29 de julho de 2017

José Ribamar Ferreira de Araújo Costa, o José Sarney



José Ribamar Ferreira de Araújo Costa, o José Sarney

(1930 - )

  Presidente da república brasileira (1985-1989) nascido em Pinheiro, MA, que adotou oficialmente por sobrenome o prenome do pai, Sarney (1965) e eleito vice-presidente para o primeiro governo civil brasileiro pós regime militar (1964), assumiu a presidência após a morte de Tancredo Neves. Estudou no Colégio Marista e no Liceu Maranhense de São Luís, e diplomou-se na Faculdade de Direito do Maranhão (1953). Intelectual ligou-se em São Luís ao grupo da revista A Ilha, do qual faziam parte Ferreira Gullar, Bandeira Tribuzzi e Lago Burnett. Ainda estudante, foi eleito para a Academia Maranhense de Letras (1952), na vaga de Humberto de Campos. Suplente de deputado federal pela União Democrática Nacional, a UDN (1954) e eleito (1957), tornou-se presidente do diretório regional do partido, vice-líder da oposição e de seu partido na Câmara (1959) e vice-presidente do diretório nacional da UDN (1961). Reeleito deputado federal (1962) e governador do Maranhão (1965). Senador pela Aliança Renovadora Nacional, a Arena (1970), foi vice-líder do governo Geisel no Senado, foi reeleito (1978) e tornou-se presidente nacional da sigla partidária. Foi eleito para a Academia Brasileira de Letras, na vaga de José Américo de Almeida (1980). Com a pluralização dos partidos (1980), assumiu a presidência nacional do Partido Democrático Social, o PDS, mas por divergências partidárias desligou-se do partido (1984), mudando-se para o Partido da Frente Liberal, o PFL, e foi indicado como candidato a vice-presidente e a chapa com Tancredo Neves. Com a vitória no colégio eleitoral e com a doença de Tancredo, assumiu a presidência da república em caráter interino e foi confirmado no cargo após a morte do presidente eleito (1985). Obteve grande apoio popular, especialmente após o lançamento do programa de estabilização econômica, conhecido como Plano Cruzado (1986), administrado pelo seu Ministério da Fazenda, o empresário Dílson Funaro, baseado no congelamento de preços e salários e extinção da correção monetária. Com o fracasso do plano e a volta da inflação, terminou seu mandato em franco descrédito, enquanto o índice inflacionário chegava a oitenta por cento ao mês voltou a crescer (1989). Eleito senador pelo Amapá (1990), assumiu a presidência do Congresso (1994). Entre suas principais publicações são conhecidas uma coletânea de poesias Marimbondos de fogo (1980), o livro de contos Norte das águas (1969) e Brejo dos guajas e outras histórias (1985) e o romance O dono do mar (1995).
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Lula


Luís Inácio Lula da Silva


(1945 - )


  Metalúrgico brasileiro nascido em Garanhuns, PE,  que como líder do movimento sindical brasileiro chegou a Presidência da República (2002). Filho de lavradores, mudou-se (1952), com a mãe e seis irmãos, para Santos, no litoral do Estado de São Paulo. Aos nove anos começou a trabalhar como vendedor ambulante, aos 12 como entregador de tinturaria e aos 15 como metalúrgico numa fábrica de parafusos. Formou-se torneiro mecânico pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). Começou a militar no movimento sindical (1969) e, seis anos depois, assumiu a presidência do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema. Em pleno regime militar, liderou (1978) a primeira grande greve operária do Brasil em dez anos. Durante outra greve (1980), foi preso e enquadrado na Lei de Segurança Nacional. Essas greves de metalúrgicos do ABC paulista projetaram-no como líder do movimento sindical brasileiro. Comandou a fundação do Partido dos Trabalhadores, o PT, e da Central Única dos Trabalhadores, CUT (1980). Candidato ao governo do estado de São Paulo (1982), ficou em quarto lugar. Dois anos depois participou ativamente da campanha das diretas-já e (1986) foi eleito deputado federal com a maior votação da história do país. Na Assembléia Nacional Constituinte, defendeu a reforma agrária, a empresa nacional, a nacionalização das reservas minerais e a estatização dos bancos. Candidatou-se pela primeira vez à presidência da república (1989), pela Frente Brasil Popular (PT, PSB e PC do B), mas foi derrotado, no segundo turno, por Fernando Collor de Melo, que conquistou 53% dos votos válidos. Após a eleição, optou por não se candidatar a uma vaga no Congresso para viajar pelo Brasil, como preparação para a eleição presidencial (1994). Nesse ano, o candidato do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), Fernando Henrique Cardoso, elegeu-se presidente da república com 54,3% dos votos válidos no primeiro turno e ele ficou em segundo lugar, com 27% dos votos válidos. Derrotado novamente por FHC (1998), depois de três derrotas em três eleições seguidas, chegou à Presidência da República pelo voto direto. A vitória contra José Serra (PSDB) no segundo turno das eleições de outubro levaram, pela primeira vez na história do Brasil, um operário ao topo do poder. Tornou-se, então, personagem central de uma história da ascensão de um ex-operário e retirante nordestino no cenário político do país, fundador e dirigente de um dos principais partidos de esquerda do Brasil e, com muita persistência, disputar e finalmente ganhar a eleição para a presidência da república.
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João Batista de Oliveira Figueiredo


