7 de julho de 2017

HISTÓRIA DO CARNAVAL



HISTÓRIA DO CARNAVAL
ORIGEM DO CARNAVAL


Dez mil anos antes de Cristo, homens, mulheres e crianças se reuniam no verão com os rostos mascarados e os corpos pintados para espantar os demônios da má colheita. As origens do carnaval têm sido buscadas nas mais antigas celebrações da humanidade, tais como as Festas Egípcias que homenageavam a deusa Isis e ao Touro Apis. Os gregos festejavam com grandiosidade nas Festas Lupercais e Saturnais a celebração da volta da primavera, que simbolizava o Renascer da Natureza. Mas num ponto todos concordavam, as grandes festas como o carnaval estão associadas a fenômenos astronômicos e a ciclos naturais. O carnaval se caracteriza por festas, divertimentos públicos, bailes de máscaras e manifestações folclóricas. Na Europa, os mais famosos carnavais foram ou são: os de Paris, Veneza, Munique e Roma, seguidos de Nápoles, Florença e Nice.
CARNAVAL NO BRASIL
O carnaval foi chamado de Entrudo por influência dos portugueses da Ilha da Madeira, Açores e Cabo Verde, que trouxeram a brincadeira de loucas correrias, mela-mela de farinha, água com limão, no ano de 1723, surgindo depois as batalhas de confetes e serpentinas. No Brasil o carnaval é festejado tradicionalmente no sábado, domingo, segunda e terça-feira anteriores aos quarentas dias que vão da quarta-feira de cinzas ao domingo de Páscoa. Na Bahia é comemorado também na quinta-feira da terceira semana da Quaresma, mudando de nome para Micareta. Esta festa deu origem a várias outras em estados do Nordeste, todas com características baiana, com a presença indispensável dos Trios Elétricos e são realizadas no decorrer do ano; em Fortaleza realiza-se o Fortal; em Natal, o Carnatal; em João Pessoa, a Micaroa; em Campina Grande, a Micarande; em Maceió, o Carnaval Fest; em Caruaru, o Micarú; em Recife, o Recifolia, etc.
CARNAVAL NO RECIFE
Século XVII - De acordo com as antigas tradições, mais ou menos em fins do século XVII, existiam as Companhias de Carregadores de Açúcar e as Companhias de Carregadores de Mercadorias. Essas companhias geralmente se reuniam para estabelecer acordo no modo de realizar alguns festejos, principalmente para a Festa de Reis, Esta massa de trabalhadores era constituída, em sua maioria, de pessoas da raça negra, livres ou escravos, que suspendiam suas tarefas a partir do dia anterior à festa de Reis. Reuniam-se cedo, formando cortejos que consistia de caixões de madeira carregados pelo grupo festejante e, sentado sobre ele uma pessoa conduzindo uma bandeira. Caminhavam improvisando cantigas em ritmo de marcha, e os foguetes eram ouvidos em grande parte da cidade.
Século XVIII - Os Maracatus de Baque Virado ou Maracatus de Nação Africana, surgiram particularmente a partir do século XVIII. Melo Morais Filho, escritor do século passado, no seu livro "Festas e Tradições Populares", descreve uma Coroação de um Rei Negro, em 1742. Pereira da Costa, à página 215 do seu livro, "Folk Lore Pernambucano", transcreve um documento relativo à coroação do primeiro Rei do Congo, realizada na Igreja de Nossa Senhora do Rosário, da Paróquia da Boa Vista, na cidade do Recife. Os primeiros registros destas cerimônias de coroação, datam da segunda metade deste século nos adros das igrejas do Recife, Olinda, Igarassu e Itamaracá, no estado e Pernambuco, promovidas pelas irmandades de NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO DOS HOMENS PRETOS e de SÃO BENEDITO.
Século XIX - Depois da abolição da escravatura, em 1888, os patrões e autoridades da época permitiram que surgissem as primeiras agremiações carnavalescas, formadas por operários urbanos nos antigos bairros comerciais. Supõe-se que as festas dos Reis Magos serviu de inspiração para a animação do carnaval recifense. De acordo com informações de pessoas antigas que participaram desses carnavais, possivelmente o primeiro clube que apareceu foi o dos Caiadores. Sua sede ficava na Rua do Bom Jesus e foi fundador, entre outros, um português de nome Antônio Valente. Na terça-feira de carnaval à tarde o clube comparecia à Matriz de São José, tocando uma linda marcha carnavalesca e os sócios levando nas mãos baldes, latas de tinta, escadinhas e varas com pincéis, subiam os degraus da igreja e caiavam (pintavam), simbolicamente. Outros Clubes existiam no bairro do Recife: Xaxadores, Canequinhas Japonesas, Marujos do Ocidente e Toureiros de Santo Antônio.
Século XX - O carnaval do Recife era composto de diversas sociedades carnavalescas e recreativas, entre todas destacava-se o Clube Internacional, chamado clube dos ricos, tinha sua sede na Rua da Aurora, no Palácio das Águias. A Tuna Portuguesa, hoje Clube Português, tinha sua sede na Rua do Imperador. A Charanga do Recife, sociedade musical e recreativa, com sede na Avenida Marquês de Olinda e a Recreativa Juventude, agremiação que reunia em seus salões a mocidade do bairro de São José. O carnaval do início deste século era realizado nas ruas da Concórdia, Imperatriz e Nova, onde desfilavam papangus e máscaras de fronhas (fronhas rendadas enfiadas na cabeça e saias da cintura para baixo e outra por sobre os ombros), esses mascarados sempre se apresentavam em grupos. Nesses tempos, o Recife não conhecia eletricidade, a iluminação pública eram lampiões queimando gás carbônico. Os transportes nos dias de carnaval vinham superlotados dos subúrbios para a cidade. As linhas eram feitas pelos trens da Great Western e Trilhos Urbanos do Recife, chamados maxambombas, que traziam os foliões da Várzea, Dois Irmãos, Arraial, Beberibe e Olinda. A companhia de Ferro Carril, com bondes puxados a burros, traziam foliões de Afogados, Madalena e Encruzilhada. Os clubes que se apresentaram entre 1904 e 1912 foram os seguintes: Cavalheiros de Satanás, Caras Duras, Filhos da Candinha e U.P.M.; este último criado como pilhéria aos homens que não tinham mais virilidade.
O Corso - Percorria o seguinte intinerário: Praça da Faculdade de Direito, saindo pela Rua do Hospício, seguindo pela Rua da Imperatriz, Rua Nova, Rua do Imperador, Princesa Isabel e parando, finalmente na Praça da Faculdade. O corso era composto de carros puxados a cavalo como: cabriolé, aranha, charrete e outros. A brincadeira no corso era confete e serpentina, água com limão e bisnagas com água perfumada. Também havia caminhões e carroças puxadas a cavalo e bem ornamentadas, rapazes e moças tocavam e cantavam marchas da época dando alegre musicalidade ao evento. Fanfarras contratadas pelas famílias, desfilavam em lindos carros alegóricos.
FREVO
Histórico - o carnaval recifense possui uma música e uma dança carnavalesca própria e original, nascida do povo. De origem urbana, surgiu nas ruas do Recife nos fins do século XIX e começo do século XX. O frevo nasceu das marchas, maxixes e dobrados; as bandas militares do século passado teriam dado sua contribuição na formação do frevo, bem como as quadrilhas de origem européia. Deduz-se que a música apoiou-se desde o início nas fanfarras constituídas por instrumentos de metal, pela velha tradição bandística do povo pernambucano.
A palavra é: FREVO! - A palavra frevo vem de ferver, por corruptela, frever, dando origem a palavra frevo, que passou a designar: "Efervecência, agitação, confusão, rebuliço; apertão nas reuniões de grande massa popular no seu vai-e-vem em direções opostas como pelo Carnaval", de acordo com o Vocabulário Pernambucano de Pereira da Costa. Divulgando o que a boca anônima do povo já espalhava, o Jornal Pequeno, vespertino do Recife, que mantinha a melhor secção carnavalesca da época, na edição de 12 de fevereiro de 1908, faz a primeira referência a palavra frevo.
O Frevo música - Pode-se afirmar que o frevo é uma criação de compositores de música ligeira, feita para o carnaval. Os músicos pensaram em dar ao povo mais animação nos folguedos de carnaval, e a gente de pé no chão, queria música barulhenta e animada, que desse espaço para extravasar alegria dentro daquele improviso. No decorrer do tempo a música ganha características próprias acompanhada por um bailado inconfundível de passos soltos e acrobáticos. Nas suas origens o frevo sofreu várias influências ao longo do tempo, produzindo assim variedades. A década de trinta serve de base para a divisão do frevo em: Frevo-de-Rua, Frevo-Canção, Frevo-de-Bloco.
FREVO-DE-RUA - É o mais comumente identificado como simplesmente frevo, cujas características não se assemelham com nenhuma outra música brasileira, nem de outro país. O frevo-de-rua se diferencia dos outros tipos de frevo pela ausência completa de letra, pois é feito unicamente para ser dançado. Na música é possível distinguir-se três classes: o frevo-abafo ou de encontro, no qual predominam os instrumentos metálicos, principalmente pistões e trombones; o frevo-coqueiro, com notas agudas distanciando-se no pentagrama e o frevo-ventania, constituído pela introdução de semicolcheias. O frevo acaba, temporariamente, em um acorde longo e perfeito. Frevos-de-rua famosos Vassourinhas de Matias da Rocha, Último dia de Levino Ferreira, Trinca do 21 de Mexicano, Menino Bom de Eucário Barbosa, Corisco de Lorival Oliveira, Porta-bandeira de Guedes Peixoto, entre outros.
FREVO-CANÇÃO - Nos fins do século passado surgiram melodias bonitas, tais como A Marcha n° 1 do Vassourinhas, atualmente convertido no Hino do carnaval recifense, presente tanto nos bailes sociais como nas ruas, capaz de animar qualquer reunião e enlouquecer o passista. O frevo-canção ou marcha-canção tem vários aspectos semelhantes à marchinha carioca, um deles é que ambas possuem uma parte introdutória e outra cantada, começando ou acabando com estrebilhos. Frevos-canção famosos: Borboleta não é ave de Nelson Ferreira, Na mulher não se bate nem com uma flor de Capiba, Hino de Pitombeira de Alex Caldas, Hino de Elefante de Clídio Nigro, Vestibular de Gildo Moreno, entre outros.
FREVO-DE-BLOCO - Deve ter se originado de serenatas preparadas por agrupamentos de rapazes animados, que participavam simultaneamente, dos carnavais de rua da época, possivelmente, no início do presente século. Sua orquestra é composta de Pau e Corda: violões, banjos, cavaquinhos, etc. Nas últimas três décadas observou-se a introdução de clarinete, seguida da parte coral integrada por mulheres. Frevos-de-bloco famosos: Valores do Passado de Edgar Moraes, Marcha da Folia de Raul Moraes, Relembrando o Passado de João Santiago, Saudade dos Irmãos Valença, Evocação n° 1 de Nelson Ferreira, entre outros.
O Frevo dança - Vários elementos complementares básicos compõe toda dança, em especial no frevo os instrumentos musicais serviam como arma quando se chocavam agremiações rivais. A origem dos passistas são os capoeiras que vinham à frente das bandas, exibindo-se e praticando a capoeira no intuito de intimidar os grupos inimigos. Os golpes da luta viraram passos de dança, embalados inicialmente, pelas marchas e evoluindo junto com a música do frevo.
A SOMBRINHA - Outro elemento complementar da dança, o passista à conduz como símbolo do frevo e como auxílio em suas acrobacias. A sombrinha em sua origem não passava de um guarda-chuva conduzido pelos capoeiristas pela necessidade de ter na mão como arma para ataque e defesa, já que a prática da capoeira estava proibida.
Este argumento baseia-se no fato de que os primeiros frevistas, não conduziam guarda-chuvas em bom estado, valendo-se apenas da solidez da armação. Com o decorrer do tempo, esses guarda-chuvas, grandes, negros, velhos e rasgados se vêm transformados, acompanhando a evolução da dança, para converter-se, atualmente, em uma sombrinha pequena de 50 ou 60 centímetros de diâmetro.
O VESTUÁRIO - Também como elemento imprescindível em algumas danças folclóricas, o vestuário que se precisa para dançar o frevo, não exige roupa típica ou única. Geralmente a vestimenta é de uso cotidiano, sendo a camisa mais curta que o comum e justa ou amarrada à altura da cintura, a calça também de algodão fino, colada ao corpo, variando seu tamanho entre abaixo do joelho e acima do tornozelo, toda a roupa com predominância de cores fortes e estampada. A vestimenta feminina se diferencia pelo uso de um short sumário, com adornos que dele pendem ou mini-saias, que dão maior destaque no momento de dançar.
Passos do frevo - A dança do frevista é geralmente caracterizada pela sua individualidade na exibição dos passos. Os passos nasceram da improvisação individual dos dançarinos, com o correr dos anos, dessa improvisação se adotaram certos tipos ou arquétipos de passos. Existem atualmente um número incontável de passos ou evoluções com suas respectivas variantes. Os passos básicos elementares podem ser considerados os seguintes: dobradiça, tesoura, locomotiva, ferrolho, parafuso, pontilhado, ponta de pé e calcanhar, saci-pererê, abanando, caindo-nas-molas e pernada, este último claramente identificável na capoeira. A seguir descrições dos cinco primeiros citados:
DOBRADIÇA - Flexiona-se as pernas, com os joelhos para frente e o apoio do corpo nas pontas dos pés. Corpo curvado para frente realizando as mudanças dos movimentos: o corpo apoiado nos calcanhares, que devem está bem aproximados um do outro, pernas distendidas, o corpo jogado para frente e para trás, com a sombrinha na mão direita, subindo e descendo para ajudar no equilíbrio. Não há deslocamentos laterais. Os pés pisam no mesmo local com os calcanhares e pontas.
TESOURA
A - Passo cruzado com pequenos deslocamentos à direita e à esquerda. Pequeno pulo, pernas semiflexionadas, sombrinha na mão direita, braços flexionados para os lados.
