CRISTO REDENTOR
A história recente do Corcovado data desde o século XVI, quando os colonizadores portugueses batizaram a montanha de Pico da Tentação, uma referência a um monte bíblico. No século XVII o monte é rebatizado de Corcovado, devido a sua forma que lembraria uma corcunda (corcova). Em 1824, dois anos após a independência do Brasil, Dom Pedro I lidera uma expedição ao topo do Corcovado, abrindo um caminho para o cume. 35 anos mais tarde, em 1859 o padre Pedro Maria Boss sugere à Princesa Isabel que seja construído um monumento religioso no alto do Corcovado. Em 1882 Dom Pedro II autoriza a construção da Estrada de Ferro do Corcovado, que começa a funcionar em 1884 no trecho Cosme Velho Paineiras. Um ano mais tarde é inaugurado o trecho final da estrada de ferro, ligando as Paineiras ao topo do morro. A extensão total da ferrovia é de
Cristo
Redentor - Maravilha do Mundo
No dia 7 do 7 de 2007 o Cristo Redentor foi eleito, em uma eleição
realizada por cidadãos de todo planeta, uma das novas 7 maravilhas do mundo.
Para que o Cristo constasse entre os sete eleitos, foi feita uma grande campanha
nacional, com participação dos meios de comunicação, de políticos, atores,
artistas e diversas entidades. Acredita-se que devido a exposição na mídia em
todo mundo, o fato de o Cristo Redentor ter se tornado uma maravilha, poderá
aumentar significativamente o turismo no Rio de Janeiro. As outras novas
maravilhas do mundo são: Taj Mahal na Índia, Coliseu na Itália, Grande Muralha
da China, Macchu Picchu no Peru, Petra na Jordânia e a pirâmide de Chichen Itza
no México. Para saber mais sobre estas maravilhas, acesse
Curiosidades
sobre o Corcovado e o Cristo Redentor

Inauguração: O célebre Assis Chateaubriand teve a idéia de inaugurar o Cristo Redentor a distância, a partir de um iate fundeado na Baía de Nápoles, na Itália. O dono do iate, o cientista Guglielmo Marconi deveria emitir um sinal elétrico a partir da embarcação, que seria retransmitido para o Brasil através de uma estação receptora instalada em Dorchester, na Inglaterra. O sinal chegaria a uma antena em Jacarepaguá e de lá seria emitido um novo sinal para o Corcovado, ligando as luzes da iluminação da estátua do Cristo Redentor. Mas houve uma falha técnica e acabou que a iluminação do Cristo foi mesmo acionada diretamente do Rio de Janeiro.
Disputa: Os direitos de imagem da estátua no topo do Corcovado são centro de uma disputa que parece não ter fim. Há três grupos proclamando-se os donos da imagem do Cristo Redentor: a família do escultor Paul Maximilian Landowski, a Prefeitura do Rio de Janeiro e a Arquidiocese do Rio de Janeiro. A família de Paul Maximilian Landowski move ações em diversos tribunais, querendo receber direitos autorias sobre qualquer uso da imagem do Cristo, incluindo publicidade, postais, pôsteres, livros e outros souvenires. A Prefeitura do Rio e a arquidiocese não chegam a ir tão longe, mas disputam o direito de administrar a estátua. A arquidiocese tem o argumento que recebeu a estátua de presente da União, em 1934, enquanto a prefeitura acredita tratar-se de um símbolo da cidade, sendo patrimônio histórico do Rio de Janeiro.
Acesso: Outra polêmica envolvendo o Corcovado, é o controle e a administração do parque que cerca a estátua do Cristo Redentor. Atualmente quem administra a área é a União através do Ibama, mas a administração é muito precária é já houve, no passado, casos graves de desvios de verba. A Prefeitura do Rio de Janeiro e o Estado do Rio de Janeiro entraram na briga pela administração do parque, após o Cristo Redentor ter sido declarado maravilha do mundo. Pelo que tudo indica o IBAMA vai continuar a administrar o parque. Todos esperam que finalmente o Corcovado se livre de problemas rotineiros, como exploração de taxistas e flanelinhas, superfaturamento das lojas, banheiros em estados precários, falta de estacionamento, desvio de verbas das bilheterias e assaltos nos acessos a estátua.
Principais características do monumento
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O Cristo Redentor é uma
estátua de Jesus Cristo, situada no morro do Corcovado (cidade do Rio de Janeiro).
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A estátua possui 30 metros de altura,
sendo mais 8 de pedestal.
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A obra de construção do
monumento começou em 1926, sendo inaugurado em 12 de outubro de 1931.
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Em 1937, este monumento
foi tombado pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).
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Participaram do projeto
os escultores Paul Landowsi, o artista plástico Carlos Oswald e o engenheiro
Heitor da Silva Costa.
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Em outubro de 2006 foi
considerado santuário católico do Brasil.
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Existe uma capela de
Nossa Senhora Aparecida, situada na base da estátua.
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Em 2007, foi eleito como
uma das Sete Novas Maravilhas do Mundo.
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É um dos pontos
turísticos mais visitados do Brasil.
Do objetivo religioso à vocação turística
Em 70 anos, estátua do Cristo Redentor se transformou em ícone da cidade do Rio de Janeiro

A reação de quem passa pelo cartão-postal é a mesma: admiração. A portuguesa Isabela Filardo, 37, de visita pela segunda vez à cidade, faz questão de repetir o passeio ao Cristo. "É o maior símbolo do Rio, tenho sempre que vir aqui", conta. O americano Ralph Williams, 27, se surpreendeu com a vista da cidade lá de cima. "É inacreditável". O paulista Marcello Lara, 24, fez coro: "Não imaginava que fosse tão alto, e que desse para ver a cidade inteira lá embaixo".
O fascínio que a vista do Cristo Redentor exerce em cariocas, brasileiros e estrangeiros começou no século VXI, quando os portugueses batizaram o morro de Pináculo da Tentação, um século depois rebatizado de Corcovado. Mas foi em 1859 que surgiu a idéia de construir uma estátua no local; o padre Pedro Maria Boss chegou ao Rio, se deparou com a beleza da vista do Corcovado e pediu recursos à Princesa Isabel para erguer um momumento religioso. Tudo bem de acordo com a moral católica do estado monárquico que éramos. Mas a "redentora" não abriu a mão, veio a República separando a Igreja do Estado, e o nascimento da estátua teve que ser adiado por mais uns anos.
A idéia da construção do monumento voltou à tona em 1921, para marcar a comemoração do Centenário da Independência do Brasil no ano seguinte. Era a oportunidade da Igreja firmar a causa do catolicismo no País. A intenção era fazer um monumento, em bronze, representando Jesus Cristo abençoando o Brasil, do alto do Pão de Açúcar. Reuniu-se a primeira assembléia destinada a discutir o projeto e o local para a edificação do monumento, e com ela surgiu também a primeira dúvida: disputavam o Corcovado, o Pão de Açúcar e o Morro de Santo Antônio. Venceu a opção pelo Corcovado, o maior dos pedestais. A pedra fundamental da construção do monumento foi lançada no dia 4 de abril de 1922. Quatro anos depois, as obras seriam iniciadas.

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