19 de novembro de 2012

Junco do Seridó

Junco do Seridó


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Município de Junco do Seridó
"junco"
Bandeira desconhecida
Brasão de Junco do Seridó
Bandeira desconhecida Brasão
Hino
Aniversário 22 de dezembro
Fundação 1961
Gentílico juncoense
Prefeito(a) Cosmo Simões de Medeiros (PTB)
(2009–2012)
Localização
Localização de Junco do Seridó
Localização de Junco do Seridó na Paraíba
Junco do Seridó está localizado em: Brasil
Localização de Junco do Seridó no Brasil
06° 59' 49" S 36° 42' 46" O06° 59' 49" S 36° 42' 46" O
Unidade federativa Paraíba
Mesorregião Borborema IBGE/2008 [1]
Microrregião Seridó Ocidental Paraibano IBGE/2008 [1]
Região metropolitana Patos
Municípios limítrofes São José do Sabugi e estado do Rio Grande do Norte (norte); Tenório e Assunção (Paraíba) (leste); Salgadinho (sul) e Santa Luzia (Paraíba) (oeste)[2]
Distância até a capital 205 km
Características geográficas
Área 170,415 km² [3]
População 6 643 hab. IBGE/2010[4]
Densidade 38,98 hab./km²
Altitude 590 m
Clima semiárido Bsh
Fuso horário UTC−3
Indicadores
IDH 0,594 médio PNUD/2000 [5]
PIB R$ 22 172,851 mil IBGE/2008[6]
PIB per capita R$ 3 326,76 IBGE/2008[6]
Página oficial
Junco do Seridó é um município brasileiro no estado da Paraíba, localizado na Microrregião do Seridó Ocidental Paraibano e integrante da Região Metropolitana de Patos. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no ano de 2010 sua população foi estimada em 6.643 habitantes. Área territorial de 160 km².

Índice

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  História

A denominação "Junco" vem de uma planta aquática do mesmo nome e Seridó, por estar localizado nesta micro região assim denominada. Porém, "Chorão" foi o primeiro nome nos primórdios de nossa cidade, isto por volta de 1892 com a implantação da fazenda "Unha de Gato" por Balduino Guedes sendo esta a origem da atual sede do município de Junco do Seridó, no Estado da Paraíba.
Sua origem também está interligada com o surgimento das comunidades rurais como o Distrito de Bom Jesus, a Serra de Santana, a Malhada do Umbuzeiro, o Exu, a Comunidade da Carneira, dentre outras. A Fazenda "Unha de Gato" Origem da Sede, ficava a 1km de onde hoje é o centro da cidade, lá foi construído um açude onde as principais atividades econômicas foram a agricultura de subsistência e a pecuária. O Nome Chorão, como foi batizado o lugar em seus primórdios, segundo a tradição oral, veio da fonte de água doce, conhecida por muitos como "Mela bico" onde na época das chuvas a água escorre das fendas das pedras do serrote formado por quartzito e outros minerais. À sombra da velha gameleira, hoje doente, mas ainda viva, o lugar serviu de pousada para os viajantes "tropeiros" que se deslocavam do sertão da Paraíba para o cariri, brejo e litoral. A povoação, que hoje é a sede do Município, foi fundada por volta de 1931 quando da construção da residência de Manoel balduino, filho de Balduino Guedes, chegaram também nesta época as famílias Nóbrega, Pereira, Cabral de Oliveira, Medeiros, Santos, Cunha, Araújo, Santana, a família Coelho, Ferreira, Donato e outras. Em 1933 foi rezada a 1ª Missa Oficial, tendo como abrigo apenas a sombra de uma Baraúna, segundo relatos orais. A Missa foi celebrada pelo padre Apolônio Gaudêncio. No ano seguinte teve início à construção da Igreja de Santo Onofre hoje Matriz da Paróquia de Santo Onofre concluída por volta do início da década de 1940. Porém o Prédio antigo e histórico foi demolido no ano de 2007 e uma nova e moderna igreja está sendo construída no mesmo local, no centro da cidade.

Geografia

O município está incluído na área geográfica de abrangência do semiárido brasileiro, definida pelo Ministério da Integração Nacional em 2005.[7] Esta delimitação tem como critérios o índice pluviométrico, o índice de aridez e o risco de seca.

  vegetação

A vegetação abundante no junco é a caatinga.

  Datas comemorativas

As principais festas comemorativas são: a festa do padroeiro santo onofre realizada em janeiro, o são pedro no mês de junho, e o aniversário da cidade realizada dia 22 de dezembro.

  Aspectos Socioeconômicos

O Município de Junco do Seridó foi criado pela lei número 2.680 de 22 de Dezembro de 1961 e instalado em 1 de Janeiro de 1962, desmembrando-se de Santa Luzia e formando o único Distrito-Sede. Segundo dados do Censo (IBGE-2007) é de 6.731 habitantes e a área da unidade territorial do Município é de 170 km², o código do Município no IBGE é 250780. . Nomes como Teodoro Napoleão Bezerra, Elizeu Lins de Medeiros, o então Deputado Estadual Seráfhico Nóbrega, dentre outros foram trabalhadores pela emancipação. Com área de 160,1km2, está a 265 km da Capital. De acordo com o censo (IBGE,2000), Em 2000 a população total residente era de 5.968 habitantes dos quais 3.479(58,29%) residiam na zona urbana e 2.489 na zona rural.
A densidade demográfica é de 37,28hab/km². Do total de sua população, naquele Censo de 2000, cerca de 2.988 são homens e 2.980 são mulheres. A rede de saúde municipal dispõe de 05 unidades ambulatoriais, com a construção do Posto de Saúde da Família pelo governo federal no Bairro Santo Antônio, na sede do Município, completando assim, 03 postos do Programa PSF. Na área educacional o município apresenta 15 estabelecimentos de ensino fundamental e 01 estabelecimento de ensino médio. Da população total residente, constam que 3.364 são alfabetizados. De um total de 1.380 domicílios particulares permanentes, constam 342(24,78%) domicílios, com esgotamento sanitário e 870(63%) domicílios abastecidos pela rede geral de água. Indicadores da área econômica apontam para 42 empresas com CNPJ atuantes na unidade territorial.
O principal suporte da economia era a agricultura, porém hoje sem dúvida é a mineração, principalmente a do caulim. Historicamente, a primeira feira foi realizada no povoado por volta de 1933, quando na época Santa Luzia era administrada pelo Sr. Silvino Cabral. A feira foi realizada segundo a tradição oral numa "latada", e os primeiros comerciantes foram Antônio Soares, Flaviano Pereira de Azevedo, Francisco Cabral de Oliveira, José da Cunha Araújo e Severino Coelho. Porém, segundo dados do IBGE, A economia do município apresenta no setor primário uma maior participação(50,1 à 75%), seguindo-se o setor secundário com participação de 20,1 à 40% e, com menor participação, o setor terciário (5,1 à 25%).
Na agricultura com resultados modestos, aparecem as plantações de feijão, milho, mandioca e algodão. Na pecuária sobressai-se a criação de bovinos e na avicultura a criação de galináceos com produção de ovos.


