3 de fevereiro de 2009

Luís Inácio Lula da Silva




Luís Inácio Lula da Silva


PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA


(1945 - )



Metalúrgico brasileiro nascido em Garanhuns, PE, que como líder do movimento sindical brasileiro chegou a Presidência da República (2002). Filho de lavradores, mudou-se (1952), com a mãe e seis irmãos, para Santos, no litoral do Estado de São Paulo. Aos nove anos começou a trabalhar como vendedor ambulante, aos 12 como entregador de tinturaria e aos 15 como metalúrgico numa fábrica de parafusos. Formou-se torneiro mecânico pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). Começou a militar no movimento sindical (1969) e, seis anos depois, assumiu a presidência do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema. Em pleno regime militar, liderou (1978) a primeira grande greve operária do Brasil em dez anos. Durante outra greve (1980), foi preso e enquadrado na Lei de Segurança Nacional. Essas greves de metalúrgicos do ABC paulista projetaram-no como líder do movimento sindical brasileiro. Comandou a fundação do Partido dos Trabalhadores, o PT, e da Central Única dos Trabalhadores, CUT (1980). Candidato ao governo do estado de São Paulo (1982), ficou em quarto lugar. Dois anos depois participou ativamente da campanha das diretas-já e (1986) foi eleito deputado federal com a maior votação da história do país. Na Assembléia Nacional Constituinte, defendeu a reforma agrária, a empresa nacional, a nacionalização das reservas minerais e a estatização dos bancos. Candidatou-se pela primeira vez à presidência da república (1989), pela Frente Brasil Popular (PT, PSB e PC do B), mas foi derrotado, no segundo turno, por Fernando Collor de Melo, que conquistou 53% dos votos válidos. Após a eleição, optou por não se candidatar a uma vaga no Congresso para viajar pelo Brasil, como preparação para a eleição presidencial (1994). Nesse ano, o candidato do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), Fernando Henrique Cardoso, elegeu-se presidente da república com 54,3% dos votos válidos no primeiro turno e ele ficou em segundo lugar, com 27% dos votos válidos. Derrotado novamente por FHC (1998), depois de três derrotas em três eleições seguidas, chegou à Presidência da República pelo voto direto. A vitória contra José Serra (PSDB) no segundo turno das eleições de outubro levaram, pela primeira vez na história do Brasil, um operário ao topo do poder. Tornou-se, então, personagem central de uma história da ascensão de um ex-operário e retirante nordestino no cenário político do país, fundador e dirigente de um dos principais partidos de esquerda do Brasil e, com muita persistência, disputar e finalmente ganhar a eleição para a presidência da república.
Figura copiada do site oficial da


PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA:


Fernando Henrique Cardoso




Fernando Henrique Cardoso


PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA


(1931 - )



Presidente da república brasileira (1995- ) nascido em 18 de junho de 1931, no Rio de Janeiro, RJ, que se elegeu presidente da república (1994), após coordenar com sucesso, como ministro da Fazenda do governo Itamar Franco, a elaboração do plano econômico que criou uma nova moeda, o real, e visava pôr fim à inflação. Entrou para Universidade de São Paulo, a USP (1949), formando-se em sociologia, onde, quatro anos depois, passou a lecionar. Após o golpe militar (1964), exilou-se na Argentina e no Chile e foi professor da Faculdade de Ciências Sociais de Santiago, no Chile, onde foi nomeado diretor-adjunto do Instituto Latino-Americano de Planificação Econômica e Social. Mudou-se para a França (1967), onde lecionou na Universidade de Nanterre até voltar ao Brasil e assumir o cargo de professor de ciências políticas da USP (1968). No ano seguinte, ajudou a fundar o Centro Brasileiro de Análise e Planejamento, o Cebrap, mas, com o Ato Institucional nº 5, teve seus direitos políticos cassados. Exilado novamente, passou a lecionar em universidades americanas. De volta ao Brasil (1973), elegeu-se suplente do senador Franco Montoro (1978) pelo MDB. Dirigiu o Cebrap (1980-1982) e assumiu a cadeira de senador no lugar de Montoro (1983), eleito governador de São Paulo. Perdeu a eleição para prefeito de São Paulo (1985), para o ex-presidente Jânio Quadros, mas se elegeu senador pelo PMDB (1986) e foi um dos fundadores do Partido da Social Democracia Brasileira, o PSDB, e seu líder no Senado (1988). Ministro das Relações Exteriores (1992-1993) e depois da Fazenda (1993-1994) no governo Itamar Franco, elaborou o vitorioso plano econômico de redução da inflação que criou o real, e deixou a pasta para candidatar-se à presidência, onde obteve incontestável vitória e foi reeleito (1998), em ambas as oportunidades sem necessidade de segundos turnos. Como sociólogo, estudou a evolução social da América Latina e analisou os aspectos da dependência dos países subdesenvolvidos no sistema internacional de produção e comércio. Entre mais de duas dezenas de obras que publicou, estão Capitalismo e escravidão no Brasil meridional: o negro na sociedade escravocrata do Rio Grande do Sul (1962), Empresário industrial e desenvolvimento econômico no Brasil (1964), Dependência e desenvolvimento na América Latina (1967), com Enzo Faletto, e Política e desenvolvimento em sociedades dependentes: ideologias do empresariado industrial argentino e brasileiro (1971), As idéias e seu lugar: ensaios sobre a teoria da dependência (1980) e Economia e movimentos sociais na América Latina (1985).
Figura copiada do site oficial da


PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA:


Itamar Augusto Cautiero Franco




Itamar Augusto Cautiero Franco


PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA


(1930 - )



Presidente da república brasileira (1992-1994) nascido ao largo do litoral da Bahia, a bordo do navio que conduzia a família de Salvador para o Rio de Janeiro, e registrado na capital baiana, em 28 de junho (1930), mas considera-se mineiro da cidade de Juiz de Fora, pois foi nessa cidade que cresceu e estudou e se torniu político. Educado em Juiz de Fora, fez os cursos primário e secundário no Instituto Granbery e formou-se em engenharia civil e eletrotécnica pela Universidade Federal local. Em Juiz de Fora, MG (1958), foi eleito duas vezes prefeito da cidade pelo Movimento Democrático Brasileiro, o MDB (1966/1971), duas vezes senador por Minas (1974/1982), vice-presidente e presidente da república. Eleito vice-presidente na chapa de Fernando Collor (1989), desligou-se então do Partido de Renovação Nacional, o PRN, e aprovou a abertura de processo contra o presidente por crime de responsabilidade (1992). Com o afastamento de Collor em 2 de outubro, assumiu o cargo, inicialmente como interino e, a partir de 29 de dezembro, quando o ex-presidente renunciou à presidência, em caráter definitivo. Com um governo inicialmente com sérios problemas econômicos, herdados dos governos anteriores, conseguiu no último ano de seu mandato (1994), implantar o bem sucedido plano econômico de combate à inflação que criou o real, a nova moeda brasileira. Os resultados imediatos do plano ajudaram a eleger seu sucessor, Fernando Henrique Cardoso, mentor das mudanças como ministro da Fazenda. Com o sucesso do Plano Real, apoiou a candidatura de seu ministro à Presidência da República. A estabilidade econômica deu ao candidato à sucessão uma posição confortável na disputa, vencida no primeiro turno. FHC se elegeu com 54,3% dos votos válidos, em 3 de outubro (1994). Foi nomeado por seu sucessor, embaixador do Brasil em Portugal (1995-1996) e, depois, na Organização dos Estados Americanos, em Washington, Estados Unidos (1996-1998). De volta ao Brasil, foi eleito governador de Minas Gerais pelo PMDB (1998).
Figura copiada do site oficial da


PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA:


Itamar Augusto Cautiero Franco




Itamar Augusto Cautiero Franco


Vice Presidente


(1930 - )



Presidente da república brasileira (1992-1994) nascido ao largo do litoral da Bahia, a bordo do navio que conduzia a família de Salvador para o Rio de Janeiro, e registrado na capital baiana, em 28 de junho (1930), mas considera-se mineiro da cidade de Juiz de Fora, pois foi nessa cidade que cresceu e estudou e se torniu político. Educado em Juiz de Fora, fez os cursos primário e secundário no Instituto Granbery e formou-se em engenharia civil e eletrotécnica pela Universidade Federal local. Em Juiz de Fora, MG (1958), foi eleito duas vezes prefeito da cidade pelo Movimento Democrático Brasileiro, o MDB (1966/1971), duas vezes senador por Minas (1974/1982), vice-presidente e presidente da república. Eleito vice-presidente na chapa de Fernando Collor (1989), desligou-se então do Partido de Renovação Nacional, o PRN, e aprovou a abertura de processo contra o presidente por crime de responsabilidade (1992). Com o afastamento de Collor em 2 de outubro, assumiu o cargo, inicialmente como interino e, a partir de 29 de dezembro, quando o ex-presidente renunciou à presidência, em caráter definitivo. Com um governo inicialmente com sérios problemas econômicos, herdados dos governos anteriores, conseguiu no último ano de seu mandato (1994), implantar o bem sucedido plano econômico de combate à inflação que criou o real, a nova moeda brasileira. Os resultados imediatos do plano ajudaram a eleger seu sucessor, Fernando Henrique Cardoso, mentor das mudanças como ministro da Fazenda. Com o sucesso do Plano Real, apoiou a candidatura de seu ministro à Presidência da República. A estabilidade econômica deu ao candidato à sucessão uma posição confortável na disputa, vencida no primeiro turno. FHC se elegeu com 54,3% dos votos válidos, em 3 de outubro (1994). Foi nomeado por seu sucessor, embaixador do Brasil em Portugal (1995-1996) e, depois, na Organização dos Estados Americanos, em Washington, Estados Unidos (1996-1998). De volta ao Brasil, foi eleito governador de Minas Gerais pelo PMDB (1998).
Figura copiada do site oficial da


PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA:





Fernando Afonso Collor de Melo


PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA


(1949 - )



Presidente da república brasileira (1990-1992) nascido no Rio de Janeiro, RJ, primeiro presidente brasileiro eleito pelo voto popular depois de 25 anos de regime de exceção e também o primeiro a ter seu mandato cassado legalmente pelo Congresso após uma série de denúncias de corrupção. Filho do político alagoano Arnon de Melo, Formou-se em economia e em comunicação social. Nomeado prefeito de Maceió (1979), elegeu-se deputado federal por Alagoas na legenda do Partido Democrático Social, o PDS (1982). Pelo Partido do Movimento Democrático Brasileiro, o PMDB, foi eleito governador de Alagoas (1986). No cargo, tornou-se conhecido como o caçador de marajás, funcionários públicos com salários exorbitantes. Fundou o Partido de Reconstrução Nacional, o PRN, e lançou-se candidato à presidência da república(1988). Ganhou o primeiro turno da eleição, a 15 de novembro, e disputou o segundo turno, em 17 de dezembro, com Luís Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores, o PT, segundo colocado no primeiro, e foi eleito com 35.089.998 de votos, contra 31.076.364 dados a Lula (1989). O início de seu governo foi marcado por um rígido plano de combate à inflação, o qual, entre outras medidas, impedia os saques de poupança e de contas-correntes por 18 meses. A inflação foi contida por pouco mais de um ano, mas a partir de abril do ano seguinte (1991) os índices se tornaram permanentemente ascendentes e a popularidade de seu governo foi decaindo, agravada pelas denúncias de corrupção encabeçadas pelo seu tesoureiro da campanha presidencial, Paulo César Cavalcante Farias. O escândalo atingiu diretamente o presidente quando seu irmão Pedro Collor de Melo (1992), afirmou que Farias ficava com trinta por cento do dinheiro arrecadado, e o presidente com o restante. Criou-se então uma Comissão Parlamentar de Inquérito, uma CPI, para investigar o chamado o já famoso Esquema PC. O relatório final da CPI, divulgado em 24 de agosto, confirmou o envolvimento de Collor no esquema PC e um pedido de impeachment do presidente foi encaminhado à Câmara dos Deputados. Apoiado em manifestações populares por todo o país, a Câmara autorizou, em 29 de setembro, por 441 votos a 38, a abertura do processo o presidente foi afastado do poder, por seis meses, sendo substituído pelo vice-presidente Itamar Franco. O processo foi para o Senado, onde uma comissão especial aprovou o parecer do relator, favorável à sua condenação por crime de responsabilidade. Na sessão de julgamento, a 29 de dezembro, e por 76 votos a três, os senadores aprovaram sua definitiva perda do mandato e de seus direitos políticos por oito anos, conforme a Constituição. Em 16 de dezembro do ano seguinte (1993) três juízes do Superior Tribunal de Justiça confirmaram a decisão do Senado.
Figura copiada do site oficial da


PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA:


José Ribamar Ferreira de Araújo Costa, o José Sarney




José Ribamar Ferreira de Araújo Costa, o José Sarney


PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA


(1930 - )



Presidente da república brasileira (1985-1989) nascido em Pinheiro, MA, que adotou oficialmente por sobrenome o prenome do pai, Sarney (1965) e eleito vice-presidente para o primeiro governo civil brasileiro pós regime militar (1964), assumiu a presidência após a morte de Tancredo Neves. Estudou no Colégio Marista e no Liceu Maranhense de São Luís, e diplomou-se na Faculdade de Direito do Maranhão (1953). Intelectual ligou-se em São Luís ao grupo da revista A Ilha, do qual faziam parte Ferreira Gullar, Bandeira Tribuzzi e Lago Burnett. Ainda estudante, foi eleito para a Academia Maranhense de Letras (1952), na vaga de Humberto de Campos. Suplente de deputado federal pela União Democrática Nacional, a UDN (1954) e eleito (1957), tornou-se presidente do diretório regional do partido, vice-líder da oposição e de seu partido na Câmara (1959) e vice-presidente do diretório nacional da UDN (1961). Reeleito deputado federal (1962) e governador do Maranhão (1965). Senador pela Aliança Renovadora Nacional, a Arena (1970), foi vice-líder do governo Geisel no Senado, foi reeleito (1978) e tornou-se presidente nacional da sigla partidária. Foi eleito para a Academia Brasileira de Letras, na vaga de José Américo de Almeida (1980). Com a pluralização dos partidos (1980), assumiu a presidência nacional do Partido Democrático Social, o PDS, mas por divergências partidárias desligou-se do partido (1984), mudando-se para o Partido da Frente Liberal, o PFL, e foi indicado como candidato a vice-presidente e a chapa com Tancredo Neves. Com a vitória no colégio eleitoral e com a doença de Tancredo, assumiu a presidência da república em caráter interino e foi confirmado no cargo após a morte do presidente eleito (1985). Obteve grande apoio popular, especialmente após o lançamento do programa de estabilização econômica, conhecido como Plano Cruzado (1986), administrado pelo seu Ministério da Fazenda, o empresário Dílson Funaro, baseado no congelamento de preços e salários e extinção da correção monetária. Com o fracasso do plano e a volta da inflação, terminou seu mandato em franco descrédito, enquanto o índice inflacionário chegava a oitenta por cento ao mês voltou a crescer (1989). Eleito senador pelo Amapá (1990), assumiu a presidência do Congresso (1994). Entre suas principais publicações são conhecidas uma coletânea de poesias Marimbondos de fogo (1980), o livro de contos Norte das águas (1969) e Brejo dos guajas e outras histórias (1985) e o romance O dono do mar (1995).
Figura copiada do site oficial da


PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA:


João Batista de Oliveira Figueiredo




João Batista de Oliveira Figueiredo


PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA


(1918 - 1999)



Presidente militar da república brasileira (1979-1985) nascido no Rio de Janeiro, último dos militares que ocuparam a presidência do Brasil no período de exceção iniciado com o movimento golpista (1964), que teve como fato mais relevante de seu governo foi sancionar a Lei de Anistia que promoveu a reforma política que acabou com o bipartidarismo. Filho do general Euclides de Oliveira Figueiredo, o terceiro de seis irmãos, dois dos quais, Euclides e Diogo, seguiram também a carreira militar e chegaram ao generalato, enquanto o primogênito, Guilherme, dedicou-se à literatura e à dramaturgia. Ainda menino, mudou-se com a família para Alegrete, RS, e estudou no Colégio Militar de Porto Alegre. Entrou para a Escola Militar do Realengo (1935), no Rio de Janeiro, de onde saiu como aspirante (1937), classificado em primeiro lugar. Promovido a capitão (1944) e a major (1952), serviu na missão militar brasileira no Paraguai (1955-1957). Condecorado com a medalha Marechal Hermes (1956), por ter obtido o primeiro lugar nos três cursos da carreira: Escola Militar, Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais e Escola do Estado-Maior do Exército, foi promovido a tenente-coronel (1958). Trabalhou na terceira seção do serviço secreto do Estado-Maior do Exército (1959-1960), na secretaria-geral do Conselho de Segurança Nacional (1961), na Divisão de Estudos e Pesquisas (1961-1964) e foi instrutor da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, a ECEME. Promovido a coronel (1964), foi nomeado chefe da agência do Serviço Nacional de Informações, o famigerado SNI, no Rio de Janeiro. Comandou a Força Pública de São Paulo (1966), e o Regimento de Cavalaria de Guardas no Rio de Janeiro (1966-1969), quando foi promovido a general-de-brigada. Nesse posto exerceu as funções de chefe do Estado-Maior do III Exército e, logo a seguir, de chefe do gabinete militar do presidente Médici. Promovido a general-de-divisão, chefiou o SNI (1974-1978) e foi escolhido pelo presidente Ernesto Geisel como seu sucessor para dar continuidade ao processo de abertura política. Eleito indiretamente em 15 de outubro (1978) contra o candidato da oposição, general Euler Bentes Monteiro, após tomar posse, enviou ao Congresso projeto de anistia que, aprovado, permitiu a volta dos exilados e a atividade dos partidos. No plano econômico, deu prioridade ao desenvolvimento agropecuário e desvalorizou a moeda como medida de combate à inflação. Sua política externa reafirmou a tradição de convivência harmoniosa e de comprometimento com o Terceiro Mundo. Em 15 de março (1985), foi sucedido por José Sarney. Morreu em 24/12, de insuficiência renal e cardíaca, no Rio de Janeiro.
Figura copiada do site oficial da


PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA:


Ernesto Geisel




Ernesto Geisel


PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA


(1908 - 1996)



