período colonial, se limitavam ao repúdio às torturas e aos maus tratos, não havendo, porém, questionamento da escravidão enquanto instituição: as desigualdades terrenas são reconhecidas pelos jesuítas, que elegem como espaço de julgamento o fórum divino.
 O
- negro foi excluído da catequese e do processo de educação porque existia a crença de que o negro não tinha alma.

A ECONOMIA AÇUCAREIRA (SÉC. XVI E XVII)

1. O ANTIGO SISTEMA COLONIAL:
 Sistema de dominação da metrópole sobre a colônia: conjunto de
- relações políticas, econômicas, sociais, ideológicas e culturais.
 Um
- conjunto de normas e leis que regulam as relações metrópole-colônia principalmente no campo econômico.
• Pacto Colonial:
 Relação de
- domínio exclusivo do comércio colonial pela metrópole: monopólio.
 Também
- chamado “regime do exclusivo colonial”, denomina o sistema de monopólio comercial e controle econômico imposto pelas metrópoles suas colônias nos Tempos Modernos (capitalismo comercial/mercantilismo).
+ O Sentido da Colonização:
 O monopólio do comércio das colônias pela metrópole define o sistema
- colonial, porque é através dele que as colônias preenchem sua função histórica de produzir riquezas para o maior desenvolvimento econômico da metrópole: a colonização toma o aspecto de uma vasta empresa comercial destinada a explorar os recursos das colônias em proveito do comércio europeu.
 Monopólio:
-
- as colônias são áreas complementares da economia metropolitana.
- as colônias só podem comerciar com a metrópole: só podiam vender seus produtos para o grupo mercantil metropolitano.
- as colônias não podem ter fábricas e são obrigadas a consumirem os produtos manufaturados da metrópole.
- as colônias só podem produzir o que a metrópole não tem condições de fazer, nunca concorrer com ela.
- as colônias devem produzir em larga escala, a baixos custos e com o máximo de lucratividade.

2. A COLONIZAÇÃO DE BASE AGRÍCOLA:
 Colonização como desdobramento da expansão marítima e comercial
- européia.
 A agricultura foi o recurso encontrado para a exploração do
- litoral brasileiro.
 A colonização foi organizada em torno do cultivo da
- cana-de-açúcar.
 Valorização econômica das terras.
-
 Passou-se do
- âmbito da circulação de mercadorias para o da produção.
 Com a empresa
- açucareira Portugal solucionava o seu problema de utilização econômica das suas terras americanas e o Brasil se integrava, como fonte produtora, aos mercados consumidores europeus.
 A colonização como instrumento de acumulação de
- capital na Europa.

3. MOTIVOS DA ESCOLHA DO AÇÚCAR:
 Existência de mercados consumidores na Europa.
-
 A participação
- holandesa no financiamento, refino e distribuição do produto.
 A
- experiência portuguesa.
 A qualidade do solo (massapê) e as condições
- climáticas.

4. EMPRESA AÇUCAREIRA:
 Estrutura de
- empresa comercial exportadora.
 Empresa de base agrícola destinada à
- exploração econômica e a colonização do litoral brasileiro, principalmente o nordestino (principal centro produtor).
 O engenho: unidade de produção
-  exigia grandesÒ(moenda, casa-grande, senzala, capela, canaviais)  investimentos.
 Tipos de engenho: os reais, movidos à água, e os trapiches,
- que utilizavam tração animal.
 Nordeste: principal centro produtor (PE e
- BA).
 Trabalhadores livres: mestre do açúcar, feitor, lavradores
- contratados.
 Grupo flutuante formado de mestiços, mamelucos, rendeiros e
- agregados.
 A montagem da empresa açucareira obedeceu ao sistema de
- plantation.
• Plantation:
+ sistema de produção:
 Monocultura:
- especialização na produção de um artigo de real interesse no mercado europeu.
 Escravismo: utilização de numerosa força de trabalho compulsória
- (escrava): índia, depois negra.
 Latifúndio: grande propriedade de terra.
-
 Dependência externa: havia uma total ausência de autonomia dos produtores
Ò e a economia ficava atrelada ao mercado europeu e inteiramente voltada para o mercado externo.

