19 de julho de 2008

Esqueça tudo


Esqueça tudo

Meus olhos, meu corpo, meu olhar e meu desejo.
Esqueça também
O meu beijo, os meus carinhos e siga sozinho(a).
Esqueça das minhas palavras,
Dos meus gestos, da cor dos meus cabelos...
Dos meus atropelos.
Esqueça que me quis
Que me cobriu de calor, que te dei emoção e
Te tirei da razão.
Esqueça das minhas mãos sobre o teu corpo absorto.
Dos meus braços que te envolveram,
Te sufocaram e te enterneceram.
Esqueça da nossa canção,
Daquela nossa emoção, daqueles dias tão bonitos
Que tive contigo.
Esqueça de como te encantei e
De como eu me doei a ti sem sentir.
Esqueça das minhas palavras,
Das minhas histórias, das horas de carinho
Que você me dedicou mesmo sem amor.
Esqueça de tudo que eu te disse,
Tudo que eu te escrevi, pense que eu menti.
Acredite que não era nada verdade,
Será mais fácil pensar que foi falsidade.
Procure um outro alguém,
Não importa quem, mas esqueça que eu existi.
Também vou deixar de pensar em ti.
Lá adiante se tu lembrares de mim
Finja que não está sendo assim,
Que não está acontecendo,
Que é tudo uma ilusão sem a menor emoção.
Me esqueça,
Desapareça, tome um rumo, um destino,
Outro caminho,
Me deixe continuar sozinha ainda que em ruínas.
Me esqueça de verdade,
Tranque teu coração pra que eu não tente voltar.
Tranque sua alma
Para que eu não possa de novo penetrar.
Feche teus olhos pra não me ver,
Fecharei os meus pra te esquecer.
Não diga nem mais uma palavra pra mim
Há de ser bem melhor assim.

Silvana Duboc

História 07 "ANDRÉ"


História 07
"ANDRÉ"
(A criança, a família e a escola)

