8 de agosto de 2020

VOCÊ VALE OURO GOSTO MUITO DE VC

 VOCÊ VALE OURO GOSTO MUITO DE VC !


 Havia, uma vez, um rapaz - primeiro em tudo: melhor

 atleta, melhor

estudante, mas o que nunca soubera era se tinha sido um

bom filho,um

bom companheiro ou um bom amigo.

Num dia de depressão o rapaz se deixou morrer.

Quando ia a caminho do céu encontrou

um anjo e este lhe perguntou:

Por que fizeste isso se sabias que te amavam ?.."

Ao que ele respondeu:

Há vezes em que vale mais uma só palavra de consolo

do que tudo se possa sentir...

Em tão longo tempo eu nunca escutei:

Estou orgulhoso de ti, obrigada por ser meu amigo*

Nem, sequer, um

Eu gosto muito de vc*....."

Como o anjo ficou pensativo, o rapaz disse:

E sabes o que mais dói??"

O anjo, triste, lhe perguntou: : "O que?

Ele respondeu, que apesar disso ainda espero escutar algum dia um

Eu GOSTO DE VC !!!!*

Em seguida a isto, o anjo abraçou o rapaz e lhe disse

que não se preocupasse porque dele se aproximava a única  pessoa

que sempre lhe havia dito aos ouvidos que o amava, mas a

quem ele nunca havia escutado e quem o recebia de braços

abertos agora.


É importante que se diga às pessoas o quanto elas são

importantes para vc.

ENVIE ESTA MENSAGEM ÀQUELAS

PESSOAS QUE, DE VERDADE, SIGNIFICAM ALGO PARA VC...

INCLUINDO A PESSOA QUE A ENVIOU A VC.

PARA ESSA PESSOA VOCÊ VALE OURO !


Se eu não estivesse mais aqui hoje....só queria que vc

soubesse:

OBRIGADO POR SUA AMIZADE!!!!!"

EU GOSTO MUITO DE VC !!!!!!!


Volta e meia o mundo é sacudido por algum fato

 

Volta e meia o mundo é sacudido por algum fato, história ou boato a respeito do 'fenômeno' Beatles. Nenhuma banda ou grupo, em tempo algum, conseguiu influenciar tanto, tantas gerações seguidas como os Beatles. Mesmo após terem se passado três décadas da separação da banda, ainda se percebe vez ou outra alguma influência, seja nos sons, ritmo ou letras que lembram algo deles. A verdade é que o rock estava em declínio nos Estados Unidos, quando os Beatles surgiram, no início dos anos 60. Os principais líderes da revolução rock haviam saído de circulação. Elvis Presley estava no exército e Chuck Berry na prisão. Buddy Holly e Eddy Cochran haviam morrido. Enfim, a música pop, que havia surgido na década anterior apresentava evidentes sinais de desgaste. A banda foi, portanto, um dos maiores canais de divulgação das seitas orientais, do uso indiscriminado das drogas, principalmente as alucinógenas(vide LSD no glossário) e da rebeldia deflagrada contra a sociedade já desgastada e de certa forma conservadora.

Como tudo começou...

O 'gosto' pelas mensagens subliminares começou depois de uma visita do ex-beatle George Harrison à India em 1966, com sua mulher Patti Boyd, quando foi iniciado na seita hindu conhecida como Hare Krishna, pelo guru Maharishi Yogi, tornando-se adepto do movimento e seu maior divulgador no mundo ocidental. Em 1968, Harrison convence os outros beatles a viajar também para a Índia e conhecer o guru Maharish. O movimento Krishna cresceria de maneira assustadora, principalmente por causa da divulgação dos conteúdos [a maioria subliminar] da seita, através das canções, das capas e encartes dos discos do grupo, a partir de então. Estas influências podem ser destacadas principalmente nos discos: My Sweet Lord (Meu doce senhor) ouça na seção "Na música", Living in the Material World (Vivendo no mundo material), Within You, without You (Dentro de você, sem você), The Hare Krishna Mantra (O mantra Hare Krishna). O excesso no uso indiscriminado de drogas, o orgulho exacerbado devido à fama, status e muito dinheiro, foram pouco a pouco minando e desagregando a união do grupo, até a dissolução total, quando cada um seguiu sua carreira solo. Não custa lembrar a infeliz e 'maldita' declaração de Lennon, que eles, Beatles, eram mais populares que Jesus Cristo. E aí, o sonho acabou...

As Mensagens Subliminares nas Músicas:

"Free as a bird" - Veja neste clipe dos Beatles, exibido no programa Fantástico da Rede Globo de Televisão, a comprovação da existência do Backward Masking. Clique aqui!

- O Consumo de Drogas:

George Harrison e John Lennon foram os primeiros beatles a experimentar o LSD, em 1965 (só para confirmar o estereótipo de "mais careta", Paul ainda resistiria ao ácido até 68). Folha de S.Paulo-1º/dez/01

A canção "Lucy in the Sky with Diamonds" tem como iniciais as letras L.S.D, droga muito difundida na década de 60. Caetano Veloso, no movimento contemporâneo aos Beatles no Brasil, chamado tropicália, repetiria a dose com a canção "Sem Lenço Sem Documento", que também tem a mesma sigla - L.S.D. A canção "Day in the life" diz respeito a uma atemorizante viagem psicotrópica. "Yellow Submarine", grande sucesso do grupo, era na verdade uma gíria para drogas. A canção "Magical mystery tour" faz o seguinte convite: '...Arregace sua manga, arregace sua manga, a tournée e misteriosa vem para lhe arrebatar...' A canção "Hey Jude", que pode ser traduzida também como 'Hey viciado' faz uma alusão clara às drogas, mais especificamente à uma agulha debaixo da pele: '...Lembre-se de deixá-la entrar debaixo de sua pele, e então começara a sentir-se melhor'. A revista Time depois de analisar o álbum "Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band" (A Banda do Clube dos Desamparados do Sargento Pimenta, gravado em 1967), descreveu o trabalho como 'ensopado' nas drogas.

