29 de julho de 2017

Biografia

Manuel Ferraz de Campos Sales


(1841 - 1913)


  Presidente da república brasileira (1898-1902) nascido em Campinas, SP, cuja política conservadora não foi das mais populares, porém se mostrou eficaz na obtenção de créditos internacionais e no saneamento das finanças. De uma rica família de fazendeiros de café, formou-se em direito em São Paulo (1863) e filiou-se ao Partido Liberal. Um dos promotores da convenção de Itu, que organizou o Partido Republicano Paulista (1873), elegeu-se deputado geral (1885). Com a proclamação da república, tornou-se o primeiro ministro da Justiça do governo de Deodoro da Fonseca. Assumiu o governo de São Paulo (1894) e foi eleito presidente da república (1898), com o apoio da chamada concentração, grupo formado pelas bancadas dos grandes estados, dissidentes do Partido Republicano Federal. Seu governo enfrentou uma séria crise econômica e sua política financeira acarretou numerosas falências, acompanhada de manifestações de protesto estudantis e operárias, mas através de uma rigorosa política deflacionária instituiu a contenção das despesas públicas e cumpriu o pagamento da dívida externa nos termos do empréstimo de consolidação acertado no governo de Prudente de Morais. Na política interna reduziu as chances da oposição, favorecendo as vitórias parlamentares de oligarquias estaduais aliadas. Na política externa, o fato mais importante foi o retorno à vida pública de Joaquim Nabuco, como advogado do Brasil na questão da Guiana Inglesa e a nomeação do barão do Rio Branco como embaixador em Berlim, depois de ter resolvido a questão do Amapá. Entregou o governo ao eleito Rodrigues Alves com o crédito internacional reestabelecido e com o país em condições de desenvolver um programa de modernização. Morreu em Santos, SP.
Figura copiada do site oficial da PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA:
https://www.presidencia.gov.br/


Biografia



Manoel Deodoro da Fonseca


(1827 - 1892)


  Presidente da república brasileira (1889-1891) nascido em Alagoas, hoje Deodoro, AL, marechal do Exército proclamador da República e primeiro presidente do Brasil (1891). De uma família de militares, entrou na Escola Militar (1843), lutou contra a revolução praieira (1848-1849), como tenente do Exército enviado para Pernambuco. Já capitão, participou do cerco e capitulação de Montevidéu (1865) e, depois, da campanha do Paraguai de onde retornou como herói, no posto de coronel (1870). Promovido a brigadeiro (1874) e a marechal-de-campo (1884), no comando de armas do Rio Grande do Sul, apoiou o tenente-coronel republicano Antônio de Sena Madureira em sua crítica a administração de um ex-ministro da Guerra. De volta ao Rio, foi alvo de grandes homenagens por parte de abolicionistas e republicanos e acabou absolvido do processo. Em seguida assinou um manifesto juntamente com o visconde de Pelotas definindo os pontos de vista das forças armadas e fundou o Clube Militar, tornando-se seu primeiro presidente (1887). Após a abolição da escravatura, o governo imperial resolveu afastá-lo da corte, designando-o para o comando em Mato Grosso (1888). Inconformado com a nomeação para presidente da província do coronel Ernesto Augusto da Cunha Matos, um oficial de patente inferior, regressou ao Rio de Janeiro, em setembro (1889), quando a queda da monarquia era questão de dias. Por seu prestígio junto à tropa, coube-lhe papel decisivo no movimento de 15 de novembro e assumiu a chefia do governo provisório. Procedeu à separação da igreja e do estado, instituiu o casamento civil e convocou o Congresso Constituinte que o elegeu presidente da república no primeiro mês do ano (1891). Auxiliado pelo barão de Lucena, se mostrou impotente para enfrentar a crise entre os poderes legislativo e executivo, no dia 3 de novembro dissolveu o Congresso, por se sentir atingido em sua honra pessoal e de chefe de estado pela lei de responsabilidade do presidente da república em curso no Senado, o que gerou uma imediata e profunda crise institucional que só terminaria com sua renúncia, inclusive com a revolta da Marinha. Perdido o controle sobre as forças armadas, renunciou no dia 23 de novembro com um manifesto lacônico, afirmando "o desejo de não deixar atear-se a guerra civil na minha cara pátria". Morreu no Rio de Janeiro, em 23 de agosto do ano seguinte, nove meses depois de deixar a presidência.
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Biografia