TEMA: Lei da Conservação - Amor à criança, à família e à escola
Este sou eu. Meu nome é André. Sou um menino de seis anos completos.
Este ano vou para o prezinho da escola Meimei.
Já fiz o jardim da infância, e por isso conheço uma escola.
Sou um menino (modéstia à parte) muito educado.
Sei que tenho cabeça para pensar, olhos para ver, ouvidos para ouvir e coração para sentir.
Tenho amor às plantas e animais, e por falar nisso, apresento a todos o meu cachorrinho Bilé.
Ele é bonzinho e gosta de me ouvir tocar bumbo.
Tenho muitos coleguinhas, mas Bilé é meu grande amigo de todos os dias. Logo de manhã vem me acordar, ficando só sobre as patinhas traseiras. Levanto-me e já vou para o banheiro lavar o rosto, escovar os dentes e ficar bem arrumadinho para o café.
Gosto de leite porque faz bem, engorda, faz crescer, fortalece os dentes e os ossos de nosso corpo.
A professora, na escola, ensina que devemos ser ordeiros, não deixar as coisas fora de lugar, portanto, tenho os meus sapatos na sapateira, minhas roupas nas gavetas, meus brinquedos no lugar certo e minhas coisas escolares (bolsa, lancheira, lápis, cadernos e demais objetos) todos guardados no armário, esperando passarem as férias para a volta às aulas.
Nós sabemos que toda criança deve ir à escola, brincar, comer bem, descansar na hora do repouso e, muito importante também, tratar da aparência pessoal.
Deve andar sempre limpinha; de criança limpinha e penteada, todo mundo gosta.
Os cuidados pessoais são muito importantes. Uma criança inteligente não espera a mamãe mandar escovar os dentes. Isso porque, como eu, ela quer ter os dentes bonitos e saudáveis quando crescer, e não ficar "banguela" ou usando dentadura! Sabe também que o dentista é um amigo que cuida dos dentes, como o jardineiro cuida das plantinhas.
Eu cuido das minhas mãos, deixando as unhas sempre bem aparadas, pois sujeira debaixo das unhas traz micróbios que passam doenças para nós. As unhas dos pés também não devem ser esquecidas. Tomo meu banho diário, pois sei que criança limpinha não cheira mal. Experimente olhar no espelho depois do banho e veja se não está uma beleza!
Já aprendi a tomar cuidado com a roupa, que custa caro e mamãe não tem tanto dinheiro para comprar outra; a roupa suja deve ser lavada e não devemos deixá-la jogada no chão. Sei também que os bolsos não são lata de lixo: não servem para guardar pauzinhos, pedrinhas, tampinhas, etc.
Os meus sapatos...quando estão limpos, são bonitos...
E assim, meus amiguinhos, eu sou uma criança muito FELIZ!
A FAMÍLIA
Todo mundo tem família.
Preste atenção e veja que a família de todo mundo é mais ou menos igual: pai, mãe e filhos.
Todo mundo que nasce tem avós, tios e primos.
Quando a família é um pouco grande, existem mais parentes ainda.
Esta é a minha família : papai, mamãe e Fernando, meu irmão mais velho.
Fazemos música em quarteto, isto é, papai ao piano, meu irmão toca banjo, eu toco tambor e mamãe canta.
Como é bonita a minha família!
Numa família todos devem trabalhar, cada um dos membros faz uma coisa. Geralmente é a mamãe quem cuida da casa, das roupas, da alimentação, mas ela sabe que pode contar com a nossa ajuda. Na sua casa alguém ajuda a sua mãe? Eu e Fernando sempre ajudamos nossa mamãe a pôr o lixo na rua, a varrer o quintal da casa, a aguar as plantinhas do jardim, a fazer alguma compra, a recolher roupa do varal...
Quase sempre o pai trabalha fora de casa, numa fábrica, loja, escritório, oficina, consultório, táxi, etc. Existem muitas profissões e todas as pessoas que trabalham recebem dinheiro, que é chamado salário.
Com o salário é que podemos manter nossa vida, comprar o que precisamos para nossa casa e tantas outras coisas necessárias para viver.
(obs. - contar nos dedinhos das mãos: papai, mamãe, eu, meu irmão, minha irmãzinha, etc.
Lembrar o aluninho de que no brasil, mais de 50% da população é composta de crianças.
Comentar que nosso governo está cuidando da parte educacional, construindo escolas.
Falar que as crianças devem ser amigas dos pais e dar-se bem com os irmãos e coleguinhas;que a família deve reunir-se pelo menos às refeições e em determinado dia da semana para as orações evangélicaas no lar.
Podemos falar também para criança sobre a sagrada família: jesus, maria e josé.
Lembrar que josé era um modesto carpinteiro, maria era dona de casa e deram a jesus muito amor paternal, recebendo dele muito amor filial.
COMO SE COMPORTAR À MESA
Eu aprendi como me comportar à mesa, seguindo estes sábios conselhos.
Numa festinha, deve-se ter bom comportamento: não encher os bolsos com balas e comer o bolo devagar.

A ESCOLA
Um dia, uma coleguinha ganhou de presente uma pasta cheia de material escolar e me chamou para ver.
Sabem o que havia dentro?
Tanta coisa que até poderíamos abrir uma papelaria!

Cadernos, lápis de cera, borracha, régua, tesoura sem ponta e até uma lousa para escrever e desenhar.
Minha coleguinha disse que quer ser professora quando crescer.
Eu perguntei para ela como era sua escola.


Ela me contou que a escola tem muitas salas e muitos alunos: uma sala para o maternal, uma para o jardim e outra para o pré-primário (é para essa que eu vou).
Minha professora será a tia Enoé.
Os alunos e professores trabalham junto com os funcionários e o diretor.
Uma escola precisa de secretária, diretor(a) e de professores.