João Batista de Oliveira Figueiredo

(1918 - 1999)

  Presidente militar da república brasileira (1979-1985) nascido no Rio de Janeiro, último dos militares que ocuparam a presidência do Brasil no período de exceção iniciado com o movimento golpista (1964), que teve como fato mais relevante de seu governo foi sancionar a Lei de Anistia que promoveu a reforma política que acabou com o bipartidarismo. Filho do general Euclides de Oliveira Figueiredo, o terceiro de seis irmãos, dois dos quais, Euclides e Diogo, seguiram também a carreira militar e chegaram ao generalato, enquanto o primogênito, Guilherme, dedicou-se à literatura e à dramaturgia. Ainda menino, mudou-se com a família para Alegrete, RS, e estudou no Colégio Militar de Porto Alegre. Entrou para a Escola Militar do Realengo (1935), no Rio de Janeiro, de onde saiu como aspirante (1937), classificado em primeiro lugar. Promovido a capitão (1944) e a major (1952), serviu na missão militar brasileira no Paraguai (1955-1957). Condecorado com a medalha Marechal Hermes (1956), por ter obtido o primeiro lugar nos três cursos da carreira: Escola Militar, Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais e Escola do Estado-Maior do Exército, foi promovido a tenente-coronel (1958). Trabalhou na terceira seção do serviço secreto do Estado-Maior do Exército (1959-1960), na secretaria-geral do Conselho de Segurança Nacional (1961), na Divisão de Estudos e Pesquisas (1961-1964) e foi instrutor da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, a ECEME. Promovido a coronel (1964), foi nomeado chefe da agência do Serviço Nacional de Informações, o famigerado SNI, no Rio de Janeiro. Comandou a Força Pública de São Paulo (1966), e o Regimento de Cavalaria de Guardas no Rio de Janeiro (1966-1969), quando foi promovido a general-de-brigada. Nesse posto exerceu as funções de chefe do Estado-Maior do III Exército e, logo a seguir, de chefe do gabinete militar do presidente Médici. Promovido a general-de-divisão, chefiou o SNI (1974-1978) e foi escolhido pelo presidente Ernesto Geisel como seu sucessor para dar continuidade ao processo de abertura política. Eleito indiretamente em 15 de outubro (1978) contra o candidato da oposição, general Euler Bentes Monteiro, após tomar posse, enviou ao Congresso projeto de anistia que, aprovado, permitiu a volta dos exilados e a atividade dos partidos. No plano econômico, deu prioridade ao desenvolvimento agropecuário e desvalorizou a moeda como medida de combate à inflação. Sua política externa reafirmou a tradição de convivência harmoniosa e de comprometimento com o Terceiro Mundo. Em 15 de março (1985), foi sucedido por José Sarney. Morreu em 24/12, de insuficiência renal e cardíaca, no Rio de Janeiro.
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Itamar Franco



Itamar Augusto Cautiero Franco


(1930 - )


  Presidente da república brasileira (1992-1994) nascido ao largo do litoral da Bahia, a bordo do navio que conduzia a família de Salvador para o Rio de Janeiro, e registrado na capital baiana, em 28 de junho (1930), mas considera-se mineiro da cidade de Juiz de Fora, pois foi nessa cidade que cresceu e estudou e se torniu político. Educado em Juiz de Fora, fez os cursos primário e secundário no Instituto Granbery e formou-se em engenharia civil e eletrotécnica pela Universidade Federal local. Em Juiz de Fora, MG (1958), foi eleito duas vezes prefeito da cidade pelo Movimento Democrático Brasileiro, o MDB (1966/1971), duas vezes senador por Minas (1974/1982), vice-presidente e presidente da república. Eleito vice-presidente na chapa de Fernando Collor (1989), desligou-se então do Partido de Renovação Nacional, o PRN, e aprovou a abertura de processo contra o presidente por crime de responsabilidade (1992). Com o afastamento de Collor em 2 de outubro, assumiu o cargo, inicialmente como interino e, a partir de 29 de dezembro, quando o ex-presidente renunciou à presidência, em caráter definitivo. Com um governo inicialmente com sérios problemas econômicos, herdados dos governos anteriores, conseguiu no último ano de seu mandato (1994), implantar o bem sucedido plano econômico de combate à inflação que criou o real, a nova moeda brasileira. Os resultados imediatos do plano ajudaram a eleger seu sucessor, Fernando Henrique Cardoso, mentor das mudanças como ministro da Fazenda. Com o sucesso do Plano Real, apoiou a candidatura de seu ministro à Presidência da República. A estabilidade econômica deu ao candidato à sucessão uma posição confortável na disputa, vencida no primeiro turno. FHC se elegeu com 54,3% dos votos válidos, em 3 de outubro (1994). Foi nomeado por seu sucessor, embaixador do Brasil em Portugal (1995-1996) e, depois, na Organização dos Estados Americanos, em Washington, Estados Unidos (1996-1998). De volta ao Brasil, foi eleito governador de Minas Gerais pelo PMDB (1998).

