25 de outubro de 2014

Guerra do Canal de Suez

Guerra do Canal de Suez

Também o Canal de Suez foi alvo de conflitos e caracterizou mais uma etapa da série de incidentes entre árabes e judeus.
Com o objetico de garantir o acesso dos ocidentais (principalmente franceses e ingleses) ao comércio oriental, antes realizado pelo contorno do sul da África.
O controle das operações realizadas no canal ficou sob o domínio inglês e continuou mesmo após a independência do Egito. No entanto, em 1952, um Golpe de Estado realizado pelo revolucionário Gamal Abdel Nasser pôs fim ao regime monárquico do rei Faruk. A liderança de Nasser no governo egípcio revelou uma política de caráter nacionalista, buscando a modernização do Estado por meio da reforma agrária, do desenvolvimento da indústria e de uma melhor distribuição de renda. A luta contra o Estado de Israel, entretanto, não deixou de ser alimentada.
Numa atitude de combate ao colonialismo anglo-francês, Abdel Nasser nacionalizou o Canal de Suez e proibiu a navegação de navios israelenses no local. A medida causou um grande impacto na Inglaterra, França e Israel que, então, iniciaram uma guerra contra o Egito. No desenrolar do conflito, os egípcios foram derrotados, mas os Estados Unidos e a União Soviética interferiram, obrigando os três países a retirarem-se dos territórios ocupados. Ao final, o Canal de Suez voltava, definitivamente, para o Egito, mas com o direito de navegação estendido a qualquer país.
A Guerra de Suez revelou uma nova referência para o contexto político da região: a cumplicidade de Israel com as potências imperialistas ocidentais. Tal constatação acentuou a ruptura entre árabes e judeus, abrindo precedentes para novos conflitos.

Guerra da Coréia

Guerra da Coréia

Conquistada pelo Japão em 1910, a Coréia manteve-se sob seu domínio até 1945. Nesse ano, após a rendição japonesa na Segunda Guerra, os Estados Unidos e a União Soviética ocuparam a região comprometendo-se, no entanto, a respeitar a soberania coreana.
Três anos depois, porém, o país foi dividido em Coréia da Norte (área de influência soviética) e Coréia do Sul (área de influência norte-americana). Em meados de 1950, num clima de intensa rivalidade entre os próprios coreanos, o Norte atacou o Sul, dando início a um conflito de grandes proporções. Quase imediatamente, os Estados Unidos enviaram tropas para auxiliar a Coréia do Sul e convidaram seus aliados, inclusive o Brasil, a fazerem o mesmo.
Ajudada pelos norte-americanos e seus aliados, a Coréia do Sul reagiu e obrigou os norte-coreanos a recuarem até quase a fronteira chinesa. Entretanto, apoiado pela União Soviética e pela China comunista, os norte-coreanos partiram para o contra-ataque e conseguiram empurrar seus adversários de volta ao paralelo de 38, que é a linha divisória entre as duas Coréias.
Esse sangrento conflito, que quase resultou numa guerra mundial, estendeu-se até dezembro de 1953, quando, sob o patrocínio da ONU, foi firmada a paz.
A Coréia continuou dividida: O Norte sob o socialismo e o Sul sob o capitalismo

