8 de agosto de 2020

De verso em verso

De verso em verso De verso em verso a língua dribla o silêncio o mais notável dos abstratos. Retrato da vizinhança mais próxima; solidão. No reverso de palavras soltas ao vento que leva o som ao pensamento eleva querer a desejo, desejo a sonhos sentimentos de vida enquanto vivo o ser. De passe em passe a dança nasce olhos se olham num mergulho só o espaço resume-se num a febre uma só, o instante de dois do calar da música ao falar em gestos e os toques ditam as regras olhos nos, olhos de vento em tempo de versos não falados, os lábios quebram silêncio sem argumetos. Sérgio Silva

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