Presidente militar da república brasileira (1974-1979) nascido no município de Bento Gonçalves, Estado do Rio Grande do Sul, cujo governo deu os primeiros passos em direção à abertura democrática, após o golpe militar. Ingressou na na carreira militar ao entrar para Escola Militar do Realengo, no Rio de Janeiro (1925). Como tenente foi nomeado secretário do Interior do Rio Grande do Norte (1931) e secretário da Fazenda, Agricultura e Obras Públicas da Paraíba (1932). General no comando da guarnição militar de Brasília, o presidente da república em exercício, Ranieri Mazzilli, nomeou-o chefe da casa militar (1961) e participou ativamente da implantação do sistema parlamentarista de governo como condição para a posse do vice-presidente João Goulart, depois da renúncia do presidente Jânio Quadros. Participou do movimento que resultou no golpe militar (1964) e foi chefe do Gabinete Militar do governo (1964-1967) do presidente Castelo Branco. Promovido a general-de-exército (1966), foi nomeado ministro do Superior Tribunal Militar, e depois indicado pelo presidente Costa e Silva para a presidência da Petrobrás (1969), onde consolidou sua reputação de administrador (1969-1973) ao ampliar o campo de ação da empresa, aumentar as dotações para pesquisa, construir novas refinarias e oleodutos, desenvolver a exploração da plataforma submarina e conseguir acordos no exterior para a pesquisa e lavra de petróleo, realizados por outra empresa subsidiária, a Braspetro, que firmou convênios com o Iraque, o Egito e o Equador. Por meio de eleição indireta, foi eleito presidente da república (1974), por um colégio eleitoral composto dos membros do Congresso e delegados das assembléias legislativas dos estados, e tomou posse em 15 de março do mesmo ano. No mesmo ano (1974), o governo permitiu a realização de propaganda eleitoral e os candidatos do partido da oposição, o Movimento Democrático Brasileiro, tanto à Câmara dos Deputados como ao Senado tiveram expressiva vitória nos principais Estados do país. Teve um governo dificultado pela crise internacional do petróleo, o que provocou o aumento da dívida externa, porém conseguiu reduzir o consumo nacional de hidrocarbonetos. Durante seu mandato, tomou medidas no sentido de coibir os abusos dos órgãos de segurança e implantou reformas políticas que visavam à normalização constitucional como a extinção daa censura prévia aos órgãos da imprensa (1975). Passou o governo ao general João Figueiredo, que ele próprio indicara. Trabalhou depois numa empresa petroquímica privada e morreu no Rio de Janeiro.
Figura copiada do site oficial da


PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA:


Augusto Hamann Rademaker Grünnewald




Augusto Hamann Rademaker Grünnewald


Vice Presidenye


(1905 - 1985)



Militar brasileiro nascido no Rio de Janeiro, então Distrito Federal, que como ministro da Marinha, tornou-se membro da junta militar que governou o país por 60 dias (31/8/1969-30/10/1969), juntamente com o General-de-exército Aurélio de Lyra Tavares, Ministro do Exército, e o Major-Brigadeiro Márcio de Sousa e Mello, Ministro da Aeronáutica. Estudou na Escola Naval do Rio de Janeiro e combateu a Revolução de 30. Na sua carreira militar, exerceu o comando de diversos navios da Marinha, foi assistente da Força Naval do Nordeste, durante a II Guerra Mundial, capitão dos Portos de Santa Catarina; chefe do Estado-Maior da Força de Contratorpedeiros, diretor do Centro de Armamento da Marinha; comandante do 1º Esquadrão de Contratorpedeiros, subchefe do Estado-Maior da Armada o EMA, comandante do V Distrito Naval, diretor-geral da Aeronáutica da Marinha e chefe do Núcleo de Comando da Zona de Defesa Atlântica. Participou ativamente do movimento político (1964) que depôs o legítimo presidente João Goulart. Integrou, ao lado do general Artur da Costa e Silva e do brigadeiro Francisco de Assis Correia de Melo, a junta militar autodenominada Comando Supremo da Revolução, que juntamente com o presidente interino Ranieri Mazzilli, governou o país até a posse do General Humberto de Alencar Castelo Branco. Exerceu o ministério da Marinha e da Viação e Obras Públicas, nos primeiros dias do governo de Castello Branco e voltou a ter o título de ministro da Marinha na gestão de Costa e Silva (1967-1969). Exerceu o cargo de presidente da República numa junta militar composta pelos ministros do Exército, da Aeronáutica e da Marinha, quando o presidente Artur da Costa e Silva foi afastado, por força do ao Ato Institucional n° 12/69, devido a uma trombose cerebral, 31 de agosto (1969). Assim, como almirante-de-esquadra e um dos ministros do Alto Comando das Forças Armadas do Brasil, foi nomeado para compor uma junta militar ditatorial para governar o país, mantendo o fechamento do Congresso e a suspensão dos direitos institucionais de liberdade política dos cidadãos brasileiros. Foi um período de grande conturbação política, incluindo a formação de movimentos armados de oposição urbanos e rurais e seqüestros de aviões e autoridades, com os militantes exigindo em troca a libertação de presos políticos. O governo militar decretou mais três atos institucionais, o AI-13, que estabeleceu a pena de banimento em caso de ameaça à segurança do Estado e o AI-14, que instituiu a pena de morte e prisão perpétua para casos de guerra revolucionária ou subversiva, e o AI-16, que extinguiu o mandato do presidente Costa e Silva e de seu vice Pedro Aleixo e criou um calendário para uma nova eleição presidencial indireta. Editou a emenda constitucional número 1 ao famigerado AI-5 (1967) instituindo a censura, total e ilimitada, aumentando os poderes punitivos e repressivos do Estado. Em um dos seus últimos atos, reabriu o Congresso Nacional em 22 de outubro, para "eleger" o General Emílio Garrastazu Médici como presidente e ele passou a exercer o cargo de vice-presidente da República neste governo, a partir de 30 de outubro. Morreu no Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro.
Figura copiada do site da REVISTA ÉPOCA:


Emílio Garrastazu Médici



Emílio Garrastazu Médici


PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA


(1905 - 1985)



Presidente militar da república brasileira (1969-1974) nascido em Bajé, RS, considerado o mais repressor dos governos militares pós 31 de março. Ex-aluno do Colégio Militar de Porto Alegre e da Escola Militar de Realengo, no Rio de Janeiro, RJ, tornou-se aspirante (1927), general (1961) e a general-de-exército (1969). Comandou a Academia Militar de Agulhas Negras, a III Região Militar e o III Exército e chefiou o Serviço Nacional de Informações (SNI). Foi adido militar em Washington, delegado na Junta Interamericana de Defesa e na Comissão Mista Brasil-Estados Unidos. Com a morte do presidente Costa e Silva, foi indicado ao Congresso pela junta militar no poder para assumira como presidente. Empossado na presidência em novembro (1969), suspendeu o recesso do Congresso e das assembléias legislativas, determinado pela junta militar, concitou os partidos a se organizarem, embora sob vigilância, e manteve a plena iniciativa do executivo federal na elaboração das leis e as eleições indiretas para os governadores dos estados. Ampliou as exportações e desenvolveu uma política de atração de capitais estrangeiros, quer como investimento quer como empréstimo, permitindo uma meta desenvolvimentista do governo que foi alimentada como o milagre brasileiro. Desenvolveu, também, um vasto programa de construção e pavimentação de rodovias, a expansão da indústria siderúrgica, a implantação de dois pólos petroquímicos, em São Paulo e na Bahia, e a construção de hidrelétricas, onde concluiu o acordo com o Paraguai para a construção da usina de Itaipu, destinada a ser a maior hidrelétrica do mundo. Criou o Plano de Integração Nacional, o PIN, que propiciou a abertura das rodovias Transamazônica, Santarém-Cuiabá e Perimetral Norte, e a construção da ponte Rio-Niterói, projetada no governo Costa e Silva. No campo social, criou o Programa de Integração Social, o PIS, para participação dos trabalhadores nos lucros das empresas com base em contribuições calculadas pelo faturamento bruto e recolhidas a um fundo ao qual foram associados todos os trabalhadores, na proporção de seus salários. Paralelamente aos êxitos econômicos de sua administração, e o clima de otimismo proporcionado pela conquista do tricampeonato mundial de futebol (1970), deram ao seu governo instrumentos para manter um rígido controle político interno, com a censura total dos meios de comunicação, e prisões arbitrárias, tortura e desaparecimento de presos políticos publicadas na imprensa internacional. Foi sucedido no governo pelo general Ernesto Geisel (1974) e morreu no Rio de Janeiro, RJ, em 9 de outubro (1985).
Figura copiada do site oficial da


PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA:


Aurélio de Lyra Tavares




Aurélio de Lyra Tavares


Presidente


(1905 - 1998)