COISAS E PESSOAS DA ESCOLA
Meu amiguinho, olhe bem para sua sala de aula: quadro negro, giz, apagador, mesa para a professora, cadeirinhas e mesas para os alunos, e armários, onde são guardados os cadernos, livros, mapas, etc.
Não sei se você já viu a sala da diretoria da sua escola; os móveis são outros porque a atividade do diretor não é a mesma que a do professor.
Numa escola grande, existe sempre uma secretaria.
Nossa escola está sempre limpa. Quem trabalha para que ela seja assim?
Naturalmente, existem funcionários que limpam, lavam os filtros de água, varrem, etc.
Quanto aos alunos, eu já sei que devem ter responsabilidades: jogar o lixo no cesto, não pisar nas plantinhas, ajudar a manter a limpeza nos banheiros, etc.
Minha escola tem um código de ordem e disciplina. (obs: falar, detalhadamente, sobre cada item para a criança)
1. Vir à escola todos os dias.
2. Chegar sempre na hora certa.
3. Cuidar da higiene e da saúde.
4. Cuidar da aparência pessoal e do uniforme.
5. Prestar atenção às aulas.
6. Manter seu material em ordem.
7. Conviver bem com os outros.
8. Fazer tudo com carinho e amor.
9. Ajudar os outros.
10. Cuidar dos animais e das plantas.
11. Ser obediente e respeitar os outros.
12. Conversar com Jesus e com Deus.

MÚSICA : "O que faz a maninha"
De manhã, bem cedinho,
O galo cantou
O que faz a maninha – a Jesus ela orou
O que faz a maninha – o sapato calçou
O que faz a maninha – o rostinho lavou
O que faz a maninha – os dentinhos escovou
O que faz a maninha – os cabelos penteou
O que faz a maninha – o leitinho tomou
O que faz a maninha – os cadernos pegou
O que faz a maninha – à escola chegou

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A CASA DE MAZALU


História 05
"A CASA DE MAZALU"
Malba Tahan

Ciclo: Primário
TEMA: Simplicidade
(Desenhos e adaptação de Maria R. de Amaral)

Era um sapo que se chamava Mazalu.
Leia bem devagar: MA-ZA-LU. O sapo Mazalu vivia muito quito debaixo de uma pedra junto ao rio.



Certa manhã, o sapo Mazalu saiu a passeio e encontrou o seu amigo tatu. O tatu chamava-se Pavio.
Leia sem se apressar: PA-VI-O .
- Como vai, amigo Mazalu? Como tem passado?
O sapo respondeu:
- Vou bem, obrigado, amigo Pavio.
Disse então o tatu:
- Qualquer dia eu apareço lá por sua casa. Vou fazer-lhe uma visita. O sapo tremeu. E sabem por que? Ele não tinha casa. Morava embaixo de uma pedra num lugar frio e cheio de lama. Como receber a visita de um amigo tão elegante como o pavio?
Depois de pensar uma pouco, o sapo respondeu delicado :
- Apareça, amigo tatu, apareça. Vá um dia jantar comigo.
- Está bem, amigo sapo. Brevemente irei passar a tarde em sua casa.
Nesse mesmo dia, o sapo tratou de arranjar uma casa onde pudesse receber a visita do tatu.
Ele ouvira dizer que uma ave chamada joão-de-barro fazia casas. E que casas bonitas! Mais bonitas que as casas feitas pelos engenheiros. Dali mesmo ele foi procurar o joão-de-barro.
- Você pode fazer uma casa para mim, joão-de-barro ?
O João-de-Barro respondeu:
- Não há nada mais fácil. Farei para você uma casa muito bonita com portas e varanda. Custa só cem reais.
- Está bem, respondeu o sapo.
E pagou os cem reais para o João-de-Barro. No dia seguinte o sapo foi ver a casa construída pelo João-de-Barro.
Era muito bonita, bem feita e tinha porta e varanda . mas ficava muito alta, no galho de uma árvore e o sapo não podia chegar até lá.
Mazalu foi obrigado a desistir da casa feita pelo João-de-Barro.
"Só a formiga saúva será capaz de fazer uma casa que sirva", pensou o sapo. "Vou falar com a formiga saúva".
Mas a formiga morava em formigueiros horríveis onde não entra água.
E a casa feita pela formiga saúva, não serviu ao sapo. Era pequena, muito seca e abafada.
O sapo gostava de lugares úmidos e frios.


O sapo lembrou-se da velha coruja que passa o dia recolhida e só sai à noite para passear. A coruja sim é que sabe fazer casas magníficas. E o sapo resolveu comprar uma casa da coruja.
Mas a casa da coruja não ia servir para ele; era um buraco feito no tronco de uma velha mangueira e o sapo, por mais que pulasse não conseguiria alcançar a porta de sua nova moradia.
Pobre Mazalu! Mal sabia ele que casa de coruja não serve para sapo.

