3 de julho de 2017

João Pessoa

João Pessoa

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Disambig grey.svg Nota: Para outros significados, veja João Pessoa (desambiguação).
Município de João Pessoa
"Jampa"
"Cidade Real de Nossa Senhora das Neves"
"Porta do Sol"
"Extremo Oriental"
"Jota Pê"
Montagem João Pessoa.jpg
Bandeira de João Pessoa
Brasão de João Pessoa
BandeiraBrasão
Hino
Fundação5 de agosto de 1585 (431 anos)
Gentílicopessoense
LemaINTREPIDA AB ORIGINE
traduzido do latim, significa "Intrépida desde a origem"
Padroeiro(a)Nossa Senhora das Neves[1]
Prefeito(a)Luciano Cartaxo (PSD)
(2017–2020)
Localização
Localização de João Pessoa
Localização de João Pessoa na Paraíba
João Pessoa está localizado em: Brasil
João Pessoa
Localização de João Pessoa no Brasil
07° 05' 00" S 34° 50' 00" O
Unidade federativa Paraíba
MesorregiãoMata Paraibana IBGE/2013[2]
MicrorregiãoJoão Pessoa IBGE/2013[2]
Região metropolitanaJoão Pessoa
Municípios limítrofesCabedelo (N), Conde (S), Bayeux e Santa Rita (O).
Distância até a capital2 230 km[3]
Características geográficas
Área211,475 km² [4]
Área urbana93,2 km² (BR: 31º) – 
População801 718 hab. (PB: 1°) –  estatísticasIBGE/2016[5]
Densidade3 791,08 hab./km²
Altitude40 m
ClimaTropical As'
Fuso horárioUTC−3
Indicadores
IDH-M0,763 (PB: 1º) – alto PNUD/2010[6]
PIBR$ 14 841 805 mil (BR: 49º) – IBGE/2013[7]
PIB per capitaR$ 19 284 91 IBGE/2013[7]
Página oficial
Prefeiturawww.joaopessoa.pb.gov.br
Câmarawww.cmjp.pb.gov.br
João Pessoa é um município brasileirocapital e principal centro financeiro e econômico do estado da Paraíba. Com população estimada em 2016 de 801.718 habitantes, é a oitava cidade mais populosa da Região Nordeste e a 23.ª do Brasil. Pertence à Microrregião de João Pessoa e à Mesorregião da Mata Paraibana. [5][8] A Região Metropolitana de João Pessoa, formada por João Pessoa e mais onze municípios, tem uma população estimada em 2016 de 1.253.930 pessoas, a 23.ª mais populosa do Brasil.[9]
É uma das capitais de melhor qualidade de vida do Nordeste.[10] João Pessoa, à época, Frederikstad, foi uma das duas principais cidades da Nova Holanda, junto com Mauritsstadt (a atual Recife), na segunda metade do século XVII. Possui antigo e vasto patrimônio histórico, similar ao de Olinda (mas, ao contrário desta última, manteve seu status de sede).[11] Dados de 2000 mostram João Pessoa como a capital menos desigual do Nordeste, segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, com o coeficiente de gini de 0,630, embora tal índice seja considerado "muito alto" de acordo com a ONU.[12]
É conhecida como "Porta do Sol", devido ao fato de, no município, estar localizada a Ponta do Seixas, que é o ponto mais oriental das Américas, o que faz a cidade ser conhecida como o lugar "onde o sol nasce primeiro nas Américas". Fundada em 1585 com o nome de "Cidade Real de Nossa Senhora das Neves", a cidade de João Pessoa é a terceira capital de estado mais antiga do Brasil, tendo já sido fundada com título de cidade.[13] Durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, João Pessoa recebeu o título de "segunda capital mais verde do mundo". Segundo um cálculo baseado na relação entre número de habitantes e área verde, ficando atrás apenas de Pariscapital da França.[14] João Pessoa é ainda a cidade mais verde do Brasil, muito por conta do Jardim Botânico Benjamim Maranhão, localizado na área central da cidade com 515 hectares de mata atlântica preservada, constituindo a maior floresta semi-equatorial nativa plana densamente cercada por área urbana do mundo[15].
A cidade de João Pessoa foi considerada, pela organização International Living, como uma das melhores cidades do mundo para se desfrutar a aposentadoria. No ranking feito anualmente pela organização, a capital paraibana surge ao lado da também nordestina Fortaleza como as únicas cidades brasileiras citadas na lista nesse ano. Apenas cinco cidades sul-americanas foram incluídas. Além das brasileiras, MontevidéuColônia do Sacramento e Punta del Este, todas no Uruguai, completam as cinco cidades da América do Sulindicadas para se desfrutar aposentadoria[16].

História[editar | editar código-fonte]