  Comunicação

Junco possui uma agencia brasileira de correios. Na telefonia celular possui antena TIM, recebe tambem sinais de repetidoras os canais retransmitidos são: Globo(tv paraiba- campina grande)SBT(tv tambaú-joão pessoa),Record(tv correio-joão pessoa) a cidade possui ainda a radio Junco FM 87,9 MHZ.

  Cultura

  Patrimônios tombados

A Serra da Brennam, as "Itacoatiaras do Chorão", e as árvores centenárias da avenida central e da estrada para o Distrito do Bom Jesus. As itacoatiaras e as árvores centenárias foram tombadas por lei municipal de autoria do Vereador José Ivaldo Donato Nóbrega. O progresso que atingiu o povoado, devido sua localização estratégica as margens de uma importante estrada que liga sertão e litoral, hoje a BR 230, elevou-o a distrito de Santa Luzia em 1938. Em 1949 foi assinada pela Assembleia Legislativa do Estado da Paraíba a criação da Vila de Junco do Seridó e o Cartório Distrital, tendo como escrivão o saudoso José da Cunha Araújo.

Referências

  1. a b Divisão Territorial do Brasil. Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (1 de julho de 2008). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
  2. Mapa da Confederação Nacional de Municípios
  3. IBGE (10 out. 2002). Área territorial oficial. Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Página visitada em 5 dez. 2010.
  4. Censo Populacional 2010. Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (29 de novembro de 2010). Página visitada em 11 de dezembro de 2010.
  5. Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil. Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) (2000). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
  6. a b Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Página visitada em 11 dez. 2010.
  7. Ministério da Integração Nacional, 2005. Nova delimitação do semiárido brasileiro.

  Ligações externas

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Juarez Távora (Paraíba)



Juarez Távora (Paraíba)


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Município de Juarez Távora
Bandeira de Juarez Távora
Brasão desconhecido
Bandeira Brasão desconhecido
Hino
Fundação 16 de julho de 1959 (53 anos)
Gentílico tavorense[1]
Prefeito(a) José Alves Feitosa (Zé Belo) (DEM)
(2009–2012)
Localização
Localização de Juarez Távora
Localização de Juarez Távora na Paraíba
Juarez Távora (Paraíba) está localizado em: Brasil
Localização de Juarez Távora no Brasil
07° 10' 19" S 35° 34' 58" O07° 10' 19" S 35° 34' 58" O
Unidade federativa Paraíba
Mesorregião Agreste Paraibano IBGE/2008 [2]
Microrregião Itabaiana IBGE/2008 [2]
Municípios limítrofes Alagoa Grande, Gurinhém,
Serra Redonda, Ingá
Mogeiro
Distância até a capital 75 km
Características geográficas
Área 82,593 km² [3]
População 7 459 hab. IBGE/2010[4]
Densidade 90,31 hab./km²
Altitude 145 m
Clima semiárido
Fuso horário UTC−3
Indicadores
IDH 0,552 médio PNUD/2000 [5]
PIB R$ 27 173,026 mil IBGE/2008[6]
PIB per capita R$ 3 576,81 IBGE/2008[6]
Página oficial
Juarez Távora é um município brasileiro no estado da Paraíba, localizado na microrregião de Itabaiana. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no ano de 2010 sua população foi estimada em 7.459 habitantes. Área territorial de 83 km².

Índice

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  História

Em torno do ano de 1880 surgiram as primeiras construções que viriam a formar o povoado de Água Doce. Foi assim chamado em virtude da existência de uma cacimba de água potável nas proximidades. Após a revolução de 1930, seus moradores fizeram um movimento para alterar o seu nome, em homenagem ao militar Juarez Távora, que participou da revolução que levou Getulio Vargas ao poder.
Juarez Távora permaneceu como distrito até 16 de julho de 1959, quando foi desmembrado de Alagoa Grande.

Cultura

É conhecida como a terra do labirinto, sua principal peça de artesanato, e é também marcada pelas peças de couro destinadas ao uso dos vaqueiros.

Referências

  1. IBGE. Gentílico. Página visitada em 19 de julho de 2012.
  2. a b Divisão Territorial do Brasil. Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (1 de julho de 2008). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
  3. IBGE (10 out. 2002). Área territorial oficial. Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Página visitada em 5 dez. 2010.
  4. Censo Populacional 2010. Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (29 de novembro de 2010). Página visitada em 11 de dezembro de 2010.
  5. Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil. Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) (2000). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
  6. a b Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Página visitada em 11 dez. 2010.