Biografia de Léon Denis


León Denis nasceu na França, em 1º de Janeiro de 1846, numa localidade chamada Foug, na região da Alsácia Lorena, iniciando uma vida exemplar, na qual desde a mais tenra infância conheceu as dificuldades materiais, o trabalho árduo, mas também coisas belas, as quais soube apreciar e valorizar: o aconchego familiar, as belezas naturais e os tesouros da civilização de seu país, as maravilhosas revelações contidas nos livros que, embora de difícil acesso para o jovem operário, lhe traziam conhecimentos que o deslumbravam e lhe proporcionavam "viagens" pelo mundo, pelos espaços infinitos, pelas riquezas inestimáveis do pensamento humano.
   Aos 18 anos, conheceu, de Allan Kardec. Pouco tempo depois, assistiu a uma conferência proferida pelo codificador da Doutrina Espírita em Tours, cidade na qual viveu, dos 16 anos até o fim de sua vida. Ali, de pé no jardim onde se realizou a conferência, sob a luz das estrelas, Denis bebeu as palavras de Kardec, que falava sobre a obsessão...e, desde então, entregou-se com todas as potências de sua alma, à causa do estudo e da divulgação da Doutrina Espírita.
    E é nesse espírito de total entrega que ele atravessa, imperturbável, todas as tormentas da existência: guerras (inclusive a Primeira Guerra Mundial), cegueira, críticas, perda de entes queridos, etc, sempre firme em seu posto, escrevendo livros e artigos, fazendo palestras, presidindo Congressos, sempre esclarecendo, consolando, animando. "Sempre para o mais alto!" É o lema que seu guia espiritual Jerônimo de Praga lhe dá para pautar a sua vida. É o exemplo que colhe da vida de sua amada "sorella", a heroína Joanna d'Arc. É o lema que ele nos dá a todos. Sua vida absolutamente coerente com a sua obra lhe vale o título de "Apóstolo do Espiritismo".
    A hora de partir para o plano espiritual, de onde continua sua missão, vem encontrar o trabalhador, já ancião, com 81 anos, em plena atividade. Apressa-se em concluir o livro "O Gênio Céltico e o Mundo invisível", para entregá-lo a seus editores. Não chegaria a vê-lo publicado.
    Dita para a sua secretária, Claire Baumard, o prefácio prometido a Henri Sauce, que irá publicar uma biografia de Kardec. Que trabalho seria mais digno de encerrar a carreira de Denis?
   Manhã chuvosa de 12 de abril de 1927...no quarto de Denis amigos fiéis acompanham seus últimos instantes. Gaston Luce e sua esposa estão entre eles. "Mademoiselle" Baumard tem nas suas as mãos do agonizante, que não cessa de lhe dar recomendações...pelo futuro da Doutrina Espírita. "Chamado ao espaço", Denis parte, vitorioso, e, de lá, continua nos esclarecendo, consolando e animando:
"Homem! Meu irmão! Vamos para o mais alto! Mais alto!"



Biografia



Juscelino Kubitschek de Oliveira


(1902 - 1976)


  Presidente da república brasileira (1956-1960) nascido em Diamantina, MG, cujo feito mais notável foi a construção de Brasília no planalto Central e para lá transferiu a capital federal, inaugurada em 21 de abril (1960). Filho de um caixeiro-viajante e de uma professora pública, ficou órfão de pai aos três anos de idade. Estudou no seminário de Diamantina e concluiu o curso de medicina em Belo Horizonte (1927) trabalhando como telegrafista do serviço público, cargo no qual ingressara por concurso (1921). Estudou cirurgia em Paris com o professor Maurice Chevassu e estagiou no hospital Charité de Berlim (1930). De volta à Minas Gerais, casou-se com Sara Lemos (1931) e foi nomeado capitão-médico da polícia mineira, chefiando o hospital de sangue de Passa Quatro, MG, onde distinguiu-se como cirurgião durante a revolução (1932). Ingressou na política como chefe de gabinete de Benedito Valadares, na ocasião interventor federal em Minas Gerais (1934) e, no mesmo ano, elegeu-se deputado federal, mas perdeu o mandato (1937) com o advento do Estado Novo. Trabalhando como médico foi prefeito de Belo Horizonte (1940-1945), numa administração, que projetou o nome então desconhecido de Oscar Niemeyer, com as obras do bairro de Pampulha. Eleito deputado federal pelo PSD (1946) e governador de Minas Gerais (1950), criou as Centrais Elétricas de Minas Gerais, a Cemig, e construiu cinco usinas para a produção de energia elétrica, elevando em trinta vezes o potencial instalado do estado. Com o apoio do PSD e do PTB, e com a oposição na União Democrática Nacional (UDN) e de alguns setores militares, foi eleito presidente da república (1955), mas sua posse só foi garantida após a intervenção do então Ministro da Guerra, General Teixeira Lott, em novembro daquele ano. Com o propósito de realizar um vasto programa de desenvolvimento econômico, energia e transporte, implantação das indústrias automobilística e de construção naval, além de incentivos à industrialização e à exportação de minérios. Construiu duas usinas hidrelétricas, Três Marias e Furnas, a abertura de rodovias e a pavimentação das já existentes, como a ligação por estrada asfaltada entre o Rio de Janeiro e Belo Horizonte e a construção das estradas Belo Horizonte-Brasília, Belém-Brasília e Brasília-Acre. Formulou também nova política social e econômica para a região Nordeste. Porém a mudança da capital para o planalto Central, prevista nas disposições transitórias da constituição (1946), foi considerada a síntese de suas metas, símbolo da ampliação das fronteiras e do início da integração da Amazônia na vida brasileira. Entrou em confronto com as recomendações do Fundo Monetário Internacional (FMI), por causa de sua política de investimentos, mas a sensação de progresso despertada no país, fez de seu governo um marco de popularidade. Após passar o governo para Jânio Quadros e elegeu-se senador por Goiás, foi indicado pela convenção nacional do PSD (1964), porém o governo militar cassou seu mandato e suspendeu seus direitos políticos por dez anos. Exilado, viveu em Nova York e depois em Paris. De volta ao Brasil, ingressou na empresa privada e começou a escrever suas memórias, intituladas Meu caminho para Brasília, em cinco volumes, e tornou-se membro da Academia Mineira de Letras (1975). Morreu num acidente de automóvel, perto de Resende, Rio de Janeiro, quando viajava de São Paulo para o Rio de Janeiro, a 22 de agosto.
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José Linhares


