9 de setembro de 2015

Açude Coremas-


Açude Coremas-Mãe D'Água transborda desde às 5h da manhã
PDF
Imprimir
E-mail



26-Mar-2008
A+ A-

Coremas Mãe-D'Água sangra
Açude Coremas-Mãe D'Água está sangrando desde às 5h da manhã de hoje.
O maior reservatório d'água da Paraíba, o açude Coremas-Mãe D'Água, localizado na cidade de Coremas, está transbordando desde às 5h desta quarta-feira(26).
A informação é do funcionário do Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (DNOCS), Francisco Mangueira, repassada por telefone aos jornalistas Adelton Alves e Edmilson Pereira no programa Paraíba Notícia, da Rádio Tabajara, em rede estadual composta por 26 emissoras.
De  acordo com o senhor Francisco, do DNOCS, a barragem Coremas-Mãe-D'Água está com 1 bilhão, 360 milhões e 120 mil metros cúbicos de água. Sua capacidade máxima de acúmulo d'água é de 1 bilhão e 358 milhões de metros cúbicos d'água. De ontem para hoje o açude aumentou em 52 centímetros o seu volume d'água. O reservatório foi construído em 1957 pelo governo federal.
A cidade de Coremas, no Vale do Piancó e distante 387,8 quilômetros de João Pessoa, está em festa com o sangramento do maior açude da Paraíba. Turistas de vários municípios, inclusive do Rio Grande do Norte, se dirigem ao açude para assistir o espetáculo promovido pela natureza. O Corpo de Bombeiros mantém equipe na área para evitar alguns excessos por parte das pessoas.
A água que transborda de Coremas-Mãe D'Água banha a região polarizada por Açu, no Rio Grande do Norte, maior produtor de melão do país.


INTRODUÇÃO


INTRODUÇÃO









Nosso litoral paraibano, possui inesgotáveis fontes de desenvolvimento turístico, que poderíamos explorar ou criar projetos para grupos de empresários que talvez não respeitem bem o sentido de que comunidade e turismo são complemento do produto, onde um não vive ( ou sobrevive ) sem o outro.

Vejo então maior necessidade em organizar um produto que venha a imputar orgulho em nosso povo ribeirinho, levando-os a integração com outras culturas, fazendo-os cientes da importância da preservação cultural para os povos à nível estadual, regional, nacional e porque não, internacional.

Um povo alegre, hospitaleiro e tradicional, com gana de sobrevivência, sob qualquer diversidade, só pode ser predestinado ao sucesso.





  




  1. A sociedade urbana


    A sociedade brasileira nos grandes centros, vive em verdadeiras áreas policiadas, com fins de manter a segurança da família. São condomínios fechados, escolas totalmente gradeadas. Lazer vigiado - é a palavra de ordem.
    Problemas familiares comuns: drogas, rebeldia... causas do processo de repressão corporal ou mental. Devido necessidade de escolha até das pessoas que nos cercam.
    Neste ponto, a natureza surge como válvula de escape, oferecendo seu maior potencial, grandes áreas, céu, mar, vento, povo... qualquer expressão de liberdade.
    Em contrapartida, nos refúgios paradisíacos, a comunidade vive em alienação quase total. Não tendo consciência de seu tesouro, deixando-se explorar ou denegrindo seu meio.


  2. Selecionando o local


    Em trabalho de campo realizado no Litoral Norte paraibano, foi possível Ter a visão do local ideal: vila de pescadores de Forte Velho. Lugar aconchegante, arquitetura simpática com alto-astral, povo risonho e comunicativo.



    3. Infra-estrutura


    A idéia principal é não descaracterizar. Então o essencial para o local, será a rede de esgoto sanitário. A estratégica distribuição de eletricidade, tipo luminarias com fios tubulados por baixo da terra, onde a luz do luar (ou natural), deve ser preservada nas margens do mangue. A praça central deve ter seu espaço aproveitado, aplicando projetos de ambientação tipo, bancos em formato de lua para reuniões noturnas de adolescentes, com espaço reservado para as crianças, desenvolver em volta da praça: um restaurante – em estilo rústico – barracas cobertas de palha , funcionando como sorveteria, lanchonete e  uma ultima de utilidades. E por fim um posto telefónico.

    Atrações:

    *Pesca  vigiada no mangue.
    *Incentivo ao cultivo das hortaliças por crianças. Para estimular o respeito a natureza.
    *Tour de barco de pesca
     

Notas para uma Contextualização


Notas para uma Contextualização Analítica do Turismo e de seu Planejamento Governamental



O turismo tem-se constituído uma atividade econômica de grande peso e dinamismo na economia mundial, e é um dos elementos caracterizadores do novo estilo de vida das sociedades pós-industriais;  O desenvolvimento tecnológico e a informatização se associam  na conjugação do encurtamento das distâncias e da homogeneização dos hábitos, viabilizando para os “inseridos” da globalização as viagens como símbolo de “status” e de consumo, numa sociedade onde  a indústria cultural ganha grande significação e a proliferação dos serviços em geral e daqueles destinados à “manipulação” e ao agenciamento empresarial e mercantil do “tempo do ócio e do lazer” constituem seguramente novos espaços fronteiras para a reprodução social.

