1 de outubro de 2008

ESTE É O NOSSO BRASIL

ESTE É O NOSSO BRASIL!!!
O BRASIL DOS BRASILEIROS!!!
O meu o seu e o nosso Brasil que tem ALEGRIA,ESPERANÇA E CERTEZA que um dia será o maior país do planeta em harmonia, solidariedade e amor .
Marilene Laurelli Cypriano




BRASILEIRINHO

Não colocamos nesta formatação os nossos tesouros que são:
A Fauna e a Flora Brasileira, mas sim
fotos da capital do Brasil: Brasília
e de todas as capitais dos 26 estados do Brasil numa
área de 8.547.403,5 km2
e uma Costa de 7.408 km
para que os próprios brasileiros e os estrangeiros as conheçam e tenham vontade de vê-las
" in loco" .
Os estados do Brasil agradecem a sua visita para breve


BRASILEIRINHO

"Brasileirinho" foi e continua sendo um
dos choros mais executados e de maior
sucesso da MPB. Composto pelo grande

músico Waldyr Azevedo, ainda no começo

de sua brilhante carreira, iniciada em

1940 com a montagem de um conjunto

regional passando a se apresentar em

programas de calouros em busca de

sucesso e de algum dinheiro; em 1942 foi

vencedor de dois concursos de calouros nas

rádios Cruzeiro do Sul e Guanabara,

quando recebeu nota máxima pela

interpretação do choro "Camburá" de

Pascoal de Barros.

Foi em seguida contratado pela Rádio Guanabara e
em 1943 passou a atuar

profissionalmente no conjunto de

Cesar Moreno; mas Waldir tinha sonhos

maiores, tanto que conquistou uma vaga

no conjunto do famoso

violonista Dilermando Reis e algum tempo
depois Dilermando o nomeou lider do

conjunto; em 1949 quando trabalhava na

Rádio Clube, que ficava no mesmo prédio

da gravadora Continental, foi ouvido pelo

diretor artístico da gravadora, o

compositor Braguinha
(Carlos Alberto Ferreira Braga apelidado João de Barro)

que o convidou a gravar: foi portanto

Braguinha quem deu a primeira

oportunidade para Waldir Azevedo gravar

um disco, o que naquela época era indício

de sucesso; assim em sua primeira

gravação Waldir e seu conjunto gravaram

os choros de sua autoria "Carioquinha" e

"Brasileirinho". Pouco tempo depois o

mesmo conjunto de Waldir acompanhou

Ademilde Fonseca cantando o mesmo

"Brasileirinho" com letra de Pereira Costa;
esta gravação de Ademilde

constituiu-se num sucesso tão grande que

Ademilde passou cantar e gravar somente

choros.

Waldir Azevedo continuou sua brilhante

carreira como instrumentista
(cavaquinho) e chefe de conjunto,

excursionando pelo Brasil e diversos

países das Américas e Europa;
foi o maior

divulgador do choro executado por

conjunto regional;
entre seus sucessos

como compositor há o baião "Delicado"

gravado por dezenas de intérpretes, sendo

a gravação de Percy Faith e sua

orquestra nos Estados Unidos a de maior

sucesso de público, tendo vendido mais de

um milhão de cópias, o que para a época

foi um enorme feito, principalmente por

ser música brasileira nos Estados Unidos.

Foi um dos instrumentistas mais

importantes da MPB, tendo sido também

excelente compositor: Brasileirinho,

Delicado, Carioquinha, Madrigal, Amigos do Samba, Para Dançar, Nosso Amor,

Contando Tempo e muitas

outras. Gravou na Continental um total de

38 discos 78 rpm, fato raro para

gravações apenas musicais sem cantorias.

Teve sua biografia lançada em 2000 pelos

jornalistas Sérgio Cabral e

Eulícia Esteves;

o chorinho "Brasileirinho" voltou

a ter sucesso internacional por ter sido a

música escolhida pela ginasta Daiane dos

Santos nas Olimpíadas de Atenas em

2004.

Waldir Azevedo faleceu em 1980 aos 77

anos, tendo deixado extensa e profícua

obra musical.

Dárcio Fragoso






Brasileirinho
Choro 1949

Música :Waldir Azevedo
Letra: Pereira da Costa


O brasileiro, quando é do choro
É entusiasmado
Quando cai no samba
Não fica abafado
E é um desacato
Quando chega no salão
(bis)

Não há quem possa resistir
Quando o chorinho brasileiro faz sentir
Ainda mais de cavaquinho
Ou um pandeiro
E um violão na marcação.

(bis)

Brasileirinho chegou, a coisa apimentou
Com todo mundo a dançar
A noite inteira no terreiro
Até o sol raiar
Quando o baile terminou
A turma não se conformou
Brasileirinho abafou
Até um velho que já andava encostado
Nesse dia se acabou
Pra falar a verdade
Estava conversando
Com alguém de respeito




Rebolei com jeito
E deixei o camarada
Falando sozinho
Gostei, pulei, dancei, gritei, até me acabei,
E nunca mais esquecerei
O tal chorinho, brasileirinho.

O brasileiro, quando é do choro
É entusiasmado
Quando cai no samba
Não fica abafado
E é um desacato
Quando chega no salão
(bis)
Não há quem possa resistir
Quando o chorinho brasileiro faz sentir
Ainda mais de cavaquinho
Ou um pandeiro
E um violão na marcação.
(bis)

Música: Brasileirinho
Autoria:Waldir Azevedo
e
Pereira da Costa

Interpretação: Ademilde Fonseca

Pesquisas e história por Dárcio Fragoso
Projeto, Edição e Formatação por
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Agora!!! vamos
continuar
nossa viagem pelo
Brasil?
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Resgatar e preservar as músicas populares brasileiras é nosso objetivo. Através da internet estamos propiciando a todas as pessoas, em qualquer lugar do mundo, o acesso às belíssimas músicas, muitas delas relegadas ao esquecimento.
Música Popular Brasileira é um dos aspectos mais ricos e importantes da cultura brasileira, retratando costumes, idéias e valores de cada época.
Nosso único compromisso é com os compositores, cantores e suas obras.
Não temos nenhum objetivo comercial e financeiro; as imagens, músicas e suas letras são obtidos nos diversos sites da internet; nosso trabalho é puramente de pesquisa e a seleção das músicas são escolhidas e julgadas por nós as mais significativas em cada década.
Numa primeira etapa incluímos algumas composições em suas respectivas décadas de lançamento, mas pretendemos continuar incluindo outras músicas porventura ainda não incluídas, num trabalho contínuo e de longo prazo.
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Chuvas de Verão


