29 de julho de 2017

Biografia



João Fernandes Café Filho


(1899 - 1970)


  Presidente da república brasileira (1954-1955) nascido em Natal, RN, que após afastamento para tratamento de saúde foi impedido por, um movimento militar de reassumir a presidência. Trabalhou na atividade jornalística nos estados de Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e na capital, Rio de Janeiro, quando se envolveu na campanha da Aliança Liberal. Com a vitória da revolução (1930) tornou-se chefe de polícia em seu estado e foi eleito deputado federal (1934). Combatendo a restrição às liberdades constitucionais em oposição ao governo de Getúlio Vargas, exilou-se na Argentina após a instituição do Estado Novo, mas voltou ao Brasil no ano seguinte (1938). Com o fim do Estado Novo elegeu-se novamente deputado federal (1945) pelo Partido Social Progressista, para a Assembléia Constituinte. Aliou-se a Getulio e foi eleito vice-presidente (1950). Conservador, defendeu a Petrobrás, mas se opôs ao intervencionismo estatal na economia e o que considerava excessos da legislação trabalhista. Na crise de agosto (1954), propôs a renúncia do presidente e do vice. Com o suicídio de Getúlio, exerceu a presidência por pouco mais de um ano, até sofrer um ataque de coração e ser obrigado a passar o governo temporariamente ao presidente da Câmara dos Deputados, Carlos Luz. Tentou retornar ao poder, mas foi impedido por um golpe militar liderado pelo general  Henrique Teixeira Lott, então ministro da Guerra. O general Teixeira Lott, que defendia a posse do presidente eleito para o período seguinte Juscelino Kubitschek e do vice João Goulart, declarou Carlos Luz e o presidente licenciado impedidos e passou o governo ao vice-presidente do Senado, Nereu Ramos. "Deposto" deixou a política e já na década seguinte, foi nomeado pelo governador Carlos Lacerda ministro do Tribunal de Contas do Estado da Guanabara (1961). Faleceu no Rio de Janeiro, em 20 de fevereiro.

Figura copiada do site oficial da PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA:
https://www.presidencia.gov.br/

Biografia



João Duarte Dantas

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

João Duarte Dantas (Teixeira, data de nascimento desconhecida — Recife, 3 de outubro de 1930) foi um advogado e jornalista brasileiro.
Seu nome está ligado à História da Paraíba, principalmente porque foi o autor disparos fatais que vitimaram o então Governador do Estado, João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque. João Pessoa era candidato a Vice-presidente do Brasil na chapa encabeçada por Getúlio Vargas, contra o grupo paulista de Júlio Prestes. A morte é considerada o estopim da Revolução de 1930, quando Getúlio ascendeu ao poder, após um levante popular contra uma suposta fraude nas eleições.
João Dantas era adversário político de João Pessoa e aliado de José Pereira, chefe político da cidade de Princesa, o qual liderava uma intensa oposição às medidas governistas contra os interesses comerciais do grupo sertanejo. José Pereira recebia apoio dos irmãos Pessoa de Queirós, de Pernambuco, primos de João Pessoa e proprietários do Jornal do Commercio.
A atitude de João Dantas costuma ser atribuída não à divergência política diretamente, mas a uma questão de cunho pessoal. O embate político travado entre ele e Pessoa, através da imprensa, inclusive com ataques ao pai de Dantas, Dr. Franklin Dantas, e outros familiares, acendeu o ódio mútuo. Nesse contexto, a Polícia da Paraíba, sob o Governo de João Pessoa, invadiu escritório de Dantas, à Rua Duque de Caxias, e, além de outras coisas, apoderou-se de cartas íntimas entre ele e a professora Anayde Beiriz.
O jornal estatal, A União, fazia suspense diariamente, ao comentar sobre documentos imorais que haviam sido encontrados no escritório de João Dantas. Acrescentava que os interessados poderiam ter acesso ao material, na sede da Polícia. À época, em decorrência de uma reforma no Palácio do Governo, o mandatário do Estado, João Pessoa, despachava em prédio defronte à sede de A União. Segundo o livro Órfãos da Revolução, de Domingos Meirelles, os mais íntimos de João Pessoa sabiam que nada era publicado no jornal oficial, sem sua aquiescência. A correspondência veio a público, dias depois da invasão.
A intriga fez que amigos de João Dantas o convencessem a se mudar para Olinda. Por ocasião de uma visita de João Pessoa a Recife, amplamente noticiada, com o objetivo de receber uma homenagem, João Dantas armou-se com seu cunhado, Moreira Caldas, e foi à Confeitaria Glória, onde disparou contra o desafeto. Caldas e Dantas atiraram simultaneamente, de modo que não seria possível assegurar de onde saíra a bala fatal.
Após serem presos na Casa de Detenção de Recife, foram encontrados degolados, a 3 de outubro de 1930, no início da Revolução de 1930. A versão oficial indicou suicídio. Também Anayde Beiriz faleceria dias depois, em Recife, por envenenamento, aos 25 anos, provavelmente por iniciativa própria. Outras mortes se seguiram ao episódio, como a do então Deputado Federal, ex-governador do estado, João Suassuna, pai do escritor Ariano Suassuna, o qual foi assassinado, no Rio de Janeiro, por Miguel Laves de Sousa.
A história já inspirou filmes, livros e peças teatrais. Até hoje, desperta muita polêmica quanto aos detalhes e interesses subjacentes às ações de ambas as partes.
Obtido em "


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João de Deus Menna Barreto, o general


(1874 - 1933)


  Militar e político brasileiro nascido em Porto Alegre, no Estado do Rio Grande do Sul, integrante como general da Junta Militar Governativa Provisória (1930) com o contra-almirante Almir José Isaías de Noronha e o também general, Augusto Tasso Fragoso, quando o presidente Washington Luís foi deposto e seu sucessor eleito Júlio Prestes foi impedido de tomar posse. De uma família de tradição militarista, era filho de um general de carreira e iniciou a sua própria por volta dos seus 16 anos (1890). Combateu (1893-1895) a Revolução Federalista deflagrada em seu estado contra o presidente Floriano Peixoto e, posteriormente, ingressou na Escola Militar do Rio de Janeiro (1898). Promovido a major, tornou-se (1911) adjunto do seu tio marechal, o então Ministro da Guerra, Antônio Adolfo da Fontoura Mena Barreto. Como comandante da 2ª Brigada de Infantaria, participou (1922) da repressão ao levante militar ocorrido no Forte de Copacabana, no Rio de Janeiro, contra o surgente movimento político-rebeldista conhecido como tenentismo. Também participou da repressão a rebelião em Manaus (1924) e, em seguida, foi o comandante da 1ª Região Militar (1924-1926), cargo que deixou para ser  inspetor do 1º Grupo de Regiões Militares, ano em que, também, foi eleito presidente do Clube Militar (1926). Durante a crise no processo de sucessão presidencial (1930), liderou na capital federal o golpe militar contra o presidente Washington Luís e o conseqüente impedimento da posse de seu sucessor eleito Júlio Prestes. Integrou a Junta Militar Governativa Provisória (1930) que governou o país por dez dias, antes de dar posse ao futuro ditador Getúlio Vargas. Vale observar historicamente, que a Junta Governativa não deixou registros de sua investidura no Livro de Posse do governo federal. Retomou suas funções de inspetor do 1º Grupo de Regiões Militares, até que foi nomeado interventor federal no Estado do Rio de Janeiro (1931). Renunciou ao cargo três meses depois por discordar dos temos do Código dos Interventores, mas ainda homem de confiança do Governo Vargas, em seguida foi nomeado ministro do Supremo Tribunal Militar (1931). Integrante das fileiras do Partido Trabalhista Brasileiro, procurou cumprir o papel de mediador no confronto então surgido entre os constitucionalistas de São Paulo e o governo federal (1932) e faleceu na cidade do Rio de Janeiro, então Distrito Federal, aos 58 anos. Não confundir com o homônimo e também militar, Visconde de São Gabriel (1769-1849).
Figura copiada do CONTEXTO POLÍTICO:
http://contextopolitico.blogspot.com/2008_07_30_archive.html



João de Deus Menna Barreto, o visconde


(1769 - 1849)



Militar e político brasileiro nascido em Rio Pardo, no Estado do Rio Grande do Sul, primeiro e único visconde de São Gabriel. Filho de Francisco Barreto Pereira Pinto e de Francisca Veloso, assentou praça no regimento dos dragões, em Rio Pardo, tomando parte da campanha (1801) quando, devido a atos de heroísmo, foi promovido a sargento. Participou da campanha (1811) como tenente-coronel, guarnecendo o território das missões. Na guerra contra Artigas (1816), derrotou inicialmente a tropa do próprio Jose Artigas e depois derrotou definitivamente o caudilho José Antonio Berdún que mantinha domínio sobre Quaraí, Ibirocaí e Inhaduí, na Batalha de Carumbé. onde ele foi ferido em combate, porém sem muita gravidade. Recuperado, participou também das vitórias militares nas batalhas de Catalão e do arroio Gabiju (1817) e foi promovido a marechal. Foi presidente da província do Rio Grande do Sul (1822-1823) e participou na Guerra Cisplatin, porém sem comando formal, coordenando trapas mercenárias e voluntárias, tendo como principal vitória a no Passo Sarandi. Com problemas de saúde, desligou-se oficialmente do exército (1832), mas voltou as batalhas durante a Revolução Farroupilha (1836), participando da retomada de Porto Alegre pelos legalistas. Depois da Paz de Ponche Verde retirou-se definitivamente para Rio Pardo, onde faleceu aos 80 anos. Foi dignitário da Imperial Ordem do Cruzeiro, comendador da Imperial Ordem de Avis e foi agraciado visconde de São Gabriel (1836). Casado com Rita Bernarda Cortes de Figueiredo Menna e pai de Gaspar Francisco Menna Barreto e João Manuel Menna Barreto, tornou-se o patriarca da família Menna Barreto, ao retirar o seu sobrenome Pereira Pinto e reconstituir seu nome completo com o Menna da esposa. Não confundir com o homônimo general integrante da Junta Militar Governativa Provisória (1930). João Manuel Menna Barreto foi comandado do pai, morreu em combate durante a Guerra do Paraguai e tornou-se Patrono do 2º Regimento de Cavalaria.