Centro Histórico de João Pessoa
Por volta do ano 1000, os índios tapuias que habitavam a região foram expulsos para o interior do continente devido à chegada de povos tupis procedentes da Amazônia. No século XVI, quando chegaram os primeiros europeus,esta região constituía a fronteira entre os territórios das tribos tupis dos potiguaras (que se localizavam ao norte) e dos tabajaras (que se localizavam ao sul)[17]. Estes últimos se aliaram aos colonizadores portugueses, enquanto que os primeiros se tornaram ferrenhos adversários dos mesmos[18].
No dia 5 de agosto de 1585, os colonizadores portugueses fundaram a "Cidade Real de Nossa Senhora das Neves" numa colina às margens do rio Sanhauá, um afluente do rio Paraíba, 18 quilômetros acima da foz deste último[19]. Em 1588, a cidade adquiriu o nome de "Filipeia de Nossa Senhora das Neves", em homenagem ao rei Filipe, que, na época, acumulava os tronos da Espanha e de Portugal[20].
Logo após a sua conquista pelos Países Baixos, a cidade passou a se chamar "Frederikstad", a partir de 1634[20]. Depois do declínio da Nova Holanda e com a saída dos neerlandeses, a cidade adquiriu o nome de "Parahyba do Norte" em 1654[20].
Sua denominação atual, "João Pessoa", é uma homenagem ao político paraibano João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque, assassinado em 1930 na cidade do Recife, quando era presidente do estado e concorria, como candidato a vice-presidente da República, na chapa de Getúlio Vargas. O fato causou grande comoção popular, sendo o estopim da Revolução de 1930, embora se discuta se realmente houve motivação política no ato, que foi executado por João Duarte Dantas, advogado cujo escritório fora invadido por tropas governamentais, tendo sido suas cartas à professora Anayde Beiriz trazidas a público.
A Assembleia Legislativa Estadual aprovou a mudança do nome da capital em 4 de setembro de 1930. Há algum tempo, cidadãos pessoenses discutem a possibilidade de rever a homenagem e substituir o nome de João Pessoa por outro, entre os quais figuram "Paraíba", "Filipeia" e "Cabo Branco",[21] sendo que alguns movimentos até manifestam apoio à ideia de um plebiscito para tal nomenclatura ou uma consulta popular, como faz atualmente o "Coletivo Cultural Anayde Beiriz", projeto em andamento do Movimento Paraíba Capital Parahyba;[21][22] entre outros argumentos, alega-se que a mudança de nome (assim como a alteração da bandeiraestadual), em 1930, foi realizada em um momento de comoção e de instabilidade social, quando vários adversários políticos do grupo de João Pessoa foram presos e mortos. Acrescenta-se ainda que não há consenso sobre as virtudes de Pessoa e de gestor público as quais confeririam o mérito ao ex-presidente da Paraíba (na época, denominação para o cargo de governador) para tal homenagem. De outra parte, os defensores da manutenção do nome argumentam que João Pessoa foi político exemplar e que combateu o coronelismo e as oligarquias.
A cidade de João Pessoa nasceu nas margens do rio Sanhauá, a partir de onde subiu as ladeiras em direção ao que hoje é o Centro. A expansão urbana ocupou a antiga área rural. A partir da segunda metade dos anos 1960, com a ocupação da orla marítima, a economia da área perdeu um pouco de sua importância de outrora. No que diz respeito à arquitetura, os bairros do Centro comportam a maior parte das áreas que são objeto de tombamento pelos órgãos de proteção ao patrimônio: dentre elas, o Centro Histórico, Rua das Trincheiras e as proximidades da Rua Odon Bezerra, no bairro de Tambiá.

Geografia[editar | editar código-fonte]

A cidade localiza-se na porção mais oriental das Américas e do Brasil, com longitude oeste de 34º47'30" e latitude sul de 7º09'28. O local é conhecido como a Ponta do Seixas. A altitude média em relação ao nível do mar é de 37 metros, com altitude máxima de 74 metros nas proximidades do rio Mumbaba, predominando em seu sítio urbano terrenos planos com cotas da ordem de 10 metros, na área inicialmente urbanizada.

Hidrografia[editar | editar código-fonte]

Em João Pessoa, existem cerca de doze rios. O Rio Jaguaribe nasce no conjunto Esplanada, cruza o Jardim Botânico Benjamim Maranhão, no meio da Mata do Buraquinho, e desemboca no Oceano Atlântico na divisa com o município de Cabedelo. A água para abastecimento das casas é retirada do sistema Gramame-Mumbaba, da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba. Nesse sistema, esses dois rios se revezam no fornecimento de água para a cidade. Entretanto, o rio mais importante historicamente é o Rio Sanhauá, pois foi nas suas margens que nasceu a cidade e onde foram construídas as primeiras casas.[23] Também há a Lagoa do Parque Sólon de Lucena no Centro da Cidade. A lagoa foi o principal ponto turístico da cidade durante a época em que a maior parte da cidade se encontrava longe das praias. No fim de 2010, nas comemorações do natal, a lagoa foi revitalizada e ganhou artifícios como música ambiente.
A capital paraibana conta com um litoral de cerca de 24 quilômetros de extensão, nove praias só no município, fora as praias da Região Metropolitana, a exemplo da cidade de Cabedelo, da cidade de Lucena e do distrito de Jacumã no município do Conde, onde se localiza a Praia Naturista de Tambaba. As praias urbanas têm, como características, praias de areias brancas e águas cristalinas. Muitas têm Mata Atlântica preservada, além de serem ótimas para banho graças a uma barreira natural a cerca de 6 quilômetros da costa que protege grande parte do litoral pessoense e de Cabedelo, permitindo que crianças brinquem na água tranquilas. Existe o Projeto Tartarugas Urbanas, que atua nas praias do Bessa e Intermares, área onde ocorre a desova da tartaruga-de-pente, cenário de preservação ambiental. Na cidade, também há prática de surfe.
Dentre as principais praias, pode-se citar a Praia de Tambaú, que tem cerca de 8 quilômetros de extensão, sendo composta de areia batida e fina, com águas de cor verde-azulada, e também a Praia de Manaíra, uma praia totalmente urbana, formada por recifes, o que torna as suas ondas fracas, e por águas claras no verão. É ponto de vários quiosques e bares, contando com quadras de esportes na sua orla.

Clima[editar | editar código-fonte]

