29 de julho de 2017

Biografia



João de Deus Menna Barreto, o general


(1874 - 1933)


  Militar e político brasileiro nascido em Porto Alegre, no Estado do Rio Grande do Sul, integrante como general da Junta Militar Governativa Provisória (1930) com o contra-almirante Almir José Isaías de Noronha e o também general, Augusto Tasso Fragoso, quando o presidente Washington Luís foi deposto e seu sucessor eleito Júlio Prestes foi impedido de tomar posse. De uma família de tradição militarista, era filho de um general de carreira e iniciou a sua própria por volta dos seus 16 anos (1890). Combateu (1893-1895) a Revolução Federalista deflagrada em seu estado contra o presidente Floriano Peixoto e, posteriormente, ingressou na Escola Militar do Rio de Janeiro (1898). Promovido a major, tornou-se (1911) adjunto do seu tio marechal, o então Ministro da Guerra, Antônio Adolfo da Fontoura Mena Barreto. Como comandante da 2ª Brigada de Infantaria, participou (1922) da repressão ao levante militar ocorrido no Forte de Copacabana, no Rio de Janeiro, contra o surgente movimento político-rebeldista conhecido como tenentismo. Também participou da repressão a rebelião em Manaus (1924) e, em seguida, foi o comandante da 1ª Região Militar (1924-1926), cargo que deixou para ser  inspetor do 1º Grupo de Regiões Militares, ano em que, também, foi eleito presidente do Clube Militar (1926). Durante a crise no processo de sucessão presidencial (1930), liderou na capital federal o golpe militar contra o presidente Washington Luís e o conseqüente impedimento da posse de seu sucessor eleito Júlio Prestes. Integrou a Junta Militar Governativa Provisória (1930) que governou o país por dez dias, antes de dar posse ao futuro ditador Getúlio Vargas. Vale observar historicamente, que a Junta Governativa não deixou registros de sua investidura no Livro de Posse do governo federal. Retomou suas funções de inspetor do 1º Grupo de Regiões Militares, até que foi nomeado interventor federal no Estado do Rio de Janeiro (1931). Renunciou ao cargo três meses depois por discordar dos temos do Código dos Interventores, mas ainda homem de confiança do Governo Vargas, em seguida foi nomeado ministro do Supremo Tribunal Militar (1931). Integrante das fileiras do Partido Trabalhista Brasileiro, procurou cumprir o papel de mediador no confronto então surgido entre os constitucionalistas de São Paulo e o governo federal (1932) e faleceu na cidade do Rio de Janeiro, então Distrito Federal, aos 58 anos. Não confundir com o homônimo e também militar, Visconde de São Gabriel (1769-1849).
Figura copiada do CONTEXTO POLÍTICO:
http://contextopolitico.blogspot.com/2008_07_30_archive.html



João de Deus Menna Barreto, o visconde


(1769 - 1849)



Militar e político brasileiro nascido em Rio Pardo, no Estado do Rio Grande do Sul, primeiro e único visconde de São Gabriel. Filho de Francisco Barreto Pereira Pinto e de Francisca Veloso, assentou praça no regimento dos dragões, em Rio Pardo, tomando parte da campanha (1801) quando, devido a atos de heroísmo, foi promovido a sargento. Participou da campanha (1811) como tenente-coronel, guarnecendo o território das missões. Na guerra contra Artigas (1816), derrotou inicialmente a tropa do próprio Jose Artigas e depois derrotou definitivamente o caudilho José Antonio Berdún que mantinha domínio sobre Quaraí, Ibirocaí e Inhaduí, na Batalha de Carumbé. onde ele foi ferido em combate, porém sem muita gravidade. Recuperado, participou também das vitórias militares nas batalhas de Catalão e do arroio Gabiju (1817) e foi promovido a marechal. Foi presidente da província do Rio Grande do Sul (1822-1823) e participou na Guerra Cisplatin, porém sem comando formal, coordenando trapas mercenárias e voluntárias, tendo como principal vitória a no Passo Sarandi. Com problemas de saúde, desligou-se oficialmente do exército (1832), mas voltou as batalhas durante a Revolução Farroupilha (1836), participando da retomada de Porto Alegre pelos legalistas. Depois da Paz de Ponche Verde retirou-se definitivamente para Rio Pardo, onde faleceu aos 80 anos. Foi dignitário da Imperial Ordem do Cruzeiro, comendador da Imperial Ordem de Avis e foi agraciado visconde de São Gabriel (1836). Casado com Rita Bernarda Cortes de Figueiredo Menna e pai de Gaspar Francisco Menna Barreto e João Manuel Menna Barreto, tornou-se o patriarca da família Menna Barreto, ao retirar o seu sobrenome Pereira Pinto e reconstituir seu nome completo com o Menna da esposa. Não confundir com o homônimo general integrante da Junta Militar Governativa Provisória (1930). João Manuel Menna Barreto foi comandado do pai, morreu em combate durante a Guerra do Paraguai e tornou-se Patrono do 2º Regimento de Cavalaria.