B - O dançarino cruza a perna direita por trás da esquerda em meia ponta, perna direita `a frente, ambas semiflexionadas. Um pulo desfaz o flexionamento das pernas e, em seguida, a perna direita vai apoiada pelo calcanhar; enquanto a esquerda, semiflexionada, apoia-se em meia ponta do pé, deslocando o corpo para esquerda. Refaz-se todo o movimento, indo a perna esquerda por trás da direita para desfazer o cruzamento. Neste movimento, o deslocamento para a direita é feito com o corpo um pouco inclinado.
LOCOMOTIVA- Inicia-se com o corpo agachado e os braços abertos para frente, em quase circunferência e a sombrinha na mão direita. Dão-se pequenos pulos para encolher e estirar cada uma das pernas, alternadamente.
FERROLHO - Como a sapatear no gelo, as pernas movimentando-se primeiro em diagonal (um passo) seguido de flexão das duas pernas em meia ponta, com o joelho direito virado para a esquerda e vice-versa. Repetem-se os movimentos, vira-se o corpo em sentido contrário ao pé de apoio, acentuando o tempo e a marcha da música. Alternam-se os pés, movimentando-se para frente e para trás, em meia ponta e calcanhar; o passista descreve uma circunferência.
PARAFUSO - Total flexão das pernas. O corpo fica, inicialmente, apoiado em um só pé virado, ou seja, a parte de cima do pé fica no chão, enquanto o outro pé vira-se, permitindo o apoio de lado (o passista arria o corpo devagar).
MARACATUS DE BAQUE VIRADO OU NAÇÃO
HISTÓRICO - Segundo Ascenso Ferreira, as festas em honra dos Reis Magos foram instituídas no Brasil pelos missionários catequistas, que encontraram nas cores distintas que caracterizavam aquelas figuras da história do Nascimento de Jesus, um ponto para a conversão dos elementos indígenas e negros à fé cristã. O Rei Bronzeado para os caboclos, o Rei Negro para os negros importados da África e o Rei Branco como elemento de adoração dos portugueses. O Rei negro era Baltazar e a ele seguiram-se adeptos, em sua grande maioria da raça negra, e nos seus cortejos são encontradas as origens do nosso atual Maracatu de Baque Virado ou Nação. A partir de 1888, a coroação dos Reis do Congo, perdeu a sua razão de ser, pois, não existia mais a necessidade daquela "autoridade" para manter a ordem e a subordinação entre os negros que lhe eram sujeitos. Era no pátio das igrejas que se realizava a coroação dos Reis Negros, cujo cortejo, evoluindo através dos tempos, chegou até nossos dias, destacando-se do grupo das festas de Reis Magos (bumbas-meu-boi, cheganças e pastoris) e entrando para os festejos carnavalescos. A palavra Maracatu, provavelmente, origina-se de uma senha combinada para anunciar a chegada de policiais, que vinham reprimir a brincadeira, a senha era anunciada pelos toque dos tambores emitindo o som: maracatu/maracatu/maracatu. Na linguagem popular, a palavra maracatu é empregada para expressar confusão; desarrumação; fora de ordem, dando respaldo ao pressuposto da origem dessa palavra. Na África não existe nada parecido com o nosso maracatu.
FORMAÇÃO - o Maracatu de Baque Virado ou Nação, tem como seguidores os devotos dos Cultos Afro-brasileiro da linha Nagô. A boneca usada nos cortejos chama-se Calunga, ela encarna a divindade dos orixás, recebendo em sua cabeça os axés e a veneração do grupo. A música vocal denomina-se toadas e inclui versos com procedência africana. Seu início e fim são determinados pelo som de um apito. O tirador de loas é o cantador das toadas, que os integrantes respondem ou repetem ao seu comando. O instrumental, cuja execução se denomina toque, é constituído pelo gonguê, tarol, caixa de guerra e zabumbas.
PERSONAGENS - É formado pelas seguintes figuras: rei, rainha, dama-de-honra da rainha, dama-de-honra do rei, príncipe, princesa, ministro, embaixador, duque, duquesa, conde, condessa, vassalos, damas-de-paço (que portam as calungas durante o desfile do maracatu), porta-estandarte, escravo sustentando a umbrela ou pálio (chapéu-de-sol que protege o casal real e que esta sempre em movimento), figuras de animais, guarda-coroa, corneteiro, baliza, secretário, lanceiros, brasabundo (uma espécie de guarda costa do grupo), batuqueiros (percurssionistas), caboclos de pena e baianas.
MARACATUS DE BAQUE VIRADO OU NAÇÃO
Nação Elefante - fundado em 1800
Nação Leão Coroado - fundado em 1863
Nação Estrela Brilhante - fundado em 1910
Nação Indiano - fundado em 1949
Nação Porto Rico do Oriente - fundado em 1967
Estes são alguns Maracatus de Nação em plena atividade no carnaval de Pernambuco.
NOITE DOS TAMBORES SILENCIOSOS
É a reunião dos Maracatus de Tradição de Baque Virado ou Nação, em frente a Igreja do Terço, no Pátio do mesmo nome. A meia noite, a um sinal os tambores param, o silêncio por si só já reverencia o momento. E, de repente, se ouve uma voz lamuriosa tirar loas em louvor a rainha dos negros NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO.
Em meio ao contagiante movimento das místicas figuras, o povo vai envolvendo-se nos passos marcados pelos tambores a atabaques. Esta tradição data mais de três séculos, tem em nossos dias o calor e as cores vivas de outrora.
A origem desse ritual se encontra encravado nos idos do período colonial. Distante da terra natal, os negros pediam a proteção de NOSSA SENHORA na tentativa desesperada de amenizar as dores do cativeiro cruel.
A cerimônia ritualística da NOITE DOS TAMBORES SILENCIOSOS sempre acontece na segunda-feira de carnaval, a partir das vinte e três horas, na Igreja do Pátio do Terço, no bairro de São José, no Recife.
MARACATU NAÇÃO PERNAMBUCO
Surge em Pernambuco uma nova geração de maracatu. Foi fundado no dia 15 de dezembro de 1989, numa festa organizada no Clube Vassourinhas de Olinda, com o objetivo de difundir o maracatu. O Nação Pernambuco é atualmente o grupo cultural de maior projeção no Estado. O Grupo gravou vários discos, os quais contendo apenas músicas de maracatu, sendo os únicos no mundo. Divulgam e resgatam a história da cultura pernambucana dentro e fora do Brasil.
Apresentam-se durante todo ano, no segundo domingo de cada mês, com grupos convidados, no Mercado Popular Eufrásio Barbosa no bairro do Varadouro na entrada da cidade de Olinda
MARACATU DE BAQUE SOLTO OU RURAL
HISTÓRICO - Ao contrário dos Maracatus de Baque Virado ou Nação, que têm suas origens em cortejos de reis africanos, o Maracatu de Baque Solto, também chamado de Maracatu de Orquestra ou Rural, tem suas origens na segunda metade do século passado e deve ser uma transfiguração dos grupos chamados Cambindas (brincadeira masculina, homens travestidos de mulher). Os Maracatus de Baque Solto são uma espécie de fusão de elementos dos vários folguedos populares, que vêm às ruas das cidades próximas aos engenhos de açúcar como: Goiana, Nazaré da Mata, Carpina, Palmares, Timbaúba, Vicência, etc., durante o carnaval, com características e colorido próprio, garantindo sempre a presença nos carnavais do Recife. O cortejo do Maracatu de Baque Solto, diferencia-se primeiramente do maracatu tradicional, pela ausência do rei e da rainha.
FORMAÇÃO - Um ritmo rápido de chocalhos, percussão unissonora e acelerada do surdo, acompanhada da marcação do tarol, do ronco da cuíca, da batida cadenciada do gonguê, do barulho característico dos ganzás, um solo de trombone, e outros instrumentos de sopro que, juntos, dão ao conjunto características musicais próprias e bem diferenciadas dos maracatus tradicionais. O maracatu desfila num círculo compacto, tendo ao centro o estandarte, rodeado por baianas, damas-de-buquê com ramos de flores de goma, boneca (calunga) de pano ou plástico e caboclos de pena. Rodeando este primeiro círculo vem os caboclos de lança, que se encarregam de abrir espaço na multidão, com seus saltos e malabarismos, com as compridas lanças, como a proteger o grupo e as lanternas de papel celofane que, geralmente vem representando o símbolo da agremiação.
PERSONAGEM PRINCIPAL - Com suas lanças de mais de dois metros de comprimento, feitas de madeira com uma ponta fina e uma enorme cabeleira de papel celofane cobrindo o chapéu-de-palha, o rosto tingido de urucum ou por outras tintas, lenço estampado cobrindo a testa, camisas e calças de chitão, meiões e sapatos de lona, o Caboclo de lança tem o destaque de sua indumentária na gola bordada e no surrão. A gola de sua fantasia, feita em tecido brilhante, de cores vivas, é totalmente rebordada com vidrilhos e lantejoulas. A gola representa o maior orgulho e a vaidade do caboclo de lança, sendo quase sempre confeccionado por sua companheira, durante o ano inteiro, sendo fruto de todas as suas economias. O Surrão é como se fosse uma bolsa, é confeccionado em couro de carneiro, cobrindo uma estrutura de madeira, onde são presos chocalhos, sendo colocado na altura das nádegas, daí também chamar-se estas figuras de Bunda-alegre e Bunda-de-guiso, provocando um barulho forte e primitivo quando da evolução dos caboclos de lança.
MARACATUS DE BAQUE SOLTO OU RURAL
Cruzeiro do Forte - fundado em 1929
Águia de Ouro - fundado em 1933
Leão da Aldeia - fundado em 1935
Cambinda Estrela de Paudalho - fundado em 1935
Estrela da Tarde - fundado em 1942
Estrela de Ouro - fundado em 1963
Estes são alguns dos Maracatus de Baque Solto encontrados hoje em plena atividade nos carnavais de Pernambuco.
CABOCLINHOS
 HISTÓRICO - Uma das mais belas manifestações do carnaval pernambucano está na evolução das tribos de caboclinhos que passam, quase que em disparada pelas ruas do centro e subúrbio ao som de um pequeno conjunto e na marcação das preacas a produzir um estalido característico na percussão da seta contra o arco, com seus estandartes esvoaçantes e a beleza de suas fantasias. Se no maracatu está toda a herança das nações de negros, no caboclinho vamos encontrar a presença do índio que, como primitivo dono da terra, mantém durante o carnaval as suas danças e lendas que contam a glória dos seus antepassados.
FORMAÇÃO - Caboclinhos, ou como na fala popular "cabocolinhos", é uma espécie de grupos de homens e mulheres, trajando vistosos cocares de penas de avestruz e pavão, com saias também de penas, trazendo adereços nos braços, tornozelos e colares, (também em penas), que desfilam em duas filas fazendo evoluções das mais ricas ao som dos estalidos secos das preacas, abaixando-se e levantando-se com agilidade, como se tivessem molas nas pernas, ao mesmo tempo que rodopiam apoiando-se nas pontas dos pés e calcanhares.
FIGURAÇÃO - O Caboclinho é com certeza uma das presenças mais originais do carnaval do Recife, sendo o grupo formado pelo: cacique, mãe-da-tribo, pajé, matruá, capitão, tenente, porta-estandarte, perós (meninos e meninas), caboclos-de-baque, cordão de caboclos e cordão de caboclas, os músicos geralmente são em número de quatro. O conjunto é formado pela inúbia (um pequeno flautim de taquara), caracaxás ou mineiros, tarol e surdo. A beleza plástica das jovens índias, a forte coreografia dos caboclos e a variedade de cores do conjunto, dão um toque de destaque ao grupo.
TRIBOS DE CABOCLINHOS
Caboclinhos Canindés - fundada em 1897
Carijós - fundada em 1897
Taperaguases - fundada em 1916
Caboclo Tupy - fundada em 1933
Caboclinhos Tabajaras - fundada em 1956
Tapirapés - fundada em 1957
Estas são algumas das Tribos de Caboclinhos que fazem a beleza do carnaval de Pernambuco.
TRIBOS DE ÍNDIOS
HISTÓRICO - É um folguedo originário do Estado da Paraíba e que hoje alcança um grande número de simpatizantes no carnaval do Recife. Nas Tribos de Índios, os organizadores são denominados mestres e quase sempre são seguidores de cultos indígenas como a Pajelança, sendo da linha do Catimbó, dão um toque místico ao folguedo onde, segundo eles, desfilam por vezes "atuados" (incorporados) pelos espíritos dos caboclos.
FORMAÇÃO - Dispostos em duas filas, com índias de um lado e índios do outro, as primeiras portando machadinhas e os segundos portando pequenas lanças, as Tribos de Índios são muitas vezes confundidas com as Tribos de Caboclinhos. Uma das características marcantes da diferença é a não utilização das preacas pelas Tribos de Índios, comuns aos Caboclinhos. Pintam os rostos de vermelho, com cocares de penas de garça, de ema ou de galinha, usam pequenos escudos, e o conjunto tem uma coreografia variada, com um número de quatro a nove danças para cada tribo, sempre acompanhada por um conjunto de músicos formados por duas gaitas, dois ganzás e três surdos.
TRIBOS DE ÍNDIOS
Paranaguases - fundada em 1953
Tupy-Guarany - fundada em 1956
Tupy Papo Amarelo - fundada em 1962
Tapajós - fundada em 1985
Estas são algumas Tribos de Índios que fazem o Carnaval de Pernambuco.
URSOS DO CARNAVAL
HISTÓRICO - Uma das brincadeiras mais estimadas e em franca evolução no carnaval do Recife é a La Ursa; o urso do carnaval cujas origens encontra-se nos ciganos da Europa que percorriam a cidade com seus animais, presos numa corrente, que dançavam de porta em porta em troca de algumas moedas, ao som da ordem: "dança la ursa!".
FORMAÇÃO - A figura central é o urso, geralmente um homem vestindo um velho macacão coberto de estopa, veludo, pelúcia ou agave com sua máscara de papel-machê pintada de cores variadas, preso por uma corda na cintura, segurado pelo domador, a figura dança para alegria de todos ao som de toadas do próprio grupo ou sucessos das paradas carnavalescas, podendo variar para o baião, forró, xote e até polca. A Orquestra do urso de carnaval é geralmente formada por sanfona, triângulo, bombo, reco-reco, ganzá, pandeiro; havendo outras mais elaboradas onde aparecem violões, cavaquinhos, clarinetes e até trombones. O conjunto traz por vezes, além do domador, do urso e da orquestra, o tesoureiro (com sua pasta de arrecadar dinheiro), porta-cartaz ou porta-estandarte, balizas e outros elementos que lá estão só para brincar o carnaval.

URSOS CARNAVALESCOS
Polar de Areias - fundado em 1950
Preto da Pitangueira - fundado em 1957
Texaco - fundado em 1958
Branco da Mustardinha - fundado em 1962
Popular da Boa Vista - fundado em 1964
Minerva - fundado em 1969
Estes são alguns Ursos que fizeram ou fazem a alegria do carnaval de Pernambuco.
BOI DO CARNAVAL
HISTÓRICO - O auto do bumba-meu-boi presente no ciclo natalino, se transforma no carnaval, e vem às ruas do Recife num colorido e coreografia própria para os dias de folia. Bois, Burras, Calus, Mateus, Catirina, Sebastião, Mané Pequenino, Babau, ganham as ruas do subúrbio durante o carnaval e, sob o comando do capitão, no seu cavalo-marinho, põem em polvorosa a criançada e fazem a alegria das classes mais humildes.
FIGURAÇÃO - Os bois de carnaval saem, por vezes, com mais de cinqüenta figuras, com uma orquestra formada por bombo, gaita, gonguê, surdo, tarol, estandarte, diretoria, tirador de loas, entre outros componentes.
BOIS DO CARNAVAL
Boi Misterioso - fundado em 1927
Boi da Cara Preta - fundado em 1950
Boi Teimoso - fundado em 1956
Boi Estrela - fundado em 1985
Boi Manhoso - fundado em 1986
Estes são alguns Bois que fizeram ou fazem a alegria do carnaval de Pernambuco
ESCOLAS DE SAMBA
HISTÓRICO - A palavra "escola", com relação ao Samba, foi utilizada primeiramente pelos velhos sambistas cariocas, que se reuniam na casa da Tia Ciata, de onde teria surgido o Bloco Deixa Falar, fundado por Ismael Silva, na década de vinte. Ali estavam ninguém menos que Sinhô, Donga, Heitor dos Prazeres, João da Baiana, Pixinguinha, entre outros batutas. Dada a uniformidade das vestimentas do bloco, este tomou aspecto de grupo de colegiais, daí ser comparado a colégio, enfim, Escola de Samba.
Em Pernambuco, chegou ao Recife na época da Segunda Guerra Mundial, em 1942, no Encouraçado São Paulo que trazia entre seus tripulantes, além de uma banda marcial, elementos que compunham um bloco de samba, que desfilou na cidade, pela primeira vez, com o nome de Mimosas da Folia. Já havia em Casa Amarela a batucada o Bando da Noite, que passou a ser chamada, ainda como batucada de Cuíca de Bambu, e por fim Escola de Samba Quatro de Outubro.
ESCOLAS DE SAMBA
G.R.E.S. Limonil - fundada em 1935
G.R.E.S. Gigantes do Samba - fundada em 1942
G.R.E.S. Estudantes de São José - fundada em 1949
G.R.E.S. Sambistas do Cordeiro - fundada em 1956
G.R.E.S. Galeria do Ritmo - fundada em 1962
G.R.E.S. Luar de Prata - fundada em 1963
G.R.E.S. Grêmio Recreativo Escola de Samba
Estas são algumas das Escolas de Samba que fizeram ou fazem o carnaval de Pernambuco
CARNAVAL NO RIO CAPIBARIBE
Sendo o clube de máscaras Galo da Madrugada o maior Bloco Carnavalesco do mundo, a Secretaria de Turismo do Recife, com o objetivo de reverenciar o Bloco, promove um evento simultâneo usando a bacia do Rio Capibaribe. Na concentração em frente a ponte Duarte Coelho, um desfile de barcos transforma-se em um verdadeiro carnaval aquático.
PRÉVIAS CARNAVALESCAS
BAILE DOS ARTISTAS - Acontece no Clube Santa Cruz, neste baile é eleito o Rei Momo e a Rainha do Carnaval. Com apoio da Prefeitura da Cidade do Recife.
BAILE DOS ESTANDARTES - Realizado pelo Clube Galo da Madrugada, no Clube Português.
BAILE MUNICIPAL - Realizado pela Legião Assistencial do Recife - LAR, no Clube Português, com concurso de fantasias e rainha do baile.
BALMASQUÊ - Acontece nos salões nobre do Clube Internacional, com concurso de máscaras e a escolha da Garota Recifolia, com apoio da Prefeitura da Cidade do Recife e Blocos do Recifolia.
DANÇANDO NA RUA - Evento promovido pela Secretaria de Turismo da Cidade do Recife, com duração de agosto/95 a março/96. Realiza-se no Recife Antigo às quintas-feiras, a partir das 19h00, transformando-se no período momesco em um polo de carnaval.
CARNAVAL EM BOA VIAGEM
O Carnaval de Boa Viagem tem características próprias, onde os Trios Elétricos comandam o espetáculo junto com a moçada. O Clube do Limão nasceu em 1969, sendo o mais antigo de Boa Viagem, desfila na avenida com farta distribuição de batidas (aguardente + suco de fruta) de vários sabores, e vários trios elétricos que arrastam a multidão, pois, este clube não tem cordão de isolamento. Aviação na Folia fundado em 1990, é composto pelos funcionários de empresas aéreas e aeroviários; o Bloco da Parceria foi fundado em 1992, junto com o carnaval de Boa Viagem, é composto pelos funcionários do Grupo Bompreço; o Trio do Turista, foi criado para oferecer opções aos turistas no carnaval; o Trio do Camisão, foi criado para melhor divulgar métodos de prevenção à AIDS, distribui em torno de 50.000 preservativos acompanhados com folhetos sobre a doença. Outros blocos participam do carnaval de Boa Viagem tais como: Bloco Locomotiva com a Banda Versão Brasileira; Bloco do Pinguim com a Banda Turma do Pinguim; Bloco Sou Teu Amor com o cantor André Rio; Bloco Recife Meu Xodó com a Banda Xodó; Bloco do Shopping (Shopping Center Recife); Balança a Rolha; CRI - (Clube dos Rapazes Inocentes; Escola de Samba Birinaite Classe A; entre muitos. Boa Viagem tornou-se o point dos Trios Elétricos, tendo também um espaço garantido para os nossos maracatus, caboclinhos e clubes de frevo. É um verdadeiro corredor da alegria que explode a cada bloco ou clube que passa.
GALO DA MADRUGADA
 HISTÓRICO - O Clube de Alegoria Galo da Madrugada, foi criado em dezembro de 1977, numa reunião de amigos do bairro de São José no carnaval. O assunto primordial era a diferença entre os carnavais antigos e o atual (daquela época). Segundo Enéas Freire, presidente perpétuo da agremiação a idéia inicial foi de se formar um clube de frevo. O clube foi fundado oficialmente em 24 de janeiro de 1978, na Rua Padre Floriano, 43, no bairro de São José, O seu principal objetivo é reviver as verdadeiras origens e tradições do carnaval de rua. Para isso, O Galo convoca e congrega todos os seus foliões em um grandioso e sensacional desfile, através das manifestações mais espontâneas e populares, unindo clubes de frevo e grupos de mascarados, nessa grandiosa festa que se realiza todos os anos com êxito.
O desfile do Galo da Madrugada vem sendo realizado todos os anos na manhã do sábado de Zé Pereira. Por tradição, O Galo começa a concentração deste dia, a partir das 5:30 da madrugada, com toques de clarins anunciando a alvorada do carnaval pernambucano, além de uma batalha de confetes, serpentinas e uma salva de fogos, O Galo desfila pelos bairros de São José e Santo Antônio, reverenciando o frevo, juntamente com milhares de foliões.
Vários blocos se aliam a grandiosa festa, na véspera da saída do Galo. O Bloco Azulão, formado por funcionários do Bandepe (Banco do Estado de Pernambuco), realizam um Acorda Povo na noite de sexta-feira para a madrugada de Zé Pereira. Outros blocos e grupos aderem ao cortejo no final do desfile do Galo, como: O Rabo do Galo, a Galinha do Galo, entre outros.
O Galo da Madrugada é considerado o Maior Bloco Carnavalesco do Planeta, conforme o GUINESS BOOK, o livro dos recordes, de 1995.
AGREMIAÇÕES CARNAVALESCAS
CLUBES DE FREVO
HISTÓRICO - Seu cortejo muito assemelha-se as procissões quaresmais, de Cinzas e Fogaréus, comuns ao Recife do século XVIII, trazendo o estandarte (bandeira) próprio das corporações medievais, com seus integrantes vestindo seda, calças de flanela e cordões com o distintivo da profissão. As corporações profissionais existentes no século passado, remanescentes dos primeiros séculos de nossa colonização, deram origem aos Clubes de Frevo ou Clubes Carnavalescos, que durante o carnaval saiam às ruas para passear, cantando e dançando em visitas a casas de pessoas amigas onde comiam e bebiam, numa euforia comum àquela época.
FORMAÇÃO - o Clube Carnavalesco tem o seu cortejo aberto pelos clarins, seguindo-se da diretoria, ala dos diabos, ala dos morcegos, os porta-estandartes vestidos à Luiz XV, que se revezam empunhando o símbolo maior da agremiação, presidente e dama-de-honra, damas-de-frente, fantasias de destaque do enredo, ala de passistas dois cordões que evoluem "fazendo passo" em torno de todo conjunto, diretor de orquestra e orquestra.
O FREVO - A marcha que tinha em seus primórdios um andamento mais parecido com o dobrado, ganhou elementos inovadores da polca e da marcha militar e foi, com o passar dos anos, transformando-se no frevo pernambucano, transfigurando as antigas agremiações do século XIX nos Clubes Carnavalescos dos nossos dias. O Clube chamou para si a atenção dos capoeiras, comuns nos desfiles das bandas militares que, fazendo complicados passos, criaram a coreografia do nosso frevo, a qual, o pernambucano denomina de passo.
CLUBES CARNAVALESCOS MISTOS OU CLUBES DE FREVO:
Das Pás - fundado em 1888
Vassourinhas - fundado em 1889
Lenhadores - fundado em 1897
Amantes das Flores - fundado em 1919
Prato Misterioso - fundado em 1919
Toureiros de Santo Antônio - fundado em 1924
Transporte em Folia - fundado em 1936
Estes são alguns dos Clubes Carnavalescos ainda em atividade nos festejos do carnaval de Pernambuco.
TROÇAS CARNAVALESCAS MISTAS
HISTÓRICO - A Troça Carnavalesca Mista é um Clube de Frevo em menor dimensão que sai logo no início da manhã, se apresenta nas ruas do centro ou do subúrbio, até as primeiras horas da tarde. Originam-se esses grupos carnavalescos de simples brincadeiras, onde está implícito o espírito crítico dos próprios foliões, como demonstra o significado do verbo troçar: escarnear, zombar, ridicularizar; vindo assim caracterizar a psicologia desses agrupamentos. As Troças são divididas, pela Federação Carnavalesca Pernambucana em primeira, segunda e terceira categorias, havendo outras que, por não estarem filiadas, não pertencem a quaisquer divisões. São a alegria dos subúrbios, chamadas por vezes de "levanta poeira". Alegram o carnaval de rua, durante o dia, e, por vezes, se apresentam com mais luxo e melhores orquestras, que os próprios clubes carnavalescos.
TROÇAS CARNAVALESCAS
Cachorro do Homem do Miúdo - fundada em 1910
Missangueira - fundada em 1915
Destemidos de Campo Grande - fundada em 1921
O Bagaço - fundada em 1929
Coqueirinho em Folia - fundada em 1937
Verdureiras de São José - fundada em 1939
Estas são algumas das Troças Carnavalescas em atividade nos festejos de carnaval de Pernambuco.
BLOCOS CARNAVALESCOS
HISTÓRICO - Das manifestações que compõem o grande mosaico folclórico do carnaval do Recife, nenhum supera o lirismo dos Blocos. Ao contrário dos Clubes Carnavalescos, que tiveram suas origens nas corporações profissionais, O Bloco Carnavalesco surgiu das reuniões familiares dos bairros de São José, Santo Antônio e Boa Vista, entre outros, como uma extensão dos presépios e ranchos de reis, nos idos da década de vinte, na cidade do Recife. O primeiro bloco fundado foi o Flores Brancas, em 1921, que aos dois anos de vida mudou o nome para Bloco das Flores, sua sede ficava na Praça Sérgio Loreto, na casa do seu fundador Salgado Filho e como diretor de sua orquestra Raul Moraes. O Bloco veio proporcionar condições ao elemento feminino de participar do carnaval de rua do Recife, longe de se misturar com a massa acostumada a acompanhar os clubes de frevo. Era formado geralmente, por moças e senhoras da chamada classe média, que, não podendo participar do carnaval de salão do Clube Recreativo Internacional e do Jóquei Clube, então um privilégio das elites, saíam às ruas protegidas por uma corda, sob severa vigilância de pais, maridos, filhos, genros, noivos, amigos e familiares.
FORMAÇÃO - Já acostumadas às jornadas dos pastoris, dos presépios e das procissões de queima de lapinhas, o sexo feminino formava também, o coral do Bloco Carnavalesco, enquanto os homens encarregavam-se da orquestra, bem típicas aos saraus e serenatas de então, formada por violões, violinos, cavaquinho, banjos, bandolins, flautas, clarinetes, contrabaixo, gaitas de boca, pandeiros e percussão. Um apito seguido de um acorde unissonoro de toda a orquestra, anunciava o início da execução da marcha de bloco, com sua introdução instrumental, de andamento frevolento, que se seguia da parte cantada pelo coro de vozes, num andamento bem semelhante ao nosso pastoril.
EVOLUÇÃO - O Conjunto é aberto por um cartaz (flabelo), cuja alegoria traz o nome e o símbolo do bloco, sendo seguido da diretoria, das damas-de-frente, das fantasias de destaque, do cordão de homens e mulheres que fazem evolução procurando abrir a multidão, coral de vozes e orquestra. Geralmente o Bloco traz um enredo no seu conjunto de fantasias, mas ao contrário das Escolas de Samba, as composições entoadas pelo conjunto nada tem haver com a estória, que é contada através das fantasias. No resgate do lirismo dos antigos blocos entre outros encontram-se: Bloco da Saudade, Bloco das Ilusões e Bloco Aurora de Amor.
BLOCOS CARNAVALESCOS MISTOS
Flor da Lira - fundado em 1920
Flor da Magnólia - fundado em 1924
Madeiras do Rosarinho - fundado em 1926
Apôis Fun - fundado em 1929
Banhistas do Pina - fundado em 1932
Batutas de São José - fundado em 1932
Esses são alguns Blocos Carnavalescos que fizeram ou fazem o carnaval de Pernambuco
CARNAVAL PARTICIPAÇÃO DE OLINDA
O Carnaval de Recife e Olinda se misturam na consolidação do compromisso com o folião, pois a festa é de participação popular. Os mesmos sons são ecoados nas cidades-irmãs, se tornando no período carnavalesco um imenso salão onde a música é o frevo e a dança é o passo. O carnaval-participação de Olinda não tem passarelas, as ladeiras da cidade alta assistem comtemplativas a passagem dos Clubes, Troças, Blocos, Ursos, e mais à toda espontaneidade e improviso do folião. As agremiações se revezam entre as ruas do Recife e Olinda, fazendo o carnaval legítimo nas suas origens, o carnaval de rua.
VIRGENS DE OLINDA
O Carnaval de Olinda é aberto pelas Virgens de Olinda, uma semana antes da data oficial do carnaval, esse bloco foi fundado em 1953, e dele só participam homens travestidos de mulher. O Bloco Carnavalesco Anárquico das Virgens de Olinda, foi fundado pelos freqüentadores da orla marítima. Durante o desfile, que acontece na avenida principal de Bairro Novo, há concursos para determinar a virgem mais dengosa, mais sapeca, mais charmosa e a mais velha. As agremiações de maior projeção e tradição de Olinda são: Clube Carnavalesco Misto Elefante, fundado em 1952; Troça Carnavalesca Mista Pitombeiras dos Quatro Cantos, fundada em 1947; Troça Carnavalesca Mista Marim dos Caetés, fundada em 1982; Clube de Alegoria Misto Homem da Meia-noite (boneco gigante), fundado em 1932; entre outros.
AGREMIAÇÕES DE OLINDA
Clube Misto de Lenhadores - fundado em 1907
Clube Misto Vassourinhas - fundado em 1912
Bloco Flor da Lira - fundado em 1976
Troça Mulher do Dia - fundada em 1967
Troça Menino da Tarde - fundada em 1975
Troça Ceroula - fundada em 1962
Troça A Porca - fundada em 1969
Troça A Burra - fundada em 1974
Segura a Coisa - fundada em 1975
Eu Acho é Pouco - fundada em 1976
A Zebra - fundada em 1976
Siri na Lata - fundada em 1976
O Bacalhau do Batata - fundado em 1965
Afoxé - Araodé - fundado em 1982
Afoxé - Grupo Afro Axé da Lua - fundado em 1988
Afoxé Irmandade dos Orixás - fundado em 1990
Afoxé Alafin Oyo - fundado em 1986
Afoxé Oduduá - fundado em 1990
Maracatudo (maracatu) - fundado em 1990
Estas agremiações se encontram todas em atividade no carnaval de Olinda, dentre muitas outras que participam dos festejos carnavalescos.
DIVULGADORES DO CARNAVAL
FREVIOCA - Criada em 1979, saiu pela primeira vez no carnaval de 1980. Idealizada por Leonardo Silva e Marcelo Varela, entre outros colaboradores, para resgatar o carnaval de rua do Recife e colaborar diretamente com as agremiações que, sem recursos não dispunham de orquestra para os desfiles. Na sua origem a Frevioca era uma caminhão decorado alegoricamente, com som amplificado, e em cima a Orquestra Popular Ademir Araújo e o cantor Claudionor Germano, percorrendo as principais ruas do centro do Recife, formando um cinturão carnavalesco. A idéia inicial foi da permanência da Frevioca no centro da cidade, mas hoje, adequadamente instalada e equipada em veículo projetado para atender suas necessidades, a Frevioca parte para todos os locais que for solicitada, levando principalmente o objetivo maior de perpetuar o frevo nas ruas do Recife.
RECIFREVO - Em 1956, a Prefeitura da Cidade do Recife, instituiu uma lei onde era obrigatório a realização de concursos de músicas carnavalescas para a divulgação do frevo, este concurso era realizado na Pracinha do Diário. Em 1975, a Fundação de Cultura da Cidade, realizou o Primeiro Encontro de Frevo e Maracatu, o Frevança, dando, oportunidade para os compositores novos. Realizou várias eliminatórias em alguns dos principais bairros do Recife e algumas capitais do Nordeste, teve duração de 10 anos, e era divulgado através da Rede Globo. Em 1989, começou a ser realizado o Recifrevo, com suas eliminatórias no Teatro do Parque e as finalistas no Pátio de São Pedro, agora em parceria com a TV Jornal, continuando a proposta inicial de valorizar e difundir o Frevo e o Maracatu.
RECIFOLIA - Realizado a partir de 1993, pela Prefeitura da Cidade do Recife, na praia de Boa Viagem, no mês de outubro, já faz parte do calendário turístico da cidade. Caracteriza-se como um verdadeiro encontro de ritmos comandados pelos maiores artistas, nacionais e locais. O carnaval fora de época, já é considerado como um dos maiores eventos de movimentação popular do Brasil. Foi criado para movimentar a cidade em um período de baixa estação turística. Os foliões e turistas de todo o Brasil têm a oportunidade de participar e brincar durante 4 dias de muita festa e folia. Participam, além dos trios elétricos: Chiclete com Banana; Asas as América; Pingüim, entre outros; os cantores Netinho, Daniela Mercury e Ricardo Chaves; e os legítimos representantes de nossa cultura como: Maracatus, Clubes de Frevo, Frevioca, e demais agremiações que se fazem presentes, como atrações principais juntamente com os blocos e trios elétricos de Recife.
ESTAÇÃO DA FOLIA - A Secretaria de Turismo da Cidade do Recife, criou na Av. Guararapes um dos principais polos de animação, visando resgatar o carnaval participação do centro da cidade. O Corredor da Folia começa no bairro de São José e Santo Antônio, tendo sua apoteose na Estação da Folia, onde desfilam as mais tradicionais agremiações, retratando o que há de mais genuinamente pernambucano, transformando-se à noite em um autêntico baile carnavalesco ao ar livre, com shows de artistas locais e nacionais.
BALÉ POPULAR - Fundado em 1977, por André Luiz Madureira, chamava-se então Grupo Circense de Dança Popular, as brincadeiras conquistaram o público e a crítica, acabando por levar a trupe de brincantes para um circo de verdade, armado no Cais da Rua da Aurora: "O Circo da Onça Malhada", nessa mesma época o grupo ganhou o nome Balé Popular do Recife, batizado por Ariano Suassuna. A proposta do grupo artístico-teatral, já famoso pelo seu profissionalismo, é resgatar os festejos populares, entre elas o frevo e o maracatu. O Balé Popular tem inúmeras turnês internacionais e amplo reconhecimento em todo o Brasil pelo importante trabalho desenvolvido. Apresenta-se durante todo o ano, semanalmente, no Teatro Beberibe, no Centro de Convenções de Pernambuco.
FEDERAÇÃO CARNAVALESCA DE PERNAMBUCO - Fundada em 1935, inicialmente chamada de Fundação da Federação Carnavalesca. Seu fundador foi o grupo de empresários pernambucanos, entre eles: Mário Melo, os irmãos Arnaldo e Oscar Moreira Pinto; Natividade e Rafael Fischer, da Companhia de Bondes do Recife e a família Vitta. Foi criado, assim, o Quartel General do Frevo, na Pracinha do Diário. Hoje a Federação congrega todas as agremiações do Estado, funciona no Pátio de Santa Cruz, 438. Atual presidente José Manuel Mendes.
CASA DO CARNAVAL - É uma entidade administrada pela Fundação de Cultura da Cidade do Recife, tendo como objetivo divulgar, promover e projetar tudo que se relaciona com a Cultura do Carnaval de Pernambuco. Nela encontra-se vasto material em fotografia, fantasia, adereços e estandartes sobre a história do carnaval e todas as suas manifestações folclóricas. Funciona no Pátio de São Pedro, 52
PÁTIO DE SÃO PEDRO - Local de apresentação folclórica durante todo o ano, transforma-se em um dos grandes salões do carnaval de rua durante o período momesco. O Pátio de São Pedro, que fica no coração da cidade, e testemunha de todo o tipo de manifestação popular, suas pedras podem contar a riqueza cultural da cidade.
LOURENÇO DA FONSECA BARBOSA - CAPIBA - Compositor, nasceu na cidade de Surubim-PE, a 28/10/1904 e morreu em 31/12/1997. Os 90 anos de vida foram comemorados durante o decorrer de todo o ano de 1995 no Carnaval, no Recifolia, por várias agremiações carnavalescas e a sociedade recifense em geral. Capiba no início de sua carreira, gostava de musicar os poemas dos seus poetas preferidos, como também criava seus próprios poemas. Assim surgiu "Maria Betânia", gravado por Nelson Gonçalves, em, 1944, e tantos outros como: A Mesma Rosa Amarela, Casinha Pequenina, Gosto de te ver cantando, Quem me dera, Deixa o homem se virar, Vamos pra casa de noca, Ai se eu tivesse, etc.
NASCIMENTO DO PASSO - Mestre no frevar, é um professor da arte de fazer o passo, antigo defensor da tradição do frevo, ministra cursos onde ensina a crianças, jovens e adultos, os mistérios da coreografia carnavalesca. Novas personalidades surgem para engajar-se na perpetuação das tradições culturais de Pernambuco, como os jovens que compõem os grupos: Bacnaré, Daruê Malungo, Cia Trapiá de Dança, Grêmio Pernambucanidade Viva Cia., entre muitos outros que vem surgindo.

COMIDAS E BEBIDAS DO CARNAVAL
O Recife tem um sabor especial nos dias de carnaval, um sabor típico de infância, do gosto doce dos "Filhós" ou "Filhoses", servidos com bastante calda de açúcar e um leve toque de cravo-da-índia ou erva-doce. Se quiser provar, eis a receita: 1/2 quilo de farinha de trigo; 1 colher de sopa de óleo; 6 ovos; 1 colher de sopa de fermento; água o bastante; sal. Põe-se a água para ferver, com sal, e vai-se juntando a farinha, aos poucos, até formar um mingau grosso. Depois de bem cozido, retirar do fogo e deixar esfriar. Juntar os ingredientes restantes e bater a massa, que deve ficar meio rala. Fritam-se os filhoses em óleo quente, colocado em colheradas e depois de fritos descançam em papel absorvente. A parte, faça um mel de erva-doce ou cravo-da-índia da seguinte forma: 1/2 quilo de açúcar, 2 copos de água e uma trouxinha de erva-doce, levar ao fogo e deixar que a água evapore se tornando um mel. Prove e aprove.
O carnaval vem acompanhado de muita fome, pois dançar o frevo requer muita sustância, para reativar as forças sugerimos: Sarapatel (miúdo de porco); Bacalhau; Chambaril (pirão do osso buco de boi); Mão de vaca (pirão das patas de boi); Guaiamunzada; entre diversos outros pratos que formam o menu do pernambucano.
Muitas bebidas surgiram como típicas do carnaval, como é o caso do Pau do Índio e o Axé, de produção caseira, vendidos nas ladeiras de Olinda. Mas o sabor tradicional de folia é o Bata-bate de maracujá, servidos em filtros de barro, à gosto do bebedor. Faça seu bate-bate: 1/2 garrafa de aguardente de boa qualidade; 1/3 da garrafa de suco de maracujá; 1 copo de mel (em ponto fraco); 1 colher de sopa de mel de abelha; bater e servir.
PERSONALIDADES DA MEMÓRIA DO CARNAVAL
NELSON FERREIRA - Compositor e maestro, era natural de Bonito-PE., nasceu em 09/12/1902 e morreu em 21/12/1976, em Recife. Como profissional começou a tocar em 1917, e, 1921 compôs a marcha "Borboleta não é ave", que marcou o início de sua carreira como compositor. Sua carreira de campeão dos carnavais iniciou-se com o frevo "Não puxa, Maroca", com Samuel Campelo. Organizou várias orquestras entre as quais Orquestra de Frevo Nelson Ferreira, compôs muitos frevos, entre eles: Veneza Americana, Quarta-feira Ingrata, Sabe lá o que é isso?, Evocação. Este último com tanto sucesso que gerou a série Evocação em sete LPs. Ao longo de sua vida recebeu diversas condecorações por sua contribuição à música brasileira.
ANTONIO MARIA ARAÚJO DE MORAES - Nasceu no Recife em 1921 e morreu em 1964. Foi cronista, poeta, letrista e iniciou sua vida artística na Rádio Clube de Pernambuco. Foi parceiro dentre muitos de Vinícius de Moraes e Luís Bonfá. Autor de vários sucessos da música popular: Ninguém me ama; O amor e a rosa; Manhã de carnaval; Frevos n° 1, 2 e 3 do Recife, etc.
JOÃO SANTIAGO DOS REIS - Nasceu no Recife em 1928 e morreu em 1985. Compositor e pesquisador do carnaval pernambucano, foi fundador da Secção de Pernambuco da Ordem dos Músico do Brasil e da Comissão Pernambucana de Folclore. Compositor de mais de 50 marchas de blocos e frevos, participou de diversas agremiações carnavalescas entre as quais Batutas de São José, Inocentes do Rosarinho e Flor de Lira.
MÚCIO CATÃO - Maquiador, nasceu no Rio Grande do Norte em 19/03/1923 e morreu na mesma data do seu nascimento, em 1985. Detentor de mais de 30 prêmios nas passarelas dos bailes de carnaval dos clubes Internacional e Português, entre muitos. Fundador dos Concursos de Fantasias do Recife, foi considerado oconcur dentre todos os seus concorrentes. Possuidor de extrema sensibilidade, tinha em suas criações carnavalescas a simplicidade de um grande artista, utilizando sempre materiais de baixo custo e uma poderosa dosagem de criatividade. Sua característica marcante foi a caracterização de personagens da história como: Gandhi e Santos Dumont.
WALDEMAR DE OLIVEIRA - Médico, advogado, professor, compositor, pianista, regente, musicólogo, nasceu em 02/05/1900, e morreu em 18/04/1977. Começou a compor em 1925 e compôs músicas de carnaval com o pseudônimo de José Capibaribe.
IRMÃOS VALENÇA - João Vitor do Rego Valença e Raul do Rego Valença, nascidos a 1890 e 1894, respectivamente. A família Valença cultivava a tradição de fazer representações de Presépio de Natal. Irmãos Valença, como ficaram conhecidos, publicaram cerca de trinta obras, além de outras inéditas. Em 1924, formaram com os primos e amigos, uma sociedade teatral, o Grêmio Familiar Madalenense. Em 1930, compuseram sua primeira música de carnaval, a marcha Mulata, na qual dois anos depois, Lamartine Babo, introduziu algumas modificações, principalmente na letra, transformando-a em Teu cabelo não nega. Foram três vezes campeões do carnaval do Recife, com o maracatu Ô, já vou; as marchas Nós Dois e Foi Você. Outras composições: Um sonho que durou três dias, Pisa baiana, Cocorocó, tendo feito marchas e frevos para os clubes Lenhadores e Vassourinhas.
DONA SANTA - Maria Júlia do Nascimento, nasceu a 05/03/1877, no Pátio da Santa Cruz, na Boa Vista. Iniciou-se como Rainha do Maracatu da Nação Leão Coroado, onde casou-se com João Vitorino. Quando seu marido foi escolhido como Rei da Nação Elefante, ela abdicou de seu trono, para segui-lo. Foi coroada somente, em 27/02/1947. Filha e neta de Africanos, Dona Santa tinha em seu sangue o ritmo do "baque-virado", da zabumba e do gonguê.
BADIA - Maria de Lourdes Silva, nasceu em 1915 e morreu em 1991, neta de africanos, nasceu na Rua Augusta, no bairro de São José e mudou-se ainda criança para a casa do Pátio do Terço, de onde fez seu quartel general das folias carnavalescas, e da sua religiosidade. Em sua casa foi fundada a agremiação Clube Carnavalesco as Coroas de São José, em 1977, que sai na quinta-feira da semana pré-carnavalesca, continuando a tradição. Políticos, jornalistas, advogados, foliões e carnavalescos freqüentavam sua casa. Foi homenageada por inúmeras agremiações: Vassourinhas/1986; Lenhadores/1990; Bloco Saberé/1986, entre outros. A primeira dama do Carnaval do Pátio do Terço, recebeu grande homenagem como carnavalesca no Carnaval de 1985, quando a Prefeitura da Cidade do Recife lhe consagrou como tema: Carnaval Badia - 1985.





Luanna Kelly Rodrigues da Cunha





João Pessoa  Fevereiro de 2005

ARTIGOS DE RADIOAMADORISMO BRASILEIRO






ARTIGOS DE RADIOAMADORISMO BRASILEIRO
Coluna de Eventos RA & FC
Diplomados por Honra ao Mérito
e.mail = mariokeiteris-py2mxk@mailcity.com

·  Publicado no Jornal
Radioamadorismo & Faixa do Cidadão nº 32- ano V - pg. 07

Jornal
Radioamadorismo & Faixa do Cidadão

Conforme se vê na reportagem fotográfica, especial para o RA & FC, eis que o evento ocorreu na sede do Clube Equipe Brasinha de Cartolinas - E. B. C., de PY/PX, sob o comando do Diretor Presidente, Comendador Jamil de Moura, que aparece ao centro das fotos, sendo que na primeira foto vemos o Digno Tenente Gilberto PY2 . . ., responsável pelo setor da Rede de Emergencia Paulista - PY2REP - pertencente ao COPOM da Policia Militar de São Paulo, sendo que vemos o Tenente recebendo o Diploma de Honra ao Mérito, das mãos do Leonas PY2MOK - Assessor Jurídico do Jornal RA & FC, diploma este conferido pelo reconhecimento que se faz jus pelo excelente trabalho altruista, valente e voluntário desempenhado por ele na PY2REP, eis que, embora reformado e com suas obrigações já bem cumpridas, prefere dedicar-se e a continuar trabalhando em prol do radioamadorismo e da Policia Militar dentro do R. E. P..
O Tenente Gilberto ainda foi portador do diploma nominado para a própria R. E. P., que representa o reconhecimento ao alto comando da Policia Militar de São Paulo que mantem este importante serviço a população através dos radioamadores, neste serviço que é muito bem quisto e desejado por todos, tendo inclusive salvo vidas humanas muitas e muitas vezes.
Aproveitamos o ensejo de consignar o nosso reconhecimento por esta justa homenagem!
Na sequência das fotos vemos o Diploma de Honra ao Mérito, dedicado ao Diretor do Jornal e Revista RA & FC, Djalma Milan PY2NZP, pelo importante trabalho que vem realizando dentro da Faixa do Cidadão e Radioamadorismo brasileiro, através de suas publicações, no Jornal e Revista, Diploma este sendo recebido pela pessoa de seu representante o Mário Keiteris PY2MXK, que muito honrado recebeu em seu nome, bem como ficando ainda o Mário portador do Diploma destinado ao Jornal Radioamadorismo & Faixa do Cidadão.
Na seqüência, se vê na proxima foto, recebendo igual homenegem, também na categoria de Honra ao Mérito, o radioamador, técnico em eletrônica, advogado e Assessor Jurídico do Jornal RA & FC, o Leonas - PY2MOK - sendo ele foi reconhecido pelas suas muitas realizações e conquistas juridico-radioamadorísticas destes últimos tempos, favorecendo principalmente tanto a classe dos Radioamadores como também aos Rádio-operadores da Faixa do Cidadão; Recebeu a honraria das mão do Edgard 1º Conselheiro da E.B.C..
Nesta cerimonia ainda foram agraciadas outras pessoas gratas e que se fizeram jus a homenagem, além dos Diretores do Clube e ao depois houve uma por demais agradável confraternização através de um farto churrasco, acompanhado de saladas e bebidas para todas as preferências, num clima de coleguismo, cordialidade e fraternidade que de certo, senti eu que uniu ainda mais os laços de amizade entre todos os radio-operadores presentes ao evento.
As publicaões RA & FC, cobrem os eventos e acontecimentos.
Jornal do Radioamador & Faixa do Cidadão

telefone (011) 6944-03-45 SP. Cap.
e.mail = mariokeiteris-py2mxk@mailcity.com
Sobre o autor do Livro: Além de escrever artigos para a Revista e Jornal Radioamadorismo & Faixa do Cidadão é ex-diretor de Cursos da antiga Labre SP., é autor do livro Radioamadorismo : Hobby? ou Ciência! e outras obras relativas ao radioamadorismo, bem como das Apostilas de preparo para exames no Ministério das Comunicações, doadas na época para a Labre SP. comercializa-las. É Co-Autor da Apostila para Exame de Técnica e Ética operacional de 1.996 da Delegacia Regional do Ministério das Comunicações em São Paulo, também é SUPPORT MEMBER da L. R. M. D. Associação dos Radioamadores da Lithuania.
( e.mail = mariokeiteris-py2mxk@mailcity.com )


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Bom dia a todos e um Sempre Alerta



Bom dia a todos e um Sempre Alerta,

que ótima Idéia Ronan, fico contente por esta lembrança aos Jovens.

Os Nomes dos Escoteiros são Humberto Peruchene Votto e Walter Antonio Reis
Neto, ambos do 65 GE Ilhas Guará-SC, se for necessário o registo me avise
ok. Ronan, fiquei afastado um tempo do Jamboree, por ter ficado chateado ao
ter ganho por duas vezes como Nacional, e até hoje não recebi os Diplomas e
inclusive troféus, fiquei sabendo recentemente que parece esta em poder do
Colega Claes. Como sugestão, os Diplomas quando não forem entregues
pessoalmente, acharia mais prudente, mandar via Correio assim como é mandado
os Logs, para que possamos recebemos. Será que vou receber meu diploma
"2001!" desta vez........hhhhiiiiii hhiiiiiiiiii , deixa para la, o que
importa e a fraternidade escoteira, pois as leis escoteiras oferece com
certeza a todos nós uma auto disciplina e as condições básicas para uma
verdadeira educação; Acharia que deveríamos fazer um trabalho envolvendo a
Região aqui de Santa Catarira, através dos Colegas Thomé Pamplona etc..,
pois no meu modo de ver o jamboree 2001 não teve sua divulgação, como
deveria, podemos constatar isto, pois somente dois grupos participaram.Digo
a vc que infelizmente foi bem mais porem acredito que não enviaram os Logs
não sei porque motivo.

Me diga um horário que eu possa ligar para VC ok estou as ordens.

Sempre Alerta

PP5-DD

-----Mensagem original-----
De: ronan@baependi.com.br [mailto:ronan@baependi.com.br]
Enviada em: quinta-feira, 30 de maio de 2002 11:15
Para: pp5dd@grupos.com.br
Assunto: [RADIOAMADOR] RES: RES: RES: CLASSIFICAÇÃO NACIONAL DO 44º JOTA,
realizado em 20 e 21/outubro/ 2001.


Com relação aos jovens em questão, o que você acha de eu enviar para você
dois diplomas do JOTA, como agradecimento, um para cada um. Fica de bom
tamanho?
Quanto ao trabalho com a Equipe, acho que eu só precisaria fazer um
bate-bola rápido com você.
Você poderia combinar um horário qualquer para fazermos um chat? Você tem
ICQ?
Aguardo.
Ronan

-----Mensagem original-----
De: pp5dd [mailto:filhowar@besc.com.br]
Enviada em: quarta-feira, 29 de maio de 2002 07:54
Para: pp5dd@grupos.com.br
Assunto: [RADIOAMADOR] RES: RES: CLASSIFICAÇÃO NACIONAL DO 44º JOTA,
realizado em 20 e 21/outubro/ 2001.



Ronan.
Voce lebra de um Email que eu te mandei, no qual pedia para vc ou para a UEB
Nacional
um agradecimento especial a 2 (dois) escoteiros de Santa Catarina,
Walter Neto, e Umberto Votto do 65 GE ILhas Guará-SC,
que embora seu grupo não quisesse participar do J, os Escoteiros,
me ajudaram a montar antenas etc, bem como me apoiaram durante
todo o trabalho, cumprindo fielmente o que conserne a lei escoteira.
Quanto a Ajudar aqui em Santa Catarina, Estou a Disposição a mais de 20
anos.
Um forte abraço e um Sempre Alerta.

-----Mensagem original----
De: ronan@baependi.com.br ronan@baependi.com.br
> [mailto:
ronan@baependi.com.br ronan@baependi.com.br> ]
Enviada em: terça-feira, 28 de maio de 2002 16:25
Para: pp5 dd@grupos.com.br dd@grupos.com.br>
Assunto: [RADIOAMADOR] RES: CLASSIFICAÇÃO NACIONAL DO 44º JOTA, realizado em
20 e 21/outubro/ 2001.


Obrigado pela ajuda, Walter. Aliás, que tal se você nos ajudasse sempre aí
em Santa Catarina?
Além do que você já faz, é claro.
Pense se é possível e depois me avise, tá?
Um abraço.
Ronan

-----Mensagem original-----
De: pp5dd [mailto: filhowar@besc.com.br filhowar@besc.com.br> ]
Enviada em: terça-feira, 28 de maio de 2002 16:28
Para: pp5 dd@grupos.com.br dd@grupos.com.br>
Assunto: [RADIOAMADOR] CLASSIFICAÇÃO NACIONAL DO 44º JOTA, realizado em 20 e
21/outubro/ 2001.


CLASSIFICAÇÃO NACIONAL DO 44º JOTA, realizado em 20 e 21/outubro/ 2001.



Nac Grupo/DB Nome do Grupo ou DB Cidade UF Total

1 128/PR GE IMPISA CURITIBA PR 31.078
2 D01/SP DB ACAUÃ SÃO PAULO SP 30.854
3 004/PR GE DO AR BRIGADEIRO EPPINGHAUSS CURITIBA PR
27.151
Nac Indicativo Nome do Radioamador / Estação Cidade UF
Pontos
RADIOAMADORES DA CLASSE "A"

1 PY2-KI PAULO SERGIO FURIA DE SOUZA TIETE SP 3.878
2 PP5-DD WALTER ANTONIO REIS FILHO FLORIANOPOLIS SC
3.574
3 PS7-CE CHARLON SILLES DE SOUZA GOMES NATAL RN 3.460
RADIOAMADORES DA CLASSE "B"

1 PY2-PCN PABLO CAMARGO NASCIMENTO SOROCABA SP
2.880
2 PY2-PJN DONIZETTI PIRES DE A. OLIVEIRA AMPARO SP 2.847
3 PY5-VIL VILMA ZANONI CURITIBA PR 2.629
RADIOAMADORES DA CLASSE "C"

1 PU5-MML EDUARDO AMALIO DE SOUZA CURITIBA PR 2.133
2 PU2-SPR ANDRE FRANCESCHI DE ANGELIS RIO CLARO SP
1.810
3 PU2-PGR RENATO GRILLO RIO CLARO SP 1.709
ESTAÇÕES DA CLASSE "G"

1 PY2-GEC Grêmio do Grupo Escoteiro CAOQUIRA SAO BERNARDO DO
CAMPO SP 5.966
2 PY4-GCA Grêmio do Grupo Escoteiro CAIUÁS JUIZ DE FORA MG
4.283
3 PY3-UEB Grêmio do Grupo Escoteiro BAEPENDI PORTO ALEGRE RS
4.013



GRUPO ESCOTEIRO
Nac Est Grupo Nome do Grupo ou DB Cidade UF Total
CEARÁ
45 1 030/CE GE BADEN-POWELL FORTALEZA CE 2020
51 2 014/CE GE DO AR BRIG EDUARDO GOMES FORTALEZA CE
853
DISTRITO FEDERAL
56 1 015/DF GE com informações incompletas BRASILIA DF
505
61 2 001/DF GE MORAES ANTAS BRASILIA DF 164
GOIÁS
60 1 008/GO GE RUDYARD KIPLING GOIANIA GO 210
MARANHÃO
62 1 018/MA GE 18TAO SAO LUIZ MA 67
MINAS GERAIS
5 1 021/MG GE MANGABEIRAS BELO HORIZONTE MG 23395
7 2 028/MG GE FREDERICO OZANAM JUIZ DE FORA MG
17891
9 3 102/MG GE 2 DE OURO JUIZ DE FORA MG 15776
10 4 005/MG GE FENIX JUIZ DE FORA MG 15412
12 5 002/MG GE CAIUAS DO INST. GRANBERY JUIZ DE FORA MG
12050
14 6 055/MG GE JOAO XXIII JUIZ DE FORA MG 10482
16 7 041/MG GE PIO XII MURIAE MG 10160
17 8 011/MG GE CATOLICO MONTANHES JUIZ DE FORA MG 9708

18 9 012/MG GE ALVORADA JUIZ DE FORA MG 9384
33 10 027/MG GE TAPAJOS CORONEL FABRICIANO MG 3840

34 11 006/MG GE XAVANTE IPATINGA MG 3784
38 12 037/MG GE JULIO VERNE IPATINGA MG 2682
46 13 072/MG GE LIZ DO AMANHA JUIZ DE FORA MG 1653

52 14 029/MG GE PROF LEONCIO F DO AMARAL UBERABA MG 835

54 15 103/MG GE PINHEIROS POCOS DE CALDAS MG 694
MATO GROSSO
56 1 010/MT GE ALMIRANTE TAMANDARE CUIABA MT 505
56 1 001/MT GE CENTRO AMERICA DO SESC CUIABA MT 505

56 1 007/MT GE IMPERIAL CUIABA MT 505
56 1 017/MT GE MESSIANICO CUIABA MT 505
56 1 002/MT GE UNISELVA CUIABA MT 505
PIAUÍ
43 1 009/PI GE PADRE HOMERO TERESINA PI 2089
47 2 001/PI GE VISCONDE DE CAIRU TEREZINA PI 1193

PARANÁ
8 1 112/PR GE DOM ORIONE CURITIBA PR 16310
11 2 086/PR GE NSA. SRA. DE MONTE CLARO CURITIBA PR
14694
29 3 090/PR GE UNIAO JUVENTUS CURITIBA PR 4474

40 4 051/PR GE PINDORAMA CURITIBA PR 2349
42 5 020/PR GE SANTOS DUMONT CURITIBA PR 2225

48 6 100/PR GE DO AR MARTINUS CURITIBA PR 2048

50 7 037/PR GE GUY DE LARIGAUDIE PARANAVAI PR 985

56 8 039/PR GE MARECHAL RONDON CURITIBA PR 677

57 9 079/PR GE CATARATAS FOZ DO IGUACU PR 350
RIO DE JANEIRO
6 1 041/RJ GE REDENTOR RIO DE JANEIRO RJ 21517
19 2 022/RJ GE SAO JUDAS TADEU VOLTA REDONDA RJ 8460

32 3 053/RJ GE VIGILANTES DA ACACIA RIO DE JANEIRO RJ 3895

35 4 070/RJ GE NOSSA SRA DA CONCEICAO VOLTA REDONDA RJ
3575
59 5 D03/RJ DB GLORIA RIO DE JANEIRO RJ 234
59 5 D02/RJ DB GLORIA RIO DE JANEIRO RJ 234
59 5 D01/RJ DB JOANA D'ARC RIO DE JANEIRO RJ 234
RIO GRANDE DO NORTE
22 1 012/RN GE PROFº LUIS SOARES NATAL RN 7448
23 2 054/RN GE DO AR PARNAMIRIM PARNAMIRIM RN 7304

25 3 031/RN GE UNIVERSITARIO NATAL RN 6212
26 4 016/RN GE OLAVO BILAC NATAL RN 6050
55 5 044/RN GE CANDELARIA NATAL RN 540
RIO GRANDE DO SUL
20 1 175/RS GE MATE AMARGO PORTO ALEGRE RS 8188
21 2 051/RS GE LIDIA MOSCHETTI PORTO ALEGRE RS 7689

39 3 065/RS GE CIRETAMA BENTO GONCALVES RS 2419
44 4 047/RS GE TUPANCIGUARA SANTA MARIA RS 2051
46 5 024/RS GE SOCEPE SANTA MARIA RS 1981
58 6 200/RS GE DO AR ICARO PORTO ALEGRE RS 310
SANTA CATARINA
15 1 066/SC GE DO AR BRIG ALBERTO BINS NETO FLORIANOPOLIS SC
10292
48 2 043/SC GE IGUACU PORTO UNIAO SC 1091
SÃO PAULO
4 1 095/SP GE PIRATINIS SAO PAULO SP 24298
13 2 010/SP GE PARECIS SAO PAULO SP 11911
24 3 171/SP GE BALTAZAR FERNANDES SOROCABA SP 6249

27 4 041/SP GE MARECHAL RONDON RIO CLARO SP 6040

30 5 216/SP GE IPANEMA SOROCABA SP 4366







Classificação Estadual de Radioamadores



Nac Cla Indicativo Nome Cidade UF Pontos
CEARÁ

1 A PT7-OS FRANCISCO EDY F DE MENDONCA FORTALEZA CE
1496
2 A PT7-MCD EDUARDO DE CASTRO ANDRADE FORTALEZA CE
1105
3 A PT7-HI MARCOS ARSENIO PASCOAL MAIA FORTALEZA CE
514
4 A PT7-SAT ARMANDO TEIXEIRA CAUCAIA CE 512
DISTRITO FEDERAL

1 A PT2-OP ORLANDO PEREZ FILHO BRASILIA DF 454

1 G PT2-CM GREMIO DO G.E. CAIO MARTINS BRASILIA DF
0
GOIÁS

1 A PP2-JP GUELFO JORGE POLTRONIERI CALDAS NOVAS GO
3330
1 G PP2-UEB DIGITADO GRUPO 008/GO GO 280
MARANHÃO

1 G PR8-GED GE 18TAO SAO LUIZ MA 198
MINAS GERAIS

1 A PY4-LUC LUCIANO GIACOMIN TIMOTEO MG 2866
2 A PY4-QA WEIMA WATSON RENAULT JUIZ DE FORA MG 1782

3 A PY4-CY HERODICE GUIMARAES MORAES JUIZ DE FORA MG
1484
4 A PY4-WEE EVANI JOSE DA SILVA UBERABA MG 1235
5 A PY4-AIF VICENTE CLAUDIO N DE SOUZA IPATINGA MG
1020
6 A PY4-ABU JADYR DA CONCEICAO ROCHA IPATINGA MG
912
7 A PY4-TL ADAO OLIVEIRA BELO HORIZONTE MG 186
1 B PY4-MDC LEANDRO DE MATTOS BRAGA JUIZ DE FORA MG 2152

2 B PY4-ALC PAUL MARKUS ANGST OURO FINO MG 1167

3 B PY4-CIS LUIZ ANDRE DE SA' JUIZ DE FORA MG 1097

4 B PY4-LUN VALDOMIRO VARGAS POCOS DE CALDAS MG 1096

5 B PY4-SIE ALEXANDRE SIERVI CAMPOS JUIZ DE FORA MG 929

6 B PY4-JAC JOSE ARISTIDES C. DE ANDRADE JUIZ DE FORA MG
882
7 B PY4-JNP JULIANA NOGUEIRA PONTES CORONEL FABRICIANO MG
831
8 B PY4-MGH HAROLDO GARCIA DE MORAES JUIZ DE FORA MG
772
9 B PY4-MCA CARLOS ALBERTO ALVES DE MORAIS IPATINGA MG
677
10 B PY4-CLA CLAUDIO NUNES DE OLIVEIRA JUIZ DE FORA MG
557
11 B PY4-SAS RAIGER MOREIRA ALVES CORONEL FABRICIANO MG
454
12 B PY4-TX OSCAR EDUARDO ITABORAHY JUIZ DE FORA MG 47

13 B PY4-NYX PASCHOAL FORTUNATO VAROTTO UBERABA MG 37

1 C PU4-FRE FREDERICO AUGUSTO S. NEVES JUIZ DE FORA MG
1365
1 G PY4-CWB GREMIO CHEFE WULMAR BISAGGIO JUIZ DE FORA MG
2379
2 G PY4-UEB GREMIO RE 2º DISTRITO MG JUIZ DE FORA MG
1913
3 G PY4-GP GREMIO DE RE MINAS GERAIS JUIZ DE FORA MG
1812
4 G PY4-LIZ GREMIO RE LIZ DO AMANHA JUIZ DE FORA MG 1683

5 G PY4-EJV GE JULIO VERNI IPATINGA MG 1114
6 G PY4-BP *** SEM CADASTRO *** MURIAE' MG 750
7 G PY4-GRE GREMIO DE RAD ESC 1ºGE AIMORE JUIZ DE FORA MG
498
MATO GROSSO

1 A PY9-RTO EUSEBIO M DO ESPIRITO SANTO Fº CUIABA' MT 655

PIAUÍ

1 A PS8-NF NELSON DE ALMEIDA COSTA FILHO TERESINA PI
1333
2 A PS8-HF MILTON LIMA RIBEIRO TERESINA PI 886

PARANÁ

1 A PY5-FE AGOSTINHO FERRO CURITIBA PR 2037
2 A PY5-SG LUIZ GARCIA FOZ DO IGUACU PR 2029
3 A PY5-ON OLMIRO HIBENER MONTEIRO FOZ DO IGUACU PR 1584

4 A PY5-ZWS WILFRIED EUGEN SPRENGER CURITIBA PR 1355

5 A PY5-AGO ANTONIO GONCALVES BATISTELA PARANAVAI' PR
694
6 A PY5-DZ FERNANDO BRODESCHI CURITIBA PR 347

7 A PY5-JV ULBADO PROPST CURITIBA PR 292
8 A PY5-AWB ARISTIDE BRODESCHI CURITIBA PR 121

1 B PY5-SZ SERGIO AMILTON GALITZKI CURITIBA PR 2393

2 B PY5-TNT OSCAR CURITIBA PR 2278
3 B PY5-GAV FREDDY GAV CURITIBA PR 1428
4 B PY5-OMA ESTHER CURITIBA PR 1394
5 B PY5-LCD CURITIBA PR 1339
6 B PY5-MD HIDELBRANDO CURITIBA PR 1255
7 B PY5-ERI ERICK CURITIBA PR 1152
8 B PY5-NBA CHRISTOPHER DE ARAUJO MONTEIRO FOZ DO IGUACU PR
847
9 B PY5-PPM PEDRO *** SEM CADASTRO FOZ DO IGUACU PR 695

10 B PY5-WDS AILTON ALVES DA SILVA FOZ DO IGUACU PR 644

11 B PY5-EY ELCY BRAGA BRANDAO FOZ DO IGUACU PR 574

12 B PY5-AC NORTON DONATO ASSIS PARANAVAI PR 511

13 B PY5-PMJ PLACIDO MARCONDES JUNIOR FOZ DO IGUACU PR
510
14 B PY5-TAQ JORGE LUIZ TAQUES FOZ DO IGUACU PR 501

15 B PY5-PME PLACIDO MARCONDES FOZ DO IGUACU PR 444

16 B PY5-NOZ ALAN FRITZ ANDERSON CURITIBA PR 298

17 B PY5-JPM JEAN FRANCISCO S P MARTINS CURITIBA PR
212
18 B PY5-JMN JOSE MARIA CURITIBA PR 201
1 C PU5-YPI MAX CURITIBA PR 1307
2 C PU5-PRY PRISCILA WRONSKI CURITIBA PR 928

3 C PU5-MEB ISABELA MEDEIROS CURITIBA PR 876

4 C PU5-MMO MARCELO MARGRAF DE OLIVEIRA CURITIBA PR
816
5 C PU5-SER SERGIO LUIZ KIERSKI CURITIBA PR 536

6 C PU5-SIB SILVIA MARIA BON CURITIBA PR 516

7 C PU5-SEL MARCIA KIERSKI CURIIBA PR 504
8 C PU5-SID SIDNEI CURITIBA PR 469
9 C PU5-PUM GUSTAVO CURITIBA PR 322
10 C PU5-YLC LEWY CARON CURITIBA PR 276
1 G PY5-GSD GE SANTOS DUMONT 20PR CURITIBA PR 2341

2 G PY5-CF GREMIO DE RA DO CEFET CURITIBA PR 1432

3 G PY5-GBE GREMIO BRIG. EPPINGHAUS CURITIBA PR 1347

4 G PY5-UEB UNIAO DOS ESCOTEIROS DO BRASIL FOZ DO IGUACU PR
490
5 G PY5-FOZ CLUBE DE RA DE FOZ DO IGUACU FOZ DO IGUACU PR
195
6 G PY5-GJV GREMIO GE JULIO VERNI FOZ DO IGUACU PR 50

RIO DE JANEIRO

1 A PY1-JO JOSENIR MATTOS DO CARMO ITATIAIA RJ 1375

2 A PY1-EGB HERICKSON GONCALVES BARREIRO VOLTA REDONDA RJ
840
3 A PY1-EF EXPEDICTO GOMES RIBEIRO PINHEIRAL RJ 371

4 A PY1-NDK FLAVIO CAMPELO RIBEIRO NITEROI RJ 0
1 B PY1-MB JOSE MARIA DE OLIVEIRA MENDES RIO DE JANEIRO RJ
1297
1 C PU1-SJT BERTIER DA SILVA WERNECK VOLTA REDONDA RJ
1363
2 C PU1-VNW VALERIA VIEIRA N. WERNECK VOLTA REDONDA RJ
974
3 C PU1-JLW BRUNO DA SILVA SANTOS VOLTA REDONDA RJ 901

4 C PU1-PVC JOSE CARLOS DE ALMEIDA VOLTA REDONDA RJ 827

5 C PU1-JJV JORGE L B PEREIRA JORGE PINHEIRAL RJ 552

6 C PU1-LHE HERBERT SILVA DE OLIVEIRA ITATIAIA RJ
444
7 C PU1-MBY FELIX ALVES MAGALHAES RJ 0
8 C PU1-UZH LUIZ CARLOS F BARBOSA RJ 0
1 G PY1-GNA GREMIO RADIOAMADORES DE NITEROI NITEROI RJ 3754

2 G PY1-DEN GREMIO RA ESCOTEIROS DO RJ NITEROI RJ 1768

3 G PY1-UEB GREMIO RE DE VOLTA REDONDA VOLTA REDONDA RJ
1645
4 G PY1-ERR UEB / RJ RIO DE JANEIRO RJ 1636
5 G PY1-FBB GREMIO JOANA D'ARC RIO DE JANEIRO RJ 724

RIO GRANDE DO NORTE

1 A PS7-MQ MARLUCIA QUEIROZ NATAL RN 1003
1 B PS7-NY CLAUDIO DELGADO DE FREITAS NATAL RN 1272

2 B PS7-NE CLODOALDO DELGADO DE FREITAS NATAL RN 324

1 C PU7-IWB WENDELL DE BARROS DANTAS NATAL RN 306

1 G PS7-CR CLUBE DOS RADIO AMADORES DO RN NATAL RN 3160

2 G PS7-GEU GREMIO DE R.A. ESC. DO G.E.U. NATAL RN 2460

3 G PS7-CRA CASA RADIOAMADOR POTIGUAR RN 708

RIO GRANDE DO SUL

1 A ZX3-S ALVARO ZAPELLA DA SILVA PORTO ALEGRE RS 2010

2 A PY3-DZZ CLAUDIO CHICON PEREIRA DA SILVA PORTO ALEGRE RS
1352
3 A PY3-KID ADILSON LUIZ AZEVEDO JARDIM CANOAS RS 351

4 A PY3-FOX CHRISTIAN LUCIANO DE V. HORBE GRAVATAI RS
0
1 B PY3-EGO EMMANUEL GRAVE DE OLIVEIRA PORTO ALEGRE RS
974
1 C PU3-RFN ROGERIO FURTADO DE NEGREIROS ALVORADA RS
501
2 C PU3-YPN PAULO R F DE NEGREIROS PORTO ALEGRE RS 300

1 G PY3-RGS ASSOGRA PORTO ALEGRE RS 2519
2 G PY3-PXY PX PY CLUBE CAXIAS DO SUL RS 726
3 G PY3-CER CLUBE ERECHINHENSE DE RA ERECHIM RS 385

4 G PY3-UR UNIAO SANTAMARIENSE DE RA SANTA MARIA RS
20
SANTA CATARINA

1 A PP5-IZ CLAYTON RUBENS MAGALHAES IMBITUBA SC
1889
2 A PP5-CV HARILDON SAVI FLORIANOPOLIS SC 10
1 B PP5-OBA LEANDRO KLAES FLORIANOPOLIS SC 1966
1 G PP5-UF UNIVERSIDADE FEDERAL DE SC FLORIANOPOLIS SC
3863
SÃO PAULO

1 A PY2-OP SAMIR TANIOS HAMZO SAO PAULO SP 3392

2 A PY2-CCK ANGELO RIAL Y RIAL SAO PAULO SP 2486

3 A PY2-NDX RAFAEL OLIVEIRA MARTINS SOROCABA SP 2292

4 A PY2-GNU WILSON ANTONIO RODRIGUES SAO JOSE DOS CAMPOS
SP 1835
5 A PY2-AER MARCELO PEDRETTI SOROCABA SP 1693

6 A PY2-OU ARI AVILEZ SOROCABA SP 1543
7 A PY2-MAU MAURICI ANTONIO A. DE CAMARGO SAO PAULO SP
1456
8 A PY2-YU HAMILTON OLIVEIRA MARTINS SOROCABA SP
1303
9 A PY2-GHJ GUILHERME HOBUSS JUNIOR SOROCABA SP 1267

10 A PY2-CZL RUY DA COSTA REGO SAO VICENTE SP 651

11 A PY2-NHB NICOLAU DOMINGOS H. BARANA RIO CLARO SP
245
12 A PY2-ZZ CLAUDIO GUARALDO BARBOSA SANTO ANDRE' SP
191
13 A PY2-YX LAZARO GRILLO JUNIOR RIO CLARO SP 60

1 B PY2-BEE MARIA CLARA SCHNAIDMAN SUAREZ SOROCABA SP
2616
2 B PY2-GEP ADRIANO JOAQUIM GOMES RIO DAS PEDRAS SP 1711

3 B PY2-CWP TIAGO RODRIGO DUDA SAO PAULO SP 1686

4 B PY2-DHT SIDNEY SUAREZ MUNHOZ SOROCABA SP 831

5 B PY2-OMT MARCELO SALVADOR LEME ROMERO RIO CLARO SP
756
6 B PY2-VNE GERALDO CALIXTO RIO CLARO SP 329
1 C PU2-PTO GUSTAVO MENEZES GIANNINI SAO PAULO SP
1248
2 C PU2-WIY EVELYN MOTA KRAHEMBUHL SOROCABA SP 1211

3 C PU2-TSO TIAGO HENRIQUE DE SOUZA SOROCABA SP 1145

4 C PU2-WBG EDNYLSON CARLOS I P RODRIGUES SAO JOSE DOS CAMPOS
SP 1042
5 C PU2-RFY DECIO ZUMBANO SAO PAULO SP 869
6 C PU2-LGY GUSTAVO AOKI SAO PAULO SP 736
7 C PU2-OYQ RONALDO CESAR FIGUEIREDO RIO CLARO SP
731
8 C PU2-RXB RUBENS BARBOSA RIO CLARO SP 731
9 C PU2-VAR VIVIANE O. ALVES REGINATTO RIO CLARO SP
680
10 C PU2-UZY CARLOS SERGIO "JOE" DE ABREU RIO DAS PEDRAS SP
602
11 C PU2-PFR FLAVIA RIBEIRO PERES RIO CLARO SP 583

12 C PU2-OIE LUIZ GUILHERME BARROS RIO CLARO SP 569

13 C PU2-VBP ALEXANDRE APARECIDO LORENZON RIO CLARO SP
545
14 C PU2-ONG DIOGO BURIGO ALMEIDA RIO CLARO SP 520

15 C PU2-OST ABEL FRANCESCHI DE ANGELIS RIO CLARO SP
475
16 C PU2-NHB GUILHERME BARANA RIO CLARO SP 425

17 C PU2-LIP LUYZIANA POLETTO RIO CLARO SP 401

18 C PU2-MXR MARCO ANTONIO REGINATTO RIO CLARO SP 390

19 C PU2-OIO RICARDO FIGUEIREDO RIO CLARO SP 362

20 C PU2-OSQ RODRIGO RODRIGUES RIO CLARO SP 338

21 C PU2-OFO FABIOLA RIO CLARO SP 305
22 C PU2-OYG RENATO ALVES MARINHO RIO CLARO SP 295

23 C PU2-TSE HERBERT OCTAVIO DELIBERATO RIO CLARO SP
262
24 C PU2-SOH GEORGE DOS SANTOS SOSSAI RIO CLARO SP
186
25 C PU2-KFO FABIANE OEHLMEYER ALVES RIO CLARO SP 60

26 C PU2-UDL VERIFICAR COM MARCELO RIO CLARO SP 60

27 C PU2-LKM ANTONIO CARLOS S GUARMANI SAO VICENTE SP
49
28 C PU2-OPL NAO ENVIOU LOG SP 0
29 C PU2-RTE ERICH LEISTENSCHNEIDER SAO BERNARDO DO CAMPO SP
0
1 G PY2-GJR GREMIO GE JOAO RAMALHO SAO CAETANO DO SUL SP
3189
2 G PY2-ESP GREMIO GE PARECIS SAO PAULO SP 2676

3 G PY2-GMR GREMIO GE MARECHAL RONDON RIO CLARO SP
1493
4 G PY2-GDB GREMIO GE DOM BOSCO CAMPINAS SP 1286

5 G PY2-ILG RACESP/CRAETE SAO BERNARDO DO CAMPO SP 1058

6 G PY2-AA LABRE - SP SAO PAULO SP 1016
7 G PY2-UEB LABRE - RIO CLARO RIO CLARO SP 806



O JOTA é a maior atividade escoteira anual, que reúne Radio Amadores,
Escoteiros e Bandeirantes em todo o mundo.


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Quando o Brasil ainda não era o Brasil





 Quando o Brasil ainda não era o Brasil


Quando o Brasil ainda não era o Brasil, os índios se encarregavam de tarefas árduas. Caçavam animais silvestres como o veado. Enquanto isso, as índias faziam trabalhos delicados, como moldar a argila, cozinhar e plantar mandioca-brava, aipim, nabo e cará.
A baía de Guanabara abrigou os espanhóis João Dias de Solis (32) e Fernão de Magalhães (28) e uns portugueses do babado, que defendiam a todo custo a nossa maior riqueza: o vermelhaço PAU Brasil.
Em 1574, o Rio de Janeiro passou a ser capital da parte sul do Brasil e, em 1578 Salvador voltou a ser a capital de todo o Páis.
Araribóia, o índio, arrasou numa batalha, ganhando um prêmio inédito na história: as seis Marias. As seis deixaram o índio enlouquecido e podem ser as responsáveis pela disseminação das raças mameluca ou cabocla (estamos cafuzas).
Algumas tribos praticavam a antropofagia, eram as tribos onde todo mundo comia todo mundo. As poderosíssimas índias que comiam todos, deixavam o bofe preso numa choça, pintavam-lhe o corpinho todo e ameaçavam com palavras bruscas, mostrando seus tacapes, deixando os bichinhos amedrontados. Enquanto uma acendia a fogueira, a outra amarrava o bofe e cortava-o em fatias. Alguns gostavam da brincadeira, mas eram comidos passados no azeite.
Esse processo de seleção natural fez com que as tribos antropofágicas fossem todas constituídas de índias espadas, enquanto as outras mais liberais perpetuaram-se até os dias de hoje.
-Menina, você viu que beleza de ornamento que o cacique botou no pau?
- É, pelo menos agora quem sabe faz uma cosquinha.
RARARARA!!
E assim foi criado o piercing....

Século XVII
Perto do Rio de Janeiro, nessa época, neguinho já se adiantava extraindo PAU Brasil nos melhores picos que ficavam perto dos quiosques da Lagoa Rodrigo de Freitas. Em 1624, os cariocas se juntaram aos baianos e ajudaram os paulistas a expulsar os bonitinhos e loirinhos holandeses, tornando nosso povo definitivamente pardo. O reflexo dessa união nos dias de hoje é uma feliz e criativa combinação que rende milhões de dólares a publicitários de todo o Brasil.
A sacanagem nas famílias comia solta. As Sinhazinhas eram chamadas de anjos louros (burros), que saíam às ruas cobertas de brincos e tetéias (RÁRÁRÁ) em cadeirinhas que eram carregadas por pivetes. As meninas eram consideradas mulheres depois de fazer a primeira comunhão, quando tornavam-se sinhás-moças. Melhor que primeira comunhão só mesmo casamento. Caso passasse dos 20, ficava pra titia. Em casa, as mocinhas, no lugar das camisetas e calcinhas que usamos hoje, optavam pelo cabeção e chinelinho sem meia, uma graça!
Chazinho com BOLACHAS
- Chega mais, Izabel, vem cá que eu vou te mostrar um ponto novo de bordado.
- Ai, Mercedes, você está uma tetéia.

Apesar de muito tentarem, era difícil manter as mocinhas virgens por muito tempo. Como o homem era um ser superior, poucas ousavam pular a cerca, preferindo quebrar o galho entre elas mesmas formando uma alegre comunidade de sinhás bolachas,
com chá.
Enquanto isso, na senzala
As gordinhas arrasavam nessa época e davam de mamar aos garotinhos bonitinhos e novinhos filhos do senhor. Bons tempos em que a celulite era uma qualidade a mais. Foram elas, as escravas, que introduziram as gírias na galera que aprendia as malandragens. Garotas espertíssimas essas escravas.
Século XVIII
A penetração para o interior
Esse século foi uma loucura! Chegou um bando de homens fortes e viris, mais que o Tarcísio Meira. Eles desbravaram as índias e acabaram com a bichice do tratado de Tordesilhas, ocupando rapidamente o interior. O Contorno geral continuou praticamente o mesmo, mas descobriram pontos importantes do nosso território, sendo o mais disputado, o ponto G.
Século XIX
O século iniciado em 1801 trouxe a família real com penicos europeus - chiquérrimos - e uma horda de boiolas de peruca de cachinhos.
Nos corredores das casas brasileiras e principalmente nas casinhas que ficavam do lado de fora, onde as princesas se encontravam para trocar umas idéias, só se falava em uma coisa: elas queriam mesmo ver a coisa preta.
O idioma predominante ainda era o Tupi guarani. Abaixo, algumas curiosas palavras de nossa língua nativa.
Aquitã: problemático ; curto
Anauê: e aí, beleza?
Auati: loura
Carioca: garoto esperto
Guariní: pit boy
Iba: horroroso
Iva: feio pra caralho
Ité: disgusting
Jacaúna: Tony Ