A Guerra dos Seis Dias foi mais um desdobramento dos
conflitos entre árabes e judeus. Ela recebeu esta denominação devido ao
efetivo contra-ataque israelense à ofensiva árabe, promovido pelo Egito.
O presidente Nasser, buscando fortalecer o mundo árabe,
tomou medidas importantes: deslocou forças árabes para a fronteira com
Israel, exigiu a retirada de representantes militares da ONU, mantidos na
região desde 1956, e ameaçou fechar a navegabilidade do Estreito de Tiran
aos israelenses.
No entanto, a reação israelense a essas medidas foi rápida e
decisiva: atacou o Egito, a Jordânia e a Síria, encerrando o conflito num
curto espaço de tempo -- 5 a
10 de junho (6 dias) de 1967. Israel dominava as forças áereas e, por
terra, contava com forças blindadas comandadas pelo general israelense
Moshé Dayan. O resultado da guerra aumentou consideravelmente o estado de
Israel: foram conquistadas áreas do Egito, Faixa de Gaza, Península de
Sinai, região da Jordânia, a Cisjordânia, o setor oriental de Jerusalém,
partes pertencentes à Síria e às Colônias de Golan.
A Guerra dos Seis Dias fortaleceu o Estado de Israel e
agravou o nível de tensão entre os países beligerantes.
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