Chuvas de Verão
Fernando Lobo
1949



Samba-canção - Letra e música de Fernando Lobo

Clássico da MPB, Chuvas de Verão refletia o clima de confissões amorosas que prolongavam ou encerravam romances iniciados nos ambientes das boites dos anos 40 e 50.
Fernando Lobo nasceu em Recife (PE) em 1915, de classe média, estudou Direito e iniciou-se no jornalismo pernambucano até 1939 quando se transferiu para o Rio de Janeiro, continuando suas funções jornalísticas nas revistas "Carioca", "O Cruzeiro" e "A Cigarra".
Foi profissional de rádio e televisão além do jornalismo; renomado cronista do Rio, Fernando Lobo e seus companheiros de boemia como Ary Barroso e Antonio Maria recolheram inspiração para muitas de suas músicas na agitada vida noturna que levavam, principalmente para os sambas-canção que estavam no auge; foi companheiro e amigo da elite musical do Rio de Janeiro dos anos 40 aos 70. Pai do compositor e cantor Edu Lobo, Fernando faleceu em 1996.
A música Chuvas de Verão gravada originalmente por Francisco Alves talvez não se tornasse um clássico (isso foi reconhecido pelo próprio Fernando), não fora a versão gravada por Caetano Veloso, vinte anos depois; é claro que a beleza da composição sempre existiu, mas Caetano soube aproveitar melhor o clima de rompimento amoroso, com uma delicadeza de tratamento que faltou à gravação original; a canção tem seu momento culminante no verso que repete o título, definindo com lirismo e precisão a transitoriedade dos romances de ocasião.
Dárcio Fragoso
Podemos ser amigos simplesmente
Coisas do amor nunca mais
Amores do passado, do presente
Repetem velhos temas tão banais

Ressentimentos passam como o vento
São coisas de momento
São chuvas de verão
Trazer uma aflição dentro do peito.
É dar vida a um defeito
Que se extingue com a razão

Estranha no meu peito
Estranha na minha alma
Agora eu tenho calma
Não te desejo mais

Podemos ser amigos simplesmente
Amigos, simplesmente, nada mais

Música: Chuvas de Verão
Autoria :Fernanco Lobo
Intérprete: Caetano Veloso

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Castigo


Castigo
1958

Autoria : Letra e Música de Dolores Duran



Castigo pertence à fase de ouro dos sambas-canções onde prevalecia a "fossa e a dor de cotovelo"; nos anos 50 os românticos e boêmios do Rio de Janeiro, entre os quais Antonio Maria, Ismael Neto, Sérgio Porto, Fernando Lobo, Ribamar, Edson Borges aos quais se juntou Dolores Duran, compunham músicas onde eram chorados e lamentados os "abandonos amorosos"; a essa fase pertencem os clássicos de Dolores: "Fim de caso, Solidão, Não me culpes, Por causa de você (com Tom Jobim)" e muitos outros.

Dolores teve também sua fase de otimismo compondo seu grande sucesso "A Noite do meu Bem", bem como foi intérprete das melhores em composições amorosas alheias como "Canção da Volta" de Ismael Neto e Antonio Maria, "Bom É Querer" de Fernando Lobo, "Estranho Amor" de Garoto e David Nasser.

A década de 50 foi época de afirmação da música popular brasileira competindo com gêneros famosos como boleros, quando a mídia (rádio e televisão ainda no início) de certo modo incentivavam e divulgavam bastante o gênero "samba-canção".

Dolores Duran foi nome artístico de Adiléa da Silva Rocha, nascida no Rio de Janeiro em 1930 e falecida em 1959. Antonio Maria, cronista e compositor contemporâneo de Dolores, dizia em crônica escrita no dia seguinte à morte de Dolores: "não conheci nenhuma mulher com tanta sensibilidade na MPB como Dolores; era mulher de estar sempre apaixonada, com seu coração repleto de amor; fizemos muitas músicas juntos e sempre nos prometíamos encontrar um maestro para escrevê-las, mas nunca conseguimos fazer isso; pena essas lindas músicas não serão conhecidas jamais".
Dárcio Fragoso

CASTIGO 1958
Samba Canção

A gente briga
Diz tanta coisa que não quer dizer
Briga pensando que não vai sofrer
Que não faz mal se tudo terminar

Um belo dia
A gente entende que ficou sozinha
Vem a vontade de chorar baixinho
Vem o desejo triste de voltar

Você se lembra
Foi isso mesmo que se deu comigo
Eu tive orgulho e tenho por castigo
A vida inteira pra me arrepender

Se eu soubesse
Naquele dia o que sei agora
Eu não seria esta mulher que chora
Eu não teria perdido você



Música: Castigo
Autoria:Dolores Duran
Letra:Dolores Duran
Interpretação :Claudete Soares e Dick Farney

Imagens por Nina
História e Pesquisas por Dárcio Fragoso
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Balancê


Balancê
(1936)