-A Necrofilia:

Estive analisando o 'Álbum Branco' e certamente a música (se é que pode classificá-la desta forma) "Revolution # 9" é a mais estranha e misteriosa de todas as músicas que o grupo produziu. O que mais nos chamou a atenção, é que ela lembra uma alucinante viagem de ácido, e, dentre os sons de sirenes, gemidos de crianças, grunhidos de porcos, metralhadoras, etc., a única frase inteligível é "Number Nine". Ora, isso nos levou quase que instintivamente a ouvir esta frase, em rotação contrária, e qual foi a nossa surpresa, a frase em 'backward masking' diz: "Turn me on DEAD man" - Excite-me homem morto! É sem dúvida, uma clara referência subliminar à necrofilia.

- O Ocultismo:

Na canção "Revolution # 9", este número é repetido várias vezes nesta música. O número 9 é um dos números mais usados na Cabala. As canções "Helter-Skelter" (Grande Confusão), "Blackbird" (Pássaro Negro), "Piggies" (Porcos), "Revolution 1" e "Revolution # 9", contém mensagens declaradamente ocultistas, contidas nas entrelinhas, ou seja - subliminares, e, o mais interessante, estas cinco, fazem parte do "Álbum Branco"

- A Violência:

Uma das músicas que incitam ao crime é "Piggies". A parte final desta música, descreve casais de Piggies (porcos) comendo bacon de garfo e faca. Na canção "Revolution # 9" nós observamos sons de metralhadora disparando e pessoas chorando, gritando ou morrendo.



As Mensagens Subliminares nas Capas:

Sgt. Pepper's (1967) - Título da 1ªfoto: "Sgt. Pepper's se tornou o hino oficial da cultura hippie" (S.Lawhead, Rock Reconsidered). Afirma-se que o grupo gastou cerca de 400 horas com a gravação deste álbum, das quais 200 foram empregadas na inserção de mensagens subliminares (Youth Aflame-out/82). Este álbum é caracterizado pela policromia modal (entrelaçamento de ritmos, utilização de recursos técnicos e música erudita). Este trabalho marca também a transição do rock tradicional para o rock progressivo. Sobre a morte de Paul McCartney representada nesta capa, veja os comentários em 'Paul is Dead'. Analise como é estranha esta declaração de Paulo Coelho (As Valkirias-pág.127) sobre esta capa:

"...E as pessoas sempre respeitam mais aquele que diz coisas que ninguém entende. Do resto - Hare Krishna, Meninos de Deus, Igreja de Satã, Maharishi -, do resto todo mundo participava. A Besta - a Besta só para os eleitos ! "A lei do forte", dizia um texto dela. A Besta estava na capa do Sargent Pepper's, um dos mais conhecidos discos dos Beatles - e quase ninguém sabia. Talvez nem os Beatles soubessem o que estavam fazendo quando colocaram aquela fotografia lá."

Paulo Coelho, ex-parceiro de Raul Seixas na composição de dezenas de músicas, neste trecho estava fazendo uma citação ou referência à foto de Aliester Crowley, que estaria colocada nesta capa. Crowley (falecido em 1947), de quem eram discípulos indiretos, pois nem Raul, nem Coelho chegaram a conhecê-lo pessoalmente, é considerado o maior satanista deste século, e até hoje é cultuado por seus seguidores, que por sua vez usava também este nome "A Besta". Conta-se que certa vez, durante um ritual satânico, sado-masoquista, Crowley fizera com que uma mulher praticasse uma relação sexual com um bode (o animal mais cultuado dentro do satanismo) e no momento do orgasmo, este teria imolado o animal, cortando seu pescoço. Vide glossário.

A Verdade sobre "Paul is Dead"

A morte de Paul:

Com certeza o fato mais surpreendente envolvendo a banda e que até hoje tem gerado polêmicos debates, começou em agosto de 1966, quando os Beatles se apresentaram pela última vez ao vivo em São Francisco (EUA): - Paul is Dead. Três anos depois, a mais saborosa história do mundo do Rock, 'vazou' nos EUA, através de um DJ de uma rádio de Detroit, Russ Gibb. Esta tese, que deu notoriedade a Russ, levou-o a percorrer várias partes do planeta a fim de participar de debates a respeito do assunto.

A tese:

Paul McCartney foi tragicamente decapitado em um acidente automobilístico na Inglaterra, e, para que o grupo não se desfizesse, uma vez que estava no auge do sucesso, a gravadora Capitol convocou um sósia para substituí-lo, um tal de William Campbell (com o mesmo talento de Paul), rapaz que nunca mais foi visto em sua cidade. John Lennon, que jamais aceitara a idéia da farsa, começou a espalhar dicas ou pistas subliminares para os fãs do grupo, sobre a morte do parceiro, nas famosas capas e nas letras dos álbuns da banda. O mito "Paul is Dead", conforme ficou conhecido e popularizado o fato, começou a ser divulgado em 1969 e, a verdade sobre sua morte, teria vazado nos Estados Unidos, através de um DJ de uma rádio de Detroit. A notícia correu o mundo, virou obsessão de fãs-detetives durante anos, se transformou em livros, especiais de TV, sites e filme. O material de pesquisa desta página é do autor do site. Somente as relacionadas a Abbey Road, fazemos citação de Hendrik, e Lúcio Ribeiro (reportagem local) da Folha de S.Paulo (20/10/00). Se você tiver algum material, que possa acrescentar mais informações, mande seu e-mail e a fonte, que estaremos publicando. Apesar de ser veementemente negado por todos os envolvidos, as inúmeras provas pesquisadas corroboram o "Paul is Dead". Confira você mesmo!