Muito triste, o sapo procurou o macaco que vivia a saltar pelas árvores.
- Macaco, você pode fazer uma casa para mim?
- Ora se posso! - respondeu o macaco.
E sabe o que fez o macaco?


Arranjou um caixote sem tampo e desse caixote fez uma casa para o sapo.
- Agora sim - disse o sapo - posso receber a visita do meu amigo tatu.
Mas no dia da visita o tatu ficou muito triste. Não podia entrar na casa do sapo. O caixote era muito pequeno; ele não cabia lá dentro.



- Amigo sapo - disse o tatu - a casa é para mim pequena e desagradável. Pensei que você morasse debaixo de uma pedra junto ao rio. Era lá que eu queria jantar com você.
Ao ouvir isso, o sapo ficou muito espantado. Tivera tanto trabalho e despesa para arranjar aquela casa e, no entanto, o tatu queria encontrá-lo como ele vivia, modesto e tranqüilo debaixo de uma pedra junto ao rio.

O sapo voltou para o seu lugar e lá recebeu muitas visitas . Cada vez que o tatu ia visitá-lo, levava um belo presente para o amigo.



AQUELE QUE É FELIZ NUMA CASA MODESTA E POBRE NÀO DEVE INVEJAR O PALÁCIO DO RICO.
VIVAMOS , POIS, COM SIMPLICIDADE E MODÉSTIA, POIS A FELICIDADE NÃO RESIDE NO LUXO NEM NA OPULÊNCIA!
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QUADRINHAS
Era uma vez um Sapo
Que chamava Mazalu
E tinha um grande amigo
O Carpinteiro Tatu.
Mazalu morava quieto
Debaixo de grande pedra
Lá numa curva do rio
Bem pertinho da floresta.
Visitar o grande amigo
Era o sonho do Tatu
"Mas em casa tão estranha..."
Pensou logo Mazalu.
Seu amigo, o Macaco
Muito alegre e brincalhão
De um caixote fez a casa
O Tatu não gostou não.
Terminada a confusão,
Disse o Tatu para o Sapo;
- A tua casa no rio
É que é bonita de fato!
Jantaram os dois amigos
Na maior felicidade
Aprendendo a lição
Que traz a SIMPLICIDADE
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CANTO
Sapo jururu ( MAZALU )
Na beira do rio
Quando o sapo canta, morena
Diz que está com frio
Eu vi um sapo
Na beira do rio
De camisa verde, ó lê lê
Ele não me viu
A mulher do sapo
Foi que me contou
Que o marido dela, ó lê lê
Era professor
Sapo jururu (MAZALU)
Na beira do rio
Quando o sapo canta, morena
É porque tem frio
A mulher do sapo
Deve estar lá dentro
Fazendo rendinha, morena
Pro seu casamento

A Estrelinha Azul


História 04
"A Estrelinha Azul"
Ciclo: JARDIM
Tema: HIGIENE

Certa ocasião, no céu grande e bonito, o Sol, depois de uma dia de muito trabalho, acordou a branca Lua e recomendou:
- Amiga Lua, estou cansado e preciso dormir um pouco. Tome conta do céu e não o deixe ficar escuro