General-de-exército e historiador da engenharia militar brasileiro nascido na cidade de Paraíba, atual João Pessoa, no estado da Paraíba, que como ministro da Marinha, tornou-se membro da junta militar que governou o país por dois meses (31/8/1969-30/10/1969), juntamente com o Almirante-de-esquadra Augusto Hamann Rademaker Grünewald, Ministro da Marinha, e o brigadeiro Márcio de Sousa e Mello, Ministro da Aeronáutica. Filho de João Lyra Tavares, falecido como senador da República, e de Rosa Amélia de Lyra Tavares, estudou no Colégio Militar do Rio de Janeiro (19171922), cidade onde seus pais moravam, e ainda como aluno, foi diretor da revista literária A Aspiração. Entrou para a Escola Militar (1923) e foi declarado aspirante-a-oficial da Arma de Engenharia (1925). Como cadete, foi diretor da Revista da Escola Militar e orador oficial da Sociedade Acadêmica. Diplomou-se bacharel em Direito (1929) pela Faculdade de Direito da Universidade do Brasil, e engenheiro (1930), pela Escola de Engenharia da Universidade do Brasil. Casou-se (1934) com Isolina de Lyra Tavares, com quem teria duas filhas. Cursou a Escola do Estado-Maior do Exército (1936 a 1939), diplomando-se com honras e concluiu o curso de Comando e Estado-Maior do Exército norte-americano no Fort Leawenworth, Kansas (1943), onde foi observador militar junto ao exército norte-americano nas operações de invasão da África do Norte (1943). Serviu no Estado-Maior do Exército (1943), tendo sido encarregado de organizar a Força Expedicionária Brasileira, a FEB (1943-1945) e foi subchefe (1945-1950) da Missão Militar Brasileira na Alemanha durante a ocupação daquele país. Chefe de Gabinete do Estado-Maior do Exército (1955), neste ano foi promovido a general-de-brigada e depois foi diretor de Comunicações do Exército (1958-1960), comandante da 2a Região Militar em São Paulo (1962-1963). Participou ativamente do movimento político (1964) que depôs o legítimo presidente João Goulart. Promovido a general-de-exército (1964), durante o governo Castelo Branco (1964-1967) foi comandante do IV Exército e passou a comandar a Escola Superior de Guerra, a ESG (1966) e, durante o governo Costa e Silva, assumiu o Ministério do Exército (1967-1969). Exerceu o cargo de presidente da República numa junta militar composta pelos ministros do Exército, da Aeronáutica e da Marinha, quando o presidente Artur da Costa e Silva foi afastado, por força do ao Ato Institucional n° 12/69, devido a uma trombose cerebral, 31 de agosto (1969). Assim, como um dos ministros do Alto Comando das Forças Armadas do Brasil, foi nomeado para compor uma junta militar ditatorial para governar o país, mantendo o fechamento do Congresso e a suspensão dos direitos institucionais de liberdade política dos cidadãos brasileiros. Foi um período de grande conturbação política, incluindo a formação de movimentos armados de oposição urbanos e rurais e seqüestros de aviões e autoridades, com os militantes exigindo em troca a libertação de presos políticos. O governo militar decretou mais três atos institucionais, o AI-13, que estabeleceu a pena de banimento em caso de ameaça à segurança do Estado e o AI-14, que instituiu a pena de morte e prisão perpétua para casos de guerra revolucionária ou subversiva, e o AI-16, que extinguiu o mandato do presidente Costa e Silva e de seu vice Pedro Aleixo e criou um calendário para uma nova eleição presidencial indireta. Editou a emenda constitucional número 1 ao famigerado AI-5 (1967) instituindo a censura, total e ilimitada, aumentando os poderes punitivos e repressivos do Estado. Em um dos seus últimos atos, reabriu o Congresso Nacional em 22 de outubro, para "eleger" o General Emílio Médici como presidente. Foi eleito membro da Academia Brasileira de Letras (1970) e, dois meses depois, nomeado embaixador do Brasil na França, cargo que ocupou quatro anos e meio (1970-1974). Faleceu na cidade do Rio de Janeiro, capital do Estado do Rio de Janeiro. Foi sócio benemérito do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e do Instituto de Geografia e História Militar do Brasil e recebeu numerosas condecorações nacionais e estrangeiras, em especial da França, de Portugal, da Argentina, do Chile, do Paraguai, do Peru e dos Estados Unidos.
Figura copiada do site da REVISTA ÉPOCA:


Marcio de Souza e Mello




Marcio de Souza e Mello


Presidente


(1906 - 1991)



Militar brasileiro nascido em Florianópolis, Santa Catarina, que como ministro da Aeronáutica, tornou-se membro da junta militar que governou o país por dois meses (31/8/1969-30/10/1969), juntamente com o Almirante-de-esquadra Augusto Hamann Rademaker Grünewald, Ministro da Marinha, e o General-de-exército Aurélio de Lira Tavares, Ministro do Exército. Atuou como adido militar em Buenos Aires e em Montevidéu, e participou ativamente do movimento político (1964) que depôs o legítimo presidente João Goulart. Brigadeiro, foi nomeado ministro da Aeronáutica (1964), mas exerceu o cargo por apenas 22 dias devido a divergências com o presidente Castello Branco. Voltou ao cargo na gestão de Costa e Silva (1967-1969) e exerceu o cargo de presidente da República numa junta militar composta pelos ministros do Exército, da Aeronáutica e da Marinha, quando o presidente Artur da Costa e Silva foi afastado devido a uma trombose cerebral, 31 de agosto (1969), por força do ao Ato Institucional n° 12/69. Assim, como um dos ministros do Alto Comando das Forças Armadas do Brasil, foi nomeado "automaticamente" para compor uma junta militar ditatorial para governar o país, mantendo o fechamento do Congresso e a suspensão dos direitos institucionais de liberdade política dos cidadãos brasileiros. Foi um período de grande conturbação política, incluindo a formação de movimentos armados de oposição urbanos e rurais e seqüestros de aviões e autoridades, com os militantes exigindo em troca a libertação de presos políticos. O governo militar decretou mais três atos institucionais, o AI-13, que estabeleceu a pena de banimento em caso de ameaça à segurança do Estado e o AI-14, que instituiu a pena de morte e prisão perpétua para casos de guerra revolucionária ou subversiva, e o AI-16, que extinguiu o mandato do presidente Costa e Silva e de seu vice Pedro Aleixo e criou um calendário para uma nova eleição presidencial indireta. Editou a emenda constitucional número 1 ao famigerado AI-5 (1967) instituindo a censura, total e ilimitada, aumentando os poderes punitivos e repressivos do Estado. Em um dos seus últimos atos, reabriu o Congresso Nacional em 22 de outubro, para "eleger" o General Emílio Médici como presidente e Augusto Grünewald como vice, e foi novamente ministro da Aeronáutica durante o governo de Garrastazu Médici, exonerando-se do cargo (1971). Faleceu na cidade do Rio de Janeiro.
Figura copiada do site da REVISTA ÉPOCA:



Augusto Hamann Rademaker Grünnewald




Augusto Hamann Rademaker Grünnewald


Presidente


(1905 - 1985)



Militar brasileiro nascido no Rio de Janeiro, então Distrito Federal, que como ministro da Marinha, tornou-se membro da junta militar que governou o país por 60 dias (31/8/1969-30/10/1969), juntamente com o General-de-exército Aurélio de Lyra Tavares, Ministro do Exército, e o Major-Brigadeiro Márcio de Sousa e Mello, Ministro da Aeronáutica. Estudou na Escola Naval do Rio de Janeiro e combateu a Revolução de 30. Na sua carreira militar, exerceu o comando de diversos navios da Marinha, foi assistente da Força Naval do Nordeste, durante a II Guerra Mundial, capitão dos Portos de Santa Catarina; chefe do Estado-Maior da Força de Contratorpedeiros, diretor do Centro de Armamento da Marinha; comandante do 1º Esquadrão de Contratorpedeiros, subchefe do Estado-Maior da Armada o EMA, comandante do V Distrito Naval, diretor-geral da Aeronáutica da Marinha e chefe do Núcleo de Comando da Zona de Defesa Atlântica. Participou ativamente do movimento político (1964) que depôs o legítimo presidente João Goulart. Integrou, ao lado do general Artur da Costa e Silva e do brigadeiro Francisco de Assis Correia de Melo, a junta militar autodenominada Comando Supremo da Revolução, que juntamente com o presidente interino Ranieri Mazzilli, governou o país até a posse do General Humberto de Alencar Castelo Branco. Exerceu o ministério da Marinha e da Viação e Obras Públicas, nos primeiros dias do governo de Castello Branco e voltou a ter o título de ministro da Marinha na gestão de Costa e Silva (1967-1969). Exerceu o cargo de presidente da República numa junta militar composta pelos ministros do Exército, da Aeronáutica e da Marinha, quando o presidente Artur da Costa e Silva foi afastado, por força do ao Ato Institucional n° 12/69, devido a uma trombose cerebral, 31 de agosto (1969). Assim, como almirante-de-esquadra e um dos ministros do Alto Comando das Forças Armadas do Brasil, foi nomeado para compor uma junta militar ditatorial para governar o país, mantendo o fechamento do Congresso e a suspensão dos direitos institucionais de liberdade política dos cidadãos brasileiros. Foi um período de grande conturbação política, incluindo a formação de movimentos armados de oposição urbanos e rurais e seqüestros de aviões e autoridades, com os militantes exigindo em troca a libertação de presos políticos. O governo militar decretou mais três atos institucionais, o AI-13, que estabeleceu a pena de banimento em caso de ameaça à segurança do Estado e o AI-14, que instituiu a pena de morte e prisão perpétua para casos de guerra revolucionária ou subversiva, e o AI-16, que extinguiu o mandato do presidente Costa e Silva e de seu vice Pedro Aleixo e criou um calendário para uma nova eleição presidencial indireta. Editou a emenda constitucional número 1 ao famigerado AI-5 (1967) instituindo a censura, total e ilimitada, aumentando os poderes punitivos e repressivos do Estado. Em um dos seus últimos atos, reabriu o Congresso Nacional em 22 de outubro, para "eleger" o General Emílio Garrastazu Médici como presidente e ele passou a exercer o cargo de vice-presidente da República neste governo, a partir de 30 de outubro. Morreu no Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro.
Figura copiada do site da