Por um lado, a redução da jornada semanal de trabalho, a ampliação do período de férias, bem como o salário-férias adicional, estabelecem as chamadas condições objetivas para a expansão da “indústria” da recreação, do lazer e do turismo. Por outro lado, a ideologia capitalista do aproveitamento produtivo do tempo livre, a “necessidade de escapismo”, bem como a própria ideologia do turismo vão moldando uma mentalidade coletiva legitimadora das práticas turísticas e viabilizadora daquela ”indústria”. Converte-se assim o tempo livre em “tempo expropriado pela sociedade de consumo que cria nova sociedades”, no rol das quais a necessidade de viajar se incorpora, e para as quais a indústria se volta.

O Estado do Ceará tem se destacado no cenário nacional, através de desempenhos governamentais considerados bastante existosos pela opinião pública e mídia nacionais. Uma estratégia mercadológica tem contribuído para tanto. O PRODETUR –CE compõe uma das diretrizes significativas desta estratégia e uma das preocupações prioritárias do planejamento estadual, orientada pela ideologia do desenvolvimento sustentável. Em suma, o turismo seria uma diretriz de modernização da economia cearense e um “simulacro” veiculador da modernização cultural e política do Estado, a despeito de esta atividade estar  mais conectada com prática e valores da pós-modernidade. Assim sendo, o planejamento turístico no Ceará é um caso particular e localizado de um novo contexto responsável pelas alterações dos antigos fundamentos, possibilidades e ideologia do planejamento governamental, como instrumento de transformações estruturais significativas numa dada região.

O desenvolvimento do turismo seria uma forma que leva a conferir a regiões periféricas subdesenvolvidas como o Ceará uma posição ainda mais residual na produção industrial.





Fundamentos do Planejamento Governamental do Turismo no Ceará




Diante do grande potencial turístico do Ceará, existiriam cinco razões que levariam o governo do Ceará a ter uma diretriz de priorizar o turismo como meio de ampliar suas alternativas de desenvolvimento:



  • A primeira seria ver o Turismo como uma saída estratégica para o desenvolvimento econômico do Ceará, tendo em vista as dificuldades e características de sua agricultura e de sua indústria.

  • A segunda estaria nos pólos dos pólos turísticos tradicionais à positiva imagem face à opinião pública e mídia nacionais que Estado vem adquirindo. Isto tem se refletido no fato de Fortaleza ser a cidade do Nordeste com maior taxa de permanência média do turista.
  • A terceira razão seria o novo papel indutor que no Ceará o governo do Estado passou a ter na promoção dos investimentos, na criação de infra-estrutura social e física em termos gerais e, em particular, no aproveitamento das potencialidades turísticas.
  • Desta concepção decorre a quarta razão, referente ao papel integrador que o turismo poderá proporcionar ao litoral cearense, submetido à ação estruturante e articuladora que o PRODETUR promoverá sobre os vários subsistemas da região litorânea.
Por fim, através do PRODETUR - CE, o governo do Estado poderá ampliar o exercício de um estilo de relacionamento não patrimonialista e não clientelista com o setor privado, que tem sido o chamado Pacto de Coopera

COMPORTAMENTO SOCIAL INTERPESSOAL


UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA


CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES


dEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA


CURSO: BACHARELADO EM TURISMO


DISCIPLINA: PSICOLOGIA           PERÍODO: 2000.1


PROFESSOR:  FRANCINALDO


ALUNOS: ANDRÉA RAMOS PINHEIRO


       cASSIANO RICARDO TEIXEIRA GOMES


       FABRÍCIO PEREIRA GOMES


       RITA DE CÁSSIA MAIA RODRIGUES


 


 


 





 


COMPORTAMENTO SOCIAL INTERPESSOAL


 


 


 


João Pessoa, 21 de Setembro de 2000.



 


 


introdução










  



O estudo do comportamento social interpessoal, é para os psicólogos sociais, um assunto de grande amplitude e consequentemente de pesquisas. Contudo, no texto de KRUGER(1986), é colocado quatro pontos principais para o entendimento do assunto. São eles, percepção de pessoa, comportamento altruísta, comportamento agressivo e poder social.

Neste trabalho, faremos uma síntese de tal texto e em seguida, teceremos comentários a respeito do assunto e sua relação com o Turismo.