  Ligações externas

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João Pessoa

João Pessoa


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Município de João Pessoa
"JP"
"Jampa"
"Porta do Sol"
"Capital das Acácias"
"Cidade de Nossa Senhora das Neves"
Jampa, PB.jpg
Bandeira de João Pessoa
Brasão de João Pessoa
Bandeira Brasão
Hino
Fundação 5 de agosto de 1585 (427 anos)
Gentílico pessoense
Lema Intrepida ab Origine
"Intrépida desde a origem"
Prefeito(a) Luciano Agra (assumiu em 31/03/2010) (PSB)
(2009–2012)
Localização
Localização de João Pessoa
Localização de João Pessoa na Paraíba
João Pessoa está localizado em: Brasil
Localização de João Pessoa no Brasil
07° 05' 00" S 34° 50' 00" O07° 05' 00" S 34° 50' 00" O
Unidade federativa Paraíba
Mesorregião Mata Paraibana IBGE/2008[1]
Microrregião João Pessoa IBGE/2008[1]
Região metropolitana João Pessoa
Municípios limítrofes Cabedelo (N), Conde (S), Bayeux e Santa Rita (O).
Distância até a capital 2 230 km[2]
Características geográficas
Área 210,551 km² [3]
População 742 478 hab. (PB: 1°) – IBGE/2012[4]
Densidade 3 526,36 hab./km²
Altitude 40 m
Clima Tropil Aw
Fuso horário UTC−3
Indicadores
IDH 0,783 (PB: 1º) – médio PNUD/2000[5]
PIB R$ 8,638,329 mil (BR: 54º) – IBGE/2009[6]
PIB per capita R$ 12,301 19 IBGE/2008[6]
Página oficial
João Pessoa é um município brasileiro, capital do estado da Paraíba.
É conhecida como "Porta do Sol", devido ao fato de no município estar localizada a Ponta do Seixas, que é o ponto mais oriental das Américas, o que faz a cidade ser conhecida como o lugar "onde o Sol nasce primeiro nas Américas".
Fundada em 1585 com o nome de Nossa Senhora das Neves, a cidade de João Pessoa é a terceira capital de estado mais antiga do Brasil, pois já foi fundada com título de cidade e também a penúltima a ser fundada no país no século XVI.
O município é também notável pelo clima tropical. Possui a maior em economia (indústrias, comércio e serviços) e arrecadação de impostos para o estado, pelas suas praias e pelos vários monumentos de arquitetura e arte barroca.
É a maior cidade do estado da Paraíba por população, tem o maior PIB do estado e o maior IDH do estado, sendo assim a maior força econômica do estado e a maior desenvolvimento/qualidade de vida da Paraíba.
Durante a ECO-92, a conferência da ONU sobre o meio ambiente, João Pessoa recebeu o título de "segunda capital mais verde do mundo". Segundo um cálculo baseado na relação entre número de habitantes e área verde, a cidade perderia apenas para Paris.[7]
João Pessoa apresenta-se como uma cidade agradável para se viver. É uma das capitais de melhor qualidade de vida da Região Nordeste, possuindo diversos locais que auxiliam a população da cidade a obter uma vida melhor e de qualidade. Suas praças contam com equipamentos de ginástica, além de ciclovias espalhadas pela cidade, também é lei o fechamento de parte da orla para caminhadas nas manhãs (das 5 às 8 horas da manhã). João Pessoa foi uma das duas principais cidades da Nova Holanda, junto com Mauristaadt e possui dos mais antigos e vastos patrimônios históricos similar a Olinda (mas ao contrário desta última manteve seu status de sede).[8]

Dados de 2000 mostram João Pessoa como a capital menos desigual do Nordeste, segundo dados do IPEA, com o índice de GINI 0,63.[9]
A cidade de João Pessoa foi considerada pela organização International Living, como uma das melhores cidades do mundo para se desfrutar aposentadoria. No raking feito anualmente pela organização, a capital paraibana surge ao lado da também nordestina Fortaleza, como as únicas cidades brasileiras citadas na lista neste ano. Apenas cinco cidades sul-americanas foram incluídas. Além das brasileiras, Montevidéu, Colônia do Sacramento e Punta Del Leste, todas no Uruguai, completam as cinco cidades da América do Sul indicadas para se desfrutar aposentadoria. .[10]

De acordo com o levantamento realizado pela International Living, João Pessoa é descrita como uma cidade repleta de natureza e modernidade. O município também é classificado como limpo e seguro, constituindo um “ambiente relaxante e saudável” para quem trabalhou muito e hoje quer apenas aproveitar a vida. As belezas naturais, bem como a tranquilidade aliada a modernidade também foram destacadas pela organização durante o levantamento.
Aliado aos fatos citados pela organização, João Pessoa possui estrutura para a prática de esportes, caminhadas, ciclovias, passeios náuticos e mergulho. Além de possuir um dos climas mais agradáveis do Nordeste, com temperatura média de 28°

Índice

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  História

No ano da fundação do Estado e do município, no dia 5 de agosto de 1585, a padroeira, Nossa Senhora das Neves, foi a homenageada, dando o primeiro nome ao município, "Povoação de Nossa Senhora das Neves", variando para Cidade de Nossa Senhora das Neves em 1589 e Cidade de Filipéia de Nossa Senhora das Neves em 1600, em homenagem ao rei Filipe, que acumulava os tronos da Espanha e de Portugal.
Logo após a sua conquista pelo os Países Baixos a cidade passou a se chamar Frederikstad, a partir de 1635. Depois do declínio da Nova Holanda e com a saída dos Neerlandeses, a cidade retoma o nome de Cidade de Nossa Senhora das Neves em 1655, passando, depois, para Cidade da Parahyba em 1817.
Praça dos três poderes.
Sua denominação atual, João Pessoa, é uma homenagem ao político paraibano João Pessoa, assassinado em 1930 na cidade do Recife, quando era presidente do estado e concorria, como candidato a vice-presidente da República, na chapa de Getúlio Vargas. O fato causou grande comoção popular, sendo praticamente o estopim da Revolução de 30, embora se discuta se realmente houve motivação política no ato, que foi executado por João Duarte Dantas, cujo escritório fora invadido por tropas governamentais, tendo sido suas cartas amorosas à professora Anayde Beiriz trazidas a público.
A Assembleia Legislativa Estadual aprovou a mudança do nome da capital em 4 de setembro de 1930. Há algum tempo, cidadãos pessoenses discutem a possibilidade de rever a homenagem e substituir o nome de João Pessoa por outro, entre os quais, figuram "Paraíba", "Filipéia" e "Cabo Branco",[11] sendo que alguns movimentos até manifestam apoio à ideia de um plebiscito para tal nomenclatura ou uma consulta popular, como faz atualmente o Coletivo Cultural Anayde Beiriz, projeto em andamento do Movimento Paraíba Capital Parahyba;[11][12] entre outros argumentos, alega-se que a mudança de nome (assim como a alteração da bandeira estadual), em 1930, foi realizada em um momento de comoção e de instabilidade social, quando vários adversários políticos do grupo de João Pessoa foram presos e mortos. Acrescenta-se ainda que não há consenso sobre as virtudes de pessoa e de gestor público as quais confeririam o mérito ao ex-presidente da Paraíba (na época, denominação para o cargo de governador) para tal homenagem. De outra parte, os defensores da manutenção do nome argumentam que João Pessoa foi político exemplar e combateu o coronelismo e as oligarquias.
A cidade de João Pessoa nasceu nas margens do rio Sanhauá, a partir de onde subiu as ladeiras em direção ao que hoje é o Centro. A expansão urbana ocupou a antiga área rural. A partir da segunda metade dos anos 70, com a ascensão da orla marítima, a economia da área perdeu um pouco de sua importância de outrora. No que diz respeito à arquitetura, os bairros do Centro comportam a maior parte das áreas que são objeto de tombamento pelos órgãos de proteção ao patrimônio, dentre elas, o Centro Histórico, Rua das Trincheiras e as proximidades da Rua Odon Bezerra, no bairro de Tambiá.