Maiores acumulados de precipitação em 24 horas
registrados em João Pessoa por meses (INMET)[24][25]
MêsAcumuladoDataMêsAcumuladoData
Janeiro118,2 mm24/01/2012Julho150,1 mm05/07/1963
Fevereiro119,8 mm20/02/2011Agosto191 mm11/08/1970
Março135,4 mm12/03/1986Setembro159,2 mm04/09/2013
Abril186,2 mm08/04/1964Outubro41 mm07/10/1984
Maio186 mm30/05/1996Novembro39,2 mm22/11/1986
Junho194 mm18/06/1986Dezembro87,4 mm29/12/2015
Período: 1961, 1963-1970, 1973-1979 e 1981-presente.
O clima de João Pessoa é tropical úmido (tipo Am na classificação climática de Köppen-Geiger),[26] com índices relativamente elevados de umidade do ar,[27] e temperaturas médias anuais em torno dos 23 °C.[28] O índice pluviométrico anual é superior a 2 000 mm, concentrados entre os meses de abril e julho, sendo abril o mês de maior precipitação (350 mm).[29] No verão João pessoa pode chegar a 33°C, mas é muito raro passar de 31°C. No inverno pode chegar a 14° em alguns bairros devido a atuação da massa polar atlântica, no inverno também mesmo no sol não passa de 27° e no inverno chove muito na cidade é estação mais chuvosa.
Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), referentes ao período de 1961 a 1970, 1973 a 1979, 1981 a 1983 e a partir de 1986, a menor temperatura registrada em João Pessoa foi de 15 °C em 13 de agosto de 1969,[30] e a maior atingiu 34,8 °C em 26 de abril do mesmo ano.[31] O maior acumulado de precipitação registrado em 24 horas foi de 194 mm em 18 de junho de 1986. Alguns outros grandes acumulados foram 191 mm em 11 de agosto de 1970, 186,2 mm em 8 de abril de 1964, 186 mm em 30 de maio de 1996, 168,2 mm em 26 de junho de 2000, 165 mm em 20 de maio de 2011, 159,2 mm em em 4 de setembro de 2013, 151,6 mm em 28 de junho de 2012, 150,1 mm em 5 de julho de 1963 e 150 mm em 25 de abril de 1969.[24]
[Esconder]Dados climatológicos para João Pessoa
MêsJanFevMarAbrMaiJunJulAgoSetOutNovDezAno
Temperatura máxima absoluta (°C)32,83333,634,832,631,831,630,73231,73232,834,8
Temperatura máxima média (°C)30,230,53029,829,628,327,527,828,329,329,73029,3
Temperatura média compensada (°C)27,127,22726,72625,224,224,325,126,326,726,926,1
Temperatura mínima média (°C)23,723,523,222,822,221,420,920,521,52323,723,922,5
Temperatura mínima absoluta (°C)19,616,9192019,617171517,918,617,819,215
Precipitação (mm)75,8108,4252,2349,8307,3346,1346,2183,587,235,424,928,52 145,4
Dias com precipitação (≥ 1 mm)8915171718211611755149
Umidade relativa compensada (%)75758179818187757773747477,7
Horas de sol244,2219,1206,9181,5193,9180,7190,5230,1235,1266,2272,7274,22 695,1
Fonte: Instituto Nacional de Meteorologia (normal climatológica de 1961-1990;[28][32][33][29][34][35][27] recordes de temperatura: 1961-1970, 1973-1979 e 1981-1983 e 1986-presente).[30][31]

Meio ambiente[editar | editar código-fonte]

João Pessoa foi considerada a "segunda capital mais verde do mundo", com mais de 7 m² de floresta por habitante, perdendo somente para ParisFrança.[14] Esse título de distinção lhe foi dado em 1992, durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, 1992.[carece de fontes]
Ponta do Seixas, ponto mais oriental do continente americano.
João Pessoa possui duas grandes reservas de Mata Atlântica, que funcionam como verdadeiros "pulmões", além de mitigar o avanço da poluição. A primeira delas fica no bairro central do Róger e denomina-se Parque Arruda Câmara (ou "Bica", como é popularmente conhecida, devido à presença da Fonte Tambiá no local). Um misto de jardim zoológico e reserva florestal, a Bica possui exemplares da fauna e flora brasileiras, assim como animais de outros continentes. A outra reserva florestal importante é a Mata do Buraquinho, da qual uma parte foi recentemente transformada em Jardim Botânico. Com cerca de 515 hectares de mata virgem, cortada por riachos e fontes naturais, fica situada num dos maiores reservatórios que abasteciam a cidade. A Mata do Buraquinho umidifica o clima de João Pessoa e mantém sua temperatura mais estável e branda, mesmo no verão. A mata é preservada e cercada com intuito de proteção contra depredação, servindo como local de estudo para pesquisadores que se preocupam com a preservação da qualidade do meio ambiente. No entanto, são visíveis as invasões às margens da reserva Mata do Buraquinho. Podem ser constatados casos de invasão de território de preservação e desmatamento (favela Paulo Afonso), além da criação de comércios clandestinos, como a conhecida "Sucata do Italiano", no bairro de Jaguaribe.

Demografia[editar | editar código-fonte]

Etnias[editar | editar código-fonte]

Pelo censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística referente a 2000, a maior parte dos pessoenses são pardos, com 285 334 pessoas (47,72%), seguidos de brancos, com 281 400 pessoas (47,06%), pretos, com 23 706 pessoas (3,96%), indígenas, com 1 789 pessoas (0,30%) e amarelos, com 752 pessoas (0,13%). 4 954 pessoas (0,83%) não se declararam.[36]

Religião[editar | editar código-fonte]

Em relação à religiosidade, a cidade, assim como o país, é dominada majoritariamente por católicos. Porém, há pequenas mudanças na religiosidade do pessoense. Em 1970, 94% dos cidadãos se consideravam da religião católica, contra 74% registrados em 2000. Enquanto que 5% da população pertenciam à religião evangélica em 1970, em 1991 esse número cresceu e chegou a 6,6% e alcançou 16% em 2000. 1,10% são espíritas e 7,41% não tem religião. Outras religiões têm pouca representatividade e não alcançam ao menos 1% cada uma.[37] De acordo com os dados do Novo Mapa das Religiões, feito pela Fundação Getúlio Vargas com dados de 2009 da Pesquisa de Orçamento Familiar do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 67,33% da população pessoense se identifica como católica, 11,01% são evangélicos pentecostais, 11,03% são outros evangélicos, sem religião (podendo ser ateusagnósticosdeístas) são 6,86%, espíritas são 0,71%, religiões afro-brasileiras são 0,12% e outras são 2,94%.
Igreja de São Francisco.
Capela no interior da igreja, com rica talha.
Detalhe do teto da sacristia.

População e domicílios[editar | editar código-fonte]

Crescimento populacional de João Pessoa[38]
AnoHabitantesCrescimento
16341.500 [39]-
187213.543+ 803 %
189034.645+ 256%
190036.793+ 6%
192052.990+ 44%
1940135.333+ 155%
1950167.326+ 23,6%
1960181.175+ 8,3%
1970230.546+ 27,1%
1980329.942+ 43,1%
1991497.214+ 50,7%
2000549.363+ 10,5%
2010723.515+ 31,7%
2011733.154
2012742.478
2013769.604
Na cidade, há pouco mais de 170 000 famílias, numa média de 3,48 pessoas por domicílio, o que reflete a diminuição de pessoas na família média pessoense. Segundo censos, a redução no tamanho da família pessoense deve-se a função do rápido e intenso processo de diminuição da fecundidadenas últimas duas décadas e no aumento na parcela de domicílios que são mantidos financeiramente por mulheres. Na década de 1970, a família pessoense média tinha pouco mais de 5 membros. Hoje em dia, a composição tradicional da família é paimãe e filho.
A cidade revela um aprofundamento de algumas tendências e o afloramento de alguns novos padrões de distribuição espacial da população. No censo de 2000, o número de pessoas não naturais do município alcançou 28 500. Dez anos depois, a população da capital aumentou em quase 100 000 pessoas, sendo que boa parte delas é de filhos de pessoas naturais de outras cidades do estado, de outros estados do Brasil (cerca de 10% de sua população)[10]ou de outros países. Ainda segundo o censo de 2000, o número de estrangeiros na cidade é crescente, sendo que a maioria é de origem portuguesa (16,5%), peruana (10%), chilena (8%), seguidos de alemães, italianos, argentinos e bolivianos. 75,4% dos pessoenses residem em domicílios próprios, 18,3%, em imóveis alugados e outros 6,3%, em locais cedidos. Apesar de muitas famílias pessoenses terem seus domicílios próprios, muitas se encontram em domicílios muito pequenos com famílias numerosas e domicílios bem maiores com poucos moradores. Outro dado domiciliar relevante é a crescente verticalização: boa parte da cidade é alvo de verticalização excessiva. É crescente o número de pessoas residindo em apartamentos, por causa do enorme crescimento do número de unidades habitacionais deste tipo ao longo da década de 1970.
João Pessoa também é uma das 3 capitais que proporcionalmente possuem o maior número de famílias da classe A no Nordeste segundo a pesquisa da FGV com dados do Censo de 2010, assim como Recife e Aracaju.