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João Belchior Marques Goulart, o Jango


(1919 - 1976)


  Presidente da república brasileira (1961-1964) nascido em São Borja RS,  cuja presidência foi uma das mais instáveis da história brasileira, marcada por forte confrontação ideológica, que culminou com sua deposição pelo golpe militar de 31 de março(1964). De uma família de fazendeiros, formou-se em direito (1939), em Porto Alegre. Deposto, Getúlio Vargas passou a residir em São Borja, e com essa proximidade tornou-se amigo íntimo do ex-presidente, a quem sempre visitava, na fazenda Santos Reis (1945-1950). Eleito deputado estadual, colaborou ativamente para a vitória de Vargas na eleição presidencial (1950). Depois foi deputado federal, presidente nacional do Partido Trabalhista Brasileiro, o PTB, e ministro do Trabalho, Indústria e Comércio (1953-1954), onde ganhou a imagem de defensor das causas populares. Foi eleito vice-presidente da república duas vezes consecutivas, nos governos de Juscelino Kubitschek e Jânio Quadros. Com a renúncia de Jânio (1961), depois de muitas celeuma por causa de suas tendências esquerdistas e do movimento de resistência organizada, no estado do Rio Grande do Sul, organizado por seu cunhado, o governador Leonel Brizola, com o apoio do III Exército, pode enfim assumir o governo, porém só após o Congresso aprovar uma emenda constitucional que estabeleceu o sistema parlamentarista de governo, restringindo dessa maneira os poderes do presidente. Compôs o primeiro gabinete parlamentarista, chefiado por Tancredo Neves e iniciou uma campanha por um plebiscito sobre o sistema de governo, previsto no Ato Adicional que mudara o regime. Com a chamada emenda Valadares, o plebiscito foi realizado em 6 de janeiro (1963), confirmando a volta do presidencialismo com mais de oitenta por cento dos votos. Deu início, então as chamadas reformas de base (agrária, fiscal, política e universitária), visando à modernização das estruturas políticas, econômicas e sociais e a solucionar os problemas da inflação e do pauperismo. O confronto ideológico entre esquerda e direita, as greves sucessivas, a corrupção administrativa, a desconfiança na boa-fé do chefe do governo e o estímulo à indisciplina nos baixos escalões das forças armadas levaram amplos setores militares e das classes conservadoras, bem como a maioria do Congresso, a tomar posição contra o presidente. Com um golpe militar em 31 de março, o presidente foi deposto (1964) e teve os direitos políticos suspensos por dez anos, asilando-se no Uruguai. Morreu no exílio, em sua estância de La Vella, perto de Mercedes, Argentina, e foi sepultado em São Borja.
Figura copiada do site oficial do PDT:
http://www.pdtrs.com.br/jango.asp


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Francisco de Paula Rodrigues Alves


(1848 - 1919)


  Presidente da república brasileira (1902-1906) nascido em Guaratinguetá, SP, primeiro político brasileiro a ser duas vezes eleito presidente do país. Estudou no internato do Colégio Pedro II, na cidade do Rio de Janeiro (1859-1865) e graduou-se pela Faculdade de Direito de São Paulo (1870). Filiado ao Partido Conservador, elegeu-se deputado provincial em três mandatos, deputado-geral em dois mandatos e presidente da província de São Paulo (1887-1888). Aderiu ao regime a republicano e tornou-se deputado constituinte (1890). Ministro da Fazenda (1890-1892). elegeu-se senador (1893) e voltou ao Ministério da Fazenda no governo de Prudente de Morais. Novamente senador (1897) e governador do estado de São Paulo (1900), candidatou-se e, vitorioso, sucedeu a Campos Sales na presidência da república (1902), onde desenvolveu um mandato histórico por importantes empreendimentos. Apoiou a campanha de erradicação e saneamento da febre amarela do Rio de Janeiro, sob o comando de Osvaldo Cruz, a remodelação da capital federal, a cargo do prefeito Pereira Passos, e a construção do porto e da avenida Central, mais tarde avenida Rio Branco, obras executadas por Lauro Müller. Na política externa, contou com a atuação destacada do barão do Rio Branco, que solucionou a questão do Acre com a assinatura do Tratado de Petrópolis (1903). No campo econômico, procurou disciplinar as finanças e manter o câmbio a taxa fixa e promoveu à reforma do Banco da República, transformado em Banco do Brasil (1905). Depois de um afastamento temporário da política assumiu o governo de São Paulo (1912-1916) e.elegeu-se novamente para o Senado (1916). Eleito novamente para a presidência da república (1918), não chegou a ser empossado, pois, vítima da gripe espanhola, morreu no Rio de Janeiro, em 16 de janeiro do ano seguinte e a presidência foi assumida, então, pelo vice-presidente eleito, Delfim Moreira.