  

Percepção de Pessoa.






Antes de tentar entender o que seria a percepção de pessoas, é importante que se faça presente o entendimento do perceber, que seria a consciência que temos de um objeto que se faz presente através de sensações. Assim, a percepção de pessoas seria a nossa busca de informações a respeito de um objeto, levando em consideração nossa subjetividade, através de variáveis como: estereótipos, atitudes, valores, motivos, características de personalidade, estados emocionais e primeiras impressões. Tudo isso pode interferir na nossa percepção.

O objetivo da percepção de pessoas, é saber como, ou se, interagir com uma pessoas, e que tem como característica, o processo investigativo, dirigido para a tomada de certas decisões. Assim, a percepção de pessoas, pode ser descrita em quatro tópicos:



  • Percepção seletiva: a percepção é altamente seletiva e centra o foco em certas áreas de informação que se acredita que são mais úteis. E vai depender da cultura e das motivações de observador. Tem pessoas que percebem a outra através da postura física, dos gestos, tons de voz, acenos de cabeça etc. Com relação ao Turismo, a primeira impressão que se pode ter numa cidade, com relação a sua beleza, atrativos e serviços, pode influenciar na percepção do visitante e assim, na satisfação final que ele terá a seu respeito.
  • Realidade organizada: do ponto de vista psicológico, LUCHINS (1957), descobriu que os itens iniciais são os mais influentes na percepção, ou seja, caso se perceba primeiro que uma pessoas tem uma característica amável, logo teremos uma boa impressão dela, mesmo que depois, saibamos de uma característica oposta.
  • Realidade significativa: os significados podem ser interpretados de diferentes formas, ou seja, um aceno pode ser entendido como um gesto amistoso, pedido de ajuda, meio de transmissão de informações ou forma de ameaça.
  • Categorização: neste caso, a psicologia social estuda a categorização relacionada aos estereótipos, ou seja, se uma pessoa é intitulada como incluída num determinado grupo social, tipo, etário, sexual, profissional, ideológico etc., isso pode determinar uma percepção(às vezes prejudicial), e interferir na relação interpessoal.  É aquela velha história de que todo político é ladrão, toda loira é burra etc.  No caso do Turismo, podemos comparar ao fato da cidade do Rio de Janeiro ser considerada violenta, o que interferiu na demanda turística para o local, principalmente de turistas estrangeiros.
  • Formação de impressões: os estudos de ASCH, constatou que um traço central de personalidade, pode influenciar na impressão global que se pode ter de outras pessoas. Ou seja, que a percepção não é formada de uma soma de característica, mas de uma central, selecionada como mais importante para a percepção. Ainda sobre esse assunto, KELLEY, acrescenta, dizendo que quando obtemos informações previamente, sobre alguma característica de uma pessoas, isso irá determinar também se vamos interagir mais ou menos com essa pessoa. No Turismo, podemos comparar isso, ao fato dos viajantes já terem a noção de que todo francês é chato, e com isso, ao chegar na França, não investe nos relacionamentos pessoais com a comunidade local, aproveitando apenas, os atrativos culturais.
  • Teorias ingênuas ou implícitas (BRUNER & TAGIURI, 1954): essas teorias são constituídas de sistemas de crenças que temos a respeito de outras pessoas, ou seja, caso tenhamos a percepção de uma característica numa pessoas, logo  nossa percepção final, vai levar em consideração que outros traços semelhantes, façam parte desse conjunto. No Turismo, isso pode ser usado de forma positiva para atividade, de forma que um serviço de qualidade num hotel ou num restaurante ou a vista da cidade limpa, pode interferir para que se tenha uma idéia de muitas outras coisas boas a respeito da localidade e sua população.

 



COMPORTAMENTO ALTRUÍSTA


 


 


 


Altruísmo significa na Psicologia Social, condutas que se caracterizam pela intenção em ajudar ou beneficiar outra pessoa (ou pessoas), sem expectativa de recompensa.


Cada corrente científica atribui o comportamento altruísta a um fator específico. No neobehaviorismo o altruísmo é intrinsecamente motivado, sem ser resultado de um aprendizado social, mas sim da história natural da espécie.


Na sociobiologia, setor científico de recente desenvolvimento, a explicação do altruísmo baseia-se na suposição da existência, no código genético.


Mas a contribuição que a Psicologia Social trouxe para o estudo do altruísmo através de pesquisas conduzidas por experimentação, foi que estes comportamentos sofrem influências dos modelos sociais vigentes, como a responsabilidade social, a reciprocidade, a necessidade de expiação de culpa. E os atos que levam o altruísmo deixar de ser praticado, não é apenas por desinteresse ou sentimento malsãos cevados por sentimentos alheios, mas simplesmente porque muitas vezes as pessoas não sabem o que fazer e como proceder em situações de emergências, fato que nos leva a concluir da influência dos modelos sociais em relação ao altruísmo.







