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8 de agosto de 2020
Querido amigo
uma colaboração do site André Luiz
Querido amigo, seja bem-vindo!
Paz, luz e muito amor, em todos os corações!
Quantas vezes, envolvidos nos ardor das lutas e conquistas, sentimos imensa necessidade de compreensão e estímulo por parte daqueles que seguem conosco, ao modo de forças novas para prosseguir na jornada, sem desfalecimentos?...
Impossível enumerar...
E quantas vezes, da mesma forma, igualmente percebemos que alguém nos buscou, com o coração em frangalhos, esperançoso de uma palavra amiga, de um afago moral?
Também impossível contabilizar...
Deus nos criou iguais, para a alegria e para a dor e, por conseguinte, as necessidades nossas e as do nosso próximo são as mesmas, por maior se faça a diferença exterior...
Observe: em todos os quadrantes da Terra, as línguas se modificam, se tornam inteligíveis, incompreensíveis de um povo para outro, se confundem no emaranhado do passado de onde surgiram, criam barreiras intransponíveis, separam.
No entanto, acima desse fato, as duas mais expressivas manifestações humanas, o riso e a lágrima, são comuns à todos...
Alegria e dor nos nivelam, uns perante os outros, mostrando-nos a premente necessidade de amar, tanto quanto desejamos ser amados!
André Luiz, na mensagem da semana, vem nos recordar da importância de sermos para o nosso próximo "como estrelas que derramam raios de luz nas sombras da noite ou fios dágua que formam deleitosos oásis a balsamizar o deserto."
E nos esclarece porque...
ESTÍMULO
Não condenar, não inculpar, não agravar os problemas de quem resvalou no caminho.
Todos temos aprendido de Jesus acerca da tolerância.
Todos refletimos no impositivo da compaixão.
Ainda assim, se não é certo "atirar a primeira pedra" aos companheiros que tombam, desgovernados, será justo negar apoio aos que se levantam?
Urge fortalecer o bem onde o bem aparece.
Quantas vezes, o lidador capaz de produzir um milhão de horas em ação de benemerência, cai exausto a meio da caminhada por lhe sonegarem alguns minutos de incentivo ao refazimento?
Mães e pais, esposos e esposas, comumente isolados no conforto doméstico, suscetíveis de atingir até a longevidade em silencioso heroísmo, cedo se recolhem à enfermidade ou à desencarnação prematura, por não encontrarem no espaço estreito do lar, em anos a fio de labor e abnegação, uma frase ou um gesto só,aquecidos de reconhecimento e de amor, que os induzam a sofrer e a viver.
Não te dês à lisonja que desfigura o caráter de quem a propina e costuma envenenar a mente desprevenida naqueles que a recebem.
Onde encontres a intenção nobre "fazendo força" para servir, cunha a frase espontânea de estímulo ao trabalho por moeda invisível de compreensão e de afeto, à maneira de adubo na árvore iniciante.
Estrelas derramam raios de luz nas sombras da noite.
Fios dágua formam deleitosos oásis balsamizando o deserto.
Podes igualmente clarear o caminho dos que edificam estradas novas para o futuro e amenizar a sede de energia dos que jazem ameaçados pelo desânimo, à frente dos empeços que enxameiam, no mundo, os alicerces das boas obras.
Uma palavra de entendimento, um gesto de bênção para as criaturas que fazem o melhor de si para o bem dos outros.
Um olhar generoso, uma prece furtiva, um aperto de mão. Freqüentemente, o coroamento de todo um apostolado depende apenas disso. Se duvidas, observa o poder da gota de óleo quando é chamada a lubrificar a máquina seca.
ANDRÉ LUIZ
(Sol nas Almas, 21)
Um grande e fraterno abraço,
Lau
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