As 'Dicas' Subliminares deixadas por John:

- Na capa do "Abbey Road" - 1969

É sem dúvida a capa mais polêmica de todas pesquisadas. Recentemente (21/out/00) a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, apresentou "Paul is Dead". O filme revive o boato da morte do ex-beatle Paul McCartney, em 1966, quando a banda estava no auge. O filme é autobiográfico já que seu produtor conta a história exatamente como a conheceu: quando tinha 12 anos e ouviu-a no rádio. O filme é um trabalho de mestrado do diretor Hendrik Handloegten, 32, alemão formado na German Film and Television Academy. (Folha de S.Paulo-20/out/2000). Alguns estudiosos realmente constatam diferenças nas músicas compostas antes e depois de 66, por Paul.

O Funeral - Os 4 Beatles, andando em fila, simbolizam a procissão de um enterro. John , de branco, seria o padre ou um médico; Ringo, de preto, o agente funerário; Paul é o morto, e Harrisson trajando um surrado jeans, seria o coveiro.

O Carro na Rua - Um carro parece vir em direção a Paul. Ou, como os ingleses dirigem na mão esquerda, parece que o carro já atingiu Paul e segue em frente

O Carro
de Polícia - Um carro de polícia, entre John e Ringo, esta parado. Parece estar atendendo a alguma ocorrência, como um acidente de trânsito.

A Mancada - A mancada maior, o cigarro na mão direita de Paul. Ele era canhoto. Erro do sósia?

Pés descalços - Paul é o único beatle de pés descalços. Há um costume de ingleses ser enterrado de pés descalços. Detalhe: seus olhos também estão fechados.

A Chapa do Carro - A chapa de um fusca que aparece à esquerda traz a inscrição LMW 28IF. O LMW poderia significar a abreviação de "Linda McCartney Weeps" (Linda McCartney Chora) ou "Linda McCartney Widow" (Linda McCartney Viúva). O 28IF seria "28 years IF alive", o mesmo que 28 anos SE vivo, se referindo à idade de Paul à época do disco, se não tivesse morrido. Paul, na verdade, tinha 27. Mas, era o dito, em religiões indígenas a idade de uma pessoa é contada a partir da gestação. Então ela já tem 9 meses quando nasce. Logo, Paul teria 28 anos, na época.

Os Furos na Parede - Observe os furos na parede antes da palavra "Beatles". Agora ligando os furos, notamos que forma-se a frase "3 Beatles"

- Na capa do "Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band - 1967

Esta capa está recheada de mensagens subliminares. Na verdade, todo o conjunto de elementos desta capa estão retratando uma espécie de funeral. Observe o esquife (caixão) coberto de flores vermelhas. Abaixo dele há um arranjo de flores amarelas, com a forma de um contra baixo, de canhoto, que seria de Paul !

O Contra-baixo de Canhoto - O contra-baixo colocado nesta capa, composto de flôres amarelas é na verdade um instrumento próprio para canhotos.

O Local do Enterro - Observe que no final da palavra "Beatles" está a letra "o" (composta por flores vermelhas), formando assim a frase "Be at Leso", nome do suposto local onde estaria enterrado Paul.

A morte anunciada no Tambor - "He Die"

Se colocarmos um espelho no meio da palavra "HEARTS", que está escrita no bumbo, aparece "HE DIE", algo parecido com "ele morre"

No álbum "Magical Mystery Tour" - 1967

No final da música "Strawberry Fields Forever" se ouve ao fundo John Lennon dizer "I buried Paul" (eu enterrei Paul).

Outro fato estranho, você observa nesta foto, do encarte, onde Paul é o único dos quatro Beatles que está com um cravo preto na lapela do paletó, enquanto os outros estão com cravos vermelhos.

Glossário:

Aliester Crowley - "Este livro estabelece um simples Código de Conduta/ Fazei o que quiserdes; isto será o resumo da lei./ O amor é a lei, o amor sob a vontade./ Não há lei alguma maior do fazei o que quiserdes" - A Lei (Thelema Publications, Kings Beach-Califórnia)

Esta era a Lei de Thelema, de Aleister Crowley, que também usava o título mágico de Perdurabo ("resistirei até o fim"), o mais infame divulgador da magia negra de todos os tempos. Um indivíduo tão mal que foi expulso da Ordem Hermética da Aurora Dourada [uma sociedade inglesa de magia à qual se filiou em 1898], sob a acusação de ter violado toda lei moral, desde fornicação até homicídio. Um indivíduo que acreditava piamente ser a Besta do Apocalipse, e, revoltando-se contra Deus, declarava abertamente que sua missão era destruir o cristianismo, estabelecendo em seu lugar a religião de Thelema (do grego=vontade). Durante sua vida, praticou toda ordem de desvios sexuais, inclusive molestando crianças. Durante um ritual em 1921, ele induziu um bode a copular com sua amante, depois cortou a garganta do animal, no momento do orgasmo. Crowley se transfere para os EUA, depois de ser expulso da Itália, quando as autoridades acusam Crowley e seus discípulos de sacrificar crianças em rituais de ocultismo. Milhares de pessoas em todo mundo ainda hoje, seguem os ensinamentos deste indivíduo bissexual que, desde criança era tão mau que a própria mãe, cristã, lhe coloca o apelido de "A Besta". Ensinamentos que, entre outras coisas, prega que a concupiscência desinibida e a liberdade licenciosa são os caminhos para a verdade espiritual. Morreu muito pobre, em 1947, viciado em drogas e incapaz de falar ou se comunicar com coerência com o mundo à sua volta. Morreu como um indigente, sem perspectivas, sem Deus...