  Economia

João Pessoa é a cidade com maior economia do Estado da Paraíba, tendo um PIB duas vezes maior que Campina Grande, a 2ª cidade mais populosa do estado. Com dois distritos industriais em desenvolvimento, um na BR-101 e outro no bairro de Mangabeira.
Praia do Cabo Branco
O turismo é um grande produtor de renda e gerador de empregos, além do comércio, que também possui grande participação econômica na cidade.

  Parque industrial

Há um parque industrial complexo, formado por diversos segmentos: alimentos, automobilístico (bugres), bebidas, bentonita, cimento, concreto, couro, metalúrgico, móveis, ótica, papel, pisos cerâmicos, química, têxtil, tecnologia da informática, dentre outros. João Pessoa possui o maior parque industrial do estado da Paraíba, destacando-se algumas indústrias de renome internacional, como a AmBev, Coca-Cola, Euroflex, Vijai Elétrica, Coteminas, a British American Tobacco e a Penalty.

  Geografia

O verde em contraste: Mangues do Rio Jaguaribe em plena orla de João Pessoa, bairro de Tambaú.
Gráfico climático para João Pessoa
J F M A M J J A S O N D
81
31
22
137
30
22
238
30
21
312
29
22
307
29
22
381
28
21
290
26
20
202
27
21
40
28
18
57
29
23
44
29
23
37
30
23
Temperaturas em °CPrecipitações em mm
Fonte: The Weather Channel[13]
A cidade localiza-se na porção mais oriental das Américas e do Brasil, com longitude oeste de 34º47'30" e latitude sul de 7º09'28. O local é conhecido como a Ponta do Seixas.
A altitude média em relação ao nível do mar é de 37 metros, com altitude máxima de 74 metros nas proximidades do rio Mumbaba, predominando em seu sítio urbano terrenos planos com cotas da ordem de 10 metros, na área inicialmente urbanizada.
O clima da cidade é quente e úmido, do tipo intertropical, com temperaturas médias anuais de 25 °C. A menor temperatura registrada na cidade foi de 15,3°C, e a maior foi de 35,5°C. O "inverno" inicia-se em março e termina em agosto. São duas estações climáticas definidas apenas pela quantidade pluviométrica, sem alteração significativa na temperatura (vide climograma). As chuvas ocorrem no período de "outono e inverno" e durante todo o resto do ano o clima é de muito sol. A denominação mais usual para o clima da cidade é o de tropical úmido. O excesso de calor e a umidade relativa do ar, alta o ano todo, torna o clima desconfortável para trabalho e produção.
  • Umidade relativa do ar: a média anual é de 80%. Entre os meses de maio a julho, o índice atinge o máximo, 87%, correspondendo à "época das chuvas". No período mais seco, é reduzido para 68%.
  • Vegetação: Mata Latifoliada Perenifólia Costeira (Mata Atlântica). Embora bastante devastada, a cidade conta com importantes resquícios da Mata Atlântica original preservados. (vide item: Meio Ambiente, abaixo)
  • Densidade demográfica: 3.336,8 habitantes por km².[7]

  Hidrografia

Em João Pessoa existem cerca de doze rios. O Rio Jaguaribe nasce no conjunto Esplanada, cruza o jardim botânico da cidade, no meio da Mata do Buraquinho, e desemboca no Oceano Atlântico na divisa com o município de Cabedelo. A água para abastecimento das casas é retirada do sistema Gramame-Mumbaba, da CAGEPA. Nesse sistema, esses dois rios se revezam no fornecimento de água para a cidade. Entretanto, o rio mais importante historicamente é o Rio Sanhauá, pois foi nas suas margens que nasceu a cidade e foram construídas as primeiras casas.[14] Também há a Lagoa do Parque Solon de Lucena no Centro da Cidade, foi o principal ponto turístico da cidade durante a época em que a maior parte da cidade se encontrava longe das praias, no fim de 2010 , nas comemorações do Natal, a lagoa foi revitalizada, e ganhou artifícios como Música Ambiente.
Lagoa do Parque Sólon de Lucena, no Centro


A capital paraibana conta com um litoral de cerca de 24 quilômetros de extensão, 9 praias só no município, fora as praias da Região Metropolitana, a exemplo da cidade de Cabedelo , da cidade de Lucena e do Distrito de Jacumã no município do Conde onde se localiza a Praia Naturista de Tambaba . As praias urbanas tem como características praias de areias brancas e águas cristalinas e muitas com Mata Atlântica preservada, além de ser ótima para banho graças a uma barreira natural a cerca de 6 km da costa que protege grande parte do litoral pessoense e de Cabedelo, o que permite que crianças brinquem na água tranquilas. Existe o Projeto Tartarugas Urbanas que atuam nas praias do Bessa e Intermares, área onde ocorre a desova da tartaruga de pente, cenário de preservação ambiental. Na cidade também há práticas de Surf.
Dentre as principais praias, pode-se citar a Praia de Tambaú, que tem cerca de 8 quilômetros de extensão, composta de areia batida e fina, com águas de cor verde-azulada, e também a Praia de Manaíra, uma praia totalmente urbana, formada por recifes, o que torna as suas ondas fracas, e por águas claras no verão. É ponto de vários quiosques e bares, contando com quadras de esportes na sua orla.
Praia do Bessa
Praias

Meio ambiente

João Pessoa foi considerada a "segunda capital mais verde do mundo", com mais de 7 m² de floresta por habitante, perdendo somente para Paris, França.[7] Esse título de distinção lhe foi dado em 1992, durante a ECO-92.[carece de fontes?]
João Pessoa possui, dentro da cidade, duas grandes reservas de Mata Atlântica, que funcionam como verdadeiros pulmões, além de mitigar o avanço da poluição. A primeira delas fica no bairro central do Róger e denomina-se Parque Arruda Câmara (ou "Bica", como é popularmente conhecida, devido à presença da Fonte Tambiá no local). Um misto de jardim zoológico e reserva florestal, a Bica possui exemplares da fauna e flora brasileiras, assim como animais de outros continentes. A outra reserva florestal importante é a Mata do Buraquinho, da qual uma parte foi recentemente transformada em Jardim Botânico. Com cerca de 515 hectares de mata virgem, cortada por riachos e fontes naturais, fica situada num dos maiores reservatórios que abasteciam a cidade. A Mata do Buraquinho umidifica o clima de João Pessoa e mantém sua temperatura mais estável e branda, mesmo no verão. A mata é preservada e cercada com intuito de proteção contra depredação, servindo como local de estudo para pesquisadores que se preocupam com a preservação da qualidade do meio ambiente. No entanto, são visíveis as invasões às margens da reserva Mata do Buraquinho. Podem ser constatados casos de invasão de território de preservação e desmatamento (favela Paulo Afonso), além da criação de comércios clandestinos, como a conhecida "Sucata do Italiano", no bairro de Jaguaribe.