REVISTA ÉPOCA:


Artur da Costa e Silva




Artur da Costa e Silva


Presidente



(1899 - 1969)



Presidente militar da república brasileira (1967-1969) nascido em Taquari, RS, um dos cabeças do golpe militar que derrubou o governo João Goulart e segundo mandatário do regime militar. Estudou no Colégio Militar de Porto Alegre até transferir-se (1918) para a Escola Militar do Realengo, no Rio de Janeiro. Aspirante (1921), foi promovido a segundo-tenente (1922), quando tomou parte na tentativa de levante do 1o Regimento de Infantaria da Vila Militar, o chamado movimento tenentista. Participou do movimento militar (1930) e, como capitão, comandou uma companhia na luta contra a Revolução Constitucionalista de São Paulo (1932). Foi adido militar na Argentina e chegou ao generalato (1952). Foi promovido a general-de-divisão (1961) e foi um dos principais organizadores do golpe militar (1964) que derrubou o presidente João Goulart. Com a derrubada do presidente João Goulart, chefiou como marechal do exército o Comando Supremo da Revolução, integrado também pelo almirante Augusto Hamann Rademaker Grünewald, representante da Marinha, e pelo brigadeiro Francisco Correia de Melo, da Aeronáutica, que promoveu nove dias após o golpe. a edição do Ato Institucional no 1 (1964), que suspendeu a vigência da constituição, alterou o processo de elaboração legislativa e autorizou o comando da revolução a aplicar punições sumárias ao longo de três meses. Ocorreram, então, afastamentos nas fileiras das forças armadas e dos partidos políticos, cassando-se mandatos e suspendendo-se direitos políticos por dez anos de antigos presidentes, de governadores, de membros do Congresso, das assembléias e câmaras municipais, além de outras pessoas que eram julgadas perigosas para a estabilidade do governo. Indicado presidente o marechal Castelo Branco, na condição de militar mais antigo entre os oficiais golpistas, permitiu ao marechal assumir o Ministério da Guerra e, depois, a homologação de sua candidatura à presidência da república (1966) pelo partido do governo, a Aliança Renovadora Nacional. Numa eleição indireta da qual o único partido de oposição, o Movimento Demcrático Brasileiro, negou-se a participar, foi eleito presidente da República pelo Congresso 3 de outubro (1966). Como presidente adotou uma política econômico-financeira menos rígida que a do governo anterior, com a abertura de créditos a empresas, taxa flexível de câmbio para estimular o comércio exterior e reexame da política salarial. Tudo isso redundou na ativação da economia, ameaçada de recesso após três anos de esforço antiinflacionário. O Plano Nacional de Comunicações modernizou essa área, e a política de transportes foi dinamizada com a abertura e pavimentação de novas estradas, o início da construção da ponte Rio-Niterói e os primeiros estudos para aproveitamento das vias fluviais. Porém no seu mandato os focos de resistência ao novo regime aumentaram e o setor da educação foi fonte de inquietação estudantil, notadamente no Rio de Janeiro. A situação política agravou-se a partir de agosto, quando, às vésperas do dia da independência, o deputado Márcio Moreira Alves, da tribuna da Câmara dos Deputados, concitou o país a não se solidarizar com as comemorações. O governo tomou uma série de medidas restritivas, que culminaram com a outorga (1968), do famigerado Ato Institucional no 5, de 13 de dezembro, de que colocou o Congresso em recesso e atribuiu ao executivo poderes mais amplos, entre eles o de governar mediante decretos. Diante das conseqüências da violência constitucional do AI-5, procurou medidas atenuantes e encomendou ao vice-presidente Pedro Aleixo a elaboração de uma emenda constitucional que permitisse reabrir o Congresso. Porém uma trombose cerebral em fins de agosto (1969) levou os ministros militares Augusto Rademaker, da Marinha, general Aurélio Lira Tavares, do Exército, e brigadeiro Márcio de Sousa e Melo, da Aeronáutica, organizarem em junta militar, sob a presidência de Rademaker, e assumiram o poder até 31 de outubro, quando o passaram ao general Emílio Garrastazu Médici. O marechal-presidente deposto faleceu no palácio das Laranjeiras, Rio de Janeiro, em 17 de dezembro daquele mesmo ano.
Figura copiada do site do


MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES:


Humberto de Alencar Castelo Branco



Humberto de Alencar Castelo Branco


PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA



(1897 - 1967)



Presidente militar da república brasileira (1964-1967) nascido em Fortaleza, CE, primeiro presidente do regime militar, que introduziu profundas alterações na legislação trabalhista e na economia e, para assegurar a nova ordem, cassou mandatos e suspendeu direitos políticos de opositores durante toda sua gestão. Filho do general-de-brigada Cândido Borges Castelo Branco, na época major, e de dona Antonieta de Alencar Castelo Branco. Estudou no Liceu Piauiense, em Teresina PI, e no Colégio Militar de Porto Alegre, RS, de onde passou para a Escola Militar de Realengo. Na Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, classificou-se em primeiro lugar, cursando depois a Escola Superior de Guerra da França e a Escola de Comando e Estado-Maior dos Estados Unidos. Como tenente-coronel, integrou o primeiro escalão da Força Expedicionária Brasileira, a FEB, chefiando a seção de operações do estado-maior (1944-1945). Nomeado general comandou a 8a e 10a Regiões Militares, a guarnição da Amazônia e o IV Exército, sediado em Recife. Chefiava o estado-maior do Exército, ao ser deflagrado o movimento político-militar de 31 de março (1964). Por consenso entre os militares, foi escolhido em 9 de abril, com o AI-1, para completar o mandato do presidente João Goulart, e referendado pelo Congresso que depois (1966), em 24 de julho, prorrogaria seu mandato até 15 de março do ano seguinte (1967). Encomendou ao ministro do Planejamento, Roberto de Oliveira Campos, a formulação da nova política econômica e intensificou as reformas jurídico-institucionais que visavam a preservar o novo regime. Na política promulgou quatorze emendas constitucionais. Editou o Ato Institucional nº 2, pelo qual suspendeu as garantias constitucionais, dissolveu os 13 partidos políticos existentes, além de estabelecer outras providências. Uma nova constituição foi elaborada para institucionalizar as reformas de seu governo, um projeto de autoria do ministro da Justiça Carlos Medeiros Silva, aprovada pelo Congresso e entrou em vigor a 15 de março (1967), na posse do marechal Costa e Silva. Desenvolveu uma política de segurança nacional onde sua prioridade sobre os direitos e garantias individuais baseavam-se no disposto nas leis de segurança nacional e de imprensa, votadas anteriormente. No social inovou o sistema de vínculo empregatício, com o fim da estabilidade do trabalhador por tempo de serviço, e criou o fundo de garantia e o Banco Nacional de Habitação, incumbido de investir na construção de casas populares os recursos oriundos das contribuições de empregados e empregadores. Essas e outras medidas visavam modificar a legislação trabalhista patrocinada pelo governo de Getúlio Vargas e que o liberalismo econômico considerava paternalista e antieconômica. Após terminar seu mandato, retirou-se da vida pública e morreu em um acidente aéreo no Ceará, em 18 de julho do mesmo ano.
Figura copiada do site oficial da


PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA:


Pascoal Ranieri Mazzili




Pascoal Ranieri Mazzili


Presidente



(1910 - 1975)



Político brasileiro nascido em Caconde, SP, que como presidente da Câmara dos Deputados, assumiu cinco vezes a presidência interina da república, em impedimentos simultâneos do presidente e do vice-presidente. Coletor fiscal no interior paulista, transferiu-se para o Rio de Janeiro, RJ, onde se formou em direito (1940) e deu início a sua atuação política filiando-se ao Partido Social Democrático, o PSD. Nomeado diretor da Caixa Econômica Federal (1947), elegeu-se deputado federal por São Paulo (1950) e assumiu a liderança da bancada do PSD. Neste mandato tornou-se autor das leis de reorganização da Bolsa de Valores e de isenção de impostos na importação de obras de arte. Reeleito (1954/1958), presidiu a Câmara (1959-1965). Assumiu a presidência da república pela primeira vez em agosto quando Juscelino Kubitschek visitou Portugal (1960), por impedimento de João Goulart, então candidato à reeleição, Depois foi interino após a renúncia de Jânio Quadros (1961), pois o vice-presidente Goulart estava na China, durante o governo Goulart em abril (1962) e julho (1963), durante viagens do presidente ao exterior; e finalmente em abril (1964), com após deposição de Goulart. Morreu em São Paulo, SP, em 21 de abril.
Figura copiada do site oficial da


PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA:


João Belchior Marques Goulart, o Jango




João Belchior Marques Goulart, o Jango



(1919 - 1976)