Cabala - Tratado filosófico-religioso hebraico que coexistiu com a religião popular dos hebreu. O conteúdo deste tratado, constitue-se na decifração dos simbolismos dos números e das letras.

Charles Manson - Manson é a prova mais concreta dos efeitos das mensagens subliminares dos Beatles. Ninguém interpretou mais realisticamente e encarnou tão enlouquecidamente as mensagens contidas nas entrelinhas dos trabalhos dos Beatles, como Charles Manson, ou Charles The "Man's Son" (Charles, o filho do Homem, maneira pela qual era chamado Jesus Cristo, no evangelho). Não assinava mais Charles Milles Manson, mas "Charles Will is Man's Son" Charles era o líder e uma espécie de guru de um pequeno grupo de hippies chamado 'A Família', que viviam na periferia das cidades, vendendo drogas, praticando sexo grupal, roubando e realizando cerimônias ritualisticas. Ficavam ouvindo durante horas seguidas suas canções em busca de pistas e símbolos ocultos. Eram na verdade uma espécie de seita, destas apocalípticas de alucinados fanáticos que volta e meia aparecem na mídia atual. Quando os Beatles lançaram o 'Álbum Branco', ele gastou muito dinheiro (em cartões de crédito roubados, claro!) ligando para Londres e deixando recados como "Diga ao Paul e ao John que eu entendi tudo !", como se as mensagens do disco fossem realmente dirigidas a ele. Em 9 de agosto de 1969, Manson começaria a ter notoriedade internacional como um dos ícones mais idolatrados deste século. Ex-presidiário, carismático e desesperadamente apaixonado pelos Beatles, Manson e a 'família' cometeriam um dos crimes mais hediondos da história. Cinco pessoas pagaram com a vida, as loucas interpretações das letras das músicas inspiradoras dos homicídios. Eles entraram na mansão em Beverly Hills, alugada pelo cineasta Roman Polanski (diretor de 'O bebê de Rosemary'). Curiosamente uma das vítimas era sua esposa, a bela Sharon Tate, atriz promissora, com 26 anos de idade e que estava grávida de oito meses. Mesmo assim, ela não foi poupada, seu corpo foi perfurado 16 vezes pela longa lâmina de uma baioneta, e depois, enforcada. Os assassinos confessaram depois que gostariam de ter arrancado o bebe de sua barriga. Na noite seguinte, o grupo entraria em outra mansão e repetiria a tragédia com o casal Leno e Rosemary La Bianca, proprietários de uma rede de supermercados, considerados "piggies", porcos, para Manson. Vicente Bugliosi, que foi designado pela justiça norte-americana como promotor para atuar nos casos Sharon e La Bianca, no final do processo escreveu um livro sobre o caso com a colaboração de Curty Gentry (Manson: Retrato de um crime repugnante. Tradução de A.B.Pinheiro Lemos. Editora Record-1978. R.Janeiro. 705 páginas). Vicente constatou a incrível semelhança da cena que viu, o casal morto com dezenas de golpes de garfos e facas e na parede, escrita com o próprio sangue, a frase "Death to Piggies" (morte aos porcos) com a música dos Beatles - "Piggies". Segundo Manson, os brancos ricos eram os 'piggies' e a revolução negra era descrita em 'Blackbird' e 'Revolution #9' virou 'Revelacão 9' como sinal de sua confusa ideologia, fazendo analogia ao livro do Apocalipse do Novo Testamento. Outra música que o levou a prática de crimes foi "Helter-Skelter", onde se ouve grunhido de porcos e metralhadora disparando. Cria também que os Beatles eram os quatro anjos mencionados no livro do Apocalipse, último livro da Bíblia, e que ele, Charles era o quinto anjo do mesmo livro, ou o quinto beatle, Stuart Sutcliff, que em 1962, morrera na Alemanha. Se as teses de Vicente Bugliosi são infundadas, por que G.Harrison não permitiu as citações das letras do grupo em seu livro?

Manson continua fazendo discípulos: - Mesmo cumprindo prisão perpétua numa penitenciária, Manson continua fazendo discípulos na música pop. Um dos casos mais recentes foi o de Axl Rose, da banda Guns N'Roses. "The Spaghetti Incident" seria apenas mais um disco da banda, se entre as músicas não houvesse a "Look at your game, girl" de ninguém menos que Charles Manson. Axl que durante muitos shows da banda também desfilou com a imagem de Manson estampada numa camiseta, tentou justificar a escolha da canção de Manson, um dos assassinos mais frios que o mundo conheceu, porque a música tinha uma letra 'interessante'. O mais novo fã usa o nome de Manson junto com o de Marilyn Monroe, no seu nome artístico. Trata-se de Marilyn Manson, andrógino, bissexual, satanista assumido que chega a assustar até mesmo metaleiros pesados, fãs de Iron Maiden, Ozzy e companhia. Anton La Vey, autor da Bíblia satânica e fundador da Igreja de Satã, nos Estados Unidos (já falecido), consagrou Marilyn sacerdote satanista antes de falecer.

