24 de junho de 2010

Arthur Antunes Coimbra nascido (Zico)


Zico (1953-)
Arthur Antunes Coimbra nascido em 03/03/1953 aos olhos de muito é o maior jogador brasileiro depois de PELÉ, muitos que viram os dois jogar dizem ter sido Zico o que mais se aproximou do "rei" contudo àqueles que viram o futebol desde os anos 20 até o final da década de 80 dizem que realmente ele se aproximava muito do craque do século mas não mereceria estar no pedestal logo abaixo dele ( muito embora também digam que Maradona que muitos julgam o segundo maior do mundo não teria direito nem de amarrar as chuteiras de Zico) e por isso àquele que foi o quinto a alcançar a coroa de maior brasileiro do mundo é também o quinto dos maiores do Brasil em todos os tempos reinando por toda a década de 80 e a primeira metade da década de 90, com talento de sobra, arrancadas fulminantes, dribles fantásticos, chutando com ambos os pés, lançando, batendo faltas e fazendo muitos gols é o maior artilheiro da história do Flamengo, terceiro maior artilheiro da seleção brasileira com 67 gols, terceiro maior artilheiro do futebol brasileiro atrás apenas de PELÉ e de Friendenreich marcando 701 gols ( algumas estatísticas registram seus gols da época da escolinha do Flamengo e do juvenil o que elevaria a marca para 785 gols, utilizam como argumento que nas estatísticas de Pelé se computam os gols do exército e da Liga Norte Americana) 509 dos quais só com a camisa do Flamengo fazendo mais que o dobro do segundo artilheiro do time que é Dida, fez gols até com a camisa de seleções como a Carioca (5 gols), "Craques do Brasil", Resto do Mundo e TOP II as Itália pelas quais fez dois gols em cada e as de Brasília, a que homenageava o índio Juruna e da América do Sul pelas quais marcou um gol em cada, profissional irretocável e acima de tudo um jogador de alma flamenguista disputou (e perdeu) três copas do mundo as de 78, 82 e 86 e talvez seja apenas isso que deponha contra ele em seu extenso currículo muito embora nas três competições o Brasil tenha conhecido apenas uma derrota já que saiu invicto nas copas de 78 e 86, contudo quando chegou à Gávea em 1967 media apenas 1,55 e peava 37 quilos, seus críticos diziam "Ele joga direitinho mas com esse físico não vai longe" contudo este desafio ele venceu de cara ao marcar muitos gols pela escolinha e pelo juvenil e dedicando boa parte de seus dias a um trabalho de fortalecimento muscular o que lhe rendeu 17 centimetros e 33 quilos a mais, já profissional campeão carioca em 72 e 74 e artilheiro do estadual em 75 com 30 gols, Zico ainda não agradava a todos "Ele não resiste à uma boa marcação individual" diziam contudo de 1977 a 1979 Zico enfrento todo o tipo de marcação possível e foi artilheiro quatro vezes seguidas, de TODOS os campeonatos estaduais disputados no período e ainda do estadual especial disputado em 1979, por sinal nesse mesmo ano Zico fez 70 partidas e marcou 81 gols com a fantástica marca de 1,15 gol tornando-se assim o maior artilheiro do Flamengo em uma mesma temporada e recordista de gols do time superando seu ídolo de infância Dida autor de 244 gols entre as décadas de 50 e 60...continuou sua conduta sendo artilheiro seguidamente em 80, 81 e 82 dos brasileiros e do estadual fazendo no clube ou na seleção gols de falta, de cabeça, olímpico, de esquerda, de direita, de sem pulo, de bicicleta, de tudo quanto jeito...seus críticos argumentaram que ele só jogava no Maracanã mas uma vez mais ele quebrou esse argumento ao fazer os dois gols do título da Libertadores da América em 1981 em campo neutro no Uruguai e depois no Japão onde embora não tenha feito gols na vitória por 3x0 sobre o Liverpool na Final Intercontinental foi fundamental com seus lançamentos, na Itália pelo modesto e pequeno Udinese só não foi artilheiro da temporada 83/84 pelo fato de que Platini jogando pela poderosa Juventus de Turin fez apenas um gols a mais...voltou para o Brasil em 1985 para o Flamengo (Claro) onde em uma entrada criminosa e desleal o zagueiro Márcio Nunes do Bangu lhe quebrou o joelho...os mesmo críticos de sempre clamaram que era o fim de sua carreira mas erraram e feio pois ele foi até 1989 marcando muitos gols pelo Flamengo e depois quando já estava parado há dois anos assim como Pelé foi para um Eldorado futebolístico que no início dos anos 90 era o Japão, lá encerrou a carreira em 1994 após ensinar o país a gostar de futebol, de volta ao Brasil criou seu próprio time o CFZ, Centro de Futebol Zico

Ronaldo Luís Nazário de Lima


Ronaldo Luís Nazário de Lima
Ronaldo



Informações pessoais
Nome completo Ronaldo Luís Nazário de Lima
Data de nasc. 22 de setembro de 1976 (33 anos)

Local de nasc. Rio de Janeiro (RJ), Brasil

Altura 1,83 m
Pé Ambidestro

Apelido Fenômeno, Ronaldinho, R9
Informações profissionais
Clube atual Corinthians

Número 9
Posição Centroavante

Clubes de juventude
Valqueire
Social Ramos
São Cristóvão
Cruzeiro

Clubes profissionais1
Anos Clubes Jogos (golos)
1993–1994
1994–1996
1996–1997
1997–2002
2002–2007
2007–2008
2009–
Cruzeiro
PSV Eindhoven
Barcelona
Internazionale
Real Madrid
Milan
Corinthians
014 000(12)
046 000(42)
037 000(34)
068 000(49)
127 000(83)
020 0000(9)
020 000(12)
Seleção nacional3
1994–2006
Brasil
097 000(62)

1 Partidas e gols pelo clube profissional
contam apenas partidas do campeonato nacional,
atualizados até 31 de maio de 2010.

3 Partidas e gols da seleção nacional estão atualizados
até 1 de julho de 2006.

Medalhas
Jogos Olímpicos

Bronze Atlanta 1996
Equipe


Ronaldo Luís Nazário de Lima, mais conhecido como Ronaldo ou também Ronaldo Fenômeno ou ainda Ronaldinho (Rio de Janeiro, 22 de setembro de 1976), é um futebolista brasileiro que atua como centroavante. Atualmente, joga pelo Corinthians.
Já era conhecido como Ronaldo no início da carreira, sendo por algum tempo chamado de Ronaldinho. O diminutivo surgiu na Copa do Mundo de 1994, quando a Seleção Brasileira foi com dois Ronaldos; o mais velho, jogador do São Paulo, tornou-se Ronaldão. Já o apelido de Fenômeno surgiu em sua arrebatadora temporada no Barcelona.[1]
É o maior artilheiro da história das Copas do Mundo com quinze gols.[2] É um dos poucos jogadores que estiveram dos dois lados de duas grandes rivalidades europeias: ele defendeu os espanhóis Barcelona e Real Madrid e os milaneses Internazionale e Milan.
Iniciou seu caminho no futebol no futsal do Valqueire Tênis Clube,[3] transferindo-se cedo para o Social Ramos Clube do Rio de Janeiro, para logo em seguida mudar-se para o São Cristóvão, também carioca. Porém foi no Cruzeiro que se profissionalizou e alcançou a fama como atleta no segundo semestre de 1993.
Foi considerado pela Revista Época um dos 100 brasileiros mais influentes do ano de 2009.[4]
Índice
[esconder]
• 1 Carreira em clubes
o 1.1 Primeiros anos
o 1.2 Do Cruzeiro para a Seleção
o 1.3 Artilheiro no PSV
o 1.4 Surge El Fenómeno
o 1.5 Dificuldades na Internazionale
o 1.6 No Real Madrid
o 1.7 Milan
o 1.8 Treinamento no Flamengo
o 1.9 A ida para o Corinthians
• 2 Na Seleção Brasileira
o 2.1 Início
o 2.2 Como a grande estrela
o 2.3 Renascendo para a Seleção e o futebol
• 3 Polêmica entre Ronaldo e travestis
• 4 Prêmios
• 5 Artilharias
• 6 Títulos
• 7 Notas
• 8 Referências
• 9 Ligações externas

Carreira em clubes
Primeiros anos
Ronaldo teve uma infância pobre, embora não miserável.[1] Apaixonado por futebol, costumava matar aulas em Bento Ribeiro para dançar no clube Valqueire Tênis Clube, perto de sua casa.[3] Chegou a tentar treinar no Flamengo, mas por não ter dinheiro para pagar as quatro conduções até a sede do time,[1] foi parar no São Cristóvão. Além de ser mais perto de sua casa, o próprio clube lhe deu dinheiro para o transporte.[5]
Aos 14 anos, teve seu passe comprado pelos empresários Alexandre Martins e Reinaldo Pitta por US$ 7.500.[6][1] O jovem, que não conseguiu treinar no Flamengo, seria "perdido" por outros dois grandes clubes, Botafogo e São Paulo: para o alvinegro, o emprésario Reinaldo Pitta quis doar 50% do passe do jovem, que teria uma boa vitrine. Com a negativa, Ronaldo foi oferecido por 25 mil reais ao tricolor, que só quis pagar até meio centavo. [7]
Jairzinho o viu no São Cristóvão e pagou dez mil dólares pelo menino.[5] Revendeu-o para uma ex-equipe sua, o Cruzeiro. A equipe mineira ficou convencida a aceitá-lo após Ronaldo salvar-se em meio à má campanha da Seleção Brasileira sub-17 que disputou no campeonato sul-americano da categoria, em que o garoto foi artilheiro com oito gols,[1] enquanto o Brasil terminou em quarto lugar e fora do Campeonato Mundial de Futebol Sub-17 de 1993, primeira e única vez em que o time não se classificou para o torneio.
Do Cruzeiro para a Seleção
Foi com 16 anos que Ronaldo fez sua estreia no futebol profissional, defendendo o Cruzeiro, pelo Campeonato Brasileiro de 1993. Na Raposa, foi logo tratado como fora-de-série, sendo o primeiro atleta amador a viver na concentração dos profissionais. Antes do torneio nacional, Ronaldo havia disputado somente amistosos e partidas de nível local pelo Cruzeiro, além de acompanhar a delegação do time à Porto Alegre, onde ocorreria a decisão da Copa do Brasil, contra o Grêmio.[1]
Seu primeiro gol pelo time profissional foi marcado em amistoso contra a equipe portuguesa d'Os Belenenses, cuja torcida o aplaudiu de pé ao fim da partida. Voltou da excursão por Portugal despertando interesses italianos, recebendo a primeira sondagem da Internazionale de Milão, recusada mesmo com proposta de 500 mil dólares - uma valorização de 1000% do seu passe em cinco meses.[1] Já a primeira exibição em rede nacional de televisão foi em 7 de setembro daquele ano, em um jogo do seu clube, Cruzeiro, contra o Corinthians.[8][9]
Destaque da equipe cruzeirense naquele Brasileiro, Ronaldo marcou 12 gols no torneio nacional em 14 partidas, tendo sido o terceiro maior goleador da competição.[10][nota 1] Em uma de suas memoráveis partidas, o atacante marcou 5 gols contra o Bahia,[11] humilhando o celebrado goleiro adversário, o uruguaio Rodolfo Rodríguez, que perdeu a bola para ele em um dos gols. Jogando também na equipe júnior, foi artilheiro do Cruzeiro na Supertaça Minas Gerais e tirou o clube de um jejum de quatro anos sem vencer o rival Atlético Mineiro na categoria.[1]
Ainda naquele ano, o jovem Ronaldo sagrou-se artilheiro da Supercopa da Libertadores, com 8 gols,[12] e foi convocado para jogar na Seleção Brasileira sub-17.[6] A decisão seguinte foi a Recopa Sul-Americana, contra o São Paulo. Nela, Ronaldo teve seu primeiro grande revés como profissional: a decisão encaminhou-se para os pênaltis e Zetti defendeu a cobrança do jovem, garantindo o título aos tricolores. O ano terminou com o seu passe valendo 10 milhões de dólares.[1]
Na temporada seguinte, em 1994, Ronaldo seguiu mais uma vez como destaque do Cruzeiro. O atacante foi o artilheiro do Campeonato Mineiro, com 21 gols.[13] Logo, o jovem jogador chamou a atenção de clubes europeus e, em uma transferência de US$ 6 milhões, vai para o PSV Eindhoven (dos Países Baixos). Ronaldo deixou o Cruzeiro pouco antes da Copa do Mundo de 1994, com uma marca de 57 gols em 59 partidas.[14]
Artilheiro no PSV
No PSV Eindhoven, da Holanda, Ronaldo destacou-se mais uma vez como artilheiro, tendo marcado 67 gols em 71 partidas oficiais.[14] No Campeonato Neerlandês, mesmo sem dominar a língua neerlandesa (o que lhe atrapalhava na comunicação com os colegas), foi artilheiro com 30 gols, doze a mais que o rival criado pela imprensa para ele, Patrick Kluivert, dois meses mais velho e jogador do Ajax. O Ajax, cujo forte time seria campeão da Liga dos Campeões da UEFA, acabaria campeão também da Eredivisie - o PSV terminou em terceiro.[1]
A Inter de Milão continuava a rondar - ao final da temporada, em maio, um representante sondou os dirigentes do PSV, e o próprio vice-presidente foi conversar com o jogador na véspera de um Brasil x Uruguai (em que ele marcou os dois gols na vitória por 2 x 0). Os interistas, no momento, acabaram fechando com outro membro da delegação brasileira, Caio.[1]
Ainda em 1995, seus primeiros problemas no joelho começaram a se manifestar. A primeira cirurgia ocorreria em fevereiro do ano seguinte, após uma ressonância magnética constatar inflamações nos joelhos e calcificação no direito,[1] joelho em que passou então por uma "raspagem" na cartilagem.[6] Apesar da recomendação de passar por uma recuperação lenta, no final de abril Ronaldo já estava de volta aos campos, mas frequentando o banco. A reserva imposta pelo técnico Dick Advocaat começou a irritá-lo. Ronaldo não perdoaria o treinador após ser usado apenas nos quinze minutos finais da decisão da Copa dos Países Baixos. O torneio foi conquistado, no que seria a última partida do jovem na equipe da Philips: voltaria dos Jogos Olímpicos de Verão de 1996 já como jogador do Barcelona.[1]
Surge El Fenómeno