Composição: Braguinha e Alberto Ribeiro

Interpretação: Gal Costa

Música gravada no final de 1936 por Carmen Miranda, fez muito sucesso no carnaval de 1937.
Regravada por Gal Costa em 1979, no LP "Gal tropical".
Cantor, compositor, produtor musical e cineasta, João de Barro, nome artístico de Carlos Alberto Ferreira Braga, o Braguinha, nasceu no Rio de Janeiro em 23/03/1907, filho do diretor da fábrica de tecidos Confiança. Teve uma infância feliz típica de classe média. Ainda aluno do Colégio Batista, apaixonou-se por música e formou um conjunto musical com Henrique Brito, Álvaro de Miranda Ribeiro e Almirante ( Henrique Foréis) que viria a ser seu cunhado, casando-se com sua irmã Ilka. Esse conjunto chamou-se Flor do Tempo. Pouco depois com a inclusão do jovem Noel Rosa no conjunto, este teve seu nome mudado para "Bando de Tangarás. Nessa ocasião, Braguinha que cursava arquitetura na Escola Nacional de Belas Artes, adotou o pseudônimo de João de Barro, justamente um pássaro arquiteto, porque seu pai não gostou de ver o nome da família envolvido na música popular, mal vista na época.
Braguinha foi um dos compositores mais profícuos da MPB com mais de 400 títulos entre composições integrais (letra e música), com diversos parceiros, versões e músicas infantis; sua primeira composição foi aos 16 anos "Vestidinho encarnado", letra e música; entre as mais famosas estão "Carinhoso" com Pixinguinha, "Pastorinhas" com Noel Rosa, "Deixa a lua sossegada", "Balancê", "Yes nós temos bananas", "Chiquita bacana", "Copacabana", "Touradas em Madri" todas estas com o médico Alberto Ribeiro seu parceiro mais constante, "Cantoras do Rádio" com Lamartine Babo, "Luzes da Ribalta" letra da música de Charles Chaplin. Foi também ativo participante do cinema brasileiro como roteirista, autor de músicas e dublador dos desenhos infantis de Walt Disney. Faleceu em 24/12/2006 no Rio de Janeiro aos 99 anos.
Gal Costa (Maria das Graças Costa Penna Burgos) estreou como cantora em 1964 no show que marcou a inauguração do Teatro Vila Velha, em Salvador, ao lado de Caetano Veloso, Tom Zé, Maria Bethânia, Djalma Correa, Fernando Lona e Gilberto Gil; Veloso e "Que pena" de Jorge Ben. Gravou inúmeros sucessos como "London London", "Deixa sangrar", "Meu bem meu mal" todas de Caetano, "Pérola Negra" de Luis Melodia, "Sua estupidez" de Roberto e Erasmo, "Oração de Mãe Menininha" de Caymmi e o grande sucesso "Modinha para Gabriela" de Dorival Caymmi para a novela homônima da TV Globo. Gal Costa tem sido ao longo das últimas décadas uma das cantoras mais importantes da moderna música popular brasileira.

Dárcio Fragoso







Balancê
(1936)

Composição: Braguinha e Alberto Ribeiro

Interpretação: Gal Costa


Ô balancê, balancê
Quero dançar com você
Entra na roda, morena, pra ver
O balancê, balancê
Ô balancê, balancê
Quero dançar com você
Entra na roda, morena, pra ver
O balancê, balancê

Quando por mim você passa
Fingindo que não me vê
Meu coração quase se despedaça
No balancê, balancê

Ô balancê, balancê
Quero dançar com você
Entra na roda, morena, pra ver
O balancê, balancê
Ô balancê, balancê
Quero dançar com você
Entra na roda, morena, pra ver
O balancê, balancê

Você foi minha cartilha
Você foi meu ABC
E por isso eu sou a maior maravilha
No balancê, balancê

Ô balancê, balancê
Quero dançar com você
Entra na roda, morena, pra ver
O balancê, balancê
Ô balancê, balancê
Quero dançar com você
Entra na roda, morena, pra ver
O balancê, balancê

Eu levo a vida pensando
Pensando só em você
E o tempo passa e eu vou me acabando
No balancê, balancê

Ô balancê, balancê
Quero dançar com você
Entra na roda, morena, pra ver
O balancê, balancê
Ô balancê, balancê
Quero dançar com você
Entra na roda, morena, pra ver
O balancê, balancê
O balancê, balancê
O balancê, balancê
O balancê, balancê
O balancê, balancê
O balancê, balancê
O balancê, balancê
O balancê, balancê














Música: Balancê
Autoria: Braguinha e Alberto Ribeiro

Interpretação: Gal Costa

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A voz do morro


A voz do morro
(1955)

Composição: Zé Keti

Interpretação: Luiz Melodia


Música gravada em 1955 por Jorge Goulart com arranjo do maestro Radamés Gnatalli teve grande sucesso e foi incluída na trilha sonora do filme "Rio 40 gráus" de Nelson Pereira dos Santos. Zé Keti chegou a trabalhar nesse filme como assistente de câmera e ator. Zé Keti, nome artístico do compositor e cantor José Flores de Jesus, nasceu em 16/9/1921 no Rio de Janeiro RJ. Morou quando menino na casa do avô, flautista e pianista João Dionísio Santana que costumava promover reuniões musicais em sua casa com participação de sambistas da época. Em 1939 Zé Keti foi levado ao Café Nice pelo compositor Luiz Soberano. Era no Café Nice que se reuniam os artistas e compositores do Rio daquela época e dessa forma Zé Keti pode iniciar sua carreira musical. Em 1946 teve sua primeira música gravada, o samba "Tio Sam no samba" com Felisberto Martins e gravação dos Vocalistas Tropicais. No ano seguinte Cyro Monteiro gravou o samba "Vivo bem" parceria de Zé Keti com Ari Monteiro. Em 1951 teve seu primeiro grande sucesso com o samba "Amor passageiro" com Jorge Abdala e gravação de Linda Batista. Nos meios musicais passou a ser respeitado e conhecido até que em 1955 ganhou notoriedade nacional com "A voz do morro", gravação de Jorge Goulart. Teve músicas incluídas em vários filmes brasileiros como "O Boca de Ouro". Participou do famoso conjunto "A voz do morro" com Paulinho da Viola, Elton Medeiros, Jair do Cavaquinho, Anescarzinho do Salgueiro, Nelson Sargento, Oscar Bigode e Jose´da Cruz. Suas principais composições foram: "A voz do morro", "Acender as velas", "Máscara negra", "Malvadeza Durão","Diz que fui por aí" e muitos outros. Participou com Nara Leão e João do Vale do "Show Opinião", uma das primeiras manifestações contra o regime ditatorial da época. Em 1967 sua música "Máscara negra" gravada por Dalva de Oliveira foi a vencedora do 1º Concurso de Músicas para o Carnaval , criado pelo Conselho Superior de MPB do MIS Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro, fazendo enorme sucesso em todo o Brasil. Foi eleito em 1968 "Cidadão Samba". Gravou inúmeros LPs e CDs e participou de shows por todo o Brasil. Faleceu em 14/11/1999.
O cantor e compositor Luiz Melodia, nome artístico de Luis Carlos dos Santos, nasceu em 7/1/1951 no Rio de Janeiro RJ. Filho do sambista do Estácio Osvaldo Melodia, desde cedo esteve ligado à música e durante sua adolescência formou com amigos o conjunto Os Instantâneos que participou de vários programas de calouros. Sua música mais conhecida foi "Pérola Negra", gravada por Gal Costa em 1972 e nesse mesmo ano Maria Bethânia gravou sua composição "Estácio, holly Estácio". Sua música "Juventude Transviada" fez parte da trilha da novela "Pecado Capital" da TV Globo em 1976. Cantor e compositor de sucesso.