Tecnologia

Jampa Digital
Além de ser uma das capitais de pólo tecnológico no Brasil, João Pessoa dispõe do "Jampa Digital" um serviço que traz cobertura Wi-Fi gratuita a vários pontos da cidade, inclusive na orla, sendo a primeira no Nordeste, e uma das primeiras no Brasil a contar com esse serviço.
Nesta primeira etapa do projeto, cerca de 35% da cidade vai estar coberta pelo serviço. Serão mais de cem pontos de assinante digital, que interliga a administração em uma rede de praças, escolas, estações digitais e a orla, abrangendo do Busto de Tamandaré à Feirinha de Tambaú. Nesta etapa do projeto, a expectativa é que 100 pessoas usem simultaneamente cada ponto disponibilizado.
O planejamento da equipe da Secitec é que até o mês de dezembro sejam colocadas dez estações, o que vai permitir que 85% do território de João Pessoa esteja inserido no projeto. A meta é que toda a população da cidade, os mais de 702 mil habitantes, sejam beneficiados. Até agora, a Prefeitura da Capital e o Ministério da Ciência e Tecnologia já investiram R$ 6 milhões na compra de equipamentos, que vão dar a infraestrutura física de tráfego de sinal, e nos aplicativos e conteúdo, dando com isso a estrutura necessária de conectividade e acessibilidade.
Robótica
Em Agosto de 2012, João Pessoa sediou a VI edição da Olimpíada Brasileira de Robótica (Etapa Regional), o evento contou com uma forte participação das escolas da rede pública dos estado. No mesmo período, João Pessoa foi escolhida para sediar a copa do mundo de robótica, um dos mais importantes eventos no ramo da tecnologia no mundo, quer será realizada no ano de 2014 no Centro de Convenções da cidade. A cidade concorreu com diversas candidatas, inclusive com cidades asiáticas de destaque mundial. A procura por recursos que viabilizassem a Copa foi determinante, por isso, o oferecimento de um espaço próprio para o evento e a utilização da robótica no ensino fizeram da capital paraibana a escolhida. Estima-se que compareçam à RoboCup 2014 cerca de 4 mil visitantes.

  Demografia

  Etnias

Pelo censo do IBGE referente a 2000, a maior parte dos pessoenses são de Pardos com 285.334 pessoas (47,72%), seguidos de Brancos com 281.400 pessoas (47,06%), Pretos com 23.706 pessoas (3,96%), Indígenas com 1.789 pessoas (0,30%) e Amarelos com 752 pessoas (0,13%), 4.954 pessoas (0,83%) não se declararam.[15]
Convento de São Francisco, em João Pessoa.

  Religião

Em relação à religiosidade, a cidade, assim como o país, é dominada majoritariamente por católicos. Porém, há pequenas mudanças na religiosidade do pessoense. Em 1970, 94% dos cidadãos se consideravam da religião católica, contra 74% registrados em 2000. Enquanto que 5% da população pertenciam à religião evangélica em 1970, em 1991 esse número cresceu e chegou a 6,6% e alcançou 16% em 2000, 1,10% são espíritas e 7,41% não tem religião. Outras religiões tem pouca representatividade e não alcançam ao menos 1% cada uma.[16] De acordo com os dados do Novo Mapa das Religiões, feito pela Fundação Getúlio Vargas com dados de 2009 da POF (Pesquisa de Orçamento Familiar), do IBGE, 67.33% da população pessoense se identifica como católica, 11.01% evangélicos pentecostais, 11.03% outras evangélicas, sem religião (podendo ser ateus, agnósticos, deístas) 6.86%, espíritas 0.71%, religiões afro-brasileiras 0.12% outras 2.94%.

  População e domicílios

Crescimento populacional:[17] 1872 a 2012
Ano Habitantes
1872 13.543
1890 34.645
1900 36.793
1920 52.990
1940 135.333
1950 167.326
1960 191.175
1970 230.546
1980 329.942
1991 497.214
2000 549.363
2010 723.515
2011 733.154
2012 742.478
Na cidade há pouco mais de 170 mil famílias, numa média de 3,48 pessoas por domicílio, o que reflete a diminuição de pessoas na família média pessoense. Segundo censos, a redução no tamanho da família pessoense deve-se a função do rápido e intenso processo de diminuição da fecundidade nas últimas duas décadas e no aumento na parcela de domicílios que são mantidos financeiramente por mulheres. Na década de 1970, a família pessoense média tinha pouco mais de 5 membros. Hoje em dia a composição tradicional da família é pai, mãe e filho.
A cidade revela um aprofundamento de algumas tendências e o afloramento de alguns novos padrões de distribuição espacial da população. No censo de 2000, pessoas não-naturais do município alcançaram 28,5 mil pessoas. Dez anos depois a população da capital aumentou em quase 100 mil pessoas, sendo que boa parte delas é de filhos de pessoas naturais de outras cidades do estado, de outros estados do Brasil ou de outros países. Ainda segundo o censo de 2000, o número de estrangeiros na cidade é crescente, sendo que a maioria é de origem portuguesa (16,5%), peruana (10%), chilena (8%), seguidos de alemães, argentinos e bolivianos.
75,4% dos pessoenses residem em domicílios próprios, 18,3%, em imóveis alugados e outros 6,3%, em locais cedidos. Apesar de muitas famílias pessoenses terem seus domicílios próprios, muitas se encontram em domicílios muito pequenos com famílias numerosas e domicílios bem maiores com poucos moradores. Outro dado domiciliar relevante é a crescente verticalização, boa parte da cidade é alvo de verticalização excessiva. É crescente o número de pessoas residindo em apartamentos, por causa do enorme crescimento do número de unidades habitacionais deste tipo ao longo da década de 1970.
João Pessoa também é uma das 3 capitais que proporcionalmente possuem o maior número de famílias da classe A no Nordeste segundo a pesquisa da FGV com dados do Censo de 2010, assim como Recife e Aracaju.