Figura copiada do site oficial da PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA:
https://www.presidencia.gov.br/

Francisco de Assis Rosa e Silva



Francisco de Assis Rosa e Silva

(1857 - 1929)

  Presidente interino da república brasileira (1900) nascido em Recife, PE, que como vice-presidente da república no governo Campos Sales, ocupou a presidência, interinamente, de 17 de outubro a 8 de novembro (1900), durante viagem do titular à Argentina. Diplomado bacharel pela Faculdade de Direito de Recife (1877), onde também obteve o grau de doutor (1879). Esteve na Europa (1880-1881) e, de volta ao Brasil, ingressou na política, filiando-se ao Partido Conservador. Elegeu-se deputado provincial em três legislaturas consecutivas (1882-1887) e deputado por Pernambuco (1886-1889), na última legislatura do império. Foi Ministro da Justiça no último anodo império, no gabinete da abolição (1889), mas aderiu ao novo regime e participou do Congresso Constituinte (1890-1891). Defendeu o sistema parlamentarista e uma maior representação para os estados do Norte. Um dos fundadores do Partido Republicano Federal, sob a chefia de Francisco Glicério, presidiu a Câmara dos Deputados (1896). Eleito senador federal (1896), tornou-se companheiro da vitoriosa chapa de Campos Sales, como vice-presidente da república (1898). Reeleito senador (1902), apresentou projeto para assegurar a representação das minorias, o qual se transformou na lei de voto cumulativo, a Lei Rosa e Silva (Lei nº 1.269, 1904). Elegeu-se governador de Pernambuco (1911), porém a Assembléia Legislativa  proclamou eleito o opositor general Dantas Barreto, com o apoio de Pinheiro Machado. Reconciliado com Pinheiro Machado, ainda se elegeu novamente para o  Senado (1915/1918/1924) e morreu no Rio de Janeiro RJ em 1º de julho.
Figura copiada do site da FUNDAÇÃO JOAQUIM NABUCO:
http://www.fundaj.gov.br/


Francisco Álvaro Bueno de Paiva



Francisco Álvaro Bueno de Paiva

(1861 - 1928)

  Advogado brasileiro nascido em Vila de Caracol, Comarca de Caldas, Minas Gerais, Vice-Presidente da República (1920-1922), no período do governo Epitácio Lindolfo da Silva Pessoa, substituindo Delfim Moreira da Costa. Filho do Major Antônio de Paiva Bueno e Ana de Paiva Bueno, tornou-se bacharel em Direito pela Universidade de São Paulo (1883) e casou-se com D. Maria Antonieta Carneiro. No período pré-republicano distinguiu-se como Promotor da Comarca de São José do Paraíso (1885) e Juiz Municipal em Minas Gerais e de Órfãos (1885-1889) e no pós Deputado Estadual (1889) e Deputado à Assembléia Geral Constituinte por Minas Gerais (1890) e assinou a primeira Constituição Republicana. Nomeado Juiz de Direito de São José do Paraíso (1892), Juiz de Direito de São José do Paraíso (1892), voltou para a política e foi Presidente da Câmara Municipal de São José do Paraíso, hoje Paraisópolis. Nesta qualidade organizou o I Congresso das Municipalidades de Minas Gerais, na cidade de Itajubá (1906). Eleito senador Estadual (1898) e como Deputado Federal (1899-1911) tornou-se líder da bancada mineira. Eleito sucessivamente Senador Federal (1911-1923), com o falecimento do Vice-Presidente da República, Delfim Moreira, ocupou este cargo por dois anos quando, constitucionalmente, também foi Presidente do Senado1920-1922. Foi novamente Senador, fazendo parte de diversas comissões mistas e especiais, como a da Reforma da Lei de Montepio, da Reforma Eleitoral, do Código Civil e Comercial. Faleceu no Rio de Janeiro, a um mês e meio de completar 67 anos.

Figura copiada do site do SENADO FEDERAL:
http://www.senado.gov.br/sf/