                                  


Comportamento Agressivo








            O comportamento agressivo pode ser definido como sendo qualquer  ação praticada intencionalmente que tenha por objetivo causar dano a outrem.

         São várias as teorias que buscam explicar o comportamento agressivo. Uma antiga, porém de grande destaque, é, justamente, a de Dollard ( 1939 ), a da frustração – agressão. De acordo com Dollard a ação agressiva se manifesta subsequente à uma frustração qualquer. A base dessa teoria são os conceitos dados à frustração,  agressão, inibição e deslocamento. Sempre que há uma frustração se seque a ação agressiva. Porém, essa ação agressiva pode ser inibida em função de , por exemplo, o receptor ser intangível ou deter um certo tipo de poder em relação ao agente. Como produto da inibição, temos o deslocamento. Já  que o agente teve sua ação inibida, momentaneamente, a tendência é que ela transfira esse comportamento para um outro ser, que não é o obstáculo, inicialmente, desejado. A grande objeção à teoria de Dollard é o fato de que as ações agressivas, acompanhadas de frustração, podem ser substituídas por reações que não sejam agressivas necessariamente. Como por exemplo: o reexame de estratégias comportamentais e a seleção de metas alternativas. E o grande mérito da teoria é a sua validação transcultural, ou seja, ela é percebida em culturas diversas.

         Já para Sears ( 1957 ) o comportamento agressivo é um produto da aprendizagem social, destacando o importante papel desempenhado pelos pais. A personalidade da criança vai ser mais ou menos agressiva em virtude da educação oferecida pelos pais. Nessa mesma linha de raciocínio, se apresenta a teoria de Bandura ( 1963 ), que afirma ser o comportamento agressivo, aprendido sobretudo pelas crianças, fruto da imitação das ações dos adultos, principalmente daqueles que conseguem alcançar uma posição de destaque na sociedade, os heróis, mitos, atletas, etc. Bandura realizou estudos que mostram uma maior  probabilidade de ações agressivas quando se tem a presença de objetos agressivos ( pistolas, revólveres, facas ) e, também, o fato de assistir um filme violento ( ação, filme de cow – boy ).

         Há , ainda, a teoria defendida pelos Etologistas como Lorenz ( 1973 ), que defendem ser o comportamento agressivo uma ação instintiva, que visa a sobrevivência da espécie. A distribuição de uma espécie em um ambiente geográfico específico, seria em virtude de ações agressivas para defesa do território. Mas, nós achamos que a concentração de uma espécie em um determinado lugar, se deva mais ao fato da adaptação, de melhores condições de sobrevivência, o que em biologia chamamos de ótimo biológico. Os Etologistas acreditam que a agressividade instintiva seja uma forma da espécie conseguir evoluir, um tipo de seleção natural. Notada sobretudo nos combates de acasalamentos, onde os mais preparados conseguem se sobressair.  Como também, a proteção da prole seria um fator desencadeante da ação agressiva, necessária à postergação da espécie. A grande crítica aos etologistas é que esses estudos foram realizados em organismos infra-humanos e, não servirão como estudo humano. Essa é uma questão polêmica que suscita amplos debates.

         Destacamos, ainda, a contribuição de Fromm ( 1975 ) baseadas em duas formas de comportamento agressivo. A primeira é a Benigna, que justifica a ação agressiva como sendo uma forma de sobrevivência do indivíduo e da espécie. Se percebe certa semelhança com a teoria etologista. A Segunda forma de comportamento agressivo, defendida por Fromm, é a maligna, que se manifesta nos requintes de crueldade e da violência inútil, inconseqüente e sádica. Essa, na visão do autor, é fruto de problemas sociais como a pobreza, as drogas e etc. E merece ser combatida, pois representa um grave problema psicossocial.

         Além das naturezas psicológicas, sociológicas e ambientais, o comportamento agressivo pode ser proveniente de algum distúrbio neurológico. Caso típico é o do indivíduo que subiu em uma torre da universidade do Texas e começou a atirar contra as pessoas sob ele, fazendo várias vítimas. Após ser morto por policiais , a autopsia revelou que ele tinha uma grave lesão cerebral que poderia ser a causa de tal comportamento.

         São muitas as teorias que buscam explicar o comportamento agressivo. Porém, parece ser unânime entre os estudiosos do fato, que a intenção é uma característica imprescindível para se intitular uma ação como sendo agressiva. Resguardando, todavia, os etologistas.