  Política

Subdivisões

João Pessoa possui oficialmente 65 bairros, sendo o bairro de Mangabeira o maior deles, com uma população de aproximadamente 100 mil habitantes.[18] Abaixo, alguns bairros:
Zona Norte
Zona Sul
Zona Leste
Zona Oeste

  Um Novo Bairro

Está em fase avançada para aprovação na SEPLAN (Secretaria de Panejamento), a construção de um novo bairro planejado e sustentável na cidade, o bairro cidade Jardim, que vai contar com edifícios residenciais, escolas, empresariais, hotéis, hospitais, Shopping Center, reserva ambiental e um parque linear. O projeto é do Grupo Holanda e será implantada numa área total de 122 hectares próximo ao bairro de Mangabeira. [19]

  Região metropolitana

A Lei Complementar Estadual no. 59, de 2003, criou o Condiam e a Região Metropolitana de João Pessoa, constituída pelos municípios de Bayeux, Cabedelo, Conde, Cruz do Espírito Santo, João Pessoa, lucena, Alhandra, Pitimbu, Caaporã, Mamanguape, Rio Tinto e Santa Rita. A região abriga atualmente uma população de 1.146.461 habitantes. IBGE/2009.

  Infraestrutura

João Pessoa demanda de uma razoável infraestrutura em relação às demais capitais nordestinas, sendo a 2ª capital mais saneada na região Nordeste, com aproximadamente 83% da cidade saneada, 100% das residências atendidas pela energia elétrica e 100% ligados ao abastecimento de água.

  Saúde

Mercado imobiliário

Rua no bairro de Manaíra, um dos bairros mais verticalizados de João Pessoa.
João Pessoa passa por uma grande bolha na expansão imobiliária. A cidade é um verdadeiro canteiro de obras com destaque ao grande número de empreendimentos do segmento empresarial e residencial sendo erguidos. Há prédios e arranha-céus de altíssimo luxo sendo construídos, João Pessoa já é considerada a capital do Nordeste com o maior número de arranha-céus e a quarta capital mais verticalizada do Nordeste, sendo proporcionalmente a mais verticalizada. 5 dos 6 maiores edifícios do Nordeste atualmente estão localizados em João Pessoa. O Tour Geneve (Maior arranha-céu do Brasil em construção) é um dos diversos empreendimentos sendo construídos. A alta demanda e o fato de muitos estrangeiros (pricipalmente europeus) estarem adquirindo imóveis causou uma altíssima especulação imobiliária e comercial. A cidade é uma das capitais mais caras do Norte-Nordeste em termos de aquisição de moradia. O Altiplano possui o skyline mais alto, visível a dezenas de quilômetros, o bairro de Manaíra possui a maior densidade e o Bessa a maior expansão em área verticalizada. Vale ressaltar que prédios acima de 3 andares andares em toda a orla da cidade são proibidos por lei estadual.

Educação

Instituições públicas de ensino superior
  • Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
  • Universidade Estadual da Paraíba (UEPB)
  • Instituto Federal da Paraíba (IFPB)
Instituições privadas de ensino superior
  • Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ)
  • Faculdade de Ensino Superior da Paraíba (FESP)
  • Faculdade Maurício de Nassau
  • Faculdade de Enfermagem Nova Esperança (FACENE)
  • Faculdade de Medicina Nova Esperança (FAMENE)
  • Faculdades Asper
  • Faculdade Santa Emília de Rodat (link externo)
  • Faculdade Potiguar da Paraíba (FPB)
  • Faculdade de Tecnologia (da Paraíba) (FATEC-PB)
  • Instituto Paraíba de Educação e Cultura (IPEC)
  • Instituto de Educação Superior da Paraíba (IESP)
  • Instituto Paraibano de Ensino Renovado (INPER) (FPPD)
  • UNAVIDA Universidade Aberta Vida (UNAVIDA)
  • UNIUOL Uniuol Faculdades - Pos-Graduação (UNIUOL)
  • Faculdade Estácio de Sá

  Comunicação

Canais de Televisão
João Pessoa conta com diversas revistas e jornais impressos diários, são eles: Correio da Paraíba, Jornal a União, Diário da Justiça, O Norte, Jornal da Paraíba, Diário da Paraíba, Revista Nordeste, Revista Cenário Cultural, Revista Conexão Tambiá, Revista Viagem Classe A, Revista O Lojista (CDL).
Quanto à telefonia fixa, seis companhias telefônicas atuam no município, são elas Oi Fixo, TIM Fixo, Vivo Fixo, Net Fone(via Embratel), Livre Embratel e GVT. Já na telefonia móvel, Oi, TIM, Vivo e Claro mantêm cobertura na região.

  Transportes

A frota de veículos de João Pessoa cresce quatro vezes mais que a população da cidade, conforme declaração do superintendente de Transportes e Trânsito da Prefeitura municipal, Nilton Pereira de Andrade. As estimativas foram baseadas em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que apontam taxa de crescimento da população da Capital de 2% ao ano, enquanto a frota de veículos aumenta no ritmo de 8%.[3]
João Pessoa também é a capital com a frota de veículos mais nova do País.
Hoje em dia com o crescente número de veículos, a cidade convive com diversos problemas no trânsito, com isso foi lançado o pacote para melhorar o trânsito na capital, dentre as mudanças, prevê-se a construção de faixas e semáforos exclusivos para ônibus bi-articulados BRT, construção de novas ciclovias além das várias alterações no sistema viário.

Transporte Público

O transporte público na cidade de João Pessoa é feito, em grande parte, por linhas de ônibus, sendo uma das capitais com a maior frota de ônibus do Nordeste. De acordo com pesquisas feitas pelo Projeto "Despoluir" apontam que a Frota de ônibus de João Pessoa têm média de aprovação superior a nacional, sendo de 92,5%, enquanto que a média nacional é 89%.[20] Sendo que parte da frota possui equipamentos de acessibilidade; a média de idade dos veículos na Capital da Paraíba é inferior à do País. Segundo as empresas de ônibus, há um esforço para superar meta acordada com a Prefeitura.[21]
É possível ir para qualquer lugar da cidade pagando-se apenas uma passagem. As conexões podem ser feitas através de um Terminal de Integração do Varadouro, onde o passageiro pode descer e pegar um novo ônibus sem precisar pagar uma nova passagem e de um Sistema de Integração Temporal. Há também o Sistema de Bilhetagem Eletrônica por meio do cartão “Passe-Legal”. João Pessoa foi a primeira cidade da região a implantar este sistema, além disso, toda a frota de ônibus da cidade é rastreada por satélite.
As principais empresas de ônibus coletivo que atuam na Cidade são: Mandacaruense, Marcos da Silva, Transnacional, São Jorge, Reunidas e Santa Maria.