Ronaldo cobrando pênalti pela equipe do Barcelona contra o Paris Saint-Germain, na final da Recopa Europeia de 1996/97
No meio daquele ano, Ronaldo transferiu-se para o Barcelona, da Espanha, por US$ 20 milhões, à semelhança de sua dupla de ataque na Seleção Brasileira, Romário, outro a sair do PSV rumo ao Barça. Ronaldo faria juz ao dinheiro gasto, fechando o ano de 1996 com dezessete gols em vinte partidas.[1] Acabaria eleito pela primeira vez o melhor jogador do mundo pela FIFA. Suas atuações lhe valeram o apelido de El Fenómeno.
A temporada 1996/97 encerrou-se sem o título espanhol, que por dois pontos ficou com o rival Real Madrid. Ainda assim, Ronaldo, artilheiro do Espanhol com 34 gols em 37 jogos, levantou a Copa do Rei e a Recopa Europeia, com gol dele na decisão contra o Paris Saint-Germain. Feliz na Catalunha, foi com espanto que divulgou-se que a Internazionale finalmente conseguira acertar com ele, pagando a multa rescisória de 32 milhões de dólares;[1] a razão teria sido a negação do presidente blaugrana Josep Lluis Núñez em aumentar o salário do atacante.
Os empresários Pitta e Martins, que pediram pelo aumento, negociaram com outras equipes italianas, dentre elas Juventus e Lazio, até fechar com a Inter. Ronaldo estava na Noruega, onde o Brasil faria amistoso contra a seleção local (perderia por 2 x 4), quando a transferência foi concretizada, e não escondeu a decepção em deixar o Barcelona. Ainda assim, declarou-se feliz com o desafio de jogar na Itália.[1] O contrato seria assinado em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, onde realizava-se a Copa América.
Dificuldades na Internazionale


Foi na Inter que o fenomêno viveu uma de suas piores crises, com a contusão em 2000 contra a Lazio, e de suas melhores glórias com a conquista da Copa do Mundo de 2002.
A Inter não ganhava o campeonato italiano havia sete anos e Ronaldo, usando a camisa 10 (o seu característico número 9 pertencia ao chileno Iván Zamorano) não decepcionou o clube: encerrou o ano de 1997 com quatorze gols em dezenove jogos oficiais, e novamente eleito o melhor jogador do mundo pela FIFA. Ele, agora Il Fenomeno,[1] recebeu também a Bola de Ouro da France Football (a publicação francesa o ignorara no ano anterior em favor do alemão Matthias Sammer).
Na Inter, Ronaldo continou a fazer seus gols e terminaria o campeonato na vice-artilharia, com 25, dois a menos que o alemão Oliver Bierhoff, mas sendo o estrangeiro que mais gols fez em sua temporada de estreia na Serie A.[1] Entretanto, o título seria polemicamente perdido para a arquirrival Juventus, em um confronto direto em que um pênalti não-marcado de Mark Iuliano sobre ele repercutiu por semanas no país.[1] 1997/98 veria como consolação o título da Copa da UEFA.
A temporada 1998/99 começou com a sua convulsão pouco antes da final da Copa do Mundo de 1998 ainda rendendo comentários. A Inter fez um campeonato ruim e viu o outro rival, o Milan, ganhar o título. Usando finalmente o número 9 (Zamorano ficou com a camisa 1+8), Ronaldo pouco jogaria pelos nerazzurri, por diversos fatores: ora tendinite, ora compromissos com patrocinadores (Brahma, Parmalat, Pirelli e Nike[1]), ora a Seleção Brasileira. 1999/00 seria de menos partidas ainda: em jogo contra o Lecce, estourou o joelho e teria de esperar cinco meses para voltar aos gramados.[1]
Ronaldo voltou em 12 de abril de 2000, uma semana após o nascimento de seu filho Ronald, em jogo válido pelas decisões da Copa da Itália, contra a Lazio. Mal entrou em campo, seu joelho direito cedeu no primeiro drible, saindo do lugar. No dia seguinte, iniciou nova recuperação, desta vez bem mais lenta: oito meses foram inicialmente previstos, que depois resultariam em quinze. 2001 veio e Ronaldo continuou sua volta gradual e cuidadosamente. Voltou a jogar oficialmente em partida da Copa da UEFA, contra o Braşov, da Romênia. Pequenas contraturas e estiramentos, entretanto, impediram-no de jogar normalmente naquele ano.[1]
A temporada 2001/02 prosseguiu com ele sendo utilizado ocasionalmente.[1] A Inter liderava o campeonato e poderia finalmente quebrar o jejum, que se arrastava já havia doze anos. Na última rodada, a adversária seria a mesma Lazio que trazia más recordações ao atacante. Acaso ou não, a Internazionale perdeu por 2 x 4 e a taça parou na rival Juventus. Substituído no decorrer do jogo, Ronaldo chorou para as câmeras.
Tempos de mudança vieram após a supreendente Copa do Mundo de 2002. Milão recebeu de braços abertos o comandante do pentacampeonato da Seleção Brasileira. Ronaldo, entretanto, começou a forçar a sua saída. A razão seria a permanência do técnico Héctor Cúper, a quem acusava de usá-lo em campo sem condições físicas. Inicialmente, Ronaldo se ofereceu à sua ex-equipe do Barcelona. Em crise, o clube catalão não podia arcar com a multa rescisória.
O rival Real Madrid então veio e, por 35 milhões de euros, o levou em 31 de agosto, quando se esgotava o prazo para as inscrições na temporada 2002/03. Ronaldo deixou a Inter tendo ganho apenas uma Copa da UEFA em cinco anos, com a torcida sentindo enorme ingratidão do brasileiro: para eles, o atacante virou Il Fuggitivo,[1] ainda mais em função de que outra razão para a saída seria a insatisfação do jogador em receber menos que os colegas Christian Vieri e Álvaro Recoba.
No Real Madrid

Pelo Real Madrid, assim como foi ídolo, também foi muito criticado pela forma física, longe da ideal
Estreou no clube merengue em partida contra o Alavés. Marcou duas vezes em vitória por 4 x 2. Apesar da ótima estreia, sofreria com vaias nos jogos seguintes, em decorrência da frequência apenas razoável de gols, e também pelo fato de que seus substitutos contumazes - Fernando Morientes, Guti e Javier Portillo - costumarem marcar nos poucos minutos em que tinham em campo. Substituições, por sinal, frequentes: nos 35 primeiros jogos em que fez pelo Real, saiu no decorrer de 22 partidas.[1]
Mesmo eleito pela terceira vez o melhor jogador do mundo pela FIFA ao final de 2002, as vaias só sossegaram após sua grande atuação contra o Manchester United, na Liga dos Campeões da UEFA. Na casa do adversário, em Old Trafford, Ronaldo marcou três vezes na derrota por 3 x 4, que classificou o time às semifinais.[15] Entretanto, novamente a Juventus apareceu-lhe: o clube italiano acabou eliminando os blancos nas semifinais. A frustração foi compensada com o título espanhol, o primeiro campeonato nacional em que Ronaldo saboreou conquistar. O troféu, disputado acirradamente com a Real Sociedad, foi garantido com vitória sobre o Athletic Bilbao com dois gols dele, que, com 23 tentos, foi o artilheiro da Liga.
Ronaldo foi a terceira contratação dita galáctica do time madrilenho: os dois primeiros foram seu ex-colega de Barcelona, Luís Figo, em 2000; e o francês Zinédine Zidane, em 2001. O clube reunia ainda as estrelas mundiais Raúl e Roberto Carlos. A temporada de 2003/04 começou com um novo galático, este em que o peso das receitas de marketing eram assumidamente maiores do que o da técnica: David Beckham.[16]
O estelar elenco acabaria naufragando nos torneios: ficou apenas em quarto no Espanhol, perdeu a decisão da Copa do Rei para o fraco Real Zaragoza e, na Liga dos Campeões da UEFA, caiu ante ao futuro vice-campeão Monaco. O jejum continuou na de 2004/05 e 2005/06; para piorar, foram temporadas em que o rival Barcelona conseguiu o título espanhol em ambas, além da Liga dos Campeões da UEFA na segunda.
2006/07 começou sem Florentino Pérez, responsável pelas contratações galáticas, na presidência, e com o clube preocupando-se em voltar aos títulos. Ronaldo passou a ser sombreado pela contratação de Ruud van Nistelrooy.[17] Sem espaço, constantemente criticado pelo seu peso, Ronaldo decidiu deixar o Real no decorrer da temporada. Acertou sua volta à Milão, mas não na Internazionale e sim em um rival: o Milan.
Milan
O Milan tinha poucas condições de vencer o campeonato italiano: iniciara a competição com oito pontos negativos, como punição do envolvimento do clube no que ficou conhecido como Calciocaos, escândalo de manipulação de resultados. Na Liga dos Campeões da UEFA, Ronaldo não poderia jogar: o regulamento impedia que um mesmo jogador defenda duas equipes diferentes, e ele já havia atuado pelo Real. Acabaria assistindo das tribunas os colegas vencerem o torneio. No Milan, ele voltou a deixar crescer os cabelos, em uma forma de diferenciar-se dos tempos de Internazionale, onde ostentava uma careca bem raspada.
A estrutura do clube rossonero permitiu-lhe descobrir que possuía hipotireodismo, razão de sua engorda. Ronaldo tratou o problema e iniciou a temporada 2007/08 cinco quilos e meio mais magro.[18] O Fenômeno também formou um trio com os compatriotas Kaká e Alexandre Pato denominado Ka-Pa-Ro.
A promissora temporada, entretanto, acabaria para ele em 13 de fevereiro de 2008, no jogo contra o Livorno. Após substituir Gilardino no segundo tempo, Ronaldo, em sua primeira participação no jogo, acabou se lesionando na hora de um salto, saindo de campo em seguida chorando, em uma noite que relembrou a ocasião em que lesionou o joelho contra a Lazio, em 2000.[19]
A temporada 2007/08 encerrou com ele parado e desligado do Milan, que decidiu não renovar com ele.
Treinamento no Flamengo
Após sua saída do Milan, Ronaldo manifestou algumas vezes o desejo de defender o Flamengo, do qual é torcedor declarado. O craque chegou a treinar no clube da Gávea a partir de setembro[20] para recuperar-se da cirurgia no joelho. Já havia sido sondado pelo time do coração no início do ano, quando o Flamengo estava fazendo propostas para a Libertadores da América.[21] Na ocasião, porém, as conversas não prosseguiram.
Já vários dias no treinamento do Flamengo, ao que parecia ele voltaria ao futebol europeu, onde havia boatos de sua contratação pelo Manchester City,[22] da Inglaterra, e o Paris Saint-Germain,[23] da França.
Ainda em sua passagem pelo Flamengo, Ronaldo viu mais uma vez seu nome estampado nos principai tablóides e jornais, porém dessa vez ligado a um escândalo. Na madrugada de 28/04/2008, Ronaldo se envolveu em uma confusão com travestis. O travesti André Luis Ribeiro Albertino, conhecido como Andréa Albertini (morto em 9 de julho de 2009, em decorrência da AIDS), acusou o jogador de não ter pago por um programa feito em um motel da Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. Este fato marcou o fim do noivado com Maria Beatriz Antony.
A ida para o Corinthians

