9 de setembro de 2015


CRISTO REDENTOR



A história recente do Corcovado data desde o século XVI, quando os colonizadores portugueses batizaram a montanha de Pico da Tentação, uma referência a um monte bíblico. No século XVII o monte é rebatizado de Corcovado, devido a sua forma que lembraria uma corcunda (corcova). Em 1824, dois anos após a independência do Brasil, Dom Pedro I lidera uma expedição ao topo do Corcovado, abrindo um caminho para o cume. 35 anos mais tarde, em 1859 o padre Pedro Maria Boss sugere à Princesa Isabel que seja construído um monumento religioso no alto do Corcovado. Em 1882 Dom Pedro II autoriza a construção da Estrada de Ferro do Corcovado, que começa a funcionar em 1884 no trecho Cosme Velho Paineiras. Um ano mais tarde é inaugurado o trecho final da estrada de ferro, ligando as Paineiras ao topo do morro. A extensão total da ferrovia é de 3800 metros. Somente em 1921 é retomada a idéia do Padre Maria Boss de construir um monumento religioso, na ocasião para comemorar-se o centenário da independência do Brasil. A pedra fundamental da construção é lançada em 4 de Abril de 1922. Em 1923 é realizado um concurso para a escolha do monumento a ser construído e o projeto vencedor é do engenheiro Heitor da Silva Costa. Finalmente, em 1931 é inaugurada oficialmente a Estátua do Cristo Redentor. O desenho da estátua é de Carlos Oswald e a execução do escultor francês Paul Maximilian Landowski. As escadas rolantes e os elevadores são de 2003. Em 2007 o Cristo Redentor foi declarado uma das 7 Maravilhas do Mundo.





Cristo Redentor - Maravilha do Mundo

No dia 7 do 7 de 2007 o Cristo Redentor foi eleito, em uma eleição realizada por cidadãos de todo planeta, uma das novas 7 maravilhas do mundo. Para que o Cristo constasse entre os sete eleitos, foi feita uma grande campanha nacional, com participação dos meios de comunicação, de políticos, atores, artistas e diversas entidades. Acredita-se que devido a exposição na mídia em todo mundo, o fato de o Cristo Redentor ter se tornado uma maravilha, poderá aumentar significativamente o turismo no Rio de Janeiro. As outras novas maravilhas do mundo são: Taj Mahal na Índia, Coliseu na Itália, Grande Muralha da China, Macchu Picchu no Peru, Petra na Jordânia e a pirâmide de Chichen Itza no México. Para saber mais sobre estas maravilhas, acesse



Curiosidades sobre o Corcovado e o Cristo Redentor








Inauguração: O célebre Assis Chateaubriand teve a idéia de inaugurar o Cristo Redentor a distância, a partir de um iate fundeado na Baía de Nápoles, na Itália. O dono do iate, o cientista Guglielmo Marconi deveria emitir um sinal elétrico a partir da embarcação, que seria retransmitido para o Brasil através de uma estação receptora instalada em Dorchester, na Inglaterra. O sinal chegaria a uma antena em Jacarepaguá e de lá seria emitido um novo sinal para o Corcovado, ligando as luzes da iluminação da estátua do Cristo Redentor. Mas houve uma falha técnica e acabou que a iluminação do Cristo foi mesmo acionada diretamente do Rio de Janeiro.

Disputa: Os direitos de imagem da estátua no topo do Corcovado são centro de uma disputa que parece não ter fim. Há três grupos proclamando-se os donos da imagem do Cristo Redentor: a família do escultor Paul Maximilian Landowski, a Prefeitura do Rio de Janeiro e a Arquidiocese do Rio de Janeiro. A família de Paul Maximilian Landowski move ações em diversos tribunais, querendo receber direitos autorias sobre qualquer uso da imagem do Cristo, incluindo publicidade, postais, pôsteres, livros e outros souvenires. A Prefeitura do Rio e a arquidiocese não chegam a ir tão longe, mas disputam o direito de administrar a estátua. A arquidiocese tem o argumento que recebeu a estátua de presente da União, em 1934, enquanto a prefeitura acredita tratar-se de um símbolo da cidade, sendo patrimônio histórico do Rio de Janeiro.