Região metropolitana[editar | editar código-fonte]

A Lei Complementar Estadual 59, de 2003, criou o Condiam e a Região Metropolitana de João Pessoa, constituída pelos municípios de BayeuxCabedeloCondeCruz do Espírito Santo, João Pessoa, LucenaAlhandraPitimbuCaaporãMamanguapeRio Tinto e Santa Rita. A região abriga atualmente uma população de 1 146 461 habitantes. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística/2009.

Política[editar | editar código-fonte]

Praça dos Três Poderes
Atualmente o prefeito da cidade é Luciano Cartaxo, eleito em 2012 e reeleito em 2016. Durante seu mandato Cartaxo mudou do Partido dos Trabalhadores para o Partido Social Democrático. Seu antecessor foi Luciano Agra.

Subdivisões[editar | editar código-fonte]

João Pessoa possui oficialmente 65 bairros, sendo o bairro de Mangabeira o maior deles, com uma população de aproximadamente 80 000 habitantes.[40] Abaixo, alguns bairros:
Zona Norte
Zona Sul
Zona Leste
Zona Oeste

Economia[editar | editar código-fonte]

Atividades econômicas em João Pessoa por número de empregados - (2012)[41]
Manaíra shopping, um dos principais centros de compras da capital.
João Pessoa é cidade com maior economia do Estado da Paraíba, representando 30,7% das riquezas produzidas na Paraíba e tendo um produto interno bruto duas vezes maior que Campina Grande, a 2ª cidade mais populosa do estado. Com dois distritos industriais em desenvolvimento, um na BR-101 Sul e outro no bairro de Mangabeira.
O turismo é um grande produtor de renda e gerador de empregos, além do comércio, que também possui grande participação econômica na cidade.

Parque industrial[editar | editar código-fonte]

Há um parque industrial complexo, formado por diversos segmentos: alimentos, automobilístico (bugres), bebidas, bentonita, cimento, concreto, couro, metalúrgico, móveis, ótica, papel, pisos cerâmicos, química, têxtil, tecnologia da informática, dentre outros. João Pessoa possui o maior parque industrial do estado da Paraíba, destacando-se algumas indústrias de renome internacional, como a AmBevCoca-ColaSuggar EletrodomésticosEuroflexVijai ElétricaCoteminas, a British American Tobacco e a Paraí

Infraestrutura[editar | editar código-fonte]

João Pessoa demanda de uma razoável infraestrutura em relação às demais capitais nordestinas, sendo a 2ª capital mais saneada na região Nordeste, com aproximadamente 87% da cidade saneada, 100% das residências atendidas pela energia elétrica e 100% ligados ao abastecimento de água.

Saúde[editar | editar código-fonte]

Mercado imobiliário[editar | editar código-fonte]

João Pessoa passa por uma intensa expansão imobiliária. A cidade é um verdadeiro canteiro de obras com destaque ao grande número de empreendimentos do segmento empresarial e residencial sendo erguidos. Há prédios e arranha-céus de altíssimo luxo sendo construídos, João Pessoa já é considerada a capital do Nordeste com o maior número de arranha-céus e a quarta capital mais verticalizada do Brasil, sendo proporcionalmente a mais verticalizada (tem mais arranha-céus que várias metrópoles regionais que estão entre as maiores do mainland, mesmo sendo uma metrópole proto-regional, no entanto a que mais cresce no Nordeste Oriental e Setentrional no último Censo). 5 dos 6 maiores edifícios do Nordeste atualmente estão localizados em João Pessoa. O Tour Geneve (Maior arranha-céu do Brasil em construção) é um dos diversos empreendimentos sendo construídos. A alta demanda e o fato de muitos estrangeiros (principalmente europeus) estarem adquirindo imóveis causou uma altíssima especulação imobiliária e comercial. A cidade é uma das capitais mais caras do Norte-Nordeste em termos de aquisição de moradia. O Altiplano possui o skyline mais alto, visível a dezenas de quilômetros, o bairro de Manaíra possui a maior densidade e o Bessa a maior expansão em área verticalizada. Vale ressaltar que prédios acima de 3 andares andares em toda a orla da cidade são proibidos por lei estadual, conhecida popularmente como "Lei do Espigão".

Educação[editar | editar código-fonte]

Instituições públicas de ensino superior
  • Instituto Federal da Paraíba (IFPB)
  • Universidade Estadual da Paraíba (UEPB)
  • Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
Instituições privadas de ensino superior
  • Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ)
  • Faculdade de Ensino Superior da Paraíba (FESP)
  • Faculdade Maurício de Nassau
  • Faculdade Brasileira de Ensino, Pesquisa e Extensão (FABEX)
  • Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba (FCM-PB)
  • Faculdade DeVry João Pessoa (DeVry JP)
  • Faculdade de Enfermagem Nova Esperança (FACENE)
  • Faculdade de Medicina Nova Esperança (FAMENE)
  • Faculdades Asper
  • Faculdade Santa Emília de Rodat (link externo)
  • Faculdade Internacional da Paraíba (FPB)
  • Faculdade de Tecnologia (da Paraíba) (FATEC-PB)
  • Instituto Paraíba de Educação e Cultura (IPEC)
  • Instituto de Educação Superior da Paraíba (IESP)
  • Instituto Paraibano de Ensino Renovado (INPER) (FPPD)
  • UNAVIDA Universidade Aberta Vida (UNAVIDA)
  • Universidade Estácio de Sá
  • Faculdade Joaquim Nabuco
  • Faculdade Pitágoras
  • UNOPAR
  • UNIP