         No que diz respeito ao Turismo, acreditamos que a maior contribuição seja a de Kruger ( 1986 ), quando chama a atenção para os efeitos sociais causados pelos conteúdos veiculados nos meios de comunicação de massa. Acreditamos que a divulgação de ações agressivas que atentam contra a integridade física das pessoas, seja um forte entrave para o desenvolvimento turístico de uma determinada localidade. Por exemplo, o Rio de Janeiro.





        


PODER SOCIAL




“ O  conceito de poder aplica-se no estudo da influência social, podendo ser utilizado no campo da pesquisa das relações interpessoais ”.


No decorre do trabalho, tentaremos explicar a citação acima, pois o tema é bastante discutível, entre os estudiosos, quanto ao uso do conceito de poder para estudo científico.  


Segundo Poulantza (1971), que é um pesquisador cientifico, “Admite o poder apenas como categoria de análise nas ciências sociais –  utilizado no conceito de classe social, partido político, casta ...” e que neste caso não poderia usar no de noções psicológicas.


Já os psicólogos mostram interesse em utilizar sistematicamente o conceito de poder social, em teorias de natureza  psicológica e sociológica. E o texto cita duas linhas de pesquisa, mostrando como pode ser utilizado o conceito de poder social nesta área psicossociológica;


McClelland (1971) – Dirige sua linha de pesquisa “em que se busca investigar a motivação ou necessidade de poder”, isto é, qual a necessidade que o homem tem de poder ou porque obedece ou se submete ao poder de outra pessoa. E destaca a existência de duas formas de motivação de poder;


·        A socializada – que é uma forma de poder legitimo – Quer dizer voltada para os interesses e necessidades do grupo social. Exemplo que podemos citar é o Presidente da Embratur, quando elabora projetos de desenvolvimento turístico – para um bem social. 


  • E a outra é a não socializada – onde se ver mais no surgimento de líder empresarial, pois tem interesse somente no prestigio e poder financeiro pessoal. 


Já Raven (1965) – Se prende mais “no estudo da influência de percepções e interpretações dos interatores no exercício do poder.”  No caso ele quer dizer que o uso do poder se dar de varias formas, e que sua força está na interpretação que fazemos de outras pessoas.


Vejamos em que caso nos tornamos mais sensíveis às influencias sociais, que segundo Raven se dar quando a pessoa a qual interagimos, tem a possibilidade de;


  • controlar sistema de punição – multa de no-show em hotel: poder de coerção.

  • distribuir benefícios( no caso venda de pacotes turísticos ): poder de recompensa.

  • que esteja autorizada a influir em comportamentos alheios - podemos voltar ao Presidente da Embratur – quando lança campanha educativas em beneficio do turismo: poder legítimo.

  • que seja uma pessoa tecnicamente habilitada. Podemos citar uma pessoa que emiti parecer sobre uma área que  precisa de preservação ambiental: poder especializado.

  • que se constitua no objeto de nossa afeição – Usando o exemplo de nosso amor pela cidade – tendemos  a divulga-la como o melhor local do mundo: poder referente .

  • ou ainda que tem a possibilidade de emitir informações e argumentos suscetíveis de provocar mudanças em nós. Exemplo,  o código de ética do turismo: poder de informação.



A análise de Raven, deixa aberta a questão de que podemos encontrar outros desenvolvimentos teóricos e de pesquisa, dependendo da situação a qual iremos aplicar, e que o poder referente é o de maior importância dentre os demais, pois é o que melhor resultado se obtem em trabalhos realizados.

E depois destes estudos fica a conjetura se o tema do poder social é desinteressante, como tópico de pesquisa, porém fica a certeza de que quanto mais se publicar sobre o assunto, mais credibilidade terá.






CONCLUSÃO





Através do estudo do comportamento social interpessoal, chegamos ao conhecimento de que percepção seria um importante processo psicológico, bastante influente nos relacionamentos humanos. E ainda, que essa percepção é bastante subjetiva e que sofre variações socioculturais.

O comportamento agressivo, é um assunto mais teórico que do que o altruísta, contudo os dois são representados pela intencionalidade em fazê-lo.

E com relação ao conceito de poder, é indiscutível que ele tem importância quanto a utilização em pesquisas e é amplo o campo onde podemos aplicar, com responsabilidade e ética, os recursos da influência social.

João Pessoa, 20 de Setembro de 2000




João Pessoa, 20 de Setembro de 2000


  

 


INTRODUÇÃO










Apresentaremos a seguir, um roteiro dos principais monumentos de valor arquitetônico da cidade de João de Pessoa, com referências a seu estilo e história.

Além das informações técnicas, teceremos considerações a respeito da utilização destes monumentos como atrativo turístico e, ofereceremos  sugestão de um roteiro para melhor aproveitamento deste potencial.



 
Roteiro turístico arquitetônico da cidade de João Pessoa





Apresentamos o roteiro elaborado pelo Professor Eduardo, onde adquirimos conhecimentos a cerca dos estilos dos monumentos situados em torno do centro histórico de João Pessoa.

