27 de outubro de 2014

Guerra dos Mascates

Guerra dos Mascates

A Guerra dos Mascates foi um movimento de caráter regionalista cujos principais fatores foram:
  • decadência da atividade agroindustrial açucareira em virtude da concorrência internacional;
  • desenvolvimento comercial e urbano em Pernambuco;
  • elevação do povoado de Recife à categoria de vila
Com a decadência do açúcar, a situação dos poderosos senhores de engenho de Pernambuco sofreu grandes modificações. Empobrecidos, os fazendeiros de Olinda, pertencentes às mais tradicionais famílias da época, eram obrigados a endividar-se com os comerciantes portugueses do Recife, que lhes emprestavam dinheiro a altos juros.
Os olindenses chamavam os recifenses de mascates, referindo-se de forma pejorativa à sua profissão. Os recifenses, por sua vez, designavam os habitantes de Olinda pelo apelido de pés-rapados, por serem pobres.

Recife crescera tanto desde a época do domínio holandês que, em 709, o Rei Dom João V elevou o povoado à categoria de vila. Este fato desagradou os habitantes de Olinda, a vila mais antiga da capitania, embora mais pobre e menos povoada que Recife.

Em 1710, ao serem demarcados os limites entre as duas vilas, teve início a revolta. O governador de Pernambuco, Sebastião de Castro e Caldas, foi ferido por um tiro na perna e, com o agravamento da luta, fugiu para a Bahia.

Sucederam-se os choques entre olindenses e recifenses, e a revolta tomou conta de toda a capitania. Com a nomeação de um novo governador (Felix José Machado de Mendonça), as lutas acalmaram-se. Em 1714, o Reio Dom João V anistiou todos os que se envolveram na revolta, restabelecendo a ordem em Pernambuco.

A
rivalidade entre brasileiros e portugueses na capitania continuou a existir, mas só se transformou novamente em revolta mais de um século depois (1817) e com caráter diferente.

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Mem de Sá

Um dos principais acontecimentos durante o governo de Mem de Sá, sucessor de Duarte da Costa, foi a expulsão dos franceses no Rio de Janeiro.
Os invasores tinham estabelecido relações cordiais com os indígenas, incitando-os contra os portugueses.
Em 1563, os jesuítas José de Anchieta e Manuel de Nóbrega conseguiram firmar a paz entre os portugueses e os índios tamoios, que ameaçavam a segurança de São Paulo e de São Vicente.

Continua...

Fonte: http://www.brasilescola.com/historiab/mem-de-sa.htm

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