Comunicação[editar | editar código-fonte]

João Pessoa conta com diversas revistas e jornais impressos diários, são eles: Correio da Paraíba, Jornal A UniãoDiário da JustiçaO NorteJornal da Paraíba, Diário da Paraíba, Revista Nordeste, Jornal Contraponto, Revista Philipeia, Revista Cenário Cultural, Revista Conexão Tambiá, Revista Viagem Classe A, Revista O Lojista (CDL).
Canais públicos locais: TV CÂMARA, TV ASSEMBLEIA, TV UFPB.
Quanto à telefonia fixa, seis companhias telefônicas atuam no município, são elas Oi FixoTIM FixoVivo FixoNet Fone(via Embratel), Claro Fixo e GVT. Já na telefonia móvelOi, TIM, Vivo e Claro mantêm cobertura na região.

Transportes[editar | editar código-fonte]

A frota de veículos de João Pessoa cresce quatro vezes mais que a população da cidade, conforme declaração do superintendente de Transportes e Trânsito da Prefeitura municipal, Nilton Pereira de Andrade. As estimativas foram baseadas em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, que apontam taxa de crescimento da população da capital de 2% ao ano, enquanto a frota de veículos aumenta no ritmo de 8%.[2]
João Pessoa também é a capital com a frota de veículos mais nova do país.
Hoje em dia, com o crescente número de veículos, a cidade convive com diversos problemas no trânsito, com isso foi lançado o pacote para melhorar o trânsito na capital, dentre as mudanças, prevê-se a construção de faixas e semáforos exclusivos para ônibus bi-articulados BRT, construção de novas ciclovias além das várias alterações no sistema viário.
Ver artigo principal: Transporte em João Pessoa

Transporte Público[editar | editar código-fonte]

O transporte público na cidade de João Pessoa é feito, em grande parte, por linhas de ônibus, sendo uma das capitais com a maior frota de ônibus do Nordeste. Pesquisas feitas pelo Projeto "Despoluir" apontam que a frota de ônibus de João Pessoa tem média de aprovação superior à nacional, sendo de 92,5%, enquanto que a média nacional é 89%.[42] A maior parte da frota possui equipamentos de acessibilidade. A média de idade dos veículos na capital da Paraíba é inferior à do País. Segundo as empresas de ônibus, há um esforço para superar meta acordada com a prefeitura.
É possível se ir para qualquer lugar da cidade pagando-se apenas uma passagem. As conexões podem ser feitas através do TIV, onde o passageiro pode descer e pegar um novo ônibus sem precisar pagar uma nova passagem e de um Sistema de Integração Temporal. Há também o Sistema de Bilhetagem Eletrônica por meio do cartão “Passe-Legal”. João Pessoa foi a primeira cidade da região a implantar este sistema, além disso, toda a frota de ônibus da cidade é rastreada por satélite. Quatro outros Terminais de Integração (Oitizeiro, Pedro II, Rangel e Praias) estão em planejamento com previsão de início das obras para o segundo semestre de 2013
As principais empresas de ônibus coletivo que atuam na Cidade são: Unitrans (Transnacional e Reunidas) e a Consórcio navegantes.

Trem Urbano[editar | editar código-fonte]

Existe também uma linha de trem da Companhia Brasileira de Trens Urbanos, de circulação diária, que cobre a maior parte da Região Metropolitana, com extensão de 30 km. Conta com nove estações de passageiros e interliga as cidades da Região Metropolitana da Capital, tendo nove estações (Santa Rita, Várzea Nova, Bayeux, Ilha do Bispo, Rodoviária, Mandacaru, Renascer, Jacaré e Cabedelo). Transporta aproximadamente de 13 000 passageiros em 25 viagens diárias.
Veículo Leve sobre Trilhos (VLT)
A cidade é dotada de veículo leve sobre trilhos (VLT - pequeno trem urbano, geralmente movido a eletricidade, uma espécie de "bonde" moderno tornando-se alternativa em cidades de médio porte). O projeto foi do Governo Federal e pretendeu modernizar as nove estações do trem urbano, além de possibilitar a expansão da rede com a construção de mais estações.

Aeroporto[editar | editar código-fonte]

A cidade é servida pelo Aeroporto Internacional Presidente Castro Pinto,[43] localizado na cidade limítrofe de Bayeux, dentro da região metropolitana e distante 13 km do centro. O aeroporto tem atualmente 19 voos de rotas nacional e internacional, diários e fluxo médio de 2,3 milhões de passageiros por ano, incluindo os voos extras da alta estação.[44][45] Operam no aeroporto as companhias aéreas AviancaAzulGol e TAM.[46]
Para voos de menor escala, a cidade conta com um Aeroclube, no bairro do Bessa, na Capital. O mesmo opera com aviões e jatinhos particulares e conta com pista de pouso sinalizada.

Porto[editar | editar código-fonte]

O porto fica no Município de Cabedelo, na região metropolitana de João Pessoa, sendo utilizado para transporte de mercadorias. Também é um terminal de passageiros, onde atracam navios de médio porte, cruzeiros e vários outros tipos de embarcações.

Balsa[editar | editar código-fonte]

Na Região Metropolitana de João Pessoa, em Cabedelo, existe um transporte de balsa que faz a travessia do Estuário do Rio Paraíba, permitindo a ligação com o município de Lucena. Há também as chamadas "ônibus-lancha", que fazem a mesma rota.

Rodoviário[editar | editar código-fonte]

A rodoviária, para transporte intermunicipal, localiza-se no bairro do Varadouro e permite a conexão de ônibus com outras cidades do estado e do Brasil. A rodoviária é bem movimentada, principalmente em finais de semana e feriados.

Sistema de Bicicletas Públicas[editar | editar código-fonte]

João Pessoa é a primeira capital do Nordeste e a terceira cidade do País a ter um sistema de bicicletas públicas.
Pedala João Pessoa, um sistema de locação de bicicletas, possui quatro estações distribuídas inicialmente na orla da capital, com o objetivo de oferecer um meio de transporte mais saudável e ecológico aos pessoenses e turistas. o projeto já foi implantado, com sucesso, no Rio de Janeiro e em Blumenau, no Estado de Santa Catarina. Nas bicicletas, estão instalados dispositivos eletromecânicos de travamento e liberação, lâmpadas de sinalização e um chip de identificação.
Na cidade, encontram-se várias ciclovias, inclusive na orla onde está localizada a base do sistema de bicicletas públicas.