Biografia



João Belchior Marques Goulart, o Jango


(1919 - 1976)


  Presidente da república brasileira (1961-1964) nascido em São Borja RS,  cuja presidência foi uma das mais instáveis da história brasileira, marcada por forte confrontação ideológica, que culminou com sua deposição pelo golpe militar de 31 de março(1964). De uma família de fazendeiros, formou-se em direito (1939), em Porto Alegre. Deposto, Getúlio Vargas passou a residir em São Borja, e com essa proximidade tornou-se amigo íntimo do ex-presidente, a quem sempre visitava, na fazenda Santos Reis (1945-1950). Eleito deputado estadual, colaborou ativamente para a vitória de Vargas na eleição presidencial (1950). Depois foi deputado federal, presidente nacional do Partido Trabalhista Brasileiro, o PTB, e ministro do Trabalho, Indústria e Comércio (1953-1954), onde ganhou a imagem de defensor das causas populares. Foi eleito vice-presidente da república duas vezes consecutivas, nos governos de Juscelino Kubitschek e Jânio Quadros. Com a renúncia de Jânio (1961), depois de muitas celeuma por causa de suas tendências esquerdistas e do movimento de resistência organizada, no estado do Rio Grande do Sul, organizado por seu cunhado, o governador Leonel Brizola, com o apoio do III Exército, pode enfim assumir o governo, porém só após o Congresso aprovar uma emenda constitucional que estabeleceu o sistema parlamentarista de governo, restringindo dessa maneira os poderes do presidente. Compôs o primeiro gabinete parlamentarista, chefiado por Tancredo Neves e iniciou uma campanha por um plebiscito sobre o sistema de governo, previsto no Ato Adicional que mudara o regime. Com a chamada emenda Valadares, o plebiscito foi realizado em 6 de janeiro (1963), confirmando a volta do presidencialismo com mais de oitenta por cento dos votos. Deu início, então as chamadas reformas de base (agrária, fiscal, política e universitária), visando à modernização das estruturas políticas, econômicas e sociais e a solucionar os problemas da inflação e do pauperismo. O confronto ideológico entre esquerda e direita, as greves sucessivas, a corrupção administrativa, a desconfiança na boa-fé do chefe do governo e o estímulo à indisciplina nos baixos escalões das forças armadas levaram amplos setores militares e das classes conservadoras, bem como a maioria do Congresso, a tomar posição contra o presidente. Com um golpe militar em 31 de março, o presidente foi deposto (1964) e teve os direitos políticos suspensos por dez anos, asilando-se no Uruguai. Morreu no exílio, em sua estância de La Vella, perto de Mercedes, Argentina, e foi sepultado em São Borja.
Figura copiada do site oficial do PDT:
http://www.pdtrs.com.br/jango.asp


Biografia



Francisco de Paula Rodrigues Alves


(1848 - 1919)


  Presidente da república brasileira (1902-1906) nascido em Guaratinguetá, SP, primeiro político brasileiro a ser duas vezes eleito presidente do país. Estudou no internato do Colégio Pedro II, na cidade do Rio de Janeiro (1859-1865) e graduou-se pela Faculdade de Direito de São Paulo (1870). Filiado ao Partido Conservador, elegeu-se deputado provincial em três mandatos, deputado-geral em dois mandatos e presidente da província de São Paulo (1887-1888). Aderiu ao regime a republicano e tornou-se deputado constituinte (1890). Ministro da Fazenda (1890-1892). elegeu-se senador (1893) e voltou ao Ministério da Fazenda no governo de Prudente de Morais. Novamente senador (1897) e governador do estado de São Paulo (1900), candidatou-se e, vitorioso, sucedeu a Campos Sales na presidência da república (1902), onde desenvolveu um mandato histórico por importantes empreendimentos. Apoiou a campanha de erradicação e saneamento da febre amarela do Rio de Janeiro, sob o comando de Osvaldo Cruz, a remodelação da capital federal, a cargo do prefeito Pereira Passos, e a construção do porto e da avenida Central, mais tarde avenida Rio Branco, obras executadas por Lauro Müller. Na política externa, contou com a atuação destacada do barão do Rio Branco, que solucionou a questão do Acre com a assinatura do Tratado de Petrópolis (1903). No campo econômico, procurou disciplinar as finanças e manter o câmbio a taxa fixa e promoveu à reforma do Banco da República, transformado em Banco do Brasil (1905). Depois de um afastamento temporário da política assumiu o governo de São Paulo (1912-1916) e.elegeu-se novamente para o Senado (1916). Eleito novamente para a presidência da república (1918), não chegou a ser empossado, pois, vítima da gripe espanhola, morreu no Rio de Janeiro, em 16 de janeiro do ano seguinte e a presidência foi assumida, então, pelo vice-presidente eleito, Delfim Moreira.

