O risco Brasil, parâmetro usado pelos investidores
estrangeiros, se aproxima do recorde histórico, 1.770 pontos atingidos dia 14
de janeiro de 1999, no dia seguinte da desvalorização.
Sexta-feira, a taxa de risco do país chegou a 1.706
pontos (contra 1.593 na véspera), o mais alto do mundo atrás da Argentina. Em
abril estava em 700 pontos.
"Hoje, o medo dos investidores é exatamente o
mesmo que naquela época: que o Brasil seja obrigado a renegociar o pagamento
de sua dívida externa", declarou o economista Carlos de Freitas, ao
Estado de São Paulo, destacando que "a diferença é que atualmente temos
o regime de câmbio correto (livre flutuação do real) mas numa outra perspectiva
política" - as eleições de outubro.
"O risco-Brasil não tem nenhuma justificativa nos
dados fundamentais da economia brasileira que não mudaram", afirmou
sexta-feira o ministro das Finanças, Pedro Malan.
O jornal Estado de São Paulo afirma neste domingo,
citando informações obtidas na City de Londres, que o presidente do Banco
Central, Arminio Fraga, irá à capital britânica quarta-feira, para tentar
acalmar os investidores europeus.
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