Acesso: Outra polêmica envolvendo o Corcovado, é o controle e a administração do parque que cerca a estátua do Cristo Redentor. Atualmente quem administra a área é a União através do Ibama, mas a administração é muito precária é já houve, no passado, casos graves de desvios de verba. A Prefeitura do Rio de Janeiro e o Estado do Rio de Janeiro entraram na briga pela administração do parque, após o Cristo Redentor ter sido declarado maravilha do mundo. Pelo que tudo indica o IBAMA vai continuar a administrar o parque. Todos esperam que finalmente o Corcovado se livre de problemas rotineiros, como exploração de taxistas e flanelinhas, superfaturamento das lojas, banheiros em estados precários, falta de estacionamento, desvio de verbas das bilheterias e assaltos nos acessos a estátua.

Principais características do monumento

·         O Cristo Redentor é uma estátua de Jesus Cristo, situada no morro do Corcovado (cidade do Rio de Janeiro).

·         A estátua possui 30 metros de altura, sendo mais 8 de pedestal.

·         A obra de construção do monumento começou em 1926, sendo inaugurado em 12 de outubro de 1931.

·         Em 1937, este monumento foi tombado pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).

·         Participaram do projeto os escultores Paul Landowsi, o artista plástico Carlos Oswald e o engenheiro Heitor da Silva Costa.

·         Em outubro de 2006 foi considerado santuário católico do Brasil.

·         Existe uma capela de Nossa Senhora Aparecida, situada na base da estátua.

·         Em 2007, foi eleito como uma das Sete Novas Maravilhas do Mundo.

·         É um dos pontos turísticos mais visitados do Brasil.





Do objetivo religioso à vocação turística

Em 70 anos, estátua do Cristo Redentor se transformou em ícone da cidade do Rio de Janeiro


Lá de cima do Morro do Corcovado entende-se porque o Rio é chamado de Cidade Maravilhosa. Uma vista deslumbrante espera os visitantes que sobem os 220 degraus em direção ao Cristo Redentor. Um monumento que foi construído com intenções religiosas, mas que acabou se tornando um ícone turístico. Além de servir de referência e inspiração para músicos, artistas e apaixonados pela grandiosidade e beleza da estátua, "de braços abertos para a Guanabara".

A reação de quem passa pelo cartão-postal é a mesma: admiração. A portuguesa Isabela Filardo, 37, de visita pela segunda vez à cidade, faz questão de repetir o passeio ao Cristo. "É o maior símbolo do Rio, tenho sempre que vir aqui", conta. O americano Ralph Williams, 27, se surpreendeu com a vista da cidade lá de cima. "É inacreditável". O paulista Marcello Lara, 24, fez coro: "Não imaginava que fosse tão alto, e que desse para ver a cidade inteira lá embaixo".

O fascínio que a vista do Cristo Redentor exerce em cariocas, brasileiros e estrangeiros começou no século VXI, quando os portugueses batizaram o morro de Pináculo da Tentação, um século depois rebatizado de Corcovado. Mas foi em 1859 que surgiu a idéia de construir uma estátua no local; o padre Pedro Maria Boss chegou ao Rio, se deparou com a beleza da vista do Corcovado e pediu recursos à Princesa Isabel para erguer um momumento religioso. Tudo bem de acordo com a moral católica do estado monárquico que éramos. Mas a "redentora" não abriu a mão, veio a República separando a Igreja do Estado, e o nascimento da estátua teve que ser adiado por mais uns anos.

A idéia da construção do monumento voltou à tona em 1921, para marcar a comemoração do Centenário da Independência do Brasil no ano seguinte. Era a oportunidade da Igreja firmar a causa do catolicismo no País. A intenção era fazer um monumento, em bronze, representando Jesus Cristo abençoando o Brasil, do alto do Pão de Açúcar. Reuniu-se a primeira assembléia destinada a discutir o projeto e o local para a edificação do monumento, e com ela surgiu também a primeira dúvida: disputavam o Corcovado, o Pão de Açúcar e o Morro de Santo Antônio. Venceu a opção pelo Corcovado, o maior dos pedestais. A pedra fundamental da construção do monumento foi lançada no dia 4 de abril de 1922. Quatro anos depois, as obras seriam iniciadas.
Através de um concurso, o engenheiro Heitor da Silva Costa (foto) tornou-se o responsável pelo projeto de construção do monumento. Para executar a maquete definitiva da estátua e estudar problemas de construção e de base, Heitor vai para a Europa, onde escolhe o arquiteto Paul Landowsky para desenvolver o projeto. Foi

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