Grandes Guerras - Guerra entre Palestinos e Judeus

Grandes Guerras - Guerra entre Palestinos e Judeus

Desde a época em que os romanos destruíram Jerusalém, na Palestina, em 70 d.C., os judeus que ali viviam dispersaram-se pelo mundo (diáspora), mas mantiveram-se unidos pelas mesmas tradições religiosas. Sofrendo inúmeras e sistemáticas perseguições ao longo dos séculos, os judeus europeus sempre alimentaram a idéia de um regresso à pátria. Com base nessa idéia, em 1897, um congresso reuniu israelitas de várias partes do mundo e fundou o Movimento Sionista, cujo o objetivo principal era a criação de um Estado judeu na Palestina. Ajudados por esse movimento, milhares de judeus migraram para a Palestina e lá passaram a adquirir terras dos palestinos e a estabelecer colônias agrícolas.
Quando o nazismo (que era anti-semita) se consolidou na Europa, esse movimento migratório se intensificou e, como era de se esperar, começaram na região uma série de atritos entre os judeus e os árabes que habitavam o território palestino. Em 1947, dois anos do fim da Segunda Guerra -- na qual pareceram quase 6 milhões de judeus --, a ONU aprovou a divisão da Palestina em dois Estados: um judeu, com 10 mil km², e outro árabe, com 11.500 km².Em 15 de maio de 19483 os judeus liderados por David Ben Gurion fundaram o Estado de Israel. Mas, para isso, expulsaram milhares  de palestinos de suas vilas e aldeias, obrigando-os a se refugiarem nos países árabes vizinhos.Tinha início, assim, a "questão palestina". O êxodo forçado dos palestinos deu origem a uma série de sangrentas guerras entre árabes e israelitas. As principais aconteceram em 1956, 1967 e 1973. Com a ajuda dos Estados Unidos, os israelitas venceram esses conflitos e expandiram suas fronteiras ocupando territórios do Egito, da Síria e da Jordânia. Os palestinos, porém, continuaram sem pátria. Dispostos a lutar pela criação de um Estado Palestino, diversos chefes de Estados árabes criaram, em 1964, a Organização para a Libertação da Palestina (OLP) que, anos depois, passou a ser chefiada por Yasser Arafat, líder palestino de projeção internacional. Durante duas décadas, aproximadamente, a OLP procurou alcançar seus objetivos praticando e estimulando a violência conta o Estado de Israel. Este, por sua vez, revidava com a mesma moeda. No final de 1988, no entanto, Arafat declarou pela primeira vez que, atendendo a pedido da ONU, a OLP reconhecia a existência  do Estado de Israel. Desde então, apesar dos extremistas judeus e árabes e do interesse dos grupos econômicos que se alimentam da guerra, o conflito árabe-israelense evoluiu para uma solução negociada. Finalmente, em 13 de setembro de 1993, depois de 46 anos de guerras, Arafat e o primeiro-ministro de Israel, Itzhak Rabin, assinaram em Washington um tratado de paz. Nos últimos dias podemos ver, que as cláusulas do acordo não estão sendo compridas, após o atentado de 11 de setembro de 2.001 aos Estados Unidos, intensificaram novamente a Guerra de Palestinos x Israelitas ou Judeus.

Governo de Mem de Sá

Governo de Mem de Sá

Um dos principais acontecimentos durante o governo de Mem de Sá, sucessor de Duarte da Costa, foi a expulsão dos franceses no Rio de Janeiro.
Os invasores tinham estabelecido relações cordiais com os indígenas, incitando-os contra os portugueses.
Em 1563, os jesuítas José de Anchieta e Manuel de Nóbrega conseguiram firmar a paz entre os portugueses e os índios tamoios, que ameaçavam a segurança de São Paulo e de São Vicente. Anchieta permaneceu cinco meses como refém dos índios de Iperoig, aldeia localizada onde é hoje a cidade de Ubatuba, no litoral norte do Estado de São Paulo. A chamada Paz de Iperoig, conseguida pelos dois sacerdotes, permitiu a sobrevivência do Colégio de São Paulo e a permanência dos portugueses na região.
Mem de Sá, num primeiro ataque contra os invasores do Rio de Janeiro, conseguiu destruir o forte Coligny, que eles tinham construído na ilha de Serigipe, hoje Villegaignon, na baía de Guanabara. Depois disso, o governador voltou à Bahia. Os franceses, que tinham conseguido refúgio junto aos índios, seus aliados, retornaram e reconstruíram o forte.

Em 1º de março de 1565, o sobrinho de Mem de Sá, Estácio de Sá, fundou a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. A nova cidade tornou-se a base das operações dos portugueses na luta contra os franceses.