Projetos futuros[editar | editar código-fonte]

Bus Rapid Transit (BRT)
Com o anúncio da reforma vária da cidade, uma das medidas a ser tomada é a implantação do sistema de BRT inicialmente nas principais avenidas da cidade, as obras de alargamento das ruas e adequação do sistema viário começaram em 2011 e o projeto de deve ser concluído em 2014, sendo similar ao da cidade de Curitiba. O projeto integrará o atual TIV aos quatro novos terminais a serem construídos (Oitizeiro, Pedro II, Rangel e Praias) através de ônibus biarticulados climatizados, com capacidade para transportar até 250 passageiros. O projeto também contempla a construção de estações de embarque climatizadas no canteiro central das principais avenidas e um com sistema Vilhenas e o eletrônico que informará aos passageiros o tempo de espera para a chegada do próximo ônibus.

Tecnologia[editar | editar código-fonte]

Jampa Digital
Além de ser uma das capitais de polo tecnológico no Brasil, João Pessoa tecnicamente dispõe do "Jampa Digital", um serviço que traz cobertura Wi-Fi gratuita a vários pontos da cidade, inclusive na orla. A cidade seria a primeira no Nordeste, e uma das primeiras no Brasil a contar com esse serviço, caso ele funcionasse, de fato.[47] Nesta primeira etapa do projeto, cerca de 35% da cidade vai estar coberta pelo serviço. Serão mais de cem pontos de assinante digital, que interliga a administração em uma rede de praças, escolas, estações digitais e a orla, abrangendo do Busto de Tamandaré à Feirinha de Tambaú. Nesta etapa do projeto, a expectativa é que 100 pessoas usem simultaneamente cada ponto disponibilizado. O planejamento da equipe da Secitec é que até o mês de dezembro sejam colocadas dez estações, o que vai permitir que 85% do território de João Pessoa esteja inserido no projeto. A meta é que toda a população da cidade, ou mais de 702 000 habitantes, sejam beneficiados. Até agora, a Prefeitura da capital e o Ministério da Ciência e Tecnologia já investiram 6 000 000 de reais na compra de equipamentos, que vão dar a infraestrutura física de tráfego de sinal, e nos aplicativos e conteúdo, dando, com isso, a estrutura necessária de conectividade e acessibilidade.
Robótica
Em agosto de 2012, João Pessoa sediou a VI edição da Olimpíada Brasileira de Robótica (Etapa Regional). O evento contou com uma forte participação das escolas da rede pública dos estado. No mesmo período, João Pessoa foi escolhida para sediar a copa do mundo de robótica, um dos mais importantes eventos no ramo da tecnologia no mundo, que será realizada no ano de 2014 no Centro de Convenções da cidade. A cidade concorreu com diversas candidatas, inclusive com cidades asiáticas de destaque mundial. A procura por recursos que viabilizassem a Copa foi determinante, por isso, o oferecimento de um espaço próprio para o evento e a utilização da robótica no ensino fizeram da capital paraibana a escolhida. Estima-se que compareçam à RoboCup 2014 cerca de 4 000 visitantes. E o colégio pessoense GEO Tambaú Ganhou em 1° Lugar na categoria, corrida de robôs.

Cultura[editar | editar código-fonte]

Pontos turísticos[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Turismo em João Pessoa
João Pessoa é uma das capitais que emerge como um forte destino turístico do Nordeste brasileiro. A conquista de um espaço no disputado ranking turístico está fazendo com que o Governo Municipal invista principalmente na qualidade de vida como um dos principais atrativos do lugar. Várias campanhas se espalham pela cidade. Numa garantia de cidadania e bem estar para todos os habitantes de João Pessoa e seus visitantes.[48]
Localidades históricas
Centro histórico de João Pessoa.
Parque Sólon de Lucena, um dos principais pontos turísticos da cidade.
  • Casa da Pólvora
  • Casarão 34
  • Casarão dos Azulejos
  • Fonte do Tambiá (localizada no Parque Arruda Câmara)
  • Fonte de Santo Antônio (localizada no Conjunto São Francisco)
  • Fábrica de Vinho de Caju Tito Silva & Cia (tombada pelo Iphan)
  • Hotel Globo (Centro Histórico)
  • Palácio da Redenção
  • Porto do Capim
  • Palácio Episcopal (Arquidiocese da Paraíba)
  • Imóveis da Praça São Pedro Gonçalves
  • Coreto da Praça Venâncio Neiva
  • Coreto da Praça da Independência
  • Balaustrada da Praça Aristides Lobo
  • Balaustrada da Avenida João da Mata
Igrejas históricas
Parques
Monumentos
Farol do Cabo Branco
  • Obelisco da Praça da Independência
  • Ponto de Cem Réis[nota 1]
  • A Pedra do Reino
  • Monumento Augusto dos Anjos
  • Monumento Livardo Alves (Ponto de Cem Réis)
  • Monumento Busto de Tamandaré
Centros de Educação e Cultura
Museus
Vista noturna da Estação Cabo Branco de Ciência, Cultura e Artes.
  • Memorial João Pessoa - Jardins do Palácio da Redenção
  • Arquivo dos Governadores
  • Museu Cultural do Centro de São Francisco
  • Museu Fotográfico Walfrêdo Rodrigues
  • Museu José Lins do Rego
  • Casa do Artista Popular
  • Espaço Energisa
  • Museu Da Terra e do Homem - UNIPÊ
  • Memorial Augusto dos Anjos
  • Museu e Cripta do Presidente Epitácio Pessoa - Subsolo do Palácio da Justiça
  • Pinacoteca da UFPB
  • Museu da Estação Ciência
  • Arquivo Histórico do Estado da Paraíba
  • Museu Casa José Américo de Almeida
Teatros
  • Teatro Santa Rosa
  • Teatro Pedra do Reino (Centro de Convenções)
  • Teatro Paulo Pontes (Espaço Cultural)
  • Teatro de Arena (Espaço Cultural)
  • Teatro Lima Penante
  • Teatro Ednaldo do Egypto
  • Teatro Celso Furtado (Tribunal de Contas)
  • Teatro Ariano Suassuna (Colégio Marista Pio X)
  • Sala de Cultura (Shopping Sul)
  • Teatro da Estação Ciência
  • Teatro TV Master
  • Teatro do SESI
  • Teatro Piollin
  • Teatro Cidade Vida
Shopping Centers e Centro de Compras
  • Manaíra Shopping
  • Mangabeira Shopping
  • Mag Shopping
  • Tambiá Shopping
  • Lagoa Shopping
  • Shopping Pátio Intermares (Em construção)
  • Holanda Metro Shopping (Em análise para construção)
  • Altiplano Iguatemi (Em análise)
  • Shopping Sul
  • Moriah Shopping
  • Shopping Sebrae
  • Shopping Cidade
  • Mercado de Artesanato Paraibano
  • Feirinha Turística de Tambaú
  • Paraíba Palace Shopping
Cinemas
  • Cinépolis Manaira - 11 salas, com salas 3D
  • Cinépolis Mangabeira - 5 salas, com salas 3D
  • Cinesercla Tambiá 6 - 6 salas, com salas 3D
  • Cine Bangüê (Espaço Cultural)
  • Cinespaço - 4 salas, sendo uma 3D
  • Estacine (Estação Ciência)
Galerias de Arte
  • Galeria Gamela
  • Estação das Artes
  • Núcleo de Arte Contemporânea (NAC)
  • Galeria Usina Cultural Energisa
  • Centro Cultural São Francisco
  • Galeria Archidy Picado (Espaço Cultural)
  • Louro e Canela Arte Contemporânea
  • Galeria de Arte (Zarinha Centro de Cultura)
Praias