Iniciamos o roteiro na Praça Pedro Américo, onde encontram-se quatro monumentos de estilos diferentes, que são: Theatro Santa Roza (estilo neoclássico),  Batalhão da Polícia Militar (estilo Art Déco), Correios e Telégrafos (estilo eclético) e Comando Geral da Polícia Militar (estilo neo-barroco).

  • Theatro Santa Roza: a construção do teatro, iniciou no ano de 1873, sendo concluída em 1889. Em estilo neoclássico, recebendo influência do barroco italiano, é uma vertente do eclético. Apresenta falsas colunas, figuras em relevo, porta em estilo romano, escultura clássica em sua fachada; entre os materiais de construção podemos citar pedras calcárias e pinho de riga(camarotes).
  • Batalhão da Polícia Militar: um dos poucos no Brasil em estilo moderno, que não segue a tendência do Déco americano. É citação da arquitetura gótica em agulhas geométricas, aproveita e faz outra citação medieval que é a forma de forte. Provavelmente da década de 30, tombado pelo  IPHAEP (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico da Paraíba), desde 1980.
  • Correio e Telégrafos: edificado entre 1921 e 1926, inaugurou em 1927. Trata-se de um monumento majestoso e harmonioso em seus detalhes. Apresenta elementos geométricos,  relevos, grades retorcidas, arcada romana, colunas, elementos orgânicos, falsas muretas e sacadas. Não é um edifício funcional; a preocupação é com o enfeite.
  • Comando Geral da Polícia Militar: com construção iniciada em 1853, inicialmente com o objetivo de teatro, teve sua finalização ordenada por uma lei, para tornar-se sede do tesouro, concluído em 1868.  Segue citações do eclético, sobressaindo o estilo barroco. Apresenta sofisticadas sacadas curvilíneas do barroco, mureta da sacada é mais rebuscada, idéia de arredondamento, colunas laterais cortadas e torneadas, presença de geometria e azulejos em sua fachada.