George Harrison - Nasceu em Liverpool (Inglaterra) em 25 de fevereiro de 1943. Conhece Paul McCartney no ônibus escolar em 1956. Em 57 conhece o grupo de rock "The Quarrymen" de John Lennon, através de Paul, onde passa a tocar no ano seguinte. Convertido ao hinduismo, tornou-se aluno do citarista Ravi Shankar, conduziu os beatles à India. Em 1995 volta a reunir-se com os remanescentes do grupo para gravar "The Beatles Anthology". Em dezembro de 99 é esfaqueado no peito por Michael Abram, que invadiu sua casa, em Londres. Detalhe: o invasor é obcecado pelos Beatles. Em maio de 2001, é submetido à uma cirurgia para retirada de um câncer no pulmão. No dia 30 de novembro de 2001, é anunciada, um dia depois, a morte do ex-beatle, aos 58 anos, em decorrência de um tumor no cérebro, causado por câncer.

Guru - Palavra de origem sânscrita que significa "professor". Guru é uma espécie de instrutor espiritual, mestre ou preceptor de doutrinas éticas e metafísicas.

Hare Krishna - (Hare=modo imperativo do verbo Hara, que significa 'vibrar', e Krishna é o nome de um deus na Índia). Nome pelo qual é conhecida a Sociedade Internacional para a Consciência de Krishna (ISKCON-Internacional Society for Krishna Consciousness) é um tipo ortodoxo de hinduísmo vedantista. Foi fundado pelo guru Abhay Charan de Bhaktivedanta Swami Prabhupada, que ficou encarregado de divulgar a seita ao ocidente. Prabhupada vai aos EUA em 1965 e em 1966, começa o culto hindu de Krishna, em Nova York. O presidente da ISKCON de N.York, por ocasião da morte de Prabhupada, em 1977, afirmou que o guru "foi um gênio mundial, maior que Jesus Cristo". É mole?!

LSD - Alucinógeno. É a sigla da substância dietilamida do Ácido Lisérgico (ácido encontrado no cogumelo Claviceps purpurea). É o alucinógeno mais conhecido, que provoca ilusões e alucinações, altera a percepção do tempo e distância. É uma das mais potentes drogas existentes. Substância semi-sintética, encontrada normalmente sob a forma de solução ou comprimidos. Droga muito conhecida e popularizada apenas como "ácido", causador das conhecidas "viagens psicodélicas", uma espécie de alucinação e excitação provocadas pelos efeitos da droga sobre o organismo. Seu efeito pode levar a uma "viagem sem volta", com irreparáveis danos psíquicos, acessos de loucura e, muitas vezes, à morte do usuário. Consultando ex-usuários do LSD, concluimos que, mesmo após semanas da utilização da droga, seus efeitos ainda podem ser manifestados. Dilata as pupilas dos olhos, aumenta a pressão arterial e o batimento cardíaco. Causa dependência psíquica.

Mantra - Palavra de origem sânscrita, significa "vocalização". São técnicas de emissão de sons repetidos exaustivamente, produzindo efeitos psicossomáticos ou de ordem espiritual, como é o caso da técnica milenar, Mantra Yoga. Os mantras também são utilizados como invocatórios de entidades, semelhantes aos utilizadas nos introdutórios dos cultos de origem africana, como Umbanda, Candomblé, Vodu, etc.)

Necrofilia - É uma espécie de atração sexual mórbida, doentia, por cadáveres. Este tema aparece muitas vezes, de forma subliminar em várias músicas internacionais e também na MPB.

Fontes:

Jornal Folha de São Paulo - 31/dez/1999 - 20/out/2000 - 1º/dez/2001

Filme "Paul is Dead" (Paul está morto) - Longa metragem do cineasta alemão Hendrik Handloegten - Out/2000. O filme na verdade é um trabalho de mestrado de Handloegten, 33, alemão formado na German Film and Television Academy. O filme estava no rol dos badalados nomes da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, megaevento realizado em Outubro de 2000.

Guia Prático do Orientalismo - José Augusto M. Torres - Ed. Parma Ltda -

 

''Também vale conferir o www.mensagemsubliminar.com.br/beatles.htm. A página explica - a sério - as supostas mensagens que os Beatles teriam deixado nas capas de seus discos para avisar sobre a "morte" de Paul McCartney, hoje com 59 anos - segundo uma lenda, ele teria sido substituído por um sósia nos anos 60" - Jornal Folha de S. Paulo - 17/out/01

 

 

Vida Planeta

 

Vida Planeta

 

 

Vida planeta

Que gira em torno de si,

Fazendo com que a gente saia

Da noite e da escuridão

E vá para as luzes do sol que nos ilumina.

 

E quando está frio e cinza,

E vestimos agasalhos e luvas.

As nuvens se abrem,

Trazendo o sol para nos colorir.

 

E a chuva

Representa o choro,

Quando a tristeza bate

E te faz ficar tempestade.

 

Mas às vezes tremo,

E não sei se é o vento gelado,

Ou apenas a emoção que

Circula dentro de mim,

Fazendo com que

A lua nova fique cheia.

 

De repente, tomo

Banho de chuva de verão

Para esfriar a cabeça

E limpar a alma.