A expulsão definitiva dos franceses só foi conseguida depois de muitas lutas. Estácio de Sá, com a ajuda de tropas do governador e da região de São Vicente, derrotou os invasores depois da batalhas do forte Coligny, de Uruçu-Mirim e da ilha do Governador (Paranapuã). Destacaram-se nos combatentes, lado a lado com os portugueses, os índios temiminós do Espírito Santo, comandados por Araribóia. Como recompensa, esse chefe indígena recebeu uma sesmaria na região do Rio de Janeiro, onde fundou a vila de São Lourenço, que deu nome à cidade de Niterói.

Mem de Sá governou até 1572, ano de sua morte. Dom Luís de Vasconcelos, que havia sido enviado em 1570 para ser o quarto governador, morreu durante a viagem para o Brasil, quando seu navio foi atacado por pirata franceses.

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Governo de Duarte da Costa

Processo de Descobrimento do Brasil

Pouco depois do retorno de Vasco da Gama a Portugal, o Rei Dom Manuel, o Venturoso, mandou organizar uma esquadra com o objetivo de garantir a supremacia portuguesa na Índia. Outra finalidade da expedição era difundir a religião cristã entre os pagãos.

Continua...

Fonte: http://www.brasilescola.com/historiab/descobrimento-brasil.htm

General Médici

General Médici

O general Emílio Garrastazu Médici governou até 15 de março de 1974. Do ponto de vista político, foram os anos mais duros do governo militar, com o silenciamento total das oposições.
Qualquer manifestação contrária ao governo era considerada perigosa; muitos cidadãos foram perseguidos, presos ou banidos do país por motivos políticos. Centenas de brasileiros sofreram maus-tratos nas prisões, outros morreram ou desapareceram, em circunstâncias não explicadas, quando se encontravam sob a guarda das autoridades para responder a interrogatórios. Os grupos de esquerda, que agiam na clandestinidade, foram desbaratados.

Depois do AI-5 não havia mais qualquer possibilidade de oposição legal ao governo. Nessa época, alguns grupos de esquerda decidiram iniciar uma luta armada contra o regime militar, num movimento que ficou conhecido como guerrilha urbana. Fizeram parte desses movimentos, principalmente, estudantes, intelectuais e alguns militares.
Inspirados nas revoluções socialistas ocorridas na China, em Cuba e no Vietnã, a esquerda armada esperava contar com o apoio da população para derrotar o regime militar. Organizaram-se ações espetaculares nas principais cidades do Brasil, como assaltos a bancos para conseguir recursos financeiros, seqüestros de embaixadores para serem trocados por presos políticos, atentados contra autoridades e empresários. Nos anos 70, movimentos de guerrilha ocorreram na região do rio Araguaia e no vale do rio Ribeira (Estado de São Paulo). A guerrilha do Araguaia durou muitos anos, mas a nação não tomou conhecimento de sua existência devido à censura imposta aos meios de comunicação.

Os principais grupos armados que atuaram entre 1968 e meados dos anos 70 foram: Aliança Libertadora Nacional (ALN), Movimento Revolucionário 8 de outubro (MR-8), Partido Comunista do Brasil (PCdoB), Vanguarda Armada Revolucionária (VAR-Palmares) e outros.
No governo Médici, a economia brasileira teve um grande crescimento. Foram os anos do "milagre econômico", marcados pelo aumento das exportações agrícolas e pela expansão da indústria. O governo investiu em grandes projetos (construção de estradas e hidrelétricas) e estimulou a exploração econômica da Amazônia e da Região Centro-Oeste. A expansão da oferta de empregos e a prosperidade beneficiaram principalmente a classe média. Campanhas oficiais incentivavam o ufanismo utilizando slogans: Ninguém mais segura este país ou Brasil, ame-o ou deixe-o. No entanto a euforia durou pouco. A partir de 1974, o ritmo de crescimento da economia brasileira começou a diminuir, retirando uma base de apoio importante do regime militar e abrindo o caminho para a crise.

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