21 de dezembro de 2014

O acervo da Divisão de Obras Raras


O acervo da Divisão de Obras Raras -

criada em 24 de janeiro de 1946, com a denominação de Seção de Livros Raros - é constituído de material bibliográfico diversificado, com aproximadamente 42.000 títulos em 50.000 volumes. Seu acervo destina-se a um público extremamente especializado e foi selecionado segundo parâmetros que o consideram raro ou precioso. Isto significa que não basta ser uma obra antiga: é preciso obedecer a outros critérios de raridade, tais como ser um exemplar único, inédito, fazer parte de alguma edição especial ou, até mesmo, apresentar uma encadernação de luxo ou autógrafos de personalidades históricas, políticas ou literárias.

Encontram-se na Divisão inúmeros tesouros, como a edição especial do poema A visita, autografada por Carlos Drummond de Andrade, ilustrada com fotografias de Maureen Bisilliat. Outras obras dignas de nota são a primeira edição da Arte da gramática da língua mais usada na Costa do Brasil, escrita por Pe. Anchieta; a famosa Bíblia de Mogúncia, impressa em 1462; a primeira edição de Os Lusíadas (1572); o Rerum per octennium (...) Brasília, de Baerle (1647), com 55 pranchas a cores desenhadas por Frans Post; o menor livro do mundo, que, com apenas um centímetro de comprimento, ensina o Pai-Nosso em sete línguas; e milhares de outros documentos, igualmente valiosos e raros.

A Divisão de Obras Raras coordena o PLANOR, que se dedica a identificar e disponibilizar informações sobre o acervo antigo e raro existente em instituições de todo o Brasil. Cursos, visitas e publicação de catálogos são atividades constantes dessa Divisão, a qual elaborou recentemente um CD-ROM contendo textos e imagens representativas dos critérios de raridade.

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