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Fernando Henrique Cardoso

Fernando Henrique Cardoso

(1931 - )

  Presidente da república brasileira (1995- ) nascido em 18 de junho de 1931, no Rio de Janeiro, RJ, que se elegeu presidente da república (1994), após coordenar com sucesso, como ministro da Fazenda do governo Itamar Franco, a elaboração do plano econômico que criou uma nova moeda, o real, e visava pôr fim à inflação. Entrou para Universidade de São Paulo, a USP (1949), formando-se em sociologia, onde, quatro anos depois, passou a lecionar. Após o golpe militar (1964), exilou-se na Argentina e no Chile e foi professor da Faculdade de Ciências Sociais de Santiago, no Chile, onde foi nomeado diretor-adjunto do Instituto Latino-Americano de Planificação Econômica e Social. Mudou-se para a França (1967), onde lecionou na Universidade de Nanterre até voltar ao Brasil e assumir o cargo de professor de ciências políticas da USP (1968). No ano seguinte, ajudou a fundar o Centro Brasileiro de Análise e Planejamento, o Cebrap, mas, com o Ato Institucional nº 5, teve seus direitos políticos cassados. Exilado novamente, passou a lecionar em universidades americanas. De volta ao Brasil (1973), elegeu-se suplente do senador Franco Montoro (1978) pelo MDB. Dirigiu o Cebrap (1980-1982) e assumiu a cadeira de senador no lugar de Montoro (1983), eleito governador de São Paulo. Perdeu a eleição para prefeito de São Paulo (1985), para o ex-presidente Jânio Quadros, mas se elegeu senador pelo PMDB (1986) e foi um dos fundadores do Partido da Social Democracia Brasileira, o PSDB, e seu líder no Senado (1988). Ministro das Relações Exteriores (1992-1993) e depois da Fazenda (1993-1994) no governo Itamar Franco, elaborou o vitorioso plano econômico de redução da inflação que criou o real, e deixou a pasta para candidatar-se à presidência, onde obteve incontestável vitória e foi reeleito (1998), em ambas as oportunidades sem necessidade de segundos turnos. Como sociólogo, estudou a evolução social da América Latina e analisou os aspectos da dependência dos países subdesenvolvidos no sistema internacional de produção e comércio. Entre mais de duas dezenas de obras que publicou, estão Capitalismo e escravidão no Brasil meridional: o negro na sociedade escravocrata do Rio Grande do Sul (1962), Empresário industrial e desenvolvimento econômico no Brasil (1964), Dependência e desenvolvimento na América Latina (1967), com Enzo Faletto, e Política e desenvolvimento em sociedades dependentes: ideologias do empresariado industrial argentino e brasileiro (1971), As idéias e seu lugar: ensaios sobre a teoria da dependência (1980) e Economia e movimentos sociais na América Latina (1985).
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Ernesto Geisel



Ernesto Geisel

(1908 - 1996)