Presidente da república brasileira (1961-1964) nascido em São Borja RS, cuja presidência foi uma das mais instáveis da história brasileira, marcada por forte confrontação ideológica, que culminou com sua deposição pelo golpe militar de 31 de março(1964). De uma família de fazendeiros, formou-se em direito (1939), em Porto Alegre. Deposto, Getúlio Vargas passou a residir em São Borja, e com essa proximidade tornou-se amigo íntimo do ex-presidente, a quem sempre visitava, na fazenda Santos Reis (1945-1950). Eleito deputado estadual, colaborou ativamente para a vitória de Vargas na eleição presidencial (1950). Depois foi deputado federal, presidente nacional do Partido Trabalhista Brasileiro, o PTB, e ministro do Trabalho, Indústria e Comércio (1953-1954), onde ganhou a imagem de defensor das causas populares. Foi eleito vice-presidente da república duas vezes consecutivas, nos governos de Juscelino Kubitschek e Jânio Quadros. Com a renúncia de Jânio (1961), depois de muitas celeuma por causa de suas tendências esquerdistas e do movimento de resistência organizada, no estado do Rio Grande do Sul, organizado por seu cunhado, o governador Leonel Brizola, com o apoio do III Exército, pode enfim assumir o governo, porém só após o Congresso aprovar uma emenda constitucional que estabeleceu o sistema parlamentarista de governo, restringindo dessa maneira os poderes do presidente. Compôs o primeiro gabinete parlamentarista, chefiado por Tancredo Neves e iniciou uma campanha por um plebiscito sobre o sistema de governo, previsto no Ato Adicional que mudara o regime. Com a chamada emenda Valadares, o plebiscito foi realizado em 6 de janeiro (1963), confirmando a volta do presidencialismo com mais de oitenta por cento dos votos. Deu início, então as chamadas reformas de base (agrária, fiscal, política e universitária), visando à modernização das estruturas políticas, econômicas e sociais e a solucionar os problemas da inflação e do pauperismo. O confronto ideológico entre esquerda e direita, as greves sucessivas, a corrupção administrativa, a desconfiança na boa-fé do chefe do governo e o estímulo à indisciplina nos baixos escalões das forças armadas levaram amplos setores militares e das classes conservadoras, bem como a maioria do Congresso, a tomar posição contra o presidente. Com um golpe militar em 31 de março, o presidente foi deposto (1964) e teve os direitos políticos suspensos por dez anos, asilando-se no Uruguai. Morreu no exílio, em sua estância de La Vella, perto de Mercedes, Argentina, e foi sepultado em São Borja.
Figura copiada do site oficial do PDT:


Pascoal Ranieri Mazzili




Pascoal Ranieri Mazzili



(1910 - 1975)



Político brasileiro nascido em Caconde, SP, que como presidente da Câmara dos Deputados, assumiu cinco vezes a presidência interina da república, em impedimentos simultâneos do presidente e do vice-presidente. Coletor fiscal no interior paulista, transferiu-se para o Rio de Janeiro, RJ, onde se formou em direito (1940) e deu início a sua atuação política filiando-se ao Partido Social Democrático, o PSD. Nomeado diretor da Caixa Econômica Federal (1947), elegeu-se deputado federal por São Paulo (1950) e assumiu a liderança da bancada do PSD. Neste mandato tornou-se autor das leis de reorganização da Bolsa de Valores e de isenção de impostos na importação de obras de arte. Reeleito (1954/1958), presidiu a Câmara (1959-1965). Assumiu a presidência da república pela primeira vez em agosto quando Juscelino Kubitschek visitou Portugal (1960), por impedimento de João Goulart, então candidato à reeleição, Depois foi interino após a renúncia de Jânio Quadros (1961), pois o vice-presidente Goulart estava na China, durante o governo Goulart em abril (1962) e julho (1963), durante viagens do presidente ao exterior; e finalmente em abril (1964), com após deposição de Goulart. Morreu em São Paulo, SP, em 21 de abril.
Figura copiada do site oficial da


PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA:


João Belchior Marques Goulart, o Jango




João Belchior Marques Goulart, o Jango


Vice Presidente



(1919 - 1976)



Presidente da república brasileira (1961-1964) nascido em São Borja RS, cuja presidência foi uma das mais instáveis da história brasileira, marcada por forte confrontação ideológica, que culminou com sua deposição pelo golpe militar de 31 de março(1964). De uma família de fazendeiros, formou-se em direito (1939), em Porto Alegre. Deposto, Getúlio Vargas passou a residir em São Borja, e com essa proximidade tornou-se amigo íntimo do ex-presidente, a quem sempre visitava, na fazenda Santos Reis (1945-1950). Eleito deputado estadual, colaborou ativamente para a vitória de Vargas na eleição presidencial (1950). Depois foi deputado federal, presidente nacional do Partido Trabalhista Brasileiro, o PTB, e ministro do Trabalho, Indústria e Comércio (1953-1954), onde ganhou a imagem de defensor das causas populares. Foi eleito vice-presidente da república duas vezes consecutivas, nos governos de Juscelino Kubitschek e Jânio Quadros. Com a renúncia de Jânio (1961), depois de muitas celeuma por causa de suas tendências esquerdistas e do movimento de resistência organizada, no estado do Rio Grande do Sul, organizado por seu cunhado, o governador Leonel Brizola, com o apoio do III Exército, pode enfim assumir o governo, porém só após o Congresso aprovar uma emenda constitucional que estabeleceu o sistema parlamentarista de governo, restringindo dessa maneira os poderes do presidente. Compôs o primeiro gabinete parlamentarista, chefiado por Tancredo Neves e iniciou uma campanha por um plebiscito sobre o sistema de governo, previsto no Ato Adicional que mudara o regime. Com a chamada emenda Valadares, o plebiscito foi realizado em 6 de janeiro (1963), confirmando a volta do presidencialismo com mais de oitenta por cento dos votos. Deu início, então as chamadas reformas de base (agrária, fiscal, política e universitária), visando à modernização das estruturas políticas, econômicas e sociais e a solucionar os problemas da inflação e do pauperismo. O confronto ideológico entre esquerda e direita, as greves sucessivas, a corrupção administrativa, a desconfiança na boa-fé do chefe do governo e o estímulo à indisciplina nos baixos escalões das forças armadas levaram amplos setores militares e das classes conservadoras, bem como a maioria do Congresso, a tomar posição contra o presidente. Com um golpe militar em 31 de março, o presidente foi deposto (1964) e teve os direitos políticos suspensos por dez anos, asilando-se no Uruguai. Morreu no exílio, em sua estância de La Vella, perto de Mercedes, Argentina, e foi sepultado em São Borja.
Figura copiada do site oficial do PDT:


Jânio da Silva Quadros




Jânio da Silva Quadros



(1917 - 1992)



Presidente da república brasileira (1961) nascido em Campo Grande, MS, que alcançou a presidência da república (1961) após uma meteórica ascensão política e provocou uma das mais graves crises políticas da história do país que culminou com o golpe militar de março (1964), após renunciar seis meses depois da posse. após morar em Curitiba e depois para São Paulo, onde graduou-se em direito (1939). Professor do colégio Dante Alighieri e estimulado pelos alunos e pais destes, inscreveu-se pelo Partido Democrata Cristão, o PDC, e elegeu-se suplente (1948) e, posteriormente, foi levado à Câmara firmando-se como opositor do então governador do estado, Ademar de Barros. Deputado estadual mais votado (1951), depois foi eleito para prefeito da capital (1953), quando adotou a vassoura como símbolo, com a qual prometia pôr fim à corrupção no país. Investindo em transporte, saneamento e educação, foi eleito governador (1954), onde ganhou fama nacional. Eleito deputado pelo Paraná, preparou-se para disputar as eleições presidenciais e fez com a família uma longa viagem ao exterior onde manteve contatos com grandes líderes mundiais como Mao Zedong (Mao Tsé-tung), Khrutchev, Nehru, Nasser, Tito e Ben Gurion, entre outros. Candidato à presidência pela União Democrática Nacional, a UDN, e foi eleito em 3 de outubro (1960). No poder, depois de de seis meses de uma atribulada gestão recheada de medidas extravagantes como a proibição de brigas de galo e corridas de cavalo nos dias úteis e o uso de biquínis nas praias. Na política, apesar de se dizer anticomunista, reatou relações com países socialistas, ao mesmo tempo que suas relações com os políticos se deterioraram, especialmente com o poderoso governador do estado da Guanabara, Carlos Lacerda, dono do jornal Tribuna da Imprensa, que o acusou de tramar um golpe de estado para se transformar em ditador. No dia seguinte, 25 de agosto, o presidente, surpreendentemente, apresentou sua renúncia em um gesto em que aparentemente pretendia, baseado em sua força popular, voltar ao poder, fechar o Congresso e se firmar como ditador. Definitivamente afastado do poder, viajou para o exterior. Derrotado para o governo de São Paulo (1962), após o golpe militar teve seus direitos políticos cassados (1964). Após se manifestar contra o regime (1968), foi confinado em Corumbá, MT, durante 120 dias, por ordem do marechal-presidente Costa e Silva, que exercia a presidência da república. Depois dedicou-se à literatura, à pintura e à música. Recuperado os direitos políticos novamente foi derrotado na disputa pelo governo de São Paulo (1982), mas teve sucesso para prefeito da capital paulista (1985), pelo PTB, derrotando surpreendentemente o então favorito Fernando Henrique Cardoso, futuro presidente da república. Depois do término do mandato aposentou-se politicamente e morreu em São Paulo, em 16 de fevereiro. Na sua produção literária destacaram-se os livros Curso prático da língua portuguesa e sua literatura (1966), História do povo brasileiro (1967) e, em parceria com Afonso Arinos, Quinze contos (1983).
Figura copiada do site oficial da


PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA:


João Belchior Marques Goulart, o Jango




João Belchior Marques Goulart, o Jango


Vice Presidente



(1919 - 1976)