Dárcio Fragoso






A voz do morro
(1955)

Composição: Zé Keti

Interpretação: Luiz Melodia




Eu sou o samba
A voz do morro sou eu mesmo sim senhor
Quero mostrar ao mundo que tenho valor
Eu sou o rei do terreiro

Eu sou o samba
Sou natural daqui do Rio de Janeiro
Sou eu quem levo a alegria
Para milhões de corações brasileiros

Salve o samba, queremos samba
Quem está pedindo é a voz do povo de um país
Salve o samba, queremos samba
Essa melodia de um Brasil feliz

Salve o samba, queremos samba
Quem está pedindo é a voz do povo de um país
Salve o samba, queremos samba
Essa melodia de um Brasil feliz

Eu sou o samba
A voz do morro sou eu mesmo sim senhor
Quero mostrar ao mundo que tenho valor
Eu sou o rei do terreiro

Eu sou o samba
Sou natural daqui do Rio de Janeiro
Sou eu quem levo a alegria
Para milhões de corações brasileiros















Música: A voz do Morro
Autoria: Zé Keti
Interpretação: Luis Melodia

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Plano de fundo Imagens do Rio de Janeiro à noite
Zé Keti e Luiz Melodia por Marilene
Imagens adquiridas em E-Groups de Trocas
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Atire a primeira pedra

Samba (1944)
Música de Ataulfo Alves
Letra de Mário Lago







Dois parceiros que se completavam perfeitamente, Ataulfo Alves e Mario Lago voltaram a fazer grande sucesso no carnaval de 1944 com o lindo samba "Atire a primeira pedra".
Após o enorme sucesso da dupla em "Ai que saudades da Amélia" em 1941, "Atire a primeira pedra" reproduzia a sentença bíblica, que já dera título no Brasil a um filme estrelado por Marlene Dietrich e também a um programa de rádio de Raimundo Lopes, este samba retrata a vontade enorme de reconciliação de um amante que não tem medo de ser chamado de covarde ..
Foi cantado por Emilia Borba no filme "Tristezas não pagam dívidas" numa época de filmes ingênuos e musicais, mas de fraco conteúdo cinematográfico que de certa forma foram utilizados e incentivados pelo governo ditatorial de Getúlio Vargas para enaltecer as coisas ligadas à música e à cultura do Brasil. Estávamos no início do marketing governamental.
Orlando Silva gravou pouco antes do carnaval e "Atire a primeira pedra" foi fazer sucesso quando Mario Lago já não mais esperava sucesso de público; o próprio Mario relembrava alguns anos depois : "Na época eu estava trabalhando na Rádio Panamericana, em São Paulo, pouco antes inaugurada e vinha de trem para o Rio de Janeiro no manhã do sábado gordo (de carnaval). Logo no percurso para casa, fui encontrando diversos blocos que cantavam "Atire a primeira pedra". Surpreso, perguntei ao motorista do táxi se aquele samba estava fazendo sucesso e ele me respondeu 'É verdade , estourou esta semana'. Então larguei as malas em casa e corri para o Café Nice, onde fui recebido por um Ataulfo eufórico : 'Parceiro, estamos outra vez na boca do povo...'. Foi a única ocasião na vida em que vi o Ataulfo de pilequinho".
É um dos mais bonitos sambas carnavalescos de todos os tempos, pois letra e música se casam perfeitamente.
Dárcio Fragoso










Atire a primeira pedra



Covarde sei que me podem chamar
Porque não calo no peito essa dor
Atire a primeira pedra, ai, ai, ai
Aquele que não sofreu por amor

Covarde sei que me podem chamar
Porque não calo no peito essa dor
Atire a primeira pedra, ai, ai, ai
Aquele que não sofreu por amor

Covarde sei que me podem chamar
Porque não calo no peito essa dor
Atire a primeira pedra, ai, ai, ai
Aquele que não sofreu por amor


Eu sei que vão censurar o meu proceder
Eu sei, mulher que você mesma vai dizer
Que eu voltei pra me humilhar
É, mas não faz mal
Você pode até sorrir
Perdão foi feito pra gente pedir
Perdão foi feito pra gente pedir




Música: Ataulfo Alves
Autoria: Mário Lago


Imagem: Hélio
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As Pastorinhas


As Pastorinhas



No final de 1934 Braguinha propôs a Noel numa mesa do Café Papagaio : "Noel, vamos fazer uma música com aquele ritmo das pastorinhas que desfilam em Vila Izabel na noite de Santos Reis ?" Proposta aceita, pediram lápis, papel e cafezinho e em pouco mais de meia hora compuseram "Linda Pequena" com participação de ambos tanto na letra como na melodia. Não obteve muito sucesso inicialmente, mas Braguinha fez pequenas alterações na letra e no título, mudando "moreninhas" por "pastorinhas" e "pequena" por "pastora" e o verso "pequena que tens a cor morena" por "morena da cor de Madalena" mudando o título para "Pastorinhas", foi gravada no final de 1937 por Silvio Caldas, tendo alcançado grande sucesso, inclusive como forte candidata ao título de melhor marcha para o carnaval de 1938. Fato curioso foi o resultado inicial desse concurso promovido pela Prefeitura do Rio de Janeiro: a vencedora inicialmente foi "Touradas em Madrid" do Braguinha e Alberto Ribeiro, com "Pastorinhas" em segundo lugar; mas houve protestos com a alegação de "Touradas em Madrid" ser "paso doble" e não "marchinha"; após muita discussão a vencedora foi "Pastorinha" do mesmo Braguinha e Noel. É até hoje grande sucesso de carnaval e de público.
Dárcio Fragoso



A Estrela Dalva..
No céu desponta...
E a Lua anda tonta...
Com tamanho esplendor
E as pastorinhas
Pra consolo da Lua
Vão cantando na rua
Lindos versos de amor

Linda pastora
Morena
Da cor de Madalena
Tu não tens pena
de mim que vivo tonto com o teu olhar
Linda criança tu não me sais da lembrança
Meu coração não se cansa
de sempre sempre te amar

Música: As Pastorinhas
Autoria: Noel Rosa e João de Barro (Braguinha)
Interpretada por: Silvio Caldas

Pesquisas e histórias por Dárcio Fragoso
Projeto , Edição e formatação por Marilene Laurelli Cypriano
Plano de fundo por Francys Dejtiar
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Apanhei-te, Cavaquinho!


Apanhei-te, Cavaquinho!
Versão 2.
(Ernesto Nazareth/
Darci de Oliveira/Benedito Lacerda)


Composta inicialmente como polca, foi a melodia mais executada e gravada de Ernesto Nazareth, perdendo apenas para "Odeon"; em 1930 foi gravada em disco pelo autor, como "choro", passando a ter grande valor musical e documental, servindo de referência para estudos e interpretações dos "chorões"; após a morte de sua filha e sua mulher, Nazareth caiu em profunda crise nervosa, tendo sido internado em 1933 e falecido em 1934; "Apanhei-te cavaquinho" recebeu várias letras, sendo a mais famosa a de Darci de Oliveira com participação de Benedito Lacerda, tendo sido gravada em 1943 por Ademilde Fonseca, constituindo-se no primeiro sucesso dessa grande cantora que especializou-se em "choros".
Dárcio Fragoso



Apanhei-te, Cavaquinho! - Versão 2.
(Ernesto Nazareth/
Darci de Oliveira/Benedito Lacerda)

Inda me lembro
Do meu tempo de criança
Quando entrava uma dança
Toda cheia de esperança,
De chinelinha e de trança
Com Mané José da França.
Nunca tive na lembrança
De rever este chorinho
E hoje ouvindo
Neste choro a voz do pinho,
Relembrando o bom tempinho
Da mamãe e do maninho,
Hoje sou ave sem ninho
Sem família, sem carinho,
Mas sou bem feliz ouvindo
O "Apanhei-te, Cavaquinho".
Hoje cantando
O "Apanhei-te, Cavaquinho"
Fico louca, fico quente,
Fico como passarinho.
Sinto vontade
De cantar a vida inteira
E esta vida
Eu levo de qualquer maneira,
Ouvindo a flauta,
O cavaquinho, o violão,
Eu sinto que o meu coração
Tem a cadência de um pandeiro,
Esqueço tudo
E vou cantando o ano inteiro
Este chorinho
Que é muito brasileiro.
Música: Apanhei-te Cavaquinho
Autoria: Ernesto Nazareth
Darci de Oliveira/Benedito Lacerda

Pesquisas e história por Dárcio Fragoso
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Alguém como tu


Alguém como tu
(1952)

Composição: José Maria de Abreu e Jair Amorim

Interpretação: Dick Farney

Música lançada em 1952 por Dircinha Batista, teve posteriormente inúmeras outras gravações.
O compositor e instrumentista José Maria de Abreu nasceu em 7/2/1911 em Jacareí SP. Filho de maestro, desde cedo interessou-se por música tendo feito aos 11 anos sua primeira composição: "Hino do grupo escolar". Autor de mais de 200 músicas, as mais famosas foram:"Amar", "Alguém como tu", "Boa noite amor" e "Solidão" estas duas com Francisco Matoso, "Na Bahia" com Noel Rosa e muitas outras. O letrista Jair Amorim, um dos mais férteis da MPB, nasceu em Santa Leopoldina ES, em 18/7/1915 . Foi o parceiro mais constante de Evaldo Gouveia com quem compôs: "Alguém me disse", "Ave Maria dos namorados", "Bloco da solidão", "Brigas", "Onde estarás", "Que queres tu de mim", "Sentimental demais", "Tudo de mim".
O cantor e pianista Dick Farney, nome artístico de Farnésio Dutra e Silva, nasceu em 14/11/1921 no Rio de Janeiro. Era irmão do artista de cinema Cyl Farney. Sua estréia deu-se em 1937 no programa Hora Juvenil, na Rádio Cruzeiro do Sul, do Rio de Janeiro interpretando músicas americanas. Foi levado por César Ladeira, então já famoso radialista, à Rádio Mayrink Veiga, onde passou a apresentar o programa "Dick Farney, sua Voz e seu Piano". Teve muito sucesso já nos anos 40 fazendo inúmeras apresentações em boates, cassinos e principalmente no Copacabana Palece, o local mais famoso da época para os artistas se apresentarem. Neste hotel foi visto pelo famoso pianista americano Eddie Duchin que impressionado com sua voz e seu desempenho no piano convidou-o a se apresentar nos Estados Unidos, onde chegou a fazer shows com Nat King Cole, Bill Evans e David Brubeck. No Brasil seus maiores sucessos foram "Marina" de Dorival Caymmi, "Copacabana" de João de Barro e Alberto Ribeiro, "Barqueiro do São Francisco" de Alcyr Pires Vermelho e Alberto Ribeiro, "Teresa da praia" de Tom Jobim e Billy Blanco, "Este seu olhar" de Tom Jobim, "Alguém como tu" de José Maria de Abreu e Jair Amorim e muitas outras. Foi um cantor de extremo bom gosto, afinadíssimo e muito respeitado por seu público e pela crítica. Faleceu em 4/8/1987.

Dárcio Fragoso




Alguém como tu
(1952)

Composição: José Maria de Abreu e Jair Amorim

Interpretação: Dick Farney





Alguém como tu
Assim como tu
Eu preciso encontrar
Alguém sempre meu
De olhar como o teu
Que me faça sonhar.

Amores, eu sei
Na vida eu achei e perdi
Mas nunca ninguém desejei
Como desejo a ti.

Se tudo acabou
Se o amor já passou
Há de um sonho ficar
Sozinho estarei
E alguém eu irei procurar.

Eu sei que outro amor posso ter
E um novo romance viver
Mas sei que também
Assim como tu
Mais ninguém.


Se tudo acabou
Se o amor já passou
Há de um sonho ficar
Sozinho estarei
E alguém eu irei procurar.

Eu sei que outro amor posso ter
E um novo romance viver
Mas sei que também
Assim como tu
Mais ninguém.
Assim como tu
Mais ninguém.














Música: Alguém como tu
Autoria: José Maria de Abreu e Jair Amorim

Interpretação: Dick Farney

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Imagens adquiridas em E-Groups de Trocas
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Ai Que saudades da Amélia


Ai Que saudades da Amélia

- 1941 -

Samba

Letra de Mário Lago
Música de Ataulfo Alves






Mário Lago um dos mais cultos compositores da MPB, além de radialista, artista de teatro e TV, carioca, nascido em 26/11/1911, ativista político, escreveu a letra, um verdadeiro poema popular onde um protagonista confronta sua atual mulher com sua ex, mulher que ele havia perdido; a atual, a quem o tal protagonista se dirige, é exigente, egoísta, "Só pensa em luxo e riqueza" enquanto a anterior é um exemplo de virtude e resignação - "Amélia não tinha a menor vaidade, (....) achava bonito não ter o que comer...". A atual é a realidade incontestável, amarga; a ex é o passado, uma saudade idealizada na figura da mulher perfeita, segundo os padrões dos anos 40.
Este maravilhoso poema popular recebeu de Ataulfo Alves uma de suas melhores melodias, expressando musicalmente o espírito da letra; segundo Mário Lago, "Amélia nasceu de uma brincadeira de Almeidinha, irmão de Araci de Almeida, que sempre que se falava em mulher costumava brincar - 'Qual nada, Amélia é que era mulher de verdade. Lavava, passava, cozinhava....'". Então, Mario Lago
achou original aquela frase e que daria samba; na realidade Amélia era uma lavadeira que servia à família de Almeidinha, mulher lutadora, que sustentava nove filhos....
Com a letra pronta Mário pediu a Ataulfo que a musicasse; Ataulfo fez a tarefa mas mudou algumas palavras para dar "mais certo com a música" e aumentou de doze para quatorze versos, fato que desagradou Mario, mas que acabou concordando.
Foi gravada pelo próprio Ataulfo pois nenhum dos grandes cantores da época aceitou gravá-la...
Acompanhado por um improvisado conjunto, batizado de Academia do Samba, onde Jacó do Bandolim participou da gravação fazendo a introdução. Foi tão grande o sucesso de público que seus autores resolveram inscrevê-la para o concurso de carnaval de 1942, que seria no estádio do Fluminense Foot-Ball Club, com o julgamento por meio de aplausos do público....
O outro grande sucesso e concorrente direto era "Praça Onze" de Herivelto Martins e Grande Otelo; mas como foi impossível saber qual das duas fora mais aplaudida a solução foi dar o premio de primeiro lugar às duas, fato que agradou toda a platéia....
O nome amélia passou a ser verbete de Dicionário, sendo citado nos dicionários Hoaiss e Aurélio, como sinônimo de "mulher amorosa, passiva e serviçal".
Dárcio Fragoso




Ai Que Saudades da Amélia

Samba (1941)

Música de Ataulfo Alves
Letra de Mário Lago


Eu nunca vi fazer tanta exigência
Nem fazer o que você me faz
Você não sabe o que é consciência
Não vê que eu sou um pobre rapaz

Você só pensa em luxo e riqueza
Tudo que você vê você quer
Ai meu Deus que saudade da Amélia
Aquilo sim é que era mulher

Às vezes passava fome a meu lado
E achava bonito não ter o que comer
E quando me via contrariado
Dizia, meu filho, o que se há de fazer?

Amélia não tinha a menor vaidade
Amélia que era a mulher de verdade
Amélia não tinha a menor vaidade
Amélia que era a mulher de verdade






Música: Ai que Saudades da Amélia
Autoria: Ataulfo Alves
Letra: Mário Lago
Interpretação : Demônios da Garoa



Imagem: Nina
História e Pesquisas por Dárcio Fragoso
Formatação por Nina
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COMO EXPLICAR O AMOR


COMO EXPLICAR O AMOR

Marcial Salaverry

Como explicar um sentimento
que é quase um lamento...
Apenas tangível
por um coração sensível...
Como explicar sua existência,
se não tem aparência...
Nasce no mais fundo interior...
surge...não se sabe como...
é o AMOR.

Como dizer o que é, se só existe no sentir...
nunca se sabe quando vai surgir.
Como definir o que é apenas etéreo...
sentimento cheio de mistério...
Nunca se sabe quando nem a quem vai se amar...

Basta um toque...um beijo...um olhar...
por vezes apenas algumas palavras sussurradas ou mesmo apenas escritas...
deixam as estruturas abaladas...
prontas para alegrias ou desditas...
Ama-se estando ao lado, abraçado...
ou mesmo estando distante...
afastado.