Ronaldo com o presidente do Brasil, Luís Inácio Lula da Silva, em Brasilia, 2 de Julho de 2009.
A princípio, o interesse do Corinthians na contratação de Ronaldo foi tratado como algo impossível no Parque São Jorge. Em uma reunião para falar sobre a permanência do atacante Morais na equipe corintiana, também empresariado por Fabiano Farah, o assunto Fenômeno surgiu na pauta. Após vários dias treinando na Gávea e sem receber nenhum projeto para ficar no clube,[24] Ronaldo acertou a sua volta ao Brasil depois de 14 anos[25] pelo Corinthians.[26][27] Em 9 de dezembro de 2008, o anuncio da contratação do Fenômeno foi feito pelo presidente corintiano Andrés Sanchez através do site oficial do clube.[28][29][30] Em 12 de dezembro, a diretoria organizou uma festa pela chegada do jogador no clube com a presença de torcedores no Estádio Alfredo Schürig.[31] Ronaldo assinou oficialmente o contrato em 17 de dezembro.[32] O atacante receberia o valor fixo de R$400 mil mais valor no patrocínio da camisa do clube, onde 20% seriam do patrocinador principal e 80% de manga e calção.
Durante os primeiros dois meses no Corinthians, Ronaldo realizou trabalhos físicos para que pudesse ter condições para retornar aos gramados. Aos poucos, o jogador começou a treinar junto aos demais atletas do elenco corintiano[33] e aumentavam as expectativas para sua reestreia no futebol brasileiro.[34]
No dia 4 de março de 2009, Ronaldo fez seu retorno ao futebol em partida contra o Itumbiara pela Copa do Brasil. O jogador, que começou o jogo entre os reservas, jogou por vinte e sete minutos durante o segundo tempo.[35][36]

Corinthians estréia contra o Itumbiara pela Copa do Brasil. Aos 32 min. do 2º tempo, Ronaldo entrou em campo e fez sua estréia pelo Timão.
Na partida seguinte, no clássico contra o Palmeiras, em 8 de março de 2009, pelo Campeonato Paulista o técnico Mano Menezes novamente deixou Ronaldo entre os reservas e o colocou durante o segundo tempo. E aos 47min do segundo tempo, o "Fenômeno" marcou seu primeiro gol como jogador do Corinthians (de cabeça, após cobrança de escanteio realizada por Douglas), gol este que assegurou o empate contra a equipe palmeirense.[37][38] O gol foi assunto em vários portais de notícias em todo o mundo.[39] Três dias depois, em sua terceira partida após seu retorno ao futebol, contra o São Caetano, Ronaldo foi escalado pela primeira vez como titular. Além de jogar durante mais de 80 minutos, o atacante marcou o gol da vitória corintiana.[40][41]
Na campanha do Corinthians no Campeonato Paulista, Ronaldo mostrou-se um dos principais jogadores da equipe, mesmo muito acima do seu peso ideal, tendo marcado oito gols em dez partidas que disputou,[42] e novamente chamou a atenção internacional por suas atuações destacadas, especialmente na segunda partida da semifinal contra o São Paulo[43][44][45] e na primeira partida da decisão contra o Santos.[46][47][48][49]
Jogando com a camisa do Corinthians, Ronaldo foi campeão logo nos dois primeiros campeonatos que disputou: Campeonato Paulista 2009 e Copa do Brasil 2009. Além dos resultados esportivos, a parceria entre Ronaldo/Corinthians rendeu também fora de campo onde o valor de patrocínio do clube chegou a R$30 milhões de reais, maior valor pago a um clube brasileiro.[50] Apesar de toda repercussão, o "Fenômeno" segue acima do peso e fora de sua melhor forma.
Na Seleção Brasileira
Início
Ronaldo recebeu as primeiras convocações para as seleções de base do Brasil quando ainda estava no São Cristóvão. Foi artilheiro do Campeonato Sul-Americano de juniores na Colômbia, em 1993,[1] sendo o único destaque individual do time que terminou apenas em quarto lugar e fora do Campeonato Mundial de Futebol Sub-17 de 1993.[1] Recebeu a primeira chance na principal em março de 1994, às vésperas da Copa do Mundo naquele ano, em jogo contra a Argentina.
Foi usado também em amistoso contra a Islândia em maio, o último antes da convocação a ser feita pelo técnico Carlos Alberto Parreira. Ronaldo marcou um dos gols na vitória por 3 x 0 e foi incluído pelo treinador entre os 22 convocados, desbancando o experiente Evair. Já nos Estados Unidos, entretanto, não agradou a Parreira nos treinamentos, e foi deixado de lado. Na decisão, muitos já pediam pelo garoto de dezessete anos, o mais jovem daquele mundial, mas Parreira preferiu chamar do banco Viola.[1]
Ainda assim, o jogador, campeão sem jogar, já despertava certezas de seu potencial. Enzo Bearzot, técnico da Itália na vitoriosa Copa do Mundo de 1982, já o chamava de "fenômeno",[1] e o pensamento geral era de que o garoto triunfaria na Copa seguinte. Um ano depois, Ronaldo conseguiu seu primeiro troféu com a Seleção principal, em um torneio amistoso organizado pela Umbro entre as Seleções cujos uniformes eram feitos pela empresa britânica. Ele marcou um dos gols no 3 x 1 contra a Inglaterra, em pleno Wembley, na decisão.[1] Em 1995, ainda sem espaço, integrou o grupo que disputou e perdeu a Copa América daquele ano, para o anfitrião Uruguai.
Já como seu lugar Seleção, retornou com a delegação brasileira aos Estados Unidos, agora para participar das Olimpíadas de 1996. Devido à recuperação da lesão que lhe tirara lugar no PSV, Ronaldo foi poupado da partida inaugural, com o técnico Zagallo escalando Sávio em seu lugar. Como o Brasil vergonhosamente perdeu para o Japão, foi escalado como titular já no segundo jogo.[1] Nos Jogos de Atlanta, Ronaldo marcaria cinco gols e seria um dos poucos poupados [1] quando o Brasil caiu nas semifinais perante a Nigéria, restando um bronze decepcionante.
Como a grande estrela
Um ano depois, agora uma estrela mundial, vindo de grande temporada no Barcelona, Ronaldo jogou a Copa América de 1997 e voltou campeão, com cinco gols marcados, jogando contra a anfitriã, a Bolívia, na altidude de La Paz (em que ele marcou uma vez na vitória de 3 x 1). Pouco depois, participou ativamente do primeiro título do Brasil na Copa das Confederações de 1997. Todavia, tinha de conviver em meio à conquista com um séquito de jornalistas à caça de sua imagem, tirando-lhe bastante espaço, tranqulidade e calma.[5] Um ano depois, sendo o principal personagem e referência da seleção - ainda mais após o corte de Romário -, jogou pela primeira vez uma Copa do Mundo.
O mundial da França prometia ser a sua consagração. Ronaldo, que foi ao torneio como duas vezes o melhor jogador do mundo pela FIFA, marcou cinco vezes: um contra o Marrocos (3 x 0), na primeira fase; dois contra o Chile (4 x 1), nas oitavas; um contra a Dinamarca (3 x 2), nas quartas; e um contra os Países Baixos (1 x 1), nas semifinais, tendo ainda acertado a sua cobrança na decisão por pênaltis nesta partida. Tudo isso a despeito de sofrer com lesões na perna (que ele tratava com analgésicos), agravadas na partida contra o Marrocos; na Copa de 1998, Ronaldo deu arranques curtos seguidos por períodos de quase apatia em campo. A mídia também não ajudava: durante o torneio, mais de mil jornalistas andavam atrás do astro, bem como os patrocinadores.[5]
Horas antes da decisão, contra a anfitriã França, Ronaldo foi abatido por uma misteriosa convulsão, diagnosticada desde como estresse até como ataque epilético. Deixou o hospital onde foi levado apenas 75 minutos antes da partida. Vendo que seu principal jogador não tinha condições de jogo, Zagallo optou por escalar Edmundo em seu lugar, mas o próprio Ronaldo apareceu, a 40 minutos do início da partida, declarando-se apto, o que dividiu o grupo entre aqueles que defendiam não mais alterações na escalação, já divulgada, como aqueles que queriam a inclusão do Fenômeno entre os finalistas titulares.[5]
Ronaldo mal andou em campo, apenas observando os franceses ganharem por 3 x 0 e levarem pela primeira vez a Copa. O assunto continuou a render por muito tempo, sendo abordado até quando Ronaldo foi chamado a comparecer em uma CPMI, em 2001.[1] Uma provável causa foi os altos níveis de estresse decorrentes da pressão exercida pela imprensa, patrocinadores e da torcida brasileira, que esperava muito dele.[5]
Como na Copa de 1998, na Copa América de 1997 e nas Olimpíadas de 1996, marcou outros cinco gols na Copa América de 1999, dois deles contra os rivais Argentina (2 x 1, quartas-de-final) e Uruguai (3 x 0, decisão). Afastado dos jogos da Internazionale devido ao joelho estourado, acabou não chamado para a Copa das Confederações de 1999, em que o Brasil perdeu o título para o México. Seguidas lesões no joelho, a mais grave em 2000, foram lhe afastando também da Seleção.
Renascendo para a Seleção e o futebol
Fachada do prédio Oberbaumbrücke na Berlin-Kreuzberg, retrada Ronaldo e Ronaldinho com a camisa da seleção
Sem ritmo de jogo e com uma imensa cicatriz no joelho direito, foi ainda assim chamado para a Copa do Mundo de 2002 por Luiz Felipe Scolari. Depois de dois anos, voltou a jogar pela Seleção em março, em amistoso contra a Iugoslávia. Voltou a marcar no final de maio, contra a Malásia.[1] A Copa veio e o Fenômeno ressurgiu, marcando oito vezes, deixando de anotar um tento apenas contra a Inglaterra. A artilharia do mundial incluiu os dois gols na decisão, contra a Alemanha.
A campanha na Copa foi determinante para que ele voltasse a ser levado seriamente, bem como para que recebesse pela terceira vez o prêmio de melhor jogador do mundo pela FIFA, ao final do ano. Ronaldo voltou a ser intocável na Seleção, o que incluiu regalias dadas pelo técnico Carlos Alberto Parreira, que o dispensava de competições menos priorizadas, costumando chamá-lo apenas para as Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2006. Quatro anos se passaram sem que Ronaldo disputasse algum torneio pelo Brasil, só sendo chamado por conta do mundial da Alemanha. Na ocasião, ele já não era a maior estrela do Brasil, e sim seu xará e fã Ronaldinho Gaúcho, com quem compunha o "Quadrado Mágico", ao lado de Kaká e Adriano.
Na Copa, o país apresentou um futebol decepcionante. Ronaldo foi ao torneio longe da melhor forma física. Ainda assim, demonstrou lampejos de craque, marcando três vezes. O terceiro deles, que o fez ultrapassar o alemão Gerd Müller e tornar-se, com a soma de quinze gols, o maior artilheiro das Copas do Mundo, surgiu em bela jogada individual em que driblou o goleiro de Gana. A partida, válida pelas oitavas-de-final, terminou com vitória canarinha por 3 x 0 e abriu esperanças de uma revanche contra a França de Zinédine Zidane, carrasco do mundial de 1998 e colega de Ronaldo no Real Madrid.
Os brasileiros, entretanto, jogaram apaticamente contra os franceses, e Zidane exibiu sua melhor forma, chegando a realizar um drible de chapéu em Ronaldo. O Brasil terminou eliminado ali e o Fenômeno foi um dos crucificados pela interrupação do sonhado hexacampeonato, não sendo mais chamado pela Seleção desde então. Pedidos para que o técnico Dunga o chamasse só tornarem-se novamente frequentes após o jogador demonstrar boa fase no Corinthians, em 2009.
Polêmica entre Ronaldo e travestis
Na madrugada do dia 28 de abril de 2008, Depois de uma festa na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro, na qual comemorava uma vitória do Flamengo, Ronaldo passou pela orla da Barra, e chamou o travesti André Luiz Ribeiro Albertini, conhecido como Andréia Albertini, a quem levou para o motel Papillon. A eles se juntaram ainda outros dois travestis. Ainda no motel o travesti decidiu chantagear Ronaldo.[51]
No fim do ano passado, o caso chegou aos tribunais. Andréia foi acusada formalmente por extorsão contra o jogador. Em 3 de outubro de 2008 o apartamento em que morava Albertini pegou fogo, morrendo um travesti que era sua colega de quarto.[52] Adréia Albertini morreu no início de julho de 2009 devido a meningite na cidade de Mauá.[53]
Prêmios

Ronaldo ganhou pela revista France Football o troféu a Bola de Ouro em 1997 e 2002
• Melhor jogador do mundo pela FIFA em 1996, 1997 e 2002
• Segundo melhor jogador do mundo pela FIFA em 1998
• Terceiro melhor jogador do mundo pela FIFA em 2003
• Chuteira de ouro em 1997
• Melhor jogador da Europa pela revista Onze de Oro em 1997 e 2002
• Melhor jogador na final do Mundial Interclubes em 2002
• Melhor jogador do mundo pela revista World Soccer em 1996, 1997 e 2002
• Troféu Bravo em 1997 e 1998
• Bola de ouro pela revista France Football em 1997 e 2002
• Melhor jogador da Copa do Mundo pela FIFA em 1998
• GoldenFoot em 2006
• Melhor jogador do Campeonato Paulista em 2009
• Brasileiro do Ano, pela Revista Isto É: 2009
Artilharias
• Supercopa Libertadores de 1993 - (12 gols)
• Campeonato Mineiro de 1994 - (23 gols)
• Campeonato Neerlandês de 1994/95 - (30 gols)
• Campeonato Espanhol de 1996/97 - (34 gols)
• Copa América de 1999 - (5 gols)
• Copa do Mundo de 2002 - (8 gols)
• Campeonato Espanhol de 2003/04 - (25 gols)
• Maior artilheiro da história das Copas do Mundo com 15 gols em quatro edições em que participou: 1994, 1998, 2002 e 2006.
Títulos


Ronaldo foi bicampeão com a seleção brasileira na Copa do Mundo, em 1994 e em 2002.
Cruzeiro
• Campeonato Mineiro: 1994
PSV Eindhoven
• Copa dos Países Baixos: 1996
Barcelona
• Supercopa da Espanha: 1996
• Copa da Espanha: 1997
• Recopa Europeia: 1997
Internazionale
• Copa da UEFA: 1998
Real Madrid
• Mundial Interclubes: 2002
• Campeonato Espanhol: 2003, 2007
• Supercopa da Espanha: 2003
Corinthians
• Campeonato Paulista: 2009
• Copa do Brasil: 2009
Seleção Brasileira
• Copa do Mundo: 1994 e 2002
• Copa América: 1997 e 1999
• Copa das Confederações: 1997
• Olimpíadas: Medalha de bronze em 1996
Notas
1. ↑ Ronaldo fez apenas dois gols a menos que Guga do Santos
Referências
1. ↑ a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w x y z aa ab ac ad ae af ag ah "Ronaldo 300 Gols", André Fontenelle e Valmir Storti, Placar número 1257, maio de 2003, Editora Abril, págs. 40-59
2. ↑ CNN.com - Recorde mundial de Ronaldo na vitória do Brasil.
3. ↑ a b Como nascem os craques - Jornal do Brasil On Line.
4. ↑ Época - NOTÍCIAS - Os 100 brasileiros mais influentes de 2009. revistaepoca.globo.com. Página visitada em 20 de Dezembro de 2009.
5. ↑ a b c d e f YALLOP, David A. Como eles roubaram o jogo - segredos dos subterrâneos da FIFA. São Paulo: Record, 1998, ISBN 85-01-05448-8
6. ↑ a b c A trajetória de Ronaldo, o "Fenômeno" - O Estado de S.Paulo, 14 de fevereiro de 2009.
7. ↑ Sérgio Xavier Filho, "Fenômeno, sim senhor!" Especial Placar - Os Craques do Século, novembro de 1999, Editora Abril, pág.962
8. ↑ Ronaldo completa hoje 10 anos de fama - Folha de S.Paulo, 07 de setembro de 2003.
9. ↑ Ronaldo completa 10 anos de "TV" com vitória - Folha de S.Paulo, 07 de setembro de 2003.
10. ↑ Artilheiros do Campeonato Brasileiro de 1993 - Futpédia, GloboEsporte.com.
11. ↑ Cruzeiro 6 x 0 Bahia - Campeonato Brasileiro 1993 - Futpédia, GloboEsporte.com.
12. ↑ Supercopa Libertadores Topscorers 1988-1997 - RSSSF.com.
13. ↑ Uma história de campeões desde 1915 - GloboMinas.com, 2009.
14. ↑ a b Ronaldo, uma carreira marcada por lesões, reviravoltas e glórias - IG, 09 de março de 2009.
15. ↑ "O ganhador", Especial Placar - Guia Europeus 2003/2004, setembro de 2003, Editora Abril, pág. 62
16. ↑ "Superfantástico time", Especial Placar - Guia Europeus 2003/2004, setembro de 2003, Editora Abril, págs. 10-11
17. ↑ "Pensando para trás"Especial Placar - Guia Europeus 2006/2007, setembro de 2006, Editora Abril, págs. 9-10
18. ↑ "Ainda mais brasileiro", Especial Placar - Guia Europeus 2007/2008, setembro de 2007, Editora Abril, págs. 24-25
19. ↑ Título ainda não informado (favor adicionar).
20. ↑ Título ainda não informado (favor adicionar).
21. ↑ Título ainda não informado (favor adicionar).
22. ↑ Título ainda não informado (favor adicionar).
23. ↑ Título ainda não informado (favor adicionar).
24. ↑ Título ainda não informado (favor adicionar).
25. ↑ Título ainda não informado (favor adicionar).
26. ↑ Título ainda não informado (favor adicionar).
27. ↑ Título ainda não informado (favor adicionar).
28. ↑ Título ainda não informado (favor adicionar).
29. ↑ Título ainda não informado (favor adicionar).
30. ↑ Título ainda não informado (favor adicionar).
31. ↑ Título ainda não informado (favor adicionar).
32. ↑ Título ainda não informado (favor adicionar).
33. ↑ Título ainda não informado (favor adicionar).
34. ↑ Título ainda não informado (favor adicionar).
35. ↑ - Ronaldo joga 27 minutos, e Corinthians avança à segunda fase da Copa do Brasil, Globoesporte, 04/03/2009.
36. ↑ - Após um ano e 20 dias, Ronaldo retorna habilidoso e fora de forma, Gazeta Esportiva, 04/03/2009].
37. ↑ Ronaldo marca nos acréscimos e salva Corinthians de derrota - UOL Esporte, 08 de março de 2009.
38. ↑ Ronaldo marca e Corinthians empata clássico com o Palmeiras - O Estado de S.Paulo, 08 de março de 2009.
39. ↑ Veja repercussão sobre gol de Ronaldo na imprensa internacional - Folha Online, 09 de março de 2009.
40. ↑ Ronaldo é gol: craque dá vitória ao Timão - GloboEsporte.com, 11 de março de 2009.
41. ↑ Ronaldo marca e Corinthians vence São Caetano de virada - O Estado de S.Paulo, 11 de março de 2009.
42. ↑ Ronaldo ressurge outra vez com título - GloboEsporte.com, 03 de maio de 2009.
43. ↑ Corinthians vence, grita "olé" e decide Paulista com Santos após 25 anos - UOL Esporte, 19 de abril de 2009.
44. ↑ Ronaldo marca, Timão vence o Tricolor, e Paulistão terá final inédita - GloboEsporte.com, 19 de abril de 2009.
45. ↑ Imprensa internacional destaca "todo poderoso" Ronaldo - Abril.com, 20 de abril de 2009.
46. ↑ Aos olhos de Pelé, Ronaldo tem dia de Rei na Vila Belmiro e Timão fica perto da taça - GloboEsporte.com, 26 de abril de 2009.
47. ↑ Ronaldo cala Vila, Corinthians vence e amplia vantagem nas finais - UOL, 26 de abril de 2009.
48. ↑ Espetáculo', 'iluminado', 'memorável': Ronaldo ganha manchetes pelo mundo - GloboEsporte.com, 27 de abril de 2009.
49. ↑ Fifa: ‘Ronaldo marca duas vezes diante de um frustrado Pelé’ - GloboEsporte.com, 27 de abril de 2009.
50. ↑ Título ainda não informado (favor adicionar).
51. ↑ http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u396571.shtml
52. ↑ http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u451980.shtml
53. ↑ http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u593258.shtml

Robson de Souza



Robson de Souza

Aniversário:1984/01/25
Nome Completo:Robson de Souza
Local de Nascimento:
São Vicente, Brasil
Altura:1,72m
Peso:60kg
Posição:
Meia-atacante / Atacante
Apelido(s):Robinho
Esposa / namorada:
Vivian Guglielmetti
Mora em:Madri, Espanha
Informações do Clube
Clube Atual:Real Madrid (2005-)
Clubes anteriores:
Santos (2002-2005)
Seleção:Brasil
Divisões de Base:
Beira-Mar,
Portuários,
Santos
Fatos & Background

Sobre
Robson de Souza, mais conhecido como Robinho, é um dos melhores atacantes do mundo. O que ele perde em tamanho ele compensa em velocidade, habilidade, ataque e drible. O talento natural de Robinho lhe trouxe sucesso desde os 9 anos, quando ele maçou 73 gols pelo time de futsal Portuários. Enquanto jogava pelo Santos, seu primeiro clube profissional, conquistou o campeonato nacional em 2002. Em 2004, teve outra temporada impressionante, marcando 25 gols em 45 jogos. Em 2007, na Copa América, foi o artilheiro e melhor jogador do torneio. Ele marcou 6 gols durante a competição, liderando o Brasil e derrotar a Argentina na final.
Robinho e a lenda do futebol Pelé se conhecem desde os nove anos de Robinho. Na verdade, foi Pelé que introduziu o jogador para o futebol profissional brasileiro, quando ele levou Robinho para os times de base do Santos. Pelé tentou faze-lo crescer com uma dieta rica em proteínas e carboidratos. Em 2002, Robinho jogou pelo Santos e seleção brasileira, os mesmos dois times que Pelé atuou nos anos de 1960. Pelé até chegou a nomear Robinho como “meu sucessor”.

Background
Robson de Souza, mais conhecido como Robinho, nasceu no dia 25 de Janeiro de 1984 em São Vicente, Brasil, numa área muito pobre da cidade. Aos seis anos ele começou a jogar futebol pelo time do Beira-Mar, e imediatamente ganhou a atenção dos olheiros. Em 1993, aos nove anos, ele ganhou ainda mais atenção quando começou a jogar futsal pelo time do Portuários, onde marcou 73 gols. Ele foi convidado a jogar nas categorias de base do Santos, que era supervisionado por Pelé. Quando completou 18 anos, começou a jogar como titular no time profissional do Santos. Depois de jogar por três anos com eles, e conquistar dois títulos nacionais, assinou contrato com o Real Madrid, onde joga atualmente.

Clube de Futebol
Santos
2002/03: O primeiro ano de Robinho como professional foi de muito sucesso. Junto com seu companheiro de time Diego, levou no time à conquista do Campeonato Brasileiro. Ele atuou em 24 partidas e marcou 9 gols durante a temporada.
2004: Robinho continuou fazendo sucesso em 2004 quando liderou o time do Santos ao marcar 21 gols em 37 jogos. Mesmo com a perda de Diego e Renato, para o Porto e Sevilla respectivamente no meio de 2004, ele conseguiu levar o time ao segundo título nacional em três anos. Devido ao seu sucesso no Brasil, os clubes europeus disputavam o seu futebol.
Real Madrid
2005: Foi um ano difícil para Robinho, trocar o Santos, onde começou a sua carreira profissional, pelo Real Madrid, pelo valor de 31 milhões de euros. No entanto, o acordo provou ser positivo tanto para o time como para o jogador. Ele marcou 8 gols em 37 aparições pelo Campeonato Espanhol, ajudando o time a terminar o torneio na segunda colocação. O seu sucesso não continuou no torneio europeu, começando como titular em apenas sete jogos e não marcando nenhum gol.
2006/07: Robinho começou o anos em uma posição esquisita. Depois de sua performance na Copa do Mundo, ele esperava começar como titular. Entretanto, o estilo preferido do novo treinador, Fabio Capello, não era o mesmo de Robinho. O resultado disso, ele foi forçado a assistir doze jogos do lado de fora do campo como reserva. Contudo, depois da parada de fim de ano, o relacionamento entre Fabio Capello e Robinho melhorou, e o treinador encaixou Robinho no seu estilo de jogo. Deste momento em diante, Robinho começou como titular nos vinte jogos restantes e marcou 6 gols.

Futebol Internacional


Brasil
Robinho fez a sua estréia em competições pela seleção principal em 2003, na Copa Ouro, quando o Brasil foi derrotado pelo México por 1 a 0. Ele não causou uma grande impressão nessa partida.
Em 2006, Robinho disputou pela seleção o principal torneio de futebol, a Copa do Mundo. Embora ele tenha jogado todas as partidas, ele não teve muito tempo para demonstrar o seu futebol, já que era reserva do time. O único jogo que começou como titular foi a última partida do grupo, contra o Japão. Ele deixou a competição sem marcar um gol sequer.
Seu melhor momento foi em 2007, quando foi o artilheiro e melhor jogador da Copa América. Na sua primeira partida contra o Chile, ele marcou três gols e o Brasil venceu por 3 a 0. Um desses gols foi marcado de pênalti. No último jogo do grupo, contra o Equador, ele marcou o único gol da partida, novamente de pênalti. Na semifinal, o Brasil encarou novamente o Chile, e Robinho marcou mais dois gols, chegando a seis na competição, mais do que qualquer outro jogador na Copa América.

Prêmios e Títulos
Santos
Campeonato Brasileiro: 2002
Campeonato Brasileiro: 2004

Real Madrid
Campeonato Espanhol: 2006/07
Campeonato Espanhol: 2007/08

Brasil
CONCACAF Copa Ouro 2003: Vice
Copa América: 2007
Info Pessoal
Robinho divide o seu tempo livre entre o Brasil, onde a maioria de sua família vive e Madri, onde joga. Ele gosta de passar um tempo com sua família, já que raramente tem a oportunidade de vê-los. Recentemente ele teve um filho com sua namorada/noiva e desenvolveu uma comemoração de chupar o dedo toda a vez que marca um gol. Ele também considera sua mãe uma das pessoas mais importantes de sua vida, e tenta vê-la o máximo possível.
Em 2004, sua mãe foi seqüestrada por alguns criminosos. Ela foi mantida refém por dois meses, e em um momento chegaram a ter alguns rumores de que seus seqüestradores haviam matado ela. Entretanto, esses rumores terminaram sendo falsos, e após negociações, ela foi libertada a salvo. Robinho teve que pagar uma grande quantia de dinheiro para que ela fosse libertada.

Esposa / Namorada
Robinho é um jogador, e como muitos de sua idade, não leva a sério um relacionamento. Ele gosta de sair e ficar com muitas mulheres. Depois da vitória contra o Equador, alguns de seus companheiros e ele foram para uma festa, e pediu 40 preservativos para usar mais tarde. Mesmo com ele gostando de viver no estilo playboy, existem alguns rumores, não confirmados, que ele ficou noivo do sua namorada, Vivian Guglielmetti. De acordo com o site do Real Madrid, no dia 18 de dezembro de 2007, Vivian deu a luz ao seu filho, chamado Robson Júnior. Depois de receber a notícia, Robinho começou a chupar o dedo depois de cada gol marcado.

Referências
http://www.Robinho-soccer.com/
http://www.Robinhoonline.co.uk/Robinho.htm
http://worldsoccer.about.com/od/strikers/p/Robinho.htm
http://en.wikipedia.org/wiki/Copa_Am%C3%A9rica_2007#Final
http://www.123football.com/players/r/Robinho/index.htm
http://en.wikipedia.org/wiki/Robinho
http://info-Robinho.blogspot.com/
http://soccernet.espn.go.com/team?id=86&cc=5901
http://www.realmadrid-club.net/2007/12/18/Robinho-becomes-a-father-is-he-really-married-in-the-first-place.html
http://www.futebolthebrazilianwayoflife.com/view.asp?ArticleId=9

Luís Fabiano


Luís Fabiano

MINHA BIOGRAFIA
Luis Fabiano nasceu em Campinas, no Brasil, em 8 de novembro de 1980. Ele começou a carreira na Ponte Preta, time de sua cidade-natal, pelo qual marcou 25 gols em 67 partidas.

O desempenho chamou a atenção do São Paulo FC para os talentos do jovem artilheiro e, depois de marcar 10 gols em 22 jogos na Série A do Brasileirão, ele se transferiu para o futebol europeu, para disputar o campeonato francês pelo Rennes. Mas a mudança de ares não deu certo e Luis Fabiano voltou ao São Paulo sem ter marcado um único gol em 11 partidas.

Em casa, o atacante deu a volta por cima e marcou nada menos que 19 vezes em 23 jogos na sua primeira temporada de volta ao São Paulo. O ano seguinte foi ainda melhor, com 29 gols em 34 partidas. Depois de um início impressionante da temporada de 2004, anotando cinco gols em oito jogos, Luis Fabiano voltou a chamar a atenção dos clubes da Europa e, dessa vez, se transferiu para o FC Porto, de Portugal, que pagou €10 milhões pelo artilheiro.

Conquista da artilharia da Copa Libertadores
A marca de Luis Fabiano de 118 gols em 160 jogos oficiais pelo São Paulo permanece como as melhor média de gols da história do clube. A fama de homem-gol foi reforçada com a conquista da artilharia da Copa Libertadores de 2004.

Mesmo assim, a incursão no futebol português não correspondeu às expectativas e, após apenas três gols em 22 partidas, Luis Fabiano foi vendido para o Sevilla, na Espanha. O único destaque da temporada no Porto foi a conquista da Copa Intercontinental, com uma vitória dos portugueses sobre o Once Caldas, da Colômbia.

Copa da UEFA
Na Espanha, os primeiros meses de Luis Fabiano chegaram a dar a impressão de que mais uma vez ele decepcionaria na Europa. Mas em 2006, ele ajudou a levar o clube andaluz à conquista da Copa da UEFA, marcando um dos quatro gols na vitória sobre o Middlesbrough. No ano seguinte, Luis Fabiano voltou a ser decisivo para a conquista do bicampeonato da UEFA, ao derrotar o Espanyol nos pênaltis.

Em 2007, Luis Fabiano ajudou o time espanhol a ganhar a Copa do Rei sobre o Getafe. Na temporada seguinte, o atacante ficou em segundo lugar na artilharia da Primeira Divisão espanhola.

Impetuoso, durante os anos no São Paulo, Luis Fabiano levou muitos cartões vermelhos, mas a fama de esquentado já ficou para trás. Hoje, Luis Fabiano combina força e faro de artilheiro com a tradicional categoria brasileira. Ele chuta bem com os dois pés e domina o jogo aéreo.

MEU TIME
O Sevilla FC foi fundado em 14 de outubro de 1905 por José Luis Gallegos. Gallegos aprendeu futebol na época em que estudou na Inglaterra, e nos primeiros anos do clube, os adversários eram quase que exclusivamente tripulações de navios ingleses aportados em Sevilha, já que naquela época, não existiam outros times na cidade espanhola.

O Sevilla FC sentiu o gosto do sucesso pela primeira vez em 1935 quando conquistou a Copa do Rei, título que voltou a ganhar em 1939. Durante a Guerra Civil Espanhola (1936-39), o Sevilla viveu uma grande fase e por pouco não levou ganhou o título da liga espanhola em 1939/40. No entanto, com um empate no último jogo do campeonato acabou amargando o vice-campeonato.

Venceu o campeonato espanhol
Depois de ficar em segundo e terceiro lugar durante a Segunda Guerra Mundial, em 1945/46 o Sevilla finalmente conquistou o seu primeiro e, até o momento, único título nacional espanhol. Em 1948, voltaram a levantar a Copa do Rei, mas esse foi o último triunfo antes de décadas de fracassos.

Até o fim do século, em seus melhores anos, o clube não conseguiu passar das posições intermediárias da tabela. Nos piores, chegou a ser rebaixado para a Segunda Divisão. A humilhação aconteceu em 1999/2000, quando o Sevilla terminou como lanterninha da Primeira Divisão. Mas o fracasso acabou levando o clube a uma virada.

Estabilidade financeira
Com um time repleto de novos talentos, o Sevilla conquistou o título da Segunda Divisão em 2000/2001. A tão ansiada estabilidade financeira foi garantida com a venda de um dos seus maiores ídolos, José Antonio Reyes, para o Arsenal, da Inglaterra. Nas temporadas de 2003/04 e de 2004/05, o Sevilla FC terminou o campeonato na 6ª colocação, garantindo uma vaga na Copa da UEFA. E o título de 2005/06 na Copa da UEFA marcou a volta do Sevilla FC à elite do futebol.

Para chegar à final, o Sevilla derrotou, entre outros, o Lille, da França, e o Schalke 04, da Alemanha. Na final, os espanhóis dominaram completamente o Middlesbrough, goleando os ingleses por 4 a 0. A escalada ao topo ficou completa com uma vitória por 3 a 0 sobre o Barcelona, na final espanhola da Supercopa da UEFA.

Copa do Rei e Copa da UEFA
Na temporada seguinte, o clube fez história ao se tornar o segundo time a ganhar a Copa da UEFA por dois anos consecutivos. Dessa vez, a vitória foi nos pênaltis, sobre o Espanyol. Na caminhada até a final, o Sevilla eliminou times como o inglês Tottenham Hotspur, o ucraniano Shakhtar Donetsk e o também espanhol Osasuna. Na temporada de 2006/07, o Sevilla conquistou o primeiro título na Espanha em 60 anos, faturando a sua quarta Copa do Rei, ao derrotar o Getafe por 1 a 0 na final.

Em 2007/08, uma tragédia abalou o clube, a morte do jogador Antonio Puerta, durante uma partida contra o Getafe. O Sevilla terminou a temporada em quinto e foi até as quartas-de-final da Liga dos Campeões, mas acabou eliminado pelo Fenerbahce, da Turquia.
Os maiores rivais do Sevilla são os vizinhos do Real Betis.

Entre os mais célebres nomes a defenderem o vermelho e branco do Sevilla FC estão Diego Maradona, Toni Polster, Javier Saviola, Bebeto, Daniel Alves, Ivan Zamorano, Robert Prosinecki, Davor Suker, Rinat Dasaev e Sergio Ramos.

TITULOS
Liga da Espanha: 1946
Copa do Rei: 1935, 1939, 1948, 2007
Copa da UEFA: 2005/06, 2006/07
Supercopa da UEFA: 2006

Júlio César Soares Espíndola




Júlio César Soares Espíndola

Biografia


Júlio César
Não existe forma de se falar do excepcional goleiro Júlio César sem associá-lo rapidamente com o Flamengo, clube que o revelou e que segundo o próprio Júlio, é uma das suas maiores paixões. Seguindo uma trajetória parecida com a de grandes ídolos rubro-negros, enquanto esteve no Brasil, Júlio César defendeu apenas as cores do Mais Querido do Brasil, e somente se transferiu para a europa em virtude da necessidade eminente que um jogador do sua estirpe necessitava para alçar novos horizontes.
Revelado nas divisões de base do Flamengo, Júlio César iniciou sua carreira profissional em 1997, como reserva de Clêmer. Porém, aos poucos, o jovem goleiro foi ganhando a confiança dos rubro-negros e, em 2001, já era o titular absoluto da equipe.
A raça, e a paixão dedicada pelo goleiro á camisa do Flamengo unidas ao seu excepcional talento em baixo das traves, fez com que Júlio conquistasse além da maior torcida do Brasil, dois Campeonatos Cariocas e uma Copa dos Campeões como titular, e outros dois Estaduais e uma Copa Mercosul como reserva.
Já em 2002, Júlio César era considerado um dos melhores goleiros do país, e por muito pouco não formou o scratch pentacampeão mundial comandado pelo treinador Luís Felipe Scolari. No entanto, o reconhecimento não tardaria a chegar, convocado para a disputar a Copa América de 2004, atuou como o goleiro titular daquela Seleção Brasileira, que retornou do Peru com o título. Com o troféu, veio a cobiça internacional pelo passe do atleta e as propostas pelo goleiro eram cada vez mais polpudas.
Foi no ano de 2005 que o habilidoso Júlio César se despediu do Flamengo. Naquele ano se envolveu numa transferência para a Itália. No primeiro semestre, esteve no Chievo Verona e em julho foi para o clube que adquiriu seu passe, a Inter de Milão. Lá, passou a ser titular em 2006, mesmo ano de sua primeira Copa do Mundo, na Alemanha, onde foi terceiro goleiro. No entanto, em virtude da necessidade de renovação da Seleção Canarinho, Júlio assumiu a condição de titular absoluto em pouco tempo, sendo hoje um dos mais respeitados goleiros do planeta.
Dados
Nome Completo: Júlio César Soares Espíndola
Dia do Nascimento: 3 de setembro de 1979
Nascimento: Rio de Janeiro
Posição: Goleiro
Número de Partidas pelo Fla: 285
Número de Gols: 0
Títulos
Pelo Flamengo
Campeonato Carioca: 1999, 2000, 2001, 2004
Taça Guanabara: 1999, 2001, 2004
Taça Rio: 2000
Copa Mercosul: 1999
Copa dos Campeões: 2001
Pela Seleção Brasileira
Copa América: 2004
Copa das Confederações: 2009
Por outros clubes
Internazionale
Copa da Itália: 2004-2005, 2005-2006, 2009-2010
Campeonato Italiano: 2005-2006, 2006-2007, 2007-2008, 2009-2010
Supercopa da Itália: 2006
Liga dos Campeões da Europa: 2010

Fernando Mendes Soares Gomes


Fernando Mendes Soares Gomes
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Fernando Mendes Soares Gomes (22 de Novembro de 1956) é jogador de futebol português que se notabilizou como um dos melhores pontas de lança de sempre do futebol português ao serviço do Futebol Clube do Porto, tendo ainda representado o Sporting de Gijon e o Sporting Club de Portugal. No Futebol Clube do Porto foi campeão nacional por cinco vezes, tendo ganho ainda uma Taça dos Campeões Europeus, uma Supertaça Europeia, uma Taça Intercontinental e três Taças de Portugal. Participou pela primeira vez na Seleção Portuguesa de Futebol em 9 de Março de 1975 e pela última vez em 16 de Novembro de 1988 tendo jogado um total de 48 jogos e marcado 13 golos. Participou no Campeonato da Europa de 1984 e na Copa do Mundo de 1986. Marcou 318 golos no campeonato português, 288 dos quais pelo F.C.Porto, sendo o maior goleador de sempre e uma das mais populares figuras deste clube. Ganhou seis vezes o troféu de melhor marcador nacional e, ao serviços do Futebol Clube do Porto, foi por duas vezes o melhor marcador europeu, pelo é conhecido como o Bi-Bota de Ouro. É sua a famosa frase: «Marcar um golo é como ter um orgasmo.»
Carreira Desportiva (Clubes)
Clube Época Pais J G

• 1974–1980 FC Porto 158 (125)
• 1980–1982 Sporting Gijón 027 0(12)
• 1982–1989 FC Porto 184 (163)
• 1989–1991 Sporting CP 063 0(30)

23 de junho de 2010

Ronaldinho Gaúcho

Ronaldinho nasceu em 21 de março de 1980 na cidade de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Brasil. Na infância, a sua principal diversão era brincar com a bola, junto dos seus melhores amigos.Com sete anos começou a jogar na escola de futebol infantil do Grêmio Football Porto-Alegrense. Aos oito anos teve que suportar o falecimento do seu pai e recebeu apoio de sua mãe, irmã e de seu irmão mais velho como figura paterna.
Desde pequeno, Ronaldinho já demonstrava habilidade com a bola , como se pode ver em vídeos caseiros da sua família. Entre seus ídolos, além do seu irmão Assis, encontram-se Rivaldo e Ronaldo (com os quais ganhou a Copa do Mundo de 2002), Valdo, Romário, Maradona e Pelé.
Carreira
O início no Grêmio
A carreira profissional de Ronaldinho iniciou-se no time do Grêmio, tendo como seu primeiro treinador Celso Roth. Em 1997 havia ganho o título sub-17 jogando pelo time. Sua primeira aparição como profissional ocorreu em 1998 na Copa Libertadores, onde logo sua habilidade e seu grande domínio de bola começaram a ser notados pelos clubes.
Além da consagração no jogo contra a Seleção Venezuelana pela Copa América, Ronaldinho também brilhou nas finais do Campeonato Gaúcho de 1999, quando fez o gol do título para o Grêmio contra o Internacional (time arqui-rival do Grêmio), além de, audaciosamente, ter realizado dribles maliciosos sobre o tetracampeão Dunga. Sua atuação nessa final foi um importante fator para sua convocação à Seleção Brasileira pelo então técnico Vanderlei Luxemburgo. Um fato curioso sobre a convocação é que Ronaldinho foi convocado depois que o técnico da seleção cortou Edilson da equipe nacional por ter provocado e se envolvido em uma briga pelo Corinthians na final do Campeonato Paulista contra o Palmeiras.
Disputou 141 partidas e marcou 68 gols pelo Grêmio, contando partidas oficiais e amistosos. Alguns o consideram a maior revelação do Grêmio desde Renato Gaúcho. A seguir um depoimento do zagueiro Scheidt:
Eu vi o Ronaldinho crescer e se tornar profissional no Grêmio. Estava lá em 1998 e todos no clube falavam que ele seria craque um dia. Ele tinha até um tratamento diferenciado. Já mostrava habilidade com a bola nos pés, mas ainda faltava a experiência.
—Scheidt

A transferência para a Europa
O PSV Eindhoven já tinha levado Romário e Ronaldo rumo ao sucesso na Europa. Cabia a Ronaldinho Gaúcho a tarefa de seguir os mesmos passos dos craques quando o clube francês Paris Saint-Germain fez uma proposta de 7 milhões de euros pelo jogador. Mas, com o craque na equipe, o Grêmio tinha aumentado a venda de camisas, bilhetes e lugares-cativos no estádio; assim, recusou a proposta, tendo recusado também posteriormente as recebidas de empresários italianos de 60 milhões e de 75 milhões de reais do Leeds United, da Inglaterra.


Ronaldinho e Deco.
O clube gaúcho conseguiu segurar o jogador até 2001, quando o contrato ia só até Fevereiro desse ano e a família, juntamente com o jogador, decidiram que estava na hora de ir para a Europa. Enquanto as propostas continuavam a chegar ao clube, o Grêmio insistia em manter Ronaldinho no clube, fazendo questão de, inclusive, colocar uma faixa no Estádio Olímpico dizendo que o craque não estava à venda. Sem o aval do clube, o jogador assina um pré-contrato às escondidas e parte para o Paris Saint-Germain sem o Grêmio obter qualquer contrapartida pelo seu passe, mesmo tendo dito que adoraria ficar no clube neste mesmo período em que já tinha assinado o pré-contrato com o Paris Saint-Germain. Tal disputa faz com que Ronaldinho seja visto como o maior prejudicado perante o clube e os adeptos, tendo-se iniciado uma longa batalha judicial entre o Grêmio e o clube francês, o que deixa Ronaldinho sem jogar durante meses, voltando a jogar só em Agosto, pelo Paris Saint-Germain.
Paris Saint-Germain
Durante sua passagem pelo Paris Saint-Germain, Ronaldinho teve problemas com o treinador Luis Fernández, pois este alegava que Ronaldinho estava freqüentando demais a vida noturna parisiense, e deixando o futebol de lado. Ele desenvolveu uma reputação de obter desempenho brilhante contra as maiores equipes, mas de não jogar bem contra as equipes pequenas.
Depois de 2002 da Copa do Mundo, tendo demonstrado o seu valor na cena internacional, não houve falta de interesse de grandes clubes. Em 2003, Ronaldinho deixou claro que queria deixar o PSG, depois do time não ter conquistado nenhum título. Após várias propostas de clubes europeus, dentre eles estava o Manchester United, mas o clube que acabou ganhando a batalha para ter os seus serviços foi o Barcelona.
Barcelona


Ronaldinho no Barcelona.
Em 19 de julho de 2003, o presidente do Barcelona, Joan Laporta, adquiriu o passe de Ronaldinho por € 21 000 000,00 (vinte e um milhões de euros). Ronaldinho disse também ter assinado com o Barcelona em vez do Manchester United por causa de sua amizade com o ex-executivo da Nike no Brasil e em Barcelona o então vice - presidente encarregado de esportes, Sandro Rosell. Ao assinar com o Barcelona, Ronaldinho seguiu os passos de vários ilustres jogadores que já tiveram carreiras bem sucedidas no clube, como Evaristo de Macedo, Romário, Ronaldo e Rivaldo.
Logo o Barcelona promoveu um amistoso para mostrar sua nova contratação e o clube escolhido foi o Milan. Em sua estréia, Ronaldinho ajudou seu time fazendo 1 gol na vitória de 2 a 0. Durante a temporada 2003-2004 suas jogadas levaram o Barcelona a terminar em 2° lugar na liga espanhola, mas foi na temporada 2004-2005 que o craque se consagrou realizando jogadas fantásticas conquistando a Liga Espanhola e o título de melhor jogador do mundo da FIFA, sendo considerado até hoje um dos maiores ídolos do Barcelona, em 2006 repetiu o feito conquistando novamente a Liga Espanhola. No Barcelona ainda conquistou os títulos da Liga dos Campeões da UEFA (2005-06) e Supercopa da Espanha (2005 e 2006).
Em 2004 e em 2005, defendendo o Barcelona e a seleção brasileira, consagrou-se como o Melhor Jogador do Mundo, segundo a FIFA. Em 2005 ganhou a Ballon d'or ("Bola de Ouro"), da revista esportiva francesa France Football, que elege o melhor jogador atuando na Europa a cada temporada.
Com esses prêmios e mostrando um futebol cada vez mais surpreendente, Ronaldinho já tem sido comparado com os maiores da história como Pelé e Maradona.
Em 2005, Ronaldinho descobriu que tinha um filho, de nome João, com uma dançarina carioca. Ele logo assumiu a paternidade e já declarou que gostaria muito que seu filho seguisse seus passos no futebol.
No dia 29 de março de 2006, um estudo apontou Ronaldinho como o jogador com mais valor comercial no mundo, deixando para trás os ingleses David Beckham e Wayne Rooney. Sua imagem foi avaliada em €47 milhões, a de Beckham, €44,9 milhões e a de Rooney, €43,7 milhões.
Milan


Ronaldinho atuando
pelo Milan
Ronaldinho Gaúcho transferiu-se para o Milan. Na estreia, fez um bom cruzamento que resultou em gol, mas o clube milanês perdeu de virada, dois a um para o Bologna em pleno San Siro. Passou algumas partidas no banco de reservas, mas voltou no clássico milanês frente ao Internazionale, arqui-rival do Milan. O Milan recuperou-se, então, de uma série de derrotas, após derrotar a Lazio do artilheiro Zárate e, consequentemente, o Inter, com um gol de cabeça do Ronaldinho Gaúcho. Após uma série de jogadas com o também brasileiro Kaká, Ronaldinho abriu o placar de cabeça. O craque lançou Kaká, que dominou, esperou o momento certo e cruzou com precisão para a cabeça de Ronaldinho, que marcou.
Depois, na Copa da UEFA, Carlo Ancelotti entrou com os reservas mas lançou Ronaldinho, que precisava ganhar ritmo de jogo. Ronaldinho ajudou a equipe na vitória sobre o Zurique e na classificação para a fase de grupos após um belo passe para Shevchenko.
No Milan, Ronaldinho atua com a camisa número 80, em referência ao fato de ter nascido no ano de 1980.[2]
Em 10 de Dezembro de 2009, foi eleito o futebolista da década pela revista inglesa World Soccer, ficando a frente de jogadores como Lionel Messi e Ronaldo.
O dia 17 de Janeiro de 2010 foi com certeza um dia marcante para Ronaldinho. O craque que já vinha jogando bem nas últimas partidas,deu um verdadeiro show de bola com belos passes e três gols na goleada do Milan de 4 a 0 em cima do Siena, sendo uma das principais notícias dos últimos dias.
Seleção Brasileira
Estreou na Seleção Brasileira em um jogo contra a Letônia, em junho de 1999. Porém, foi na Copa América de 1999, disputada no Paraguai, que se destacou pela primeira vez na seleção, marcando um gol na goleada contra a Venezuela (7 a 0), ao dar um chapéu no zagueiro e em seguida chutar forte no canto do goleiro.
Na Copa do Mundo de 2002, Ronaldinho teve relevância na conquista do quinto título brasileiro em Copas do Mundo ao marcar um gol de falta contra a Inglaterra na vitória de 2 a 1 do Brasil, pelas quartas-de-final em Shizuoka, no Japão.
Alguns avaliam que o goleiro inglês Seaman falhou de forma grotesca no referido lance. Após o gol, Ronaldinho fez uma falta grave em um jogador inglês e foi expulso, não participando do jogo da semifinal contra a Turquia, na cidade japonesa de Saitama.


Ronaldinho cobrando um escanteio na Copa 2006.
Copa do Mundo de 2006
O melhor jogador da Europa e do mundo era a maior promessa brasileira para a Copa do Mundo FIFA de 2006, realizada na Alemanha. Porém, demonstrou um futebol aquém do que se esperava e recebeu várias críticas dos torcedores brasileiros. Fãs do futebol do craque alegaram que Ronaldinho foi prejudicado pelo esquema tático da seleção brasileira. Ronaldinho jogava de atacante no Barcelona, sem grandes preocupações defensivas. Porém, por determinação do então técnico da Seleção Brasileira, Carlos Alberto Parreira, Ronaldinho atuou durante o Mundial de 2006 como um meia-atacante, mais afastado da área e tendo que participar defensivamente. O único jogo em que ele atuou na mesma posição em que jogava no Barça foi na partida contra a França, e mesmo assim Ronaldinho teve um péssimo desempenho, chegando inclusive a tropeçar na bola.
Uma estátua de Ronaldinho com 7,25 metros de altura, construída pela artista plástica Kattielly Lanzini especialmente para a Copa, que estava instalada na Avenida Getúlio Vargas, na cidade de Chapecó, em Santa Catarina, chegou a ser incendiada, um dia após a eliminação da Seleção Brasileira pela França, com uma atuação notável do meia Zinedine Zidane. A obra custou R$ 5,5 mil e a artista pretendia vendê-la por R$ 7 mil. A artista autora da obra abriu um Boletim de Ocorrência para punir os responsáveis pelo vandalismo.
Sua última partida pela seleção principal foi nas eliminatórias para a Copa 2010. Foi no jogo entre Brasil e Peru, no Beira-Rio, onde o Brasil venceu por 3x0, ele entrou no intervalo tempo e não participou de nenhum gol.


Ronaldinho atuando pela seleção brasileira nas Olimpíadas 2008.
Jogos Olímpicos de 2008
Recebeu uma nova chance na seleção brasileira nas Olimpíadas de 2008, na China. Foi convocado pelo técnico Dunga e comandou a equipe, já que era o jogador mais velho do elenco.
O Brasil fez uma campanha razoável no torneio, se classificando com 100% de aproveitamento na primeira fase e sendo eliminado pela maior rival, a Argentina, comandada por Lionel Messi (ex-companheiro de Ronaldinho no Barcelona), nas semi-finais.
Os argentinos viriam a conquistar mais uma vez a medalha de ouro olímpica, título ainda não conquistado pelo Brasil.
Copa do Mundo de 2010
Muitas eram as expectativas sobre a convocação da Seleção para a Copa do Mundo FIFA de 2010. Dos que não vinham sendo chamados recentemente, Ronaldinho era um dos jogadores mais pedidos pela população brasileira[3] e por profissionais.[4][5][6]
Porém, no dia 11 de maio, apenas apareceu na lista suplente de Dunga, que consiste na lista de jogadores para substituir outros em caso de lesão ou alguma ocorrência.[7]
Grêmio
• Campeonato Gaúcho: 1999
• Copa Sul: 1999
Paris Saint-Germain
• Copa Intertoto da UEFA: 2001
Barcelona
• Liga dos Campeões da UEFA: 2005-06
• Campeonato Espanhol: 2004-05, 2005-06
• Supercopa da Espanha: 2005 e 2006
Seleção Brasileira
• Mundial Sub-17: 1997
• Copa América: 1999
• Copa do Mundo: 2002
• Copa das Confederações: 2005
• Jogos Olímpicos: Bronze em 2008
Prêmios individuais
• Revelação do ano no Campeonato Gaúcho: 1999
• Melhor jogador da Copa das Confederações: 1999
• Bola de Prata: 2000
• Time da Copa do Mundo FIFA: 2002
• FIFA 100
• Melhor jogador do mundo pela FIFA: 2004 e 2005
• World Soccer: 2004 e 2005
• Melhor atacante da UEFA: 2004-05
• Time do ano da UEFA: 2004, 2005 e 2006
• FIFPro Word XI: 2004-05, 2006-06 e 2006-06
• FIFPro World Player of the Year: 2004-05, 2006-06
• Ballon d'Or: 2005
• Onze d'Or: 2005
• Melhor jogador da UEFA: 2005-06
• Jogador da década da revista World Soccer: 2009
• Golden Foot: 2009
Artilharias
• Campeonato Gaúcho: 1999 (15 gols)
• Copa das Confederações: 1999 (6 gols)
• Torneio Pré-Olimpico: 2000 (9 gols)




Kaká

Nascido no Gama, cidade-satélite de Brasília, e criado em São Paulo, Kaká teve uma infância privilegiada pela boa condição de seus pais, mas isso não impediu que passasse por um momento difícil: aos dezoito anos, enquanto se divertia em uma piscina, sofreu uma fratura na espinha dorsal, lesão que quase o deixou paralisado, o que impediria a sua carreira no futebol.[5] "Em outubro de 2000. Eu estava disputando o Campeonato de Juniores. Fui visitar meus avós paternos em Caldas Novas, e lá fui descer num escorregador de piscina, um toboágua. Quando caí na água, bati a cabeça no fundo da piscina e torci o pescoço. Aquela virada causou a fratura de uma vértebra. Os médicos diziam que eu tinha muita sorte por ainda poder andar normalmente. Eles falando em sorte e minha família falando em Deus. Em casa, nós sempre agradecíamos a Deus porque sabíamos que tinha sido a mão e o livramento d'Ele que tinha me protegido."