5. SOCIEDADE COLONIAL AÇUCAREIRA:
 Uma sociedade caracterizada pelo caráter predominante do
- trabalhador escravo, base da economia colonial e do prestígio do grande proprietário.
 Uma sociedade conservadora, patriarcal, escravista, rural
- (agrária).
 O engenho era o centro dinâmico de toda a vida colonial e onde
- a pouca vida urbana era mero prolongamento da vida rural.
 Uma organização
- social intimamente articulada à propriedade e à riqueza.
+ início do processo de miscigenação entre os três grandes grupos étnicos responsáveis pela formação da sociedade colonial brasileira: o índio americano, o branco europeu e o negro africano.
 Mulato: mestiço de branco com negro.
Ò
 Mameluco
Ò (caboclo): mestiço de índio com branco.
 Cafuzo: mestiço de negro com
Ò índio.

6. A ESCRAVIDÃO:
+ Motivos da utilização da mão-de-obra escrava:
 A plantation exigia uma grande quantidade de
- trabalhadores.
 Crise demográfica portuguesa.
-
 A inviabilidade da
- utilização da mão-de-obra branca, devido à sua escassez e ao seu custo.
 Os
- trabalhadores europeus não se sentiam atraídos em trabalhar na colônia: difíceis condições de trabalho.
 Os lucros proporcionados pelo tráfico de escravos.
-
• Escravidão Indígena:
 Os índios foram utilizados como escravos no
- início da economia canavieira, contudo, demonstrou-se incompatível com a produção açucareira e foram substituídos pelos negros africanos.
 Motivos
Ò da substituição do índio pelo negro na grande lavoura açucareira:
 A
- imposição de um trabalho disciplinado, vigiado, forçado, ordenado, dinâmico, organizado e metódico chocou-se com a cultura indígena.
 A alta
- lucratividade operada pelo tráfico negreiro, que, para ser mantida, necessitava manter a escravidão negra.
 Conseqüências da Escravidão e da Colonização
Ò sobre os Índios:
 Massacre de milhares de índios.
-
 Ocupação de suas
- terras.
 O contato do branco europeu com a comunidade indígena destruía a
- cultura do índio.
 Desestruturação do sistema produtivo e das instituições
- indígenas.
 Mortalidade em função de doenças contraídas dos brancos
- europeus.
 Áreas Periféricas:
Ò
 O escravismo indígena ocorria
- principalmente em áreas muito pobres, onde os colonos não tinham recursos para comprar escravos negros: São Vicente e Maranhão.
• Escravidão Negra:
- Os negros foram introduzidos no Brasil a fim de atender às necessidades do colono branco, dos grupos mercantis e da Coroa Portuguesa.
+ Formas de Aquisição do Negro na África:
 Caça, captura e aprisionamento.
-
 Compra
- de africanos ao chefes locais (ciobas): muitas tribos africanas passaram a escravizar outras para vendê-las aos traficantes em troca de bugigangas (vidro, facões, panos, fumo, rapadura, cachaça).
+ Tráfico Negreiro:
 Navios
- negreiros (tumbeiros).
 Banzo.
-
 Marcados com ferro.
-
 Os negros
- (peças do gentio da Guiné) eram embarcados geralmente em Angola, Moçambique e Guiné e desembarcados em Recife, Salvador e Rio de Janeiro.
+ Grupos :
- Sudaneses: oriundos da Nigéria, Daomé, Costa do Ouro (Ioruba, Jejes, Fanti-ashantis)
 Bantos: divididos em dois grupos (angola-congoleses e
- moçambiques).
 Malês: sudaneses islamizados.
-
+ Resistência do Negro a Escravidão:
 Evitando a reprodução.
-
 Suicidando-se.
-
 Matando
- feitores e capitães-do-mato.
 fugindo.
-
 formando quilombos.
-
+ Quilombos:
 comunidades negras formadas por escravos que fugiam dos seus
- senhores e passavam a viver em liberdade.
 Quilombo
dos Palmares:
Ò
- localizava-se no atual estado de Alagoas.
- o número de habitantes do quilombo cresceu durante a invasão holandesa em Pernambuco.
- produziam e faziam um pequeno comércio com as aldeias próximas.
- simbolizava a liberdade e, por isso, era uma atração constante para novas fugas de escravos.
- representava uma ameaça a ordem escravocrata.
- líder: Zumbi.
- em 1694, foi destruído pelo paulista Domingos Jorge Velho, contratado pelos senhores nordestinos.