9 de agosto de 2020

O Estado do Amazonas

 

O Estado do Amazonas teve sua colonização iniciada em 1541 através de Francisco Orellana.

A sua extensão territorial é de 1.567.967 km2.

O Estado sofreu um desmembramento em sua extensão, quando da criação dos territórios federais de Rio Branco (atual Roraima) e guaporé (atual Rondônia). Isso desfalcou o Amazonas no território e na população.

Em 1755 foi criada a capitania de São José do Rio Negro, no dia 03 de março e com capital na vila de Barcelos. Posteriormente essa capitania recebeu o nome de Manaus, uma cidade pujante e moderna, com domínio sobre a região, dada a sua grande extensão. Em 1757 teve o 1º governador que foi Joaquim de Melo e Póvoas.


Em meados do séc. XIX foi descoberta grande quantidade de látex . o extrativismo (seringueiras).

O apogeu da borracha trouxe grandes riquezas e maravilhosas obras arquitetônicas que são até hoje marcos deslumbrantes na cidade.

Nessa época, surgiu a idéia da construção do teatro Amazonas através do deputado provincial Antônio José Fernandes Júnior.

O teatro foi idealizado como “uma jóia da belle époque cravada na selva amazônica.”. A lei para sua construção foi sancionada pelo presidente da Província do Amazonas, José Lustosa da Cunha Paranaguá em 1882, porém somente em 1884 foi lançada a pedra fundamental (Praça São Sebastião).


 

Sua inauguração foi marcada para o dia 31/12/1896, mas isso aconteceu no dia 7 de janeiro de 1897, ocasião em que se apresentou a famosa Companhia Lírica Italiana, encenando ”La Gioconda”, de Ponchielli. Para o historiador Mário Ipiranga Monteiro, a noite de estréia do teatro marcou um capítulo novo na história da cultura amazonense no séc. XIX, ocasião em que a produção da borracha dominava e abastecia o mundo.

J            Definitivamente a obra foi concluída em 1898 ao custo de 20 contos de réis.

J            O arquiteto Henrique Mazzaloni cuidou da decoração externa, já a decoração interna ficou com o cenógrafo da “comedie Françoise” Crispin do Amaral que levou a Manaus o pintor espanhol Domenico de Angelis, responsável pelos painéis que revestem o salão nobre, onde foi utilizada a técnica de gobelin ( tapeçaria oriental).

O teatro é um estilo neoclássico puxando para o eclético, um dos mais luxuosos da América Latina e que representa o requinte do período áureo da borracha, quando as companhia européias, americanas e asiáticas de dança e representação disputavam seu palco. Ele tem capacidade para 700 espectadores.

Seus portais de mármore de Verona vindo da Itália, o forro em gesso todo em alto relevo (escultor Eurico Quantino) e os 32 candelabros São de Murano (Itália), sua cúpula verde, amarela e azul, é revestida com 36 mil telhas vitrificadas e coloridas, importadas da Alsácia (França).

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