São Paulo
Despontando em seu primeiro ano
Kaká estreou como profissional em 7 de março de 2001, contra o Botafogo, na final do Torneio Rio-São Paulo de 2001, jogo vencido por 2-1 pelo São Paulo. Ainda conhecido como Cacá, entrou no decorrer do jogo e fez dois gols em dois minutos, aos 34 e 36 do segundo tempo, fato que deu a vitória de virada sobre o clube carioca. O São Paulo foi o campeão do torneio, conquistando o único título oficial que ainda não havia conquistado. Logo, seu apelido fica com a letra K no lugar do C [6] e torna-se novo ídolo da torcida tricolor, surgindo comparações a Raí, que jogava na mesma posição do meio de campo e que, como o novo talento, desfrutava de grande carisma e assédio do público feminino em especial, pela imagem de galã e de bom moço.[7]
Em dez meses, tão querido quanto Rogério Ceni e França,[8] Kaká cumpre sete dos dez objetivos que havia traçado no final do ano anterior para a sua carreira: desde voltar a jogar futebol, após um acidente que quase o deixou paraplégico, a manter-se entre os titulares do São Paulo após jogar o Mundial Sub-20 pela Seleção Brasileira.[8] Apesar de alternar atuações boas e outras discretas, é um dos líderes do São Paulo no Campeonato Brasileiro de 2001, do qual deixa sobre uma maca, após violenta falta cometida nele por Cocito, na eliminação frente ao futuro campeão Atlético Paranaense.[6]
Protagonista no Tricolor
Foi chamado para a Seleção Brasileira principal (seu oitavo objetivo; jogar por ela era o nono) no ano seguinte, e convocado para a Copa do Mundo de 2002, onde fez parte do time misto que jogou já classificado contra a Costa Rica, na primeira fase.[6] Foi à Ásia como azarão[9] - o favorito para a vaga era o experiente Djalminha, preterido pelo técnico Luiz Felipe Scolari após desferir cabeçada em seu treinador no Deportivo La Coruña, Javier Irureta.[10]
A experiência na Copa e ter saído dela como campeão, embora jogado apenas cerca de vinte minutos, fez bem ao novato:[11] foi um dos líderes da boa campanha sãopaulina no Brasileirão que se seguiu, em que o São Paulo terminou a primeira fase do campeonato disparado na liderança, com ele mais maduro e se responsabilizando para armar as jogadas do time.[12] Seu desempenho no torneio, onde marcou nove vezes e distribuiu várias assistências para Reinaldo e Luís Fabiano,[13] lhe renderia a Bola de Ouro da Placar. Entretanto, nas oitavas-de-final, faz duas partidas ruins contra o rival Santos, que, vindo da oitava colocação, vence os dois clássicos, elimina o Tricolor e segue rumo ao título.
A eliminação precoce lhe renderia os primeiros atritos com a torcida..[6] A pecha de "amarelão" aumenta com outro título perdido a seguir, o Paulistão de 2003, em que ele, com um estiramento na coxa, não joga a final contra o Corinthians. Mesmo sem jogar, é apontado como culpado pelos torcedores pelos resultados ruins da equipe,[14] bem como na eliminação na Copa do Brasil, pelo Goiás.[6] Kaká chegou a disputar o Campeonato Brasileiro de 2003, quando finalmente recebe convite para transferir-se para um grande clube europeu da Itália ou Espanha, a última meta que ele havia traçado dois anos antes.[8]
Milan
Chegada


Kaká em partida pelo Milan
Em 2003, embora houvesse uma proposta de €12 milhões do Chelsea, Kaká preferiu o ambiente recém-campeão europeu e de ambiente brasileiro do Milan (que contava com Dida, Cafu, Roque Júnior, Serginho, Rivaldo e o cartola Leonardo, um dos responsáveis pela sua contratação e seu ex-colega de São Paulo, em 2001),[15] numa transação inicialmente programada apenas para o verão seguinte,[16] e apressada justamente pelo interesse do clube inglês.
O acerto da transferência de Kaká para o clube de Milão foi fechado por €8,5 milhões. Devido ao destaque que vinha tendo no São Paulo, este valor foi considerado muito baixo pelos torcedores do tricolor e jornalistas esportivos, além de ter sido ridicularizado pelo presidente do Milan, Silvio Berlusconi, que, com seu característico bom-humor, batizou a contratação de Kaká como "preço de banana".[16]
Chegou para ser reserva, mas, surpreendendo a todos, desbancou o português Rui Costa (e também a Rivaldo) ainda no primeiro turno e transformou-se no principal astro da equipe, ao lado de Andriy Shevchenko.[17] Em dois meses sua camisa já estava entre as mais vendidas do clube,[16] tornando-se ídolo logo no início do campeonato, ao dar passe de 30 metros para Shevchenko marcar o gol da vitória contra o Ancona, logo em sua estreia pela Serie A[18] e, rodadas depois, ao marcar um dos gols da vitória por 3 x 1 sobre a rival Internazionale, em partida em que peitou o argentino e carniceiro adversário Kily González. "Eu precisava me impor naquele momento. Não por maldade, mas para mostrar que estava ali de fato, que vim para ficar, que não era só um garoto", declarou.[16]
Eleito o melhor da partida em diversos jornais, tornou-se o primeiro jogador latinoamericano a fazer parte de campanha mundial da Adidas, da qual também entrou no grupo dos cinco atletas mais importantes, desbancando Oliver Kahn.[16] Foi eleito pelo Guerin Sportivo também o melhor jogador da campanha que levou o Milan novamente ao título italiano depois de cinco anos, marcando dez gols em seus trinta jogos no campeonato.
As decepções ficaram na Liga dos Campeões: defendendo o título, o Milan venceu a partida de ida contra o La Coruña, no San Siro, por 4 x 1, com Kaká marcando duas vezes. Na partida de volta, na Espanha, os galegos conseguiram espantosamente reverter o resultado e vencer por 4 x 0, eliminando os rossoneri nas quartas-de-final; e quanto ao sonho de participar das Olimpíadas de 2004, mas a Seleção foi eliminada ainda no torneio pré-olímpico, do qual ele não foi liberado pelo Milan para participar.[19]
Já como estrela mundial


Kaká em treinamento com a Seleção Brasileira
Na temporada seguinte, a de 2004/05, com Kaká já intocável, mas sendo melhor conhecido entre os adversários da Serie A, o time não teve o mesmo desempenho. Em determinado momento do campeonato, com o título cada vez mais próximo da Juventus, o Milan abriu mão da competição, escalando reservas para priorizar a Liga dos Campeões.[20] A equipe chegou à final, eliminando no caminho a rival Internazionale. Na decisão, favorita, abriu 3 x 0 no primeiro tempo sobre o oponente, os ingleses do Liverpool. Na segunda etapa, novo revés espantoso, com o clube britânico empatando em seis minutos o placar, no que ficou conhecido como Milagre de Istambul, cidade onde foi realizada a partida. O título foi decido nos pênaltis e, abalados, os milanistas perderam, com Kaká sendo um dos dois únicos do Milan que acertaram as cobranças, junto com o colega dinamarquês Jon Dahl Tomasson. A nova decepção é compensada com o título na Copa das Confederações de 2005 sobre a rival Argentina, em que Kaká fez o segundo gol na vitória por 4 x 1.
A estratégia do Milan repete-se na temporada seguinte, com o time ficando em segundo no italiano, atrás da campeã Juventus, para tentar novo título europeu. Na Liga dos Campeões, entretanto, a equipe é parada nas semifinais pelo Barcelona de Ronaldinho Gaúcho, com quem foi à Copa do Mundo de 2006 como dois dos componentes do "quadrado mágico", composto também por Ronaldo e Adriano. Kaká inicia a Copa como protagonista da Seleção, marcando o gol da vitória apertada de 1 x 0 sobre a Croácia na estreia.
Entretanto, passou a ter desempenho aquém do primeiro jogo e afundou com o resto do time na eliminação frente à França,[6] em partida em que foi um dos piores em campo.[21] Atribuiu a má atuação a fortes dores no joelho, que fizeram-lhe jogar no sacrifício.[22]
Melhor do Mundo
Ainda assim, é bastante assediado pelo Real Madrid após a Copa,[23] tornando-se a estrela máxima do Milan com a saída de Shevchenko,[24] seu melhor amigo no elenco.[25] Na seleção, é a primeira estrela do fiasco na Copa a ser chamada pelo novo técnico, Dunga, que adota como medida pô-las inicialmente na reserva.[6]


Kaká com sua seleção nacional, no final de 2006
Logo conquistou a confiança deste, não criando polêmicas e marcando inclusive belíssimo gol de arrancada em sua reestreia, em amistoso contra a Argentina vencido por 3 x 0.[6] A temporada segue com Kaká demonstrando sua melhor fase desde a de sua chegada na Europa, culminando finalmente em título na Liga dos Campeões, vencido em revanche contra o Liverpool. Não marcou na decisão, mas foi o artilheiro do torneio, marcando dez gols, quatro cruciais: o da vitória sobre o retrancado Celtic, nas oitavas-de-final, e três na vitória agregada de 5 x 3 nas semifinais, contra o Manchester United (os dois na derrota por 2 x 3, no jogo de ida, e um na vitória por 3 x 0 na volta).
O desempenho decisivo lhe rendeu ao final de 2007, quando já tinha seu irmão Digão alçado ao time principal,[26] os prêmios de melhor do mundo pela FIFA e do Ballon d'Or da France Football.
2007-2008 viu Kaká formar no Milan um trio brasileiro denominado Ka-Pa-Ro (uma referência ao trio sueco Gre-No-Li, que fizera sucesso no clube nos anos 1950), com os reforços de Alexandre Pato e Ronaldo, mas o time não se deu bem no italiano, não se classificando para a Liga dos Campeões de 2008-09. Na edição de 2007/08 do torneio, o detentor do título foi eliminado logo nas oitavas-de-final pelo Arsenal. A nova temporada iniciou-se com Ronaldinho Gaúcho substituindo o xará Fenômeno (que deixara lesionado o time, no início de 2008) na sigla do trio e com o clube tendo de contentar-se em disputar a Copa da UEFA, com o consolo de jamais ter conquistado o troféu. Nesta competição, todavia, os rossoneri foram eliminados no início do mata-mata.
Saída
Em meio à temporada, Kaká balançou com tentadora proposta de €105 milhões do Manchester City, novo-rico clube da Inglaterra.[27] Embora pressionado pelos próprios dirigentes do Milan e por parte da família,[28] recusou o que seria a mais cara transferência do futebol mundial e permaneceu no Milan, ajudando-o a voltar a classificar-se para a Liga dos Campeões do ano seguinte: na última rodada, em confronto direto contra a Fiorentina, fora de casa, Kaká marcou o primeiro o gol e deu a assistência ao outro na vitória por 2 x 0.[29]
Especulações na imprensa que davam como certa sua transferência para o Real Madrid vieram na semana que se seguiu, o que foi confirmado no dia 8 de junho de 2009, em valores estimados em €65 milhões por um contrato de seis anos com o clube madrilenho.[30][31]
Real Madrid


Apresentação de Kaká no Real Madrid
Sua chegada ao Real Madrid, pouco tempo após a eleição de Florentino Pérez à presidência do clube, marcou uma volta à era galáctica (em que Pérez era o presidente) dos merengues, sensação intensificada com a contratação, dois dias depois, de seu sucessor nos prêmios de melhor do mundo, o português Cristiano Ronaldo.
A primeira temporada, no entanto, acabaria frustrante para as expectativas merengues: apesar dos reforços caros (que incluíam também Raúl Albiol, Xabi Alonso e Karim Benzema), o Real não conseguiu nenhum título. No campeonato espanhol, perseguiu o arquirrival Barcelona até a última rodada, com o título ficando com os catalães, cujas vitórias nos dois clássicos mostraram-se decisivas. Na Copa do Rei, os blancos caíram frente a uma equipe da terceira divisão. Na Liga dos Campeões da UEFA, torneio prioritário, inclusive pelo fato de a decisão estar programada para o Santiago Bernabéu, a eliminação veio nas quartas, para o Lyon.
Além da falta de troféus, Kaká conviveu com críticas ao futebol aquém do esperado, ainda por cima ofuscado com as boas atuações de Cristiano Ronaldo.[22] Seu rendimento foi prejudicado por pubalgias, que lhe fizeram ficar fora dos gramados duas vezes por mais de um mês.[22] A torcida madridista deu sinais de impaciência, com alguns exaltados afirmando que o brasileiro estaria se poupando para a Copa do Mundo de 2010.[22] Ao ser substituído no jogo em que o time terminaria elimado pelo Lyon, sofreu vaias e demonstrou irritação pela substituição, com seu assessor de imprensa polemizando ao fazer declarações contra o técnico Manuel Pellegrini no twitter.[22]