Esporte[editar | editar código-fonte]

Estádios
O maior e mais importante estádio da cidade é o Estádio José Américo de Almeida Filho (Almeidão),[50] localizado no bairro do Cristo Redentor, sendo a casa do Botafogo Futebol Clube e do Auto Esporte Clube. Outros estádios importantes são o Estádio Leonardo Vinagre da Silveira (Estádio da Graça) em Cruz das ArmasEstádio Evandro Lélis (Mangabeirão) em Mangabeira, e o Centro de Treinamento Ivan Tomaz (Tomazão) no Valentina Figueredo.[51][52][53][54] Há ainda um campo de futebol na Vila Olímpica Parahyba, no local do antigo Estádio Olímpico José Américo de Almeida.[55][56]
Clubes de futebol
Clubes recreativos de esporte e lazer
  • Esporte Clube Cabo Branco
  • Clube dos Oficiais da Polícia e Bombeiro Militar do Estado da Paraíba (COPMBM-PB)
  • Vila Olímpica Parahyba
  • Vila Olímpica Ivan Tomaz
  • Associação do Pessoal da Caixa Econômica Federal (APCEF-PB)
  • Centro Hípico da Paraíba
  • Centro de Turismo e Lazer SESC Cabo Branco
  • Aeroclube da Paraíba
Equipe de Futebol Americano
João Pessoa Espectros, fundado em 2007, é uma potência do futebol americano no Nordeste, sendo heptacampeão nordestino. Ganhou prestígio nacional após ter conquistado o campeonato brasileiro em 2015 e disputado as finais nos dois anos anteriores.
Ginásios poliesportivos

Ver também[editar | editar código-fonte]

Outros projetos Wikimedia também contêm material sobre este tema:
CommonsImagens e media no Commons

Notas

  1. Ir para cima Segundo Hilton Gouvêa, o nome "Ponto de Cem Réis" é devido aos bondes que transitavam pelo local. Ao passarem por ali, os cobradores gritavam "Ponto de Cem Réis!" em referência ao valor do bilhete do coletivo.[49]