Figura copiada do site oficial da PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA:
https://www.presidencia.gov.br/

Francisco de Assis Rosa e Silva



Francisco de Assis Rosa e Silva

(1857 - 1929)

  Presidente interino da república brasileira (1900) nascido em Recife, PE, que como vice-presidente da república no governo Campos Sales, ocupou a presidência, interinamente, de 17 de outubro a 8 de novembro (1900), durante viagem do titular à Argentina. Diplomado bacharel pela Faculdade de Direito de Recife (1877), onde também obteve o grau de doutor (1879). Esteve na Europa (1880-1881) e, de volta ao Brasil, ingressou na política, filiando-se ao Partido Conservador. Elegeu-se deputado provincial em três legislaturas consecutivas (1882-1887) e deputado por Pernambuco (1886-1889), na última legislatura do império. Foi Ministro da Justiça no último anodo império, no gabinete da abolição (1889), mas aderiu ao novo regime e participou do Congresso Constituinte (1890-1891). Defendeu o sistema parlamentarista e uma maior representação para os estados do Norte. Um dos fundadores do Partido Republicano Federal, sob a chefia de Francisco Glicério, presidiu a Câmara dos Deputados (1896). Eleito senador federal (1896), tornou-se companheiro da vitoriosa chapa de Campos Sales, como vice-presidente da república (1898). Reeleito senador (1902), apresentou projeto para assegurar a representação das minorias, o qual se transformou na lei de voto cumulativo, a Lei Rosa e Silva (Lei nº 1.269, 1904). Elegeu-se governador de Pernambuco (1911), porém a Assembléia Legislativa  proclamou eleito o opositor general Dantas Barreto, com o apoio de Pinheiro Machado. Reconciliado com Pinheiro Machado, ainda se elegeu novamente para o  Senado (1915/1918/1924) e morreu no Rio de Janeiro RJ em 1º de julho.
Figura copiada do site da FUNDAÇÃO JOAQUIM NABUCO:
http://www.fundaj.gov.br/


Francisco Álvaro Bueno de Paiva



Francisco Álvaro Bueno de Paiva

(1861 - 1928)

  Advogado brasileiro nascido em Vila de Caracol, Comarca de Caldas, Minas Gerais, Vice-Presidente da República (1920-1922), no período do governo Epitácio Lindolfo da Silva Pessoa, substituindo Delfim Moreira da Costa. Filho do Major Antônio de Paiva Bueno e Ana de Paiva Bueno, tornou-se bacharel em Direito pela Universidade de São Paulo (1883) e casou-se com D. Maria Antonieta Carneiro. No período pré-republicano distinguiu-se como Promotor da Comarca de São José do Paraíso (1885) e Juiz Municipal em Minas Gerais e de Órfãos (1885-1889) e no pós Deputado Estadual (1889) e Deputado à Assembléia Geral Constituinte por Minas Gerais (1890) e assinou a primeira Constituição Republicana. Nomeado Juiz de Direito de São José do Paraíso (1892), Juiz de Direito de São José do Paraíso (1892), voltou para a política e foi Presidente da Câmara Municipal de São José do Paraíso, hoje Paraisópolis. Nesta qualidade organizou o I Congresso das Municipalidades de Minas Gerais, na cidade de Itajubá (1906). Eleito senador Estadual (1898) e como Deputado Federal (1899-1911) tornou-se líder da bancada mineira. Eleito sucessivamente Senador Federal (1911-1923), com o falecimento do Vice-Presidente da República, Delfim Moreira, ocupou este cargo por dois anos quando, constitucionalmente, também foi Presidente do Senado1920-1922. Foi novamente Senador, fazendo parte de diversas comissões mistas e especiais, como a da Reforma da Lei de Montepio, da Reforma Eleitoral, do Código Civil e Comercial. Faleceu no Rio de Janeiro, a um mês e meio de completar 67 anos.