 

Mesmo assim,

Acima de todos

Ainda está o pôr-do-sol.

 

Que, com sua beleza e pureza,

Faz com que a gente se supere

E se mantenha em pé,

Ao nos enviar

Os últimos raios da sua força.

 

 

 

 

autor: Pedro Henrique Barbosa Peixoto

enviada por: Pedro Henrique Barbosa Peixoto

 

A mãe de São Pedro

 

A mãe de São Pedro

 

Era muito velhinha e má a mãe de São Pedro.

 

Egoísta, não fazia favor, nem prestava socorro a ninguém. De lhes sobravam jantares, preferia vê-los mofar a atirá-los aos próprios cães. Por seu gênio intratável e mau, ao morrer não quis Deus que São Pedro lhe abrisse as portas do céu àquela alma, condenando-a, por milhares e milhares de séculos, às chamas purificadoras do purgatório, benévolo castigo que impunha à velha em atenção ao filho.

 

 

Apelou, porém, o santo porteiro para a solidariedade divina, e, após muitos rogos, permitiu Deus a entrada, no céu, da alma da egoísta velha, com a condição, porém, de subir por uma trança de cebolas, que seria lançada por São Pedro.

 

Agarrou-se a velha à frágil concessão; mas como às saias se agarraram outras almas para também aproveitar o favor divino - não por medo da sobrecarga, mas por não querer que subisse com ela as outras - tanto esperneou que, por fim, estalou, ao meio, a trança.

 

Voltou São Pedro à presença de Deus e rogou-lhe nova trança, mas o Eterno negou-se formalmente a dar-lhe, e afinal por muita intercessão de Jesus, forneceu-lhe apenas tenra folha de cebola.

 

Diante de tão frágil meio assustou-se a mãe de São Pedro. Agarrou-se porém, a ela, jurando a si mesma nem sequer bulir para não arrebentá-la, mas o seu egoísmo a perdeu. Ao sentir que outras almas lhe agarravam às veste, entrou a dar coices e rebentou a frágil folha de cebola pela qual deveria subir ao céu e não foi. Continua no purgatório a pagar suas culpas.

 

 

 

 

 

 

A força brasileira no Grammy Latino

 

A força brasileira no Grammy Latino


Caetano Veloso, Ivete Sangalo, Milton Nascimento e Eliana lideram as 44 indicações do País entre os 200 concorrentes da primeira edição latina do Oscar da música internacional

Rodrigo Cardoso


Ivete Sangalo (acima) foi cumprimentada num supermercado pelas duas indicações ao Grammy Latino. “Estou toda metida, meu irmão!”, brinca ela.
O baiano Caetano Veloso disputa três estatuetas com o CD Livro ao Vivo


“Vou viajar com você, amor. Quero te aplaudir de pé, quando anunciarem seu nome.” Foi com esse entusiasmo que o publicitário Roberto Justus festejou com a namorada Eliana, 26 anos, ao saber que ela viajará para Califórnia, Estados Unidos, para concorrer ao Grammy Latino. A cantora e apresentadora selecionada na categoria Melhor Álbum Infantil disputa o troféu com o CD Eliana, o 7º de sua carreira. Lançado no final do ano passado, vendeu 250 mil cópias. Eliana terá como adversárias três espanholas e uma mexicana. É a primeira vez que uma apresentadora infantil é indicada a um Grammy. “Nunca concorri a qualquer outro prêmio na vida. É tão grandiosa essa história que não consigo conter a emoção”, comemora Eliana.

Versão latina da premiação norte-americana, que existe há 42 anos, o evento acontecerá pela primeira vez em 13 de setembro, no Staples Center, em Los Angeles. As papeletas com os nomes dos vencedores sequer foram preenchidas, mas já se pode dizer que a música brasileira é a grande vencedora do evento. Das 40 categorias criadas, sete são específicas para a música brasileira (leia box). No total, são 43 indicados brasileiros, número inferior apenas ao do México, que, assim como o Brasil, foi contemplado com seis categorias específicas e tem meia centena de indicações. Fora do eixo latino, Portugal e Espanha também estão no páreo. “A música brasileira é a alma do Grammy Latino”, afirma o vice-presidente da Academia Latina de Artes e Ciências da Gravação (Laras), Maurício Abaroa, que organiza o evento.

Para ser escolhido entre os cinco melhores em sua categoria, o álbum de Eliana concorreu com outros 230 discos infantis inscritos em toda a América Latina. Durante o processo de seleção, ela não soube que seu nome estava sendo analisado. Numa manhã, quando dirigia para a tevê Record, onde apresenta um programa diário, Eliana recebeu a notícia da sua escolha. “O quê? Ahhhhh! Que maravilha!”, gritou ela, ao celular, para seu empresário Marcos Quintella.

Antítese da euforia de Eliana, é a postura cool do carioca Ivan Lins, 55 anos. Ele não sabia que concorria na categoria Instrumental, com o álbum Dois Córregos, trilha do filme homônimo do diretor Carlos Reichenbach. Ao ser informado por Gente, ele esbanjou naturalidade: “Sou desligado. Essas premiações não me deixam excitado, nem nervoso. Sou assim há 30 anos.” É verdade. Em 1981 e 1982, duas músicas suas, Dinorah, Dinorah e Velas, venceram o Grammy na categoria Melhor Arranjo de Jazz, nas vozes de George Benson e Quincy Jones, respectivamente. Ivan só soube desses êxitos em 1984, quando os executivos da academia lhe enviaram os diplomas das premiações. “Hoje, eles estão pendurados na parede de casa”, conta. Ivan acha difícil vencer, este ano, na versão latina do evento. “O CD é uma trilha sonora. É muito bonito, mas não é feito para tocar em rádio. Mas tudo bem. Não vou ficar mais rico por causa de um troféu.”