    Seguimos pela rua mais eclética, Maciel Pinheiro. Apresenta edificações de diversos estilos; citação gótica, volumetria,  ogiva gótica, arcada, enfeite rebuscado etc.
    Paramos agora em frente a Capitania dos Portos. Em Art Déco, com citações de Transatlânticos, que é uma grande tendência do estilo no Brasil. Depois, no Banco do Brasil da Rua Gama e Melo; Edificação em estilo moderno, inspirado na obra de Niemayer, apresenta volumetria com colunas e referência geométrica. E no final da rua, a Secretaria de Finanças do Município; Representação do Art Déco americano(apresenta linhas geométricas e é a mais perfeita representação da proa de um navio), já da época culto ao letreiro.
    Nos dirigimos a Praça Antenor Navarro, cercada com prédios do início do Século XX, com casarios em estilo eclético, sendo o mais representativo deles a Associação Comercial  do Estado da Paraíba,  inaugurada em 1919. Símbolo da época de dinamismo e riqueza, apresenta detalhes rebuscados de forma orgânica, colunas clássicas, geometrização, luminárias, brasões e relevos.
    Visitando a Praça de São Pedro Gonçalves, destacamos o  Hotel Globo - em estilo neoclássico -  construído em 1928, onde percebemos citações do eclético inglês e francês, com espaços para jardins, que lembram os palácios europeus. E a Igreja São Pedro Gonçalves, fundada em 1843, erguida por contribuição de comerciantes e navegantes, é de estilo eclético onde apresenta geometrização, falsas sacadas, frontispícios, vitrais e arcadas.
    Dando continuidade, chegamos a Casa da Pólvora, na Ladeira de São Francisco, que foi a primeira rua da cidade. E teve sua construção iniciada em 1704 e concluída em 1710. Em estilo barroco, construída essencialmente de pedras porosa, oriundas das construções portuguesas.
    Ponto alto de qualquer roteiro turístico da cidade, o Conjunto Franciscano é um dos mais importantes complexos barroco do país; composto pelo Adro da Igreja de São Francisco, o Convento ou Claustro da Igreja de São Francisco, o Cruzeiro da Igreja de São Francisco, fonte de Santo Antônio, a Igreja de São Francisco e o relógio de sol. Dentre esses merece destaque a Igreja de São Francisco, como sendo o maior monumento histórico, artístico e religioso da cidade. Sua construção é inteiramente fiel ao barroco rococó, apresentando azulejaria portuguesa, via sacra azulejada, pedras portuguesas, arte decorativa, presença oriental e européia nos detalhes, entre outros.
    Seguindo o roteiro, paramos na Catedral de Nossa Senhora das Neves. Em estilo neoclássico brasileiro, possui citação gótica. Construída e reconstruída diversas vezes, sua atual edificação data de 1686.
    Em frente, encontramos a Igreja do Mosteiro de São Bento, em estilo barroco beneditino, data do século XVII, com destaque para o célebre cata-vento de sua torre, onde se vê um leão de bronze e ferro. Apresenta detalhes que representa o estilo árabe, que são as janelas de talisca.
    Pouco a diante encontra-se a Loja Maçônica de estilo eclético, tombada pelo IPHAEP (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba) em 26 de agosto de 1980. 
    Continuamos pela Praça Rio Branco, onde passamos pela casa à praça do Erário (hoje NUPPO – Núcleo de Pesquisa em Cultura Popular), até chegar ao casarão dos azulejos, em estilo neo-gótico. Na praça Dom Adauto encontramos a Diocese em  estilo neoclássico, apresentando fachada limpa com frontispício, jogo de colunas falsas e verdadeiras. E por fim as duas igrejas desta praça, Convento de Nossa Senhora do Carmo em estilo barroco romano, construída em 1592, usa ferro e vitral, desenhos arabescos barrocos e é menos rebuscado que a segunda Igreja de Santa Tereza de Jesus, que também é Barroca, porém cheia de detalhes, inclusive de origem árabe, idealizada no século XVIII e concluída no ano 1777, por Frei Manuel de Santa Tereza.
    Em continuação do roteiro passamos pelo Ponto de Cem Reis, onde encontra-se o Paraíba Palace Hotel. O mais representativo exemplar de arquitetura veneziana.
    Chegando a Praça João Pessoa (conhecida como Praça dos Três Poderes) – iniciada em 1803, encontramos  a Assembléia Legislativa, com arquitetura moderna. A Faculdade de Direito, erguida em 1586 pelos Jesuítas e ao seu lado o Memorial à João Pessoa, nos jardins do Palácio da Redenção, onde antes havia um monumento barroco – a Igreja de N. Sra. Da Conceição – que foi totalmente destruída em 1929.
    O Palácio da Redenção, foi construído no mesmo ano da Faculdade, para servir como residência para os Jesuítas e, finalizando o círculo da praça, temos o Tribunal de Justiça, construído em 1919
    E concluindo o roteiro na praça Álvaro Machado, construída em 1917, com uma pista de patinação, jardins e fontes, além do Coreto. Foi o Presidente João Pessoa que mandou demolir o rinque e erguer o pavilhão central, para serviços de chá das cinco, em estilo britânico – hoje  o Pavilhão do Chá.
    Depois da apresentação do programa, verificamos que nossa cidade tem muitos atrativos arquitetônicos e  que  fora os apresentados, temos ainda, um número considerável de monumentos, que merecem estudo ou  inclusão em roteiro turístico.

    Sabendo que nosso patrimônio barroco, é de inegável valor, elaboramos uma sugestão de roteiro, que valorizasse os demais estilos, procuramos destacar estes monumentos no patrimônio histórico da cidade.
    Pensamos na elaboração do roteiro – CULTURA NA PRAÇA -  distribuído em quatro núcleos-praça.



  1. Praça Dom Adauto: Composta pelo Casarão dos Azulejos, a Diocese, Convento de Nossa Senhora do Carmo e Igreja de Santa Tereza de Jesus;

    Selecionados devido a diversidade de estilos, podendo fazer visitação nas Igrejas e no Casarão dos azulejos, onde funciona exposição de arte, e mediante sugestão, quiosque de artesanato e lanchonete no meio da praça.
      

  1. Núcleo da Praça Antenor Navarro: composto por casarios em estilo eclético, Associação Comercial do Estado da Paraíba, rápida visão da Secretaria das Finanças, Hotel Globo e Igreja de São Pedro Gonçalves;

    Selecionado  pelo colorido das restaurações de suas edificações e em fase final de revitalização, onde poderá proporcionar toda a infra-estrutura ao turista.




  1. Praça Pedro Américo: Composta pelo Teatro de Santa Roza, Batalhão da Polícia Militar, Correios e Telégrafos e Comando Geral da Polícia Militar;

    Escolhido por cada monumento representar um estilo diferente. Parando para visitação ao Teatro Santa Roza, com passeios pelos seus jardins, onde há um quiosque que atende ao público que vai ao teatro.


  



  1. Núcleo da Praça João Pessoa: Composto pela Assembléia Legislativa, Faculdade de Direito, Memorial à João Pessoa, Palácio da Redenção, Coreto e Pavilhão do Chá.


    Determinamos o fim do roteiro neste núcleo, devido o Pavilhão do Chá, que com alguns ajustes proporcionaria aos visitantes um Happy Hour com comidas típicas e apresentação cultural de movimentos da região, inclusive com recepcionistas e garçons vestidos á caráter, como forma de vivenciar os acontecimentos da década de 30.
     