Figura copiada do site do SENADO FEDERAL:
http://www.senado.gov.br/sf/

José Ribamar Ferreira de Araújo Costa, o José Sarney



José Ribamar Ferreira de Araújo Costa, o José Sarney

(1930 - )

  Presidente da república brasileira (1985-1989) nascido em Pinheiro, MA, que adotou oficialmente por sobrenome o prenome do pai, Sarney (1965) e eleito vice-presidente para o primeiro governo civil brasileiro pós regime militar (1964), assumiu a presidência após a morte de Tancredo Neves. Estudou no Colégio Marista e no Liceu Maranhense de São Luís, e diplomou-se na Faculdade de Direito do Maranhão (1953). Intelectual ligou-se em São Luís ao grupo da revista A Ilha, do qual faziam parte Ferreira Gullar, Bandeira Tribuzzi e Lago Burnett. Ainda estudante, foi eleito para a Academia Maranhense de Letras (1952), na vaga de Humberto de Campos. Suplente de deputado federal pela União Democrática Nacional, a UDN (1954) e eleito (1957), tornou-se presidente do diretório regional do partido, vice-líder da oposição e de seu partido na Câmara (1959) e vice-presidente do diretório nacional da UDN (1961). Reeleito deputado federal (1962) e governador do Maranhão (1965). Senador pela Aliança Renovadora Nacional, a Arena (1970), foi vice-líder do governo Geisel no Senado, foi reeleito (1978) e tornou-se presidente nacional da sigla partidária. Foi eleito para a Academia Brasileira de Letras, na vaga de José Américo de Almeida (1980). Com a pluralização dos partidos (1980), assumiu a presidência nacional do Partido Democrático Social, o PDS, mas por divergências partidárias desligou-se do partido (1984), mudando-se para o Partido da Frente Liberal, o PFL, e foi indicado como candidato a vice-presidente e a chapa com Tancredo Neves. Com a vitória no colégio eleitoral e com a doença de Tancredo, assumiu a presidência da república em caráter interino e foi confirmado no cargo após a morte do presidente eleito (1985). Obteve grande apoio popular, especialmente após o lançamento do programa de estabilização econômica, conhecido como Plano Cruzado (1986), administrado pelo seu Ministério da Fazenda, o empresário Dílson Funaro, baseado no congelamento de preços e salários e extinção da correção monetária. Com o fracasso do plano e a volta da inflação, terminou seu mandato em franco descrédito, enquanto o índice inflacionário chegava a oitenta por cento ao mês voltou a crescer (1989). Eleito senador pelo Amapá (1990), assumiu a presidência do Congresso (1994). Entre suas principais publicações são conhecidas uma coletânea de poesias Marimbondos de fogo (1980), o livro de contos Norte das águas (1969) e Brejo dos guajas e outras histórias (1985) e o romance O dono do mar (1995).
Figura copiada do site oficial da PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA:
https://www.presidencia.gov.br/


Lula


Luís Inácio Lula da Silva


(1945 - )


  Metalúrgico brasileiro nascido em Garanhuns, PE,  que como líder do movimento sindical brasileiro chegou a Presidência da República (2002). Filho de lavradores, mudou-se (1952), com a mãe e seis irmãos, para Santos, no litoral do Estado de São Paulo. Aos nove anos começou a trabalhar como vendedor ambulante, aos 12 como entregador de tinturaria e aos 15 como metalúrgico numa fábrica de parafusos. Formou-se torneiro mecânico pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). Começou a militar no movimento sindical (1969) e, seis anos depois, assumiu a presidência do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema. Em pleno regime militar, liderou (1978) a primeira grande greve operária do Brasil em dez anos. Durante outra greve (1980), foi preso e enquadrado na Lei de Segurança Nacional. Essas greves de metalúrgicos do ABC paulista projetaram-no como líder do movimento sindical brasileiro. Comandou a fundação do Partido dos Trabalhadores, o PT, e da Central Única dos Trabalhadores, CUT (1980). Candidato ao governo do estado de São Paulo (1982), ficou em quarto lugar. Dois anos depois participou ativamente da campanha das diretas-já e (1986) foi eleito deputado federal com a maior votação da história do país. Na Assembléia Nacional Constituinte, defendeu a reforma agrária, a empresa nacional, a nacionalização das reservas minerais e a estatização dos bancos. Candidatou-se pela primeira vez à presidência da república (1989), pela Frente Brasil Popular (PT, PSB e PC do B), mas foi derrotado, no segundo turno, por Fernando Collor de Melo, que conquistou 53% dos votos válidos. Após a eleição, optou por não se candidatar a uma vaga no Congresso para viajar pelo Brasil, como preparação para a eleição presidencial (1994). Nesse ano, o candidato do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), Fernando Henrique Cardoso, elegeu-se presidente da república com 54,3% dos votos válidos no primeiro turno e ele ficou em segundo lugar, com 27% dos votos válidos. Derrotado novamente por FHC (1998), depois de três derrotas em três eleições seguidas, chegou à Presidência da República pelo voto direto. A vitória contra José Serra (PSDB) no segundo turno das eleições de outubro levaram, pela primeira vez na história do Brasil, um operário ao topo do poder. Tornou-se, então, personagem central de uma história da ascensão de um ex-operário e retirante nordestino no cenário político do país, fundador e dirigente de um dos principais partidos de esquerda do Brasil e, com muita persistência, disputar e finalmente ganhar a eleição para a presidência da república.
Figura copiada do site oficial da PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA:
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