Referências

  1. Ir para cima «Veja programação religiosa da Festa das Neves, em João Pessoa». Rádio Tabajara. 18 de julho de 2016. Consultado em 26 de novembro de 2016
  2. ↑ Ir para:a b Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais (19 de julho de 2013). «Divisão Territorial do Brasil»Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Consultado em 1º de fevereiro de 2015
  3. Ir para cima «Capitais do Brasil, Atlas Geográfico do Brasil Melhoramentos». UOL. Consultado em 1 de janeiro de 2011
  4. Ir para cima Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (15 de janeiro de 2013). «Área territorial oficial». Consultado em 1º de fevereiro de 2015Cópia arquivada em 7 de setembro de 2014
  5. ↑ Ir para:a b «Estimativas da população residente no Brasil e unidades da federação com data de referência em 1.º de julho de 2016»Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 30 de agosto de 2016. Consultado em 30 de março de 2017Cópia arquivada em 26 de novembro de 2016
  6. Ir para cima Atlas do Desenvolvimento Humano (29 de julho de 2013). «Ranking IDH-M Municípios 2010»Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Consultado em 1º de fevereiro de 2015Cópia arquivada em 4 de dezembro de 2013
  7. ↑ Ir para:a b «Produto interno bruto dos municipios». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 26 de novembro de 2016
  8. Ir para cima Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (5 de outubro de 2016). «Análise e Perspectivas — Nordeste é a segunda região mais populosa do Brasil» (PDF)Banco do NordesteDiário Econômico1 (46): 2. Consultado em 30 de março de 2017
  9. Ir para cima «Região Metropolitana de João Pessoa atinge 1,26 milhão de habitantes, diz IBGE»Jornal da Paraíba. 30 de agosto de 2016. Consultado em 30 de março de 2017
  10. ↑ Ir para:a b «João Pessoa é uma das cidades mais arborizadas do mundo»Jornal do SBT. 29 de dezembro de 2016. Consultado em 29 de dezembro de 2016Cópia arquivada em 29 de dezembro de 2016
  11. Ir para cima «João Pessoa, 3ª capital mais antiga do Brasil, completa 431 anos»
  12. Ir para cima «Capitais do Nordeste são as mais desiguais» (PDF). Consultado em 26 de novembro de 2016
  13. Ir para cima História de João Pessoa. Disponível em http://www.de.ufpb.br/~ronei/JoaoPessoa/histor.htm. Acesso em 5 de abril de 2013.
  14. ↑ Ir para:a b «Onde o Sol brilha primeiro». Câmara Municipal de João Pessoa. Consultado em março de 2010 Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  15. Ir para cima M.R.V, Barbosa (1996). Estudo florístico e fitossociológico da Mata do Buraquinho. Universidade Estadual de Campinas: [s.n.] 270 páginas
  16. Ir para cima «João Pessoa está entre as melhores cidades do mundo para se aposentar»
  17. Ir para cima BUENO, E. Brasil: uma história. 2ª edição. São Paulo. Ática. 2003. p. 19.
  18. Ir para cima Portal da cidade de João Pessoa. Disponível em http://paraibanos.com/joaopessoa/historia-nativos.htm. Acesso em 5 de novembro de 2013.
  19. Ir para cima Portal da cidade de João Pessoa. Disponível em http://paraibanos.com/joaopessoa/historia.htm. Acesso em 5 de novembro de 2013.
  20. ↑ Ir para:a b c Portal da cidade de João Pessoa. Disponível em http://paraibanos.com/joaopessoa/historia-nomes.htm. Acesso em 5 de novembro de 2013.
  21. ↑ Ir para:a b Movimento Bandeira Viva, uma das ONGs que manifestam apoio às denominações originais
  22. Ir para cima Movimento Paraíba Capital Parahyba lança o Coletivo Cultural Anayde Beiriz, acessado em 25 de março de 2010.
  23. Ir para cima «Site da Cagepa»
  24. ↑ Ir para:a b «Série Histórica - Dados Diários - Precipitação (mm) - João Pessoa». Instituto Nacional de Meteorologia. Consultado em 24 de março de 2014
  25. Ir para cima «Veja onde caiu chuva na Paraíba nas últimas 24 horas». Paraíba Online. 30 de dezembro de 2015. Consultado em 21 de abril de 2016Cópia arquivada em 21 de abril de 2016
  26. Ir para cima «Joao Pessoa, Brazil Köppen Climate Classification». Weatherbase. Consultado em 28 de janeiro de 2014
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  30. ↑ Ir para:a b «Série Histórica de Dados - Temperatura Mínima (°C) - João Pessoa». Instituto Nacional de Meteorologia. 1961–1990. Consultado em 24 de março de 2014
  31. ↑ Ir para:a b «Série Histórica de Dados - Temperatura Máxima (°C) - João Pessoa». Instituto Nacional de Meteorologia. 1961–1990. Consultado em 24 de março de 2014
  32. Ir para cima «Temperatura Máxima (°C)». Instituto Nacional de Meteorologia. 1961–1990. Consultado em 17 de maio de 2014Cópia arquivada em 4 de maio de 2014
  33. Ir para cima «Temperatura Mínima (°C)». Instituto Nacional de Meteorologia. 1961–1990. Consultado em 17 de maio de 2014Cópia arquivada em 4 de maio de 2014
  34. Ir para cima «Número de Dias com Precipitação Maior ou Igual a 1 mm (dias)». Instituto Nacional de Meteorologia. Consultado em 17 de maio de 2014Cópia arquivada em 4 de maio de 2014
  35. Ir para cima «Insolação Total (horas)». Instituto Nacional de Meteorologia. Consultado em 17 de maio de 2014Cópia arquivada em 4 de maio de 2014
  36. Ir para cima [1]
  37. Ir para cima Sidra.
  38. Ir para cima Barsa Planeta Ltda
  39. Ir para cima IBGE
  40. Ir para cima A União: Mangabeira, o bairro-cidade
  41. Ir para cima «Atividades econômicas em João Pessoa por número de empregados (2012)»Plataforma DataViva. Consultado em 13 de janeiro de 2014
  42. Ir para cima http://www.fetronor.com.br/comunicacao/noticias/despoluir-frota-de-joao-pessoa-supera-media-nacional-de-aprovacao/43. Consultado em Junho de 2011 Verifique data em: |acessodata= (ajuda); Em falta ou vazio |título=(ajuda)
  43. Ir para cima «Aeroporto Internacional de João Pessoa - Presidente Castro Pinto». Infraero. Consultado em 26 de novembro de 2016
  44. Ir para cima «João Pessoa receberá novo voo diário para São Paulo». Jornal da Paraíba. 14 de novembro de 2016. Consultado em 26 de novembro de 2016
  45. Ir para cima «Aeroporto Castro Pinto ganhará 23 voos extras para Campinas e Recife». G1. 22 de novembro de 2016. Consultado em 26 de novembro de 2016
  46. Ir para cima «Companhias Aéreas»Infraero. Consultado em 20 de fevereiro de 2017
  47. Ir para cima http://marcosalfredo.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=2206:fantastico-ve-indicios-de-irregularidades-no-jampa-digital Fonte
  48. Ir para cima Secretaria Executiva de Turismo da Paraíba
  49. Ir para cima Gouvêa, Hilton (2 de fevereiro de 2013). «Um passeio pela capital». João Pessoa. A União. Edição Especial (Caderno 5): 2-3. Consultado em 24 de novembro de 2016
  50. Ir para cima Hévilla Wanderley (9 de março de 2015). «Almeidão em cinco atos: os 40 anos do maior estádio de João Pessoa»Globoesporte.com. Consultado em 26 de abril de 2017
  51. Ir para cima «Prefeito inaugura Centro de Treinamento Esportivo e destaca investimento em cidadania»Prefeitura Municipal de João Pessoa. 5 de agosto de 2014. Consultado em 23 de novembro de 2016
  52. Ir para cima «Com boa estrutura, o Estádio Ivan Tomaz se torna opção para clubes no Paraibano»globoesporte. Consultado em 23 de novembro de 2016
  53. Ir para cima «Para não esquecer: como um complexo esportivo virou estádio de segunda linha | Blog Carrinho por Trás»globoesporte.com. Consultado em 23 de novembro de 2016
  54. Ir para cima «Vila Olímpica Cidade de João Pessoa é inaugurada após dois anos de obras»globoesporte.com
  55. Ir para cima «Ricardo inaugura Vila Olímpica Parahyba neste sábado»Governo da Paraíba
  56. Ir para cima Franco, Martinho M. (2 de abril de 2015). «Saudades olímpica». João Pessoa. A União. CXXII (051). 2 páginas. Consultado em 23 de novembro de 2015
  57. Ir para cima «Prefeito entrega ginásio no Valentina dois meses após Centro de Treinamento - Blog do Dércio»www.dercio.com.br. Consultado em 23 de novembro de 2016
  58. Ir para cima «Luciano Cartaxo entrega reforma de ginásio poliesportivo do Valentina de Figueir»wscom.com.br. Consultado em 23 de novembro de 2016

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