CONCLUSÃO





Após vivenciarmos o roteiro estabelecido, pudemos modificar nossa visão dos monumentos de nossa cidade, dando-lhes o devido valor arquitetônico e histórico. Descobrimos uma cidade rica e diversificada.

Conseguimos captar em suas praças, a nostalgia típica de interior, palco de grandes acontecimentos.

Com pesar, constatamos sua ineficiência na recepção ao visitante, pois seu centro encontra-se sem aproveitamento fora dos dias úteis. Sendo um ponto a ser sanado na elaboração do nosso roteiro, com a criação de quiosques e revitalização voltada para o turismo no Pavilhão do Chá; funcionamento em finais de tarde do centro histórico da praça Antenor Navarro e quiosque do Santa Roza atendendo além dos horários de espetáculos.

Desta forma, tentamos diversificar os atrativos turísticos, hoje voltados quase que exclusivamente para as praias ou Complexo Franciscano,  mostrando outros valores históricos, políticos, arquitetônicos e culturais dos monumentos, até então desprestigiados pela atividade turística.

   








Luar Do Sertão


Luar Do Sertão

Catullo da Paixão Cearense e João Pernambuco
Interpretação: Chitãozinho, Xororó e Simone


Não há, ó gente, oh não,
Luar como esse do sertão
Não há, ó gente, oh não,
Luar como esse do sertão.


Oh, que saudade do luar da minha terra, lá na serra,
Branquejando folhas secas pelo chão!
Este luar cá da cidade, tão escuro,
Não tem aquela saudade do luar lá do sertão.

Se a lua nasce por detrás da verde mata
Mais parece um sol de prata prateando a solidão
E a gente pega na viola que ponteia,
E a canção é lua cheia a nos nascer do coração.

Não há, ó gente, oh não,
Luar como esse do sertão
Não há, ó gente, oh não,
Luar como esse do sertão

POPULAÇÃO BRASILEIRA


POPULAÇÃO BRASILEIRA

GEOGRAFIA DO BRASIL

A distribuição da população brasileira caracteriza o Brasil como um país pouco povoado.



  • CURTIDAS
    0
    Conforme dados do Censo Demográfico de 2010, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população total do Brasil é de 190.755.799 habitantes. Esse elevado contingente populacional coloca o país entre os mais populosos do mundo. O Brasil ocupa hoje o quinto lugar dentre os mais populosos, sendo superado somente pela China (1,3 bilhão), Índia (1,1 bilhão), Estados Unidos (314 milhões) e Indonésia (229 milhões).
    A população brasileira está irregularmente distribuída no território, pois há regiões densamente povoadas e outras com baixa densidade demográfica. A população brasileira estabelece-se de forma concentrada na Região Sudeste, com 80.364.410 habitantes; o Nordeste abriga 53.081.950 habitantes; e o Sul acolhe cerca de 27,3 milhões. As regiões menos povoadas são: a Região Norte, com 15.864.454, e o Centro-Oeste, com pouco mais de 14 milhões de habitantes.
    A irregularidade na distribuição da população fica evidente quando alguns dados populacionais de regiões ou estados são analisados. Somente o estado de São Paulo concentra cerca de 41,2 milhões de habitantes, sendo superior ao contingente populacional das regiões Centro-Oeste e Norte juntas.
    A população brasileira está distribuída em um extenso território, com 8,5 milhões de quilômetros quadrados. Em virtude disso, a população relativa é modesta, com cerca de 22,4 hab./km². O dado apresentado classifica o país como pouco povoado, apesar de ser populoso diante do número da população absoluta.
    O Sudeste é a região mais populosa do país por ter ingressado primeiramente no processo de industrialização, encontrando-se hoje bastante desenvolvido industrial e economicamente. O surgimento da indústria no Sudeste foi primordial para a urbanização e a concentração populacional na região, pois se tornou uma área de atração para trabalhadores de diversos pontos do país.
    Em relação à densidade demográfica, a região Sul ocupa o segundo lugar. As causas dessa concentração devem-se principalmente pelo fato de a região ser composta por apenas três estados e pela riqueza contida neles, o que proporciona um elevado índice de urbanização.
    O Nordeste é a segunda região mais populosa, no entanto, a densidade demográfica é baixa, proveniente da migração ocorrida para outros pontos do Brasil, ocasionada pelas crises socioeconômicas comuns nessa parte do país.
    O Centro-Oeste ocupa o quarto lugar quando se trata de população relativa. Isso é provocado pelo tipo de atividade econômica vinculada à agropecuária e que requer pouca mão de obra.
    Por Eduardo de Freitas
    Graduado em Geografia