O baiano Caetano Veloso disputa três estatuetas. Seu CD Livro ao Vivo, lançado nos Estados Unidos ano passado, foi indicado como Álbum do Ano e de MPB. Caetano concorre ainda como produtor do ano. A Bahia ainda estará representada por Ivete Sangalo, 28 anos, que disputa os troféus de Artista do Ano e, na categoria brasileira, de Álbum Pop Contemporâneo. “Eu cresci vendo meus ídolos serem indicados e, agora, esse reconhecimento veio do céu”, diz. Ivete acha que o Grammy está cada vez mais popular, tanto que chegou a ser cumprimentada no supermercado pelas indicações. “Estou toda metida, meu irmão!” Ela estará competindo com Zizi Possi, na categoria brasileira Álbum Pop Contemporâneo. E Zizi ainda luta pelo troféu de melhor Vocal Pop Feminina. Outros brasileiros no páreo são o grupo de pagode Só Pra Contrariar & Glória Estefan e Milton Nascimento & Andreas Vollenweider, na categoria Vocal Pop. Moogie Canazio, um brasileiro radicado nos Estados Unidos que produziu o álbum João Gilberto Voz e Violão, concorre na categoria Melhor Engenharia de Gravação.

Roberta Miranda está, na premiação brasileira, na categoria Álbum Sertanejo. A Majestade o Sabiá ao Vivo é seu 13º trabalho e teve o repertório escolhido por fãs, via internet. No total, Roberta já vendeu 11 milhões de discos. “A indicação é o reconhecimento de uma pessoa lutadora, uma mulher nordestina, vencendo num mundo machista, como é o sertanejo”, afirma ela. Integrante do Laras, o músico brasileiro Tom Gomes, um dos membros votantes do Grammy, explica que a criação da categoria específica para o Brasil é um reconhecimento da grandiosidade mercadológica e da diversidade de ritmos nacionais. “Um artista latino, quando está em alta, vende 4 milhões de discos na América Latina toda. Um brasileiro vende essa quantia apenas aqui.” Como bem lembrou o diretor-geral da Associação Brasileira dos Produtores Discográficos, Carlos de Andrade, não é à toa que existe “um Grammy brasileiro dentro do Latino”.

A categoria especial criada para o Brasil

É certo que sete troféus serão entregues exclusivamente a artistas brasileiros. Os concorrentes são:
Álbum Pop Contemporâneo: Zeca Baleiro, Ana Carolina, Milton Nascimento e Ivete Sangalo
Álbum de Rock: Cássia Eller, Legião Urbana, Los Hermanos, Os Paralamas
do Sucesso e Raimundos
Álbum de Samba/Pagode: Alcione, Martinho da Vila, Zeca Pagodinho,
Velha Guarda da Portela e Velha Guarda da Mangueira
Álbum de MPB: Maria Bethânia, Gilberto Gil, Joyce, Lenine e Caetano Veloso Álbum Sertanejo: Zezé di Camargo e Luciano, Leonardo, Roberta Miranda, Sérgio Reis e Wilson e Soraia
Álbum Música Regional (ou Raiz): Nilson Chaves, Dominguinhos, Toninho Ferragutti, Carlos Malta & Pide Muderno e Paulo Moura & Os Batutas
Melhor Canção: A Força que Nunca Seca (de Chico César e Vanessa Matta), Acelerou (Djavan), Anna Júlia (Marcelo Camelo), O Segundo Sol (Nando Reis) e Suave Veneno (Cristovão Bastos e Aldir Blanc)

 

 

A resistência da fé

 

A resistência da fé


Recife saúda a restauração da primeira sinagoga
das Américas, recordando a perseguição aos
judeus na Colônia

beco mudou de nome - a antiga Rua dos Judeus chama-se hoje do Bom Jesus. O pacato bairro que acolheu o casario colonial erguido pela comunidade judaica às margens do Rio Capibaribe, no século 17, é agora ponto de efervescência turística no Recife. Moradias que sobreviveram ao tempo e à intolerância anti-semita, algumas reformadas nos últimos anos pela prefeitura, cederam lugar a bares e restaurantes da moda. Em meio a esse burburinho, a tradição judaica resiste e se destaca. Nos números 197 e 203 da Rua do Bom Jesus, dois sobrados geminados simbolizam a força dessa resistência. Os prédios abrigaram a primeira sinagoga das Américas, construída pelos judeus durante a ocupação holandesa, em 1640. Sobreviveram à ira luso-brasileira após a expulsão dos invasores e agora ganham vida nova. Tombado pelo Patrimônio Histórico, o mais antigo marco do povo israelita no Brasil começa a ser restaurado ainda este mês, transformando-se em centro cultural.
Trégua
No Recife dos holandeses, pintado por Franz Post, os judeus podiam assumir sua fé

