5 de julho de 2008

O DIREITO DE VIVER


O DIREITO DE VIVER

Quanto tempo perdido:
rotina, mais rotina, sempre rotina
pelas horas, dias e anos
trabalhar, comer, dormir
em eterna repetição
em busca do dinheiro, do sucesso
sem sonhar, sem saber, sem sentir
e assim se vai a vida....
No cárcere sombrio do materialismo
até que um dia
como por milagre ou predestinação
um fato simples:
o por do sol, uma paisagem
uma criança que nos sorrí.
O sofrimento, a dor
são como uma revelação
como a luz que varresse a cegueira em que vivíamos
e nos pusesse em contato com o mundo que nos cerca.
Tudo nos parece belo, maravilhoso, claro
e de surpresa em surpresa
sentimos o encontro da natureza
aleegria da vida, a grandeza das coisas simples
sobretudo quando nos identificamos com elas.
Vamos:
Abre a janela de tua alma para a vida
e vive-a natural e simplesmente
olha para todos os lados e ama tudo que te cerca
sem restrições nem críticas
mas com alegria
e serás feliz.

Glácia Daibert

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