José Linhares

(1886 - 1957)

  Presidente interino da república brasileira (1945) nascido na fazenda Sinimbu, distrito de Guaramiranga, município de Baturité, província do Ceará, que convocou a Assembléia Constituinte e eleições para presidente. Filho do Coronel Francisco Alves Linhares e de Dona Josefa Caracas Linhares, fez seus estudos secundários no Liceu do Ceará e mudando-se para a capital da República, iniciou o curso de medicina, na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro (1903). Voltando para o Nordeste, fixou sua residência em Recife, Estado de Pernambuco, e deixou medicina pela advocacia. Matriculou-se na Faculdade de Direito de Recife, no curso de ciências jurídicas e sociais, diplomando-se em direito pela Faculdade de Direito de São Paulo (1908). Voltou a morar no Rio de Janeiro, onde passou a exercer profissionalmente a advocacia, tornando-se um jurista e magistrado de prestígio nacional. Ingressou por concurso na magistratura e foi nomeado juiz da Segunda Pretoria Criminal, no Rio de Janeiro (1913), juiz de direito da 5.ª vara criminal (1928), desembargador da Corte de Apelação (1931), quando também fez parte do Tribunal Superior da Justiça Eleitoral, e ministro do Supremo Tribunal Federal (1937), na vaga gerada por aposentadoria de Ataulfo Napoles de Paiva. Foi nomeado Vice-Presidente do Supremo Tribunal Federal pelo Presidente da República (1940) e assumiu à presidência (1945), com a aposentadoria do Ministro Eduardo Espínola, nomeado pelo Presidente da República. Assumiu a chefia do governo (1945), que lhe foi delegada pelas forças armadas, após a deposição de Getúlio Vargas. Presidiu a comissão encarregada de elaborar a nova legislação eleitoral e exerceu a presidência da república até 31 de janeiro do ano seguinte, quando o ministro de Guerra, Eurico Gaspar Dutra, tomou posse. Novamente foi eleito para a Presidência do Supremo Tribunal Federal (1946) para o triênio seguinte (1946-1949) e reeleito novamente (1951) e (1954). Aposentou-se (1956) e morreu em Caxambu, MG. Foi membro titular da Sociedade Brasileira de Direito Internacional e de outras sociedades científicas nacionais e estrangeiras e era casado com D. Luzia Cavalcanti Linhares.
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Biografia



João Fernandes Café Filho


(1899 - 1970)


  Presidente da república brasileira (1954-1955) nascido em Natal, RN, que após afastamento para tratamento de saúde foi impedido por, um movimento militar de reassumir a presidência. Trabalhou na atividade jornalística nos estados de Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e na capital, Rio de Janeiro, quando se envolveu na campanha da Aliança Liberal. Com a vitória da revolução (1930) tornou-se chefe de polícia em seu estado e foi eleito deputado federal (1934). Combatendo a restrição às liberdades constitucionais em oposição ao governo de Getúlio Vargas, exilou-se na Argentina após a instituição do Estado Novo, mas voltou ao Brasil no ano seguinte (1938). Com o fim do Estado Novo elegeu-se novamente deputado federal (1945) pelo Partido Social Progressista, para a Assembléia Constituinte. Aliou-se a Getulio e foi eleito vice-presidente (1950). Conservador, defendeu a Petrobrás, mas se opôs ao intervencionismo estatal na economia e o que considerava excessos da legislação trabalhista. Na crise de agosto (1954), propôs a renúncia do presidente e do vice. Com o suicídio de Getúlio, exerceu a presidência por pouco mais de um ano, até sofrer um ataque de coração e ser obrigado a passar o governo temporariamente ao presidente da Câmara dos Deputados, Carlos Luz. Tentou retornar ao poder, mas foi impedido por um golpe militar liderado pelo general  Henrique Teixeira Lott, então ministro da Guerra. O general Teixeira Lott, que defendia a posse do presidente eleito para o período seguinte Juscelino Kubitschek e do vice João Goulart, declarou Carlos Luz e o presidente licenciado impedidos e passou o governo ao vice-presidente do Senado, Nereu Ramos. "Deposto" deixou a política e já na década seguinte, foi nomeado pelo governador Carlos Lacerda ministro do Tribunal de Contas do Estado da Guanabara (1961). Faleceu no Rio de Janeiro, em 20 de fevereiro.

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João Duarte Dantas

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

João Duarte Dantas (Teixeira, data de nascimento desconhecida — Recife, 3 de outubro de 1930) foi um advogado e jornalista brasileiro.
Seu nome está ligado à História da Paraíba, principalmente porque foi o autor disparos fatais que vitimaram o então Governador do Estado, João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque. João Pessoa era candidato a Vice-presidente do Brasil na chapa encabeçada por Getúlio Vargas, contra o grupo paulista de Júlio Prestes. A morte é considerada o estopim da Revolução de 1930, quando Getúlio ascendeu ao poder, após um levante popular contra uma suposta fraude nas eleições.
João Dantas era adversário político de João Pessoa e aliado de José Pereira, chefe político da cidade de Princesa, o qual liderava uma intensa oposição às medidas governistas contra os interesses comerciais do grupo sertanejo. José Pereira recebia apoio dos irmãos Pessoa de Queirós, de Pernambuco, primos de João Pessoa e proprietários do Jornal do Commercio.
A atitude de João Dantas costuma ser atribuída não à divergência política diretamente, mas a uma questão de cunho pessoal. O embate político travado entre ele e Pessoa, através da imprensa, inclusive com ataques ao pai de Dantas, Dr. Franklin Dantas, e outros familiares, acendeu o ódio mútuo. Nesse contexto, a Polícia da Paraíba, sob o Governo de João Pessoa, invadiu escritório de Dantas, à Rua Duque de Caxias, e, além de outras coisas, apoderou-se de cartas íntimas entre ele e a professora Anayde Beiriz.
O jornal estatal, A União, fazia suspense diariamente, ao comentar sobre documentos imorais que haviam sido encontrados no escritório de João Dantas. Acrescentava que os interessados poderiam ter acesso ao material, na sede da Polícia. À época, em decorrência de uma reforma no Palácio do Governo, o mandatário do Estado, João Pessoa, despachava em prédio defronte à sede de A União. Segundo o livro Órfãos da Revolução, de Domingos Meirelles, os mais íntimos de João Pessoa sabiam que nada era publicado no jornal oficial, sem sua aquiescência. A correspondência veio a público, dias depois da invasão.
A intriga fez que amigos de João Dantas o convencessem a se mudar para Olinda. Por ocasião de uma visita de João Pessoa a Recife, amplamente noticiada, com o objetivo de receber uma homenagem, João Dantas armou-se com seu cunhado, Moreira Caldas, e foi à Confeitaria Glória, onde disparou contra o desafeto. Caldas e Dantas atiraram simultaneamente, de modo que não seria possível assegurar de onde saíra a bala fatal.
Após serem presos na Casa de Detenção de Recife, foram encontrados degolados, a 3 de outubro de 1930, no início da Revolução de 1930. A versão oficial indicou suicídio. Também Anayde Beiriz faleceria dias depois, em Recife, por envenenamento, aos 25 anos, provavelmente por iniciativa própria. Outras mortes se seguiram ao episódio, como a do então Deputado Federal, ex-governador do estado, João Suassuna, pai do escritor Ariano Suassuna, o qual foi assassinado, no Rio de Janeiro, por Miguel Laves de Sousa.
A história já inspirou filmes, livros e peças teatrais. Até hoje, desperta muita polêmica quanto aos detalhes e interesses subjacentes às ações de ambas as partes.
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