  Ferroviário

Existe também uma linha de trem da CBTU, de circulação diária, que cobre a maior parte da Região Metropolitana, com extensão de 30 km. Conta com nove estações de passageiros e interliga as cidades de Cabedelo, João Pessoa, Bayeux e Santa Rita, com o transporte aproximado de 7.500 passageiros em 15 viagens diárias.

  Aéreo

A cidade também conta com o Aeroporto Internacional Presidente Castro Pinto — localizado na cidade limítrofe de Bayeux, dentro da região metropolitana e distante 13 km do centro.
O aeroporto tem atualmente 16 voos diários, das companhias aéreas:
O aeroporto em breve receberá também vôos internacionais.


  Porto

O porto fica no Município de Cabedelo, na região metropolitana de João Pessoa, é utilizado para transporte de mercadorias e também é um terminal de passageiros, onde atracam navios de grande porte, cruzeiros e vários outros tipos de embarcações, foi considerado um dos portos mais organizados da região.

  Fluvial

Na Região Metropolitana de João Pessoa, em Cabedelo existe um transporte de balsa que faz a travessia do Estuário do Rio Paraíba, permitindo a ligação com o município de Lucena. Há também as chamadas "ônibus-lancha", que fazem a mesma rota.

  Rodoviário

A rodoviária, para transporte intermunicipal, localiza-se no bairro do Varadouro e permite a conexão de ônibus com outras cidades do estado e do Brasil. A rodoviária é bem movimentada, principalmente em finais de semana e feriados.

  Sistema de Bicicletas Públicas

João Pessoa é a primeira Capital do Nordeste e a terceira cidade do País a ter um sistema de bicicletas públicas.
O ‘Pedala João Pessoa’, um sistema de locação de bicicletas, com quatro estações distribuídas inicialmente na orla da Capital, com o objetivo de oferecer um meio de transporte mais saudável e ecológico aos pessoenses e Turistas.
O ‘Pedala João Pessoa’ caracteriza-se como uma solução tecnológica sustentável para a utilização de bicicletas, facilitando o deslocamento das pessoas na Capital e já foi implantado, com sucesso, no Rio de Janeiro e em Blumenau, no Estado de Santa Catarina. “Além de poder estar em um ambiente agradável, respirando um ar mais puro e ser bastante saudável pedalar pela orla de João Pessoa, esta novidade torna-se mais uma opção de lazer” Elas são gerenciadas por um computador alimentado por baterias e que conta com um painel de exibição de informações, como mapa de localização das estações, instruções de uso e publicidades. Nas bicicletas estão instalados dispositivos eletromecânicos de travamento e liberação, lâmpadas de sinalização e um chip de identificação.
Na cidade encontram - se várias ciclovias, inclusive na orla onde está localizado a base do sistema de bicicletas públicas.

  Projetos futuros

Bus Rapid Transit (BRT)
Com o anúncio da reforma vária da cidade, uma das medidas a ser tomada é a implantação do sistema de BRT inicialmente na principal avenida da cidade (Avenida Presidente Epitácio Pessoa), as obras estão previstas para começar ainda esse ano (2011), o projeto será similar ao da cidade de Curitiba.
Veículo Leve sobre Trilhos (VLT)
A cidade está com um projeto de implementação de um Veículo leve sobre trilhos (VLT - pequeno trem urbano, geralmente movido a eletricidade, uma espécie de "bonde" moderno tornando-se alternativa em cidades de médio porte). O projeto é do Governo Federal.

Desenvolvimento Humano

O índice desenvolvimento humano em João Pessoa varia de acordo com os bairros, mas possui o melhor IDH na Paraiba. Como qualquer outra capital do Brasil, existem comunidades ao redor das partes ricas da cidade.

Criminalidade

João Pessoa possui alto índice de criminalidade, principalmente homicídios. Com uma população de 716.042[22] e 581 homicídios registrados em 2010[23], a média de homicídios atingiu 81.1 assassinatos por 100.000 habitantes, onde a taxa máxima tolerável pela OMS é menor do que 10 homicídios por 100 mil habitantes. Em 2011 foi considerada a 29ª cidade mais violenta do mundo[24] e considerada epidermicamente violenta pela Organização Mundial da Saúde.[25]. Apesar dos dados assustadores, a maioria dos homicídios ocorrem nas favelas e nos bairros mais pobres, mas roubos, assaltos à mão armada, arrastões em restaurantes e sequestros relâmpago são comuns em toda a cidade, incluindo os bairros nobres como Cabo Branco e Manaíra.

  Turismo
Uma das capitais que emerge como um forte destino turístico no Nordeste do Brasil é João Pessoa, cidade que vem apresentando grande crescimento do fluxo de visitantes todos os anos. A conquista de um espaço no disputado ranking turístico está fazendo com que o Governo Municipal invista principalmente na qualidade de vida como um dos principais atrativos do lugar. Várias campanhas se espalham pela cidade. Numa garantia de cidadania e bem estar para todos os habitantes de João Pessoa e seus visitantes.[26]


Farol do Cabo Branco.
Recife de Picãozinho.
Lagoa do Parque Solon de Lucena à noite.
Vista a partir da Estação Ciência - Cabo Branco
Localidades históricas
  • Casa da Pólvora
  • Casarão 34
  • Casarão dos Azulejos
  • Fonte do Tambiá (localizada no Parque Arruda Câmara)
  • Fonte de Santo Antônio (localizada no Conjunto São Francisco)
  • Fábrica de Vinho de Caju Tito Silva & Cia (tombada pelo Iphan)
  • Forte de Santa Catarina (localizado no município de Cabedelo)
  • Hotel Globo (Centro Histórico)
  • Palácio da Redenção
  • Porto do Capim


