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A Guerra dos Mascates foi um movimento de caráter
regionalista cujos principais fatores foram:
- decadência
da atividade agroindustrial açucareira em virtude da concorrência
internacional;
- desenvolvimento
comercial e urbano em Pernambuco;
- elevação do
povoado de Recife à categoria de vila
Com a decadência do açúcar, a situação dos poderosos
senhores de engenho de Pernambuco sofreu grandes modificações.
Empobrecidos, os fazendeiros de Olinda, pertencentes às mais tradicionais
famílias da época, eram obrigados a endividar-se com os comerciantes
portugueses do Recife, que lhes emprestavam dinheiro a altos juros.
Os olindenses chamavam os recifenses de mascates, referindo-se de forma
pejorativa à sua profissão. Os recifenses, por sua vez, designavam os
habitantes de Olinda pelo apelido de pés-rapados, por serem pobres.
Recife crescera tanto desde a época do domínio holandês que, em 709, o Rei
Dom João V elevou o povoado à categoria de vila. Este fato desagradou os
habitantes de Olinda, a vila mais antiga da capitania, embora mais pobre e
menos povoada que Recife.
Em 1710, ao serem demarcados os limites entre as duas vilas, teve início a
revolta. O governador de Pernambuco, Sebastião de Castro e Caldas, foi
ferido por um tiro na perna e, com o agravamento da luta, fugiu para a
Bahia.
Sucederam-se os choques entre olindenses e recifenses, e a revolta tomou
conta de toda a capitania. Com a nomeação de um novo governador (Felix José
Machado de Mendonça), as lutas acalmaram-se. Em 1714, o Reio Dom João V
anistiou todos os que se envolveram na revolta, restabelecendo a ordem em Pernambuco.
A rivalidade entre brasileiros e portugueses na capitania
continuou a existir, mas só se transformou novamente em revolta mais de um
século depois (1817) e com caráter diferente.
Veja Mais! A Revolta
de Beckman
A
Guerra dos Emboabas
Mem de Sá
Um dos principais acontecimentos durante o governo de Mem de Sá, sucessor
de Duarte da Costa, foi a expulsão dos franceses no Rio de Janeiro.
Os invasores tinham estabelecido relações cordiais com os indígenas,
incitando-os contra os portugueses.
Em 1563, os jesuítas José de Anchieta e Manuel de Nóbrega conseguiram
firmar a paz entre os portugueses e os índios tamoios, que ameaçavam a
segurança de São Paulo e de São Vicente.
Continua...
Fonte: http://www.brasilescola.com/historiab/mem-de-sa.htm
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