Ama-se no beijo dado, colado,
ou mesmo no beijo sugerido, enviado......
felizes estando juntos...e também afastados...
existindo o amor...
sente-se do amado o calor...
Descobri como definir o amor...
O AMOR É O AMOR...
sempre o amor, seja ele como for...




Formatação: Clara da Costa
Pipa/RN
18.08.07

O operário em construção


O operário em construção



Era ele que erguia casas
Onde antes só havia chão.
Como um pássaro sem asas
Ele subia com as casas
Que lhe brotavam da mão.
Mas tudo desconhecia
De sua grande missão:
Não sabia, por exemplo
Que a casa de um homem é um templo
Um templo sem religião
Como tampouco sabia
Que a casa que ele fazia
Sendo a sua liberdade
Era a sua escravidão.

De fato, como podia
Um operário em construção
Compreender por que um tijolo
Valia mais do que um pão?
Tijolos ele empilhava
Com pá, cimento e esquadria
Quanto ao pão, ele o comia...
Mas fosse comer tijolo!
E assim o operário ia
Com suor e com cimento
Erguendo uma casa aqui
Adiante um apartamento
Além uma igreja, à frente
Um quartel e uma prisão:
Prisão de que sofreria
Não fosse, eventualmente
Um operário em construção.

Mas ele desconhecia
Esse fato extraordinário:
Que o operário faz a coisa
E a coisa faz o operário.
De forma que, certo dia
À mesa, ao cortar o pão
O operário foi tomado
De uma súbita emoção
Ao constatar assombrado
Que tudo naquela mesa
– Garrafa, prato, facão –
Era ele quem os fazia
Ele, um humilde operário,
Um operário em construção.
Olhou em torno: gamela
Banco, enxerga, caldeirão
Vidro, parede, janela
Casa, cidade, nação!
Tudo, tudo o que existia
Era ele quem o fazia
Ele, um humilde operário
Um operário que sabia
Exercer a profissão.

Ah, homens de pensamento
Não sabereis nunca o quanto
Aquele humilde operário
Soube naquele momento!
Naquela casa vazia
Que ele mesmo levantara
Um mundo novo nascia
De que sequer suspeitava.
O operário emocionado
Olhou sua própria mão
Sua rude mão de operário
De operário em construção
E olhando bem para ela
Teve um segundo a impressão
De que não havia no mundo
Coisa que fosse mais bela.

Foi dentro da compreensão
Desse instante solitário
Que, tal sua construção
Cresceu também o operário.
Cresceu em alto e profundo
Em largo e no coração
E como tudo que cresce
Ele não cresceu em vão
Pois além do que sabia
– Exercer a profissão –
O operário adquiriu
Uma nova dimensão:
A dimensão da poesia.
E um fato novo se viu
Que a todos admirava:
O que o operário dizia
Outro operário escutava.

E foi assim que o operário
Do edifício em construção
Que sempre dizia sim
Começou a dizer não.
E aprendeu a notar coisas
A que não dava atenção:
Notou que sua marmita
Era o prato do patrão
Que sua cerveja preta
Era o uísque do patrão
Que seu macacão de zuarte
Era o terno do patrão
Que o casebre onde morava
Era a mansão do patrão
Que seus dois pés andarilhos
Eram as rodas do patrão
Que a dureza do seu dia
Era a noite do patrão
Que sua imensa fadiga
Era amiga do patrão.
E o operário disse: Não!
E o operário fez-se forte
Na sua resolução.

Como era de se esperar
As bocas da delação
Começaram a dizer coisas
Aos ouvidos do patrão.
Mas o patrão não queria
Nenhuma preocupação
– "Convençam-no" do contrário –
Disse ele sobre o operário
E ao dizer isso sorria.
Dia seguinte, o operário
Ao sair da construção
Viu-se súbito cercado
Dos homens da delação
E sofreu, por destinado
Sua primeira agressão.
Teve seu rosto cuspido
Teve seu braço quebrado
Mas quando foi perguntado
O operário disse: Não!

Em vão sofrera o operário
Sua primeira agressão
Muitas outras se seguiram
Muitas outras seguirão.
Porém, por imprescindível
Ao edifício em construção
Seu trabalho prosseguia
E todo o seu sofrimento
Misturava-se ao cimento
Da construção que crescia.
Sentindo que a violência
Não dobraria o operário
Um dia tentou o patrão
Dobrá-lo de modo vário.
De sorte que o foi levando
Ao alto da construção
E num momento de tempo
Mostrou-lhe toda a região
E apontando-a ao operário
Fez-lhe esta declaração:
– Dar-te-ei todo esse poder
E a sua satisfação
Porque a mim me foi entregue
E dou-o a quem bem quiser.
Dou-te tempo de lazer
Dou-te tempo de mulher.
Portanto, tudo o que vês
Será teu se me adorares
E, ainda mais, se abandonares
O que te faz dizer não.
Disse, e fitou o operário
Que olhava e que refletia
Mas o que via o operário
O patrão nunca veria.
O operário via as casas
E dentro das estruturas
Via coisas, objetos
Produtos, manufaturas.
Via tudo o que fazia
O lucro do seu patrão
E em cada coisa que via
Misteriosamente havia
A marca de sua mão.
E o operário disse: Não!
– Loucura! – gritou o patrão
Não vês o que te dou eu?
– Mentira! – disse o operário
Não podes dar-me o que é meu.