A Lua levantou-se sem demora. Bateu palmas e chamou as estrelinhas.
- Depressa, meninas, dizia ela. Depressa! Lavem-se ligeiro e escovem-se para brilharem bastante. Lembrem-se de que temos que tornar nosso céu claro e brilhante!
As estrelinhas apareceram correndo e todas, muito alegres, começaram a lavar-se e a escovar-se. E, coisa maravilhosa, `a medida que se limpavam, brilhavam cada vez mais. E como ficavam lindas!
Todas não: havia uma que estava feia, ainda muito suja! Era a Estrelinha Azul.
A Lua logo que a viu, falou zangada:
- Venha cá, Estrelinha Azul. Como é que você está assim tão suja, tão cheia de pó?
A Estrelinha Azul estremeceu de medo e respondeu atrapalhada:
- É que ontem eu estava brincando de escorregar nas nuvens e fiquei cheia de poeira...
- Ontem? Disse dona Lua mais zangada ainda. Que vergonha!...Então você dormiu assim?...Não faça mais isto!...E limpe-se depressa, que está muito atrasada.
Estrelinha Azul saiu ligeiro de perto de dona Lua e, enquanto andava, resmungava:
- Não gosto de me lavar!! Não gosto de me escovar!... Não quero andar limpa!
- Não diga tal coisa! Falavam-lhe as amiguinhas. Não sabe, então, que quando estamos limpinhas nossa luz é vista da Terra? A estas horas todos lá devem estar olhando para nós, achando nosso céu lindo, lindo!
Mas, nem assim a estrelinha quis ficar limpa e fugiu depressa, toda suja, procurando esconder-se de dona Lua.
Escureceu mais ainda e o céu ficou cheinho de estrelas brilhantes. Entretanto, havia um cantinho escuro onde nada brilhava. Era o lugar da Estrelinha Azul Lá estava ela, mas tão suja, que ninguém podia ver a sua luz. E assim estava o céu, quando no meio da noite, passou o vento gritando:
- Vai chover! Vai chover!
- Depressa, depressa! Falou dona Lua às estrelas. Escondam-se atrás das nuvens para não se molharem.
E as estrelinhas muito nervosas, corriam de cá para lá até ficarem bem escondidinhas na nuvem grande.
Dona Lua contou-as .Faltava uma! Quem será?...Estrelinha Azul!
Onde estaria ela? A cuidadosa Lua olhou para uma lado e para o outro. Nada! Não via coisa alguma...Então suspirou muito triste, procurando esconder-se também. Lá, no cantinho escuro do céu estava a Estrelinha Azul, com muito medo da chuva. Ela não queria molhar-se, mas não enxergava o caminho para voltar para sua casa, a nuvem grande.
- Ah! Se a dona Lua me enxergasse, ela me buscaria! Dizia, chorando. Mas, assim como estou, ninguém me vê! Nunca mais eu ficarei suja, nunca mais!
Nisto aconteceu uma coisa maravilhosa! Enquanto ela chorava, lágrimas foram escorregando pelo seu rostinho, lavando-o. E começou a brilhar e seu brilho foi se espalhando pelo céu. Do lugar onde estava, dona Lua viu aquela luz azul fraquinha e, toda contente, gritou bem alto:
- Venha, Estrelinha Azul, aqui está a nuvem grande! Corra, a chuva vem chegando!!
Estrelinha Azul, ouvindo a voz de dona Lua, olhou e viu a nuvem grande iluminada agora pelo seu brilho azulado. Correu depressa e escondeu-se bem escondidinha. E a chuva chegou, molhando tudo, no céu e na Terra. Enquanto chovia, a estrelinha foi depressa tomar banho e escovar-se para que brilhasse como as outras estrelas. Choveu, choveu muito.
Quando parou de chover, a estrelinha saiu correndo de trás da nuvem grande. E lá na Terra, as pessoas olhavam para cima, e diziam:
- Vejam a chuva parou e há uma estrela no céu. E como brilha!
Logo as outras estrelas foram saindo de trás das nuvens e se espalharam no céu, brilhando cada uma em seu lugar.
Porém, entre todas, a Estrelinha Azul chamava a atenção, pelo seu brilho diferente, de linda cor azulada.
E, desse dia em diante, logo que levantava , a estrelinha dizia:
- Limpinha eu sou. E com razão. Pois gosto da água. E do sabão!


VERIFICAÇÃO
1-Por que a Estrelinha Azul não brilhava como as outras estrelas?
2-O que aconteceu com ela, quando o vento disse que ia chover?
3-Como é que a Estrelinha Azul voltou a brilhar?

FIXAÇÃO:
decorar a quadrinha

SUGESTÃO: canto ( música do Baião de Dois )
Motivação- ASSEIO

Eu lavo minhas mãozinhas
Na horinha de comer
E depois escovo os dentes
Paras não apodrecer
Corto sempre minhas unhas
Sou sadio e com razão
Pois adoro tomar banho
Com boa bucha e sabão
Ai, ai, ai
Como é bom andar limpinho
Com a roupa bem passada
E os cabelos penteadinhos
Ai, ai, ai....(repetir)