  Presidente militar da república brasileira (1974-1979) nascido no município de Bento Gonçalves, Estado do Rio Grande do Sul, cujo governo deu os primeiros passos em direção à abertura democrática, após o golpe militar. Ingressou na na carreira militar ao entrar para Escola Militar do Realengo, no Rio de Janeiro (1925). Como tenente foi nomeado secretário do Interior do Rio Grande do Norte (1931) e secretário da Fazenda, Agricultura e Obras Públicas da Paraíba (1932). General no comando da guarnição militar de Brasília, o presidente da república em exercício, Ranieri Mazzilli, nomeou-o chefe da casa militar (1961) e participou ativamente da implantação do sistema parlamentarista de governo como condição para a posse do vice-presidente João Goulart, depois da renúncia do presidente Jânio Quadros. Participou do movimento que resultou no golpe militar (1964) e foi chefe do Gabinete Militar do governo (1964-1967) do presidente Castelo Branco. Promovido a general-de-exército (1966), foi nomeado ministro do Superior Tribunal Militar, e depois indicado pelo presidente Costa e Silva para a presidência da Petrobrás (1969), onde consolidou sua reputação de administrador (1969-1973) ao ampliar o campo de ação da empresa, aumentar as dotações para pesquisa, construir novas refinarias e oleodutos, desenvolver a exploração da plataforma submarina e conseguir acordos no exterior para a pesquisa e lavra de petróleo, realizados por outra empresa subsidiária, a Braspetro, que firmou convênios com o Iraque, o Egito e o Equador. Por meio de eleição indireta, foi eleito presidente da república (1974), por um colégio eleitoral composto dos membros do Congresso e delegados das assembléias legislativas dos estados, e tomou posse em 15 de março do mesmo ano. No mesmo ano (1974), o governo permitiu a realização de propaganda eleitoral e os candidatos do partido da oposição, o Movimento Democrático Brasileiro, tanto à Câmara dos Deputados como ao Senado tiveram expressiva vitória nos principais Estados do país. Teve um governo dificultado pela crise internacional do petróleo, o que provocou o aumento da dívida externa, porém conseguiu reduzir o consumo nacional de hidrocarbonetos. Durante seu mandato, tomou medidas no sentido de coibir os abusos dos órgãos de segurança e implantou reformas políticas que visavam à normalização constitucional como a extinção daa censura prévia aos órgãos da imprensa (1975). Passou o governo ao general João Figueiredo, que ele próprio indicara. Trabalhou depois numa empresa petroquímica privada e morreu no Rio de Janeiro.
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Humberto de Alencar Castelo Branco



Humberto de Alencar Castelo Branco

(1897 - 1967)

  Presidente militar da república brasileira (1964-1967) nascido em Fortaleza, CE, primeiro presidente do regime militar, que introduziu profundas alterações na legislação trabalhista e na economia e, para assegurar a nova ordem, cassou mandatos e suspendeu direitos políticos de opositores durante toda sua gestão. Filho do general-de-brigada Cândido Borges Castelo Branco, na época major, e de dona Antonieta de Alencar Castelo Branco. Estudou no Liceu Piauiense, em Teresina PI, e no Colégio Militar de Porto Alegre, RS, de onde passou para a Escola Militar de Realengo. Na Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, classificou-se em primeiro lugar, cursando depois a Escola Superior de Guerra da França e a Escola de Comando e Estado-Maior dos Estados Unidos. Como tenente-coronel, integrou o primeiro escalão da Força Expedicionária Brasileira, a FEB, chefiando a seção de operações do estado-maior (1944-1945). Nomeado general comandou a 8a e 10a Regiões Militares, a guarnição da Amazônia e o IV Exército, sediado em Recife. Chefiava o estado-maior do Exército, ao ser deflagrado o movimento político-militar de 31 de março (1964). Por consenso entre os militares, foi escolhido em 9 de abril, com o AI-1, para completar o mandato do presidente João Goulart, e referendado pelo Congresso que depois (1966), em 24 de julho, prorrogaria seu mandato até 15 de março do ano seguinte (1967). Encomendou ao ministro do Planejamento, Roberto de Oliveira Campos, a formulação da nova política econômica e intensificou as reformas jurídico-institucionais que visavam a preservar o novo regime. Na política promulgou quatorze emendas constitucionais. Editou o Ato Institucional nº 2, pelo qual suspendeu as garantias constitucionais, dissolveu os 13 partidos políticos existentes, além de estabelecer outras providências. Uma nova constituição foi elaborada para institucionalizar as reformas de seu governo, um projeto de autoria do ministro da Justiça Carlos Medeiros Silva, aprovada pelo Congresso e entrou em vigor a 15 de março (1967), na posse do marechal Costa e Silva. Desenvolveu uma política de segurança nacional onde sua prioridade sobre os direitos e garantias individuais baseavam-se no disposto nas leis de segurança nacional e de imprensa, votadas anteriormente. No social inovou o sistema de vínculo empregatício, com o fim da estabilidade do trabalhador por tempo de serviço, e criou o fundo de garantia e o Banco Nacional de Habitação, incumbido de investir na construção de casas populares os recursos oriundos das contribuições de empregados e empregadores. Essas e outras medidas visavam modificar a legislação trabalhista patrocinada pelo governo de Getúlio Vargas e que o liberalismo econômico considerava paternalista e antieconômica. Após terminar seu mandato, retirou-se da vida pública e morreu em um acidente aéreo no Ceará, em 18 de julho do mesmo ano.
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