E um grande silêncio fez-se
Dentro do seu coração
Um silêncio de martírios
Um silêncio de prisão.
Um silêncio povoado
De pedidos de perdão
Um silêncio apavorado
Com o medo em solidão.
Um silêncio de torturas
E gritos de maldição
Um silêncio de fraturas
A se arrastarem no chão.
E o operário ouviu a voz
De todos os seus irmãos
Os seus irmãos que morreram
Por outros que viverão.
Uma esperança sincera
Cresceu no seu coração
E dentro da tarde mansa
Agigantou-se a razão
De um homem pobre e esquecido
Razão porém que fizera
Em operário construído
O operário em construção.
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ESCOLHA DA FOTO MUSICA E MENSAGEN É DE ZEZITO FIQUE COM DEUS
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O falso mendigo


O falso mendigo

Minha mãe, manda comprar um quilo de papel almaço na venda
Quero fazer uma poesia.
Diz a Amélia para preparar um refresco bem gelado
E me trazer muito devagarinho.
Não corram, não falem, fechem todas as portas a chave
Quero fazer uma poesia.
Se me telefonarem, só estou para Maria
Se for o Ministro, só recebo amanhã
Se for um trote, me chama depressa
Tenho um tédio enorme da vida.
Diz a Amélia para procurar a "Patética" no rádio
Se houver um grande desastre vem logo contar
Se o aneurisma de dona Ângela arrebentar, me avisa
Tenho um tédio enorme da vida.
Liga para vovó Neném, pede a ela uma idéia bem inocente
Quero fazer uma grande poesia.
Quando meu pai chegar tragam-me logo os jornais da tarde
Se eu dormir, pelo amor de Deus, me acordem
Não quero perder nada na vida.
Fizeram bicos de rouxinol para o meu jantar?
Puseram no lugar meu cachimbo e meus poetas?
Tenho um tédio enorme da vida.
Minha mãe estou com vontade de chorar
Estou com taquicardia, me dá um remédio
Não, antes me deixa morrer, quero morrer, a vida
Já não me diz mais nada
Tenho horror da vida, quero fazer a maior poesia do mundo
Quero morrer imediatamente.
Fala com o Presidente para fecharem todos os cinemas
Não agüento mais ser censor.
Ah, pensa uma coisa, minha mãe, para distrair teu filho
Teu falso, teu miserável, teu sórdido filho
Que estala em força, sacrifício, violência, devotamento
Que podia britar pedra alegremente
Ser negociante cantando
Fazer advocacia com o sorriso exato
Se com isso não perdesse o que por fatalidade de amor
Sabe ser o melhor, o mais doce e o mais eterno da tua puríssima carícia.


Rio de Janeiro, 1938
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Dia Internacional Da Mulher


Dia Internacional Da Mulher
08 De Março De 2008.

Deixa tua dureza derreter-se frente ao novo que te é dado dia após dia.
Aprende a ouvir as águas rolando nos seixos,
elas trazem uma canção que o teu coração já conhece...
Vê, o vento que balança as folhas das árvores é o mesmo
que toca tua fronte iluminada.
Acompanha o vôo do pássaro sob o céu e sente,
o teu espírito é tão livre quanto ele.
Sente o silêncio abençoado da natureza e permite a ti
comungar com ela a quietude, a paz que vai em teu ser.
Olha tuas flores, mistura tuas cores e cria teu próprio arco-íris.
Deixa teu coração presente em tuas palavras, em tuas decisões,
em teus silêncios.
Deixa a saudade vir e te avisar de um tempo precioso,
onde viveste em liberdade, em alegria e vê, ainda é tempo de ser feliz.
Relembra tua estória, o caminho que fizeste...
Quanto aprendeste, quanto mudaste e, quanto ainda há por ser feito...
O tempo não pára, ele continua fiel a sua natureza.
Sê também fiel a tua e resgata tuas fontes cristalinas,
tua alegria generosa, tua confiança no agora, tua dança,
tua segurança em ti mesmo.
O mundo não tem outro propósito se não o de ensinar-te
que és a Criança de Deus e para a Criança de Deus
toda a criação é presente, todo amor é dado.
Descansa Criança, teu jardim ainda é o mais bonito e floresce
mansamente aos olhos daquele que tem por alegria olhar,
amar e cuidar de todas as tuas flores.

Parabéns pela data especial
dedicada a você Mulher.
Beijos
Leilah Mara

A Preocupação é Cega


A Preocupação é Cega -
" Sinto abatida dentro de mim a minha alma; lembro-me, portanto, de Ti nas terras do Jordão, e no monte Hermom, e no outeiro de Mizar." ( Salmo 42:6 )
Jesus nos disse para "olhar para" as aves e "considerar" os lírios. Ele nos afirmou que, se olhássemos para essas coisas e as considerássemos, aprenderíamos lições inestimáveis de confiança na solicitude de Deus.
Mas a preocupação é cega. Não tem olhos para as aves, nas quais poderia encontrar paz; não tem mente para as flores, nas quais poderia descobrir a verdade. A preocupação recusa-se a aprender as lições da natureza.
A preocupação também se recusa a aprender as lições da história. É aqui que entra nosso texto bíblico de hoje. O salmista se sente animado com a lembrança da história, com a lembrança da terra do Jordão e do monte Hermom.
Esses lugares lhe trazem à mente o concerto e as promessas divinas. Sua alma talvez estivesse abatida, mas ele conseguia lembrar-se da promessa de Deus a respeito de um futuro melhor; conseguia lembrar-se da orientação de Deus na história passada. Podia ter esperança no futuro porque se lembrava do que Deus havia feito no passado.
Esse pensamento nos faz relembrar da lição ensinada por Ellen White sobre a direção divina no passado.
Ao recapitular a nossa história passada, havendo percorrido todos os passos de nosso progresso até ao nosso estado atual, posso dizer: Louvado seja Deus! Quando vejo o que Deus tem executado, encho-me de admiração e de confiança na liderança de Cristo.
Nada temos que recear quanto ao futuro, a menos que esqueçamos a maneira em que o Senhor nos tem guiado, e os ensinos que nos ministrou no passado."
A preocupação não é cega somente às lições da natureza e da história, mas também às lições da vida. Vamos combatê-la, pois ainda estamos aqui; conseguimos fazer isso até aqui na vida, vencendo obstáculos que pareciam insuperáveis. Com a ajuda de Deus, suportamos o insuportável e realizamos o irrealizável. O Deus que nos ajudou ontem, nos ajudará amanhã.
A principal diferença entre a fé e a preocupação é que a primeira tem olhos, enquanto a segunda não os tem.