A sinagoga Zur Israel, "Rochedo de Israel" em hebraico, evoca a saga dos primeiros judeus nas Américas. Pernambuco, como outras capitanias da Colônia, recebeu nos séculos 16 e 17 grandes levas de imigrantes europeus de origem judaica, convertidos à força ao catolicismo durante a Inquisição. Eram os chamados cristãos-novos, judeus batizados na Igreja Católica sob pena de expulsão da Península Ibérica e de suas colônias. Muitos procuraram negócios no Novo Continente e vieram para o Brasil. Em terras pernambucanas, concentraram-se em Olinda. Bons comerciantes com acesso fácil a financiamentos para a produção açucareira, quando não donos de engenhos, conquistaram a simpatia dos governantes

Os primeiros judeus chegaram a Pernambuco na comitiva do donatário Duarte Coelho, o fundador da capitania. Um deles, Diogo Fernandes, ganhou do governante o engenho Camaragibe e dentro da casa-grande mantinha uma sinagoga clandestina, onde os pretensos judeus conversos se reuniam para ler o livro sagrado, a Tora. Em Olinda, os mais corajosos também praticavam o culto no recesso do lar. Um deles percorria a cidade com um lenço vermelho preso ao tornozelo, senha para a realização do culto. Em 1593, quando os inspetores do Santo Ofício chegaram a Olinda, cerca de 100 cristãos-novos foram denunciados.

Hostilidade precoce
A perseguição aos judeus foi a regra na Colônia

O primeiro cristão-novo a pisar em chão brasileiro chegou com Cabral. Gaspar de Lemos, um polonês que viveu em Goa, veio ao Brasil como intérprete. Em 1503, outro judeu, Fernão de Noronha, arrendou as novas terras para explorar riquezas locais, sobretudo pau-brasil. Ao lado de Pernambuco, a Bahia e o Rio foram importantes pólos de fixação dos judeus na Colônia. E cenários de perseguição religiosa após o recrudescimento da Inquisição, que culminou com dezenas de execuções. No século 18, por exemplo, o teatrólogo Antônio José da Silva acabou morrendo na fogueira em Portugal.

Olinda era uma cidade virtual de cristãos-novos, mas na realidade era de judeus", afirma o arquiteto José Luiz Menezes, responsável pelo projeto de restauração da sinagoga. Existiam na época perto de 5 mil judeus em Pernambuco. "É indiscutível a contribuição deles para o desenvolvimento da Colônia e para a consolidação da economia do açúcar", destaca Menezes. Com a invasão holandesa, em 1630, os judeus passaram a desfrutar de liberdade religiosa - a Holanda era uma nação calvinista e recebia sem preconceito religioso grandes contingentes de judeus perseguidos.

Após o incêndio que destruiu parte de Olinda, em 1631, a comunidade judaica passou a construir casas no Recife. Em 1636, já celebrava cultos numa sinagoga provisória, instalada em imóvel alugado. Quatro anos depois, inaugurou a sinagoga permanente nos altos dos sobrados na antiga Rua dos Judeus. No térreo, funcionava uma loja. O primeiro rabino, Isaac Aboab da Fonseca, era interlocutor freqüente do padre Antônio Vieira. Mas a liberdade durou pouco. Expulsos os holandeses, em 1654, 16 navios apinhados de judeus zarparam para Amsterdã. Os sobrados foram doados por Fernandes Vieira, um dos líderes vitoriosos, aos padres oratorianos. Depois, a Santa Casa de Misericórdia herdou o conjunto e nele manteve um orfanato, desativado há tempos. Em julho deste ano, a União desapropriou o imóvel abandonado e o devolveu à comunidade judaica para restauração.

"O governo já reformou milhares de igrejas católicas e até centro de candomblé, faltava uma sinagoga", afirma Boris Berenstein, presidente da Federação Israelita de Pernambuco. O projeto é montar no andar superior uma réplica da antiga Zur Israel. No térreo, além da sala de exposições, será instalado um centro de documentação. A reforma deve custar R$ 700 mil, bancados pelo Banco Safra por meio da lei de incentivo à cultura. Antes das obras, uma prospecção arqueológica rastreará detalhes da arquitetura original e vestígios dos antigos fiéis. "Às vésperas dos 500 anos do Descobrimento, é relevante mostrar como a presença judaica foi importante para a formação da cultura brasileira", ressalta Berenstein.

Sérgi

                                                      

A primeira transa

 

A primeira transa

 

 

 Rolou uma viagem da galera do colégio. Eram uns 6 meninos e três meninas, das quais só a Bebel e a Tininha conseguiram permissão dos pais, já que era a primeira viagem sem pais pôr perto. Mas que exagero dos pais, não? O que pode acontecer com adolescentes super do bem, educadíssimos? Ora, os meninos compraram 100 gramas de maconha, as meninas beijaram dois cada uma na viagem toda (maços pais não tinham com que se preocupar...). Os meninos tinham 17, 18 anos e as meninas tinham 15 e 16. Além de Bebel fumar um baseado pela primeira vez, numa noite enluarada, embalada pôr Renaissance pintou o André, o espertinho do colégio, gatérrimo, maconheiro e guitarrista Além disso ele desenhava e era tatuador. Era muito bom de papo e depois de ficar com a Bebel, conseguiu dormir no quarto dela. Foi nesse dia que a Bebel transou pela primeira vez. O André só ficou sabendo da virgindade da Bebel no dia seguinte, porque ela mesma contou. Naquela época, final dos anos 70 não existia a aids e as coisa pra esses adolescentes eram muito mais fáceis e interessantes, proibidas como o filme que a Bebel tinha visto com a tia Vilma em Ibicuí. Resumo da ópera: Bebel fumou, perdeu a virgindade e chegou tatuada. Eles namoraram durante três anos até o André viajar de navio e a Bebel conhecer um surfistas.