Igrejas
  • Igreja da Ordem Terceira de São Francisco (tombada pelo IPHAN)
  • Igreja de Santo Antônio
  • Igreja São Frei Pedro Gonçalves
  • Igreja do Carmo (tombada pelo IPHAN)
  • Igreja da Misericórdia (tombada pelo IPHAN)
Parques
  • Parque Sólon de Lucena (Mais conhecido como Lagoa)
  • Parque Arruda Câmara (Zoológico)
  • Parque Parahyba (Em Projeto)
  • Complexo Natural da Ilha da Restinga
Monumentos
Centros de Educação e Cultura
  • Biblioteca Pública do Estado da Paraíba
  • Espaço Cultural José Lins do Rêgo
  • Espaço e Centro de Cultura Zarinha
  • Espaço Cultural UNIPÊ
  • Centro Cultural São Francisco
  • Estação Cabo Branco de Ciência, Cultura e Arte
  • Casa de Musicultura
  • Imaginária Criativa
  • Centro de Convenções Cidade Viva
  • Centro de Convenções de João Pessoa (Em Construção)
Museus
  • Cripta do Presidente Epitácio Pessoa
  • Arquivo dos Governadores
  • Museu Cultural do Centro de São Francisco
  • Museu Fotográfico Walfrêdo Rodrigues
  • Museu José Lins do Rego
  • Casa do Artista Popular
  • Espaço Energisa
  • Da Terra e do Homem - UNIPÊ
  • Memorial Augusto dos Anjos
  • Museu e Cripta do Presidente Epitácio Pessoa
  • Pinacoteca da Ufpb
  • Museu da Estação Ciência
  • Arquivo Histórico do Estado da Paraíba
  • Museu José Américo de Almeida
Teatros
  • Teatro Santa Roza
  • Teatro Paulo Pontes (Espaço Cultural)
  • Teatro de Arena (Espaço Cultural)
  • Teatro Lima Penante
  • Teatro Ednaldo do Egypto
  • Teatro Ariano Suassuna (Colégio Marista Pio X)
  • Sala de Cultura (Shopping Sul)
  • Teatro da Estação Ciência
  • Teatro TV Master
  • Teatro do SESI
  • Teatro Cidade Vida
  • Teatro do Centro de Convenções (Em construção)
Shopping Centers e Centro de Compras
  • Manaíra Shopping
  • Mag Shopping
  • Tambiá Shopping
  • Shopping Intermares (Em construção)
  • Mangabeira Shopping (Em construção)
  • Shopping Costa do Sol (Em análise para construção)
  • Altiplano Iguatemi (Em análise)
  • Shopping Sul
  • Moriah Shopping
  • Shopping Sebrae
  • Shopping Cidade
  • Mercado de Artesanato Paraibano
  • Feirinha Turística de Tambaú
Cinemas
  • Box Cinemas - 8 salas, sendo 1 3D (Manaíra Shopping)
  • Mutiplex Tambiá 6 - 6 salas, Sendo 1 em 3D (Tambiá Shopping)
  • Cine Bangüe (Espaço Cultural)
  • Cine Espaço - 4 salas, sendo 1 3D (Mag Shopping)
  • Estacine (Estação Ciência)
Galerias de Arte
  • Galeria Gamela
  • Núcleo de Arte Contemporânea (NAC)
  • Galeria Usina Cultural Energisa
  • Centro Cultural São Francisco
  • Galeria Archidy Picado (Espaço Cultural)
  • Louro e Canela Arte Contemporânea
  • Galeria de Arte (Zarinha Centro de Cultura)

Esporte

Decisão do Estadual 2006 - Botafogo 2x1 Treze - Almeidão

  Estádios de Futebol

Um dos mais importantes da cidade é o Estádio José Américo de Almeida Filho ou simplesmente Almeidão, localizado no bairro do Cristo Redentor. Outros estádios importantes são o Evandro Lélis (Mangabeirão) e o Leonardo Vinagre da Silveira (Estádio da Graça).
Clubes de futebol
  • Botafogo - Tem como cores o Preto, Branco e a estrela Vermelha. É o time detentor de maior número de títulos estaduais, conhecido como "Belo" pelos seus torcedores.
  • Auto Esporte Clube - Tem como cores o Branco e Vermelho. É conhecido como o "Clube do Povo" e tem o Macaco como seu mascote. É detentor de seis títulos estaduais.
  • Centro Sportivo Paraibano - Tem como cores o Azul e Branco. Possui o Tigre como seu mascote, e é o atual campeão paraibano da segunda divisão.
Ginásio esportivo

  Ver também

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Referências

  1. a b Divisão Territorial do Brasil. Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (1 de julho de 2008). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
  2. Atlas Geográfico do Brasil. UOL. Página visitada em 1 de janeiro de 2011.
  3. IBGE (10 out. 2002). Área territorial oficial. Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Página visitada em 5 dez. 2010.
  4. Estimativa 2012. Estimativa 2012. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (01 de julho de 2012). Página visitada em 01 de setembro de 2012.
  5. Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil. Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) (2000). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
  6. a b Produto Interno Bruto dos Municípios 2005-2009. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Página visitada em 11 dez. 2011.
  7. a b c Onde o Sol brilha primeiro. Câmara Municipal de João Pessoa. Página visitada em março de 2010.
  8. {{citar web |url=http://g1.globo.com/pb/paraiba/noticia/2012/08/joao-pessoa-3-capital-mais-antiga-do-brasil-completa-427-anos.html%7C título = João Pessoa, 3ª capital mais antiga do Brasil, completa 427 anos|
  9. Título não preenchido, favor adicionar. Página visitada em Janeiro de 2011.
  10. {{citar web |url=http://paraibahoje.wordpress.com/2012/08/01/joao-pessoa-esta-entre-as-melhores-cidades-do-mundo-para-se-aposentar/%7C título = João Pessoa está entre as melhores cidades do mundo para se aposentar|
  11. a b Movimento Bandeira Viva, uma das ONGs que manifestam apoio às denominações originais
  12. Movimento Paraíba Capital Parahyba lança o Coletivo Cultural Anayde Beiriz, acessado em 25 de março de 2010.
  13. [1]
  14. Site da Cagepa.
  15. [2]
  16. Sidra.
  17. Barsa Planeta Ltda
  18. A União: Mangabeira, o bairro-cidade
  19. http://www.clickpb.com.br/noticias/paraiba/grupo-holanda-anuncia-construcao-de-shopping-em-mangabeira-que-ira-gerar-4000-empregos/
  20. Título não preenchido, favor adicionar. Página visitada em Junho de 2011.
  21. Título não preenchido, favor adicionar. Página visitada em Junho de 2011.
  22. 2012 CENSO 2010. ibge.gov.br (June 04, 2012). Página visitada em July 1, 2012.
  23. 2012 Mapa da Violencia 2012. mapadaviolencia.org.br (June 04, 2012). Página visitada em July 1, 2012.
  24. 2012 2011 50 Cidades mais violentas do mundo. seguridadjusticiaypaz.org.mx (January 11, 2012). Página visitada em July 1, 2012.
  25. Violencia na Paraiba supera homicidios no Iraque. Clickpb.com.br (June 14, 2012). Página visitada em July 1, 2012.
  26. Secretaria Executiva de Turismo da Paraíba

  Ligações externas