Presidente da república brasileira (1961-1964) nascido em São Borja RS, cuja presidência foi uma das mais instáveis da história brasileira, marcada por forte confrontação ideológica, que culminou com sua deposição pelo golpe militar de 31 de março(1964). De uma família de fazendeiros, formou-se em direito (1939), em Porto Alegre. Deposto, Getúlio Vargas passou a residir em São Borja, e com essa proximidade tornou-se amigo íntimo do ex-presidente, a quem sempre visitava, na fazenda Santos Reis (1945-1950). Eleito deputado estadual, colaborou ativamente para a vitória de Vargas na eleição presidencial (1950). Depois foi deputado federal, presidente nacional do Partido Trabalhista Brasileiro, o PTB, e ministro do Trabalho, Indústria e Comércio (1953-1954), onde ganhou a imagem de defensor das causas populares. Foi eleito vice-presidente da república duas vezes consecutivas, nos governos de Juscelino Kubitschek e Jânio Quadros. Com a renúncia de Jânio (1961), depois de muitas celeuma por causa de suas tendências esquerdistas e do movimento de resistência organizada, no estado do Rio Grande do Sul, organizado por seu cunhado, o governador Leonel Brizola, com o apoio do III Exército, pode enfim assumir o governo, porém só após o Congresso aprovar uma emenda constitucional que estabeleceu o sistema parlamentarista de governo, restringindo dessa maneira os poderes do presidente. Compôs o primeiro gabinete parlamentarista, chefiado por Tancredo Neves e iniciou uma campanha por um plebiscito sobre o sistema de governo, previsto no Ato Adicional que mudara o regime. Com a chamada emenda Valadares, o plebiscito foi realizado em 6 de janeiro (1963), confirmando a volta do presidencialismo com mais de oitenta por cento dos votos. Deu início, então as chamadas reformas de base (agrária, fiscal, política e universitária), visando à modernização das estruturas políticas, econômicas e sociais e a solucionar os problemas da inflação e do pauperismo. O confronto ideológico entre esquerda e direita, as greves sucessivas, a corrupção administrativa, a desconfiança na boa-fé do chefe do governo e o estímulo à indisciplina nos baixos escalões das forças armadas levaram amplos setores militares e das classes conservadoras, bem como a maioria do Congresso, a tomar posição contra o presidente. Com um golpe militar em 31 de março, o presidente foi deposto (1964) e teve os direitos políticos suspensos por dez anos, asilando-se no Uruguai. Morreu no exílio, em sua estância de La Vella, perto de Mercedes, Argentina, e foi sepultado em São Borja.
Figura copiada do site oficial do PDT:


Juscelino Kubitschek de Oliveira




Juscelino Kubitschek de Oliveira



(1902 - 1976)



Presidente da república brasileira (1956-1960) nascido em Diamantina, MG, cujo feito mais notável foi a construção de Brasília no planalto Central e para lá transferiu a capital federal, inaugurada em 21 de abril (1960). Filho de um caixeiro-viajante e de uma professora pública, ficou órfão de pai aos três anos de idade. Estudou no seminário de Diamantina e concluiu o curso de medicina em Belo Horizonte (1927) trabalhando como telegrafista do serviço público, cargo no qual ingressara por concurso (1921). Estudou cirurgia em Paris com o professor Maurice Chevassu e estagiou no hospital Charité de Berlim (1930). De volta à Minas Gerais, casou-se com Sara Lemos (1931) e foi nomeado capitão-médico da polícia mineira, chefiando o hospital de sangue de Passa Quatro, MG, onde distinguiu-se como cirurgião durante a revolução (1932). Ingressou na política como chefe de gabinete de Benedito Valadares, na ocasião interventor federal em Minas Gerais (1934) e, no mesmo ano, elegeu-se deputado federal, mas perdeu o mandato (1937) com o advento do Estado Novo. Trabalhando como médico foi prefeito de Belo Horizonte (1940-1945), numa administração, que projetou o nome então desconhecido de Oscar Niemeyer, com as obras do bairro de Pampulha. Eleito deputado federal pelo PSD (1946) e governador de Minas Gerais (1950), criou as Centrais Elétricas de Minas Gerais, a Cemig, e construiu cinco usinas para a produção de energia elétrica, elevando em trinta vezes o potencial instalado do estado. Com o apoio do PSD e do PTB, e com a oposição na União Democrática Nacional (UDN) e de alguns setores militares, foi eleito presidente da república (1955), mas sua posse só foi garantida após a intervenção do então Ministro da Guerra, General Teixeira Lott, em novembro daquele ano. Com o propósito de realizar um vasto programa de desenvolvimento econômico, energia e transporte, implantação das indústrias automobilística e de construção naval, além de incentivos à industrialização e à exportação de minérios. Construiu duas usinas hidrelétricas, Três Marias e Furnas, a abertura de rodovias e a pavimentação das já existentes, como a ligação por estrada asfaltada entre o Rio de Janeiro e Belo Horizonte e a construção das estradas Belo Horizonte-Brasília, Belém-Brasília e Brasília-Acre. Formulou também nova política social e econômica para a região Nordeste. Porém a mudança da capital para o planalto Central, prevista nas disposições transitórias da constituição (1946), foi considerada a síntese de suas metas, símbolo da ampliação das fronteiras e do início da integração da Amazônia na vida brasileira. Entrou em confronto com as recomendações do Fundo Monetário Internacional (FMI), por causa de sua política de investimentos, mas a sensação de progresso despertada no país, fez de seu governo um marco de popularidade. Após passar o governo para Jânio Quadros e elegeu-se senador por Goiás, foi indicado pela convenção nacional do PSD (1964), porém o governo militar cassou seu mandato e suspendeu seus direitos políticos por dez anos. Exilado, viveu em Nova York e depois em Paris. De volta ao Brasil, ingressou na empresa privada e começou a escrever suas memórias, intituladas Meu caminho para Brasília, em cinco volumes, e tornou-se membro da Academia Mineira de Letras (1975). Morreu num acidente de automóvel, perto de Resende, Rio de Janeiro, quando viajava de São Paulo para o Rio de Janeiro, a 22 de agosto.
Figura copiada do site oficial da


PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA:




Carlos Coimbra da Luz




Carlos Coimbra da Luz



(1894 - 1961)



Presidente interino da república brasileira (1955) nascido em Três Corações MG, que substituiu João Café Filho durante três dias e foi deposto no bojo de uma crise político-militar. Formado em direito, foi delegado de polícia e promotor público, cargo que abandonou para se dedicar à advocacia e ao jornalismo. Foi eleito deputado à Assembléia Nacional Constituinte (1945) e ocupou a pasta da Justiça no governo Eurico Gaspar Dutra. Em sua gestão ministerial foram fechados os cassinos e proscrito o Partido Comunista Brasileiro, cujos membros tiveram seus mandatos cassados. Reeleito deputado federal mais quatro vezes, tornou-se presidente da Câmara (1954), tornando-se o substituto legal do presidente em exercício Café Filho que, depois do suicídio de Getúlio Vargas, exercia a presidência. Com o afastamento por motivo de saúde de Café Filho, foi empossado presidente em 8 de novembro, mas no dia 11 foi, juntamente com o presidente licenciado, declarado impedido de continuar na presidência, sob a acusação de participar de uma conspiração para não passar o poder ao presidente eleito, Juscelino Kubitschek, e foi substituído pelo vice-presidente do Senado, Nereu Ramos que apoiado pelo então ministro da Guerra, general Teixeira Lott, garantiu a passagem do poder ao presidente Kubitschek, eleito para o período seguinte. Faleceu no Rio de Janeiro, em 9 de fevereiro.
Figura copiada do site oficial da


PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA:


João Fernandes Café Filho




João Fernandes Café Filho



(1899 - 1970)



Presidente da república brasileira (1954-1955) nascido em Natal, RN, que após afastamento para tratamento de saúde foi impedido por, um movimento militar de reassumir a presidência. Trabalhou na atividade jornalística nos estados de Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e na capital, Rio de Janeiro, quando se envolveu na campanha da Aliança Liberal. Com a vitória da revolução (1930) tornou-se chefe de polícia em seu estado e foi eleito deputado federal (1934). Combatendo a restrição às liberdades constitucionais em oposição ao governo de Getúlio Vargas, exilou-se na Argentina após a instituição do Estado Novo, mas voltou ao Brasil no ano seguinte (1938). Com o fim do Estado Novo elegeu-se novamente deputado federal (1945) pelo Partido Social Progressista, para a Assembléia Constituinte. Aliou-se a Getulio e foi eleito vice-presidente (1950). Conservador, defendeu a Petrobrás, mas se opôs ao intervencionismo estatal na economia e o que considerava excessos da legislação trabalhista. Na crise de agosto (1954), propôs a renúncia do presidente e do vice. Com o suicídio de Getúlio, exerceu a presidência por pouco mais de um ano, até sofrer um ataque de coração e ser obrigado a passar o governo temporariamente ao presidente da Câmara dos Deputados, Carlos Luz. Tentou retornar ao poder, mas foi impedido por um golpe militar liderado pelo general Henrique Teixeira Lott, então ministro da Guerra. O general Teixeira Lott, que defendia a posse do presidente eleito para o período seguinte Juscelino Kubitschek e do vice João Goulart, declarou Carlos Luz e o presidente licenciado impedidos e passou o governo ao vice-presidente do Senado, Nereu Ramos. "Deposto" deixou a política e já na década seguinte, foi nomeado pelo governador Carlos Lacerda ministro do Tribunal de Contas do Estado da Guanabara (1961). Faleceu no Rio de Janeiro, em 20 de fevereiro.
Figura copiada do site oficial da


PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA:


João Fernandes Café Filho




João Fernandes Café Filho

Vice Presidente


(1899 - 1970)



Presidente da república brasileira (1954-1955) nascido em Natal, RN, que após afastamento para tratamento de saúde foi impedido por, um movimento militar de reassumir a presidência. Trabalhou na atividade jornalística nos estados de Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e na capital, Rio de Janeiro, quando se envolveu na campanha da Aliança Liberal. Com a vitória da revolução (1930) tornou-se chefe de polícia em seu estado e foi eleito deputado federal (1934). Combatendo a restrição às liberdades constitucionais em oposição ao governo de Getúlio Vargas, exilou-se na Argentina após a instituição do Estado Novo, mas voltou ao Brasil no ano seguinte (1938). Com o fim do Estado Novo elegeu-se novamente deputado federal (1945) pelo Partido Social Progressista, para a Assembléia Constituinte. Aliou-se a Getulio e foi eleito vice-presidente (1950). Conservador, defendeu a Petrobrás, mas se opôs ao intervencionismo estatal na economia e o que considerava excessos da legislação trabalhista. Na crise de agosto (1954), propôs a renúncia do presidente e do vice. Com o suicídio de Getúlio, exerceu a presidência por pouco mais de um ano, até sofrer um ataque de coração e ser obrigado a passar o governo temporariamente ao presidente da Câmara dos Deputados, Carlos Luz. Tentou retornar ao poder, mas foi impedido por um golpe militar liderado pelo general Henrique Teixeira Lott, então ministro da Guerra. O general Teixeira Lott, que defendia a posse do presidente eleito para o período seguinte Juscelino Kubitschek e do vice João Goulart, declarou Carlos Luz e o presidente licenciado impedidos e passou o governo ao vice-presidente do Senado, Nereu Ramos. "Deposto" deixou a política e já na década seguinte, foi nomeado pelo governador Carlos Lacerda ministro do Tribunal de Contas do Estado da Guanabara (1961). Faleceu no Rio de Janeiro, em 20 de fevereiro.
Figura copiada do site oficial da


PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA:


Urbano Santos da Costa Araújo




Urbano Santos da Costa Araújo


Vice Presidente[


(1859 - 1922)



Advogado, escritor e político de prestígio brasileiro nascido na Comarca dos Guimarães, no Estado do Maranhão, vice-presidente da República (15/11/1914-15/11/1918) no governo de Wenceslau Brás Pereira Gomes, 10º Presidente do Brasil, que exerceu a presidência nos meses de setembro e outubro (1917), durante o impedimento do titular. Filho do advogado pela Faculdade do Recife (1882), Coronel Antônio Brício de Araújo, também tornou-se advogado especialista, principalmente, nos estudos econômicos, financeiros e jurídicos. Depois de ser Promotor Público do Baixo-Mearim e da Câmara do Rosário e Juiz Municipal de Croatá e de São Vicente Ferrer, foi nomeado Promotor Público e Juiz do Comércio em São Luís (1892), entrou na política partidária e na Câmara Federal pelo Estado do Maranhão (1897-1906) foi o 1º Vice-Presidente e membro da Comissão de Finanças. Senador pelo Maranhão (1906-1914), exerceu o mandato de vice-presidente da República (1914-1918), período em que constitucionalmente foi Presidente do Senado por ser o Vice-Presidente da República, e Presidente interino da República (1917). Durante sua vida política foi por três vezes, escolhido Governador do Maranhão (1898 /1913 /1918). Nestes mandatos desenvolveu o setor de transportes, com a inauguração do tráfego na Estrada de Ferro São Luís–Teresina (1921) e ainda o contrato com a Cia. Nacional de Navegação Costeira de uma linha de cabotagem entre os pequenos portos do Estado. No setor de obras públicas promoveu o abastecimento de água com regularidade, a construção da escola Benedito Leite, a reforma da penitenciária, do quartel de Polícia Militar, do aprendizado agrícola e do teatro, cuja casa de espetáculos passou a se chamar Arthur Azevedo.Também foi Ministro da Justiça e Negócios Interiores (1918-1919) no Governo de Delfim Moreira, onde se destacou, principalmente, nos investimentos em saúde pública. Promoveu o serviço de profilaxia urbana e rural, instalou o Instituto Osvaldo Cruz em São Luís e celebrou um contrato com a Fundação Rockefeller para o combate à malária. Finalmente, candidato pela segunda vez à Vice-Presidência da República na chapa de Artur Bernardes para o mandato seguinte (1922-1926), não chegou a tomar posse, vindo a falecer na viagem do Maranhão para o Rio de Janeiro, a bordo do Minas Gerais. O nome da cidade Urbano Santos, município brasileiro da microrregião de Chapadinha, no estado do Maranhão, com população estimada (2004) em 23.222 habitantes e que antes se chamava Ponte Nova, é uma homenagem ao político maranhense.
Figura copiada do site do


SENADO FEDERAL:


Manuel Vitorino Pereira




Manuel Vitorino Pereira


Vice Presidente


(1853 - 1902)



Médico, político e escritor brasileiro nascido em Salvador, hoje capital do Estado da Bahia, que foi o segundo governador do Estado da Bahia (1889-1990) e vice-presidente da República (15/11/1894-15/11/1898) no mandato do 3º Presidente da República, Prudente de Moraes, o primeiro presidente civil eleito por voto direto. De origem humilde, era filho do marceneiro Vitorino José Pereira e de Carolina Maria Franco Pereira e teve infância muito pobre, mas muito estudioso e de privilegiada inteligência. Foi marceneiro com o pai e ingressou na Faculdade de Medicina da Bahia (1871) e, enquanto acadêmico, foi professor particular para estudantes de medicina e farmácia, tornando-se preparador interino de química legal na Faculdade de Medicina. Diplomado como médico (1876), filiou-se no mesmo ano ao Partido Liberal e tornou-se lente substituto da Faculdade de Medicina (1877), aperfeiçoando seus estudos na Europa, nos hospitais de Paris, Viena, Berlim e Londres. Na década seguinte tornou-se catedrático da 2ª cadeira de clínica cirúrgica, aprovado brilhantemente em concurso (1883). Iniciou militância política (1885) ao ser eleito para a secretaria do diretório do partido na Bahia e designado chefe de redação do Diário da Bahia. Neste período, defendeu a abolição imediata da escravidão, a monarquia federativa e a extinção da vitaliciedade do senado. Teve seu nome cogitado para ocupar o cargo de governador, mas declinou em favor seu amigo VirgílioClímaco Damásio, que assumiu o cargo por apenas cinco dias, tempo suficiente para que reavaliasse sua decisão e aceitar o cargo, tomando posse no dia 23 de novembro (1889), na Câmara Municipal de Salvador, tendo Virgílio como seu vice. Voltado para a educação, pois era Professor da Faculdade de Medicina e ex-diretor do Liceu de Artes e Ofícios, procurou exercer uma administração inovadora e expansionista nesta área. Executou um censo escolar e com base nos dados obtidos criou um fundo para financiamento da educação, tanto no plano estadual como no municipal e regulamentou o alistamento escolar, o ensino de higiene, etc. Também para promover a aplicação de recursos o sistema de ensino, criou a concessão de incentivo financeiro a empresas que levantassem capital para a construção de prédios escolares. No plano político, dissolveu os partidos remanescentes do Império, Conservador e Liberal, para fazer um rearranjo político-partidário, passou a Bahia de província unitária a estado federativo e criou a Milícia Civil, sob o controle do governador; e o arquivo público do estado. As dimensões grandiosas destes projetos fomentaram uma forte oposição e ele sucumbiu as pressões seis meses depois e foi afastado do cargo no dia 26 de abril (1890), em favor do irmão mais velho do Marechal Deodoro, Hermes Ernesto da Fonseca, que logo procurou desfazer as reformas empreendidas pelo então ex-governador. Grande tribuno, competindo mesmo com Rui Barbosa, continuou na política e elegeu-se senador federal pela Bahia dois anos depois e, na condição de presidente do Senado, tornou-se o vice de Prudente de Moraes, o primeiro presidente civil eleito por voto direto, em uma fase de crise econômica e política. Foi somente em sua gestão na presidência que foi encomendada a primeira compra de livros, em torno de 500 títulos, para a Biblioteca do Senado, apesar de ter sido inaugurada muitos anos antes (1826), dando-se início assim à formação do extraordinário acervo da Biblioteca daquela casa do Poder Legislativo da República. Na condição de vice-presidente, assumiu o governo com o afastamento do titular (1896), que passou por uma cirurgia para extrair cálculos biliares, intervenção cirúrgica que na época era complexa e de lenta recuperação. No exercício da presidência adotou uma orientação política diferente da do titular e nomeou novos ministros e promoveu a transferência da presidência do Palácio do Itamarati para o Palácio do Catete, que comprou por mais de 1.000 contos de réis. Chegou a tentar convencer o presidente a renunciar em seu benefício, o que forçou Prudente a retornar ao poder ainda convalescente, com medo de perder o cargo. Foi então o único baiano a assumir a presidência da república do Brasil e durante sua interinidade na presidência da república (1896-1897). Ao fim do mandato do presidente, recolheu-se à vida privada como médico e faleceu no Rio de Janeiro, aos 49 anos. Seu nome foi dado a um município criado na Bahia (1962).
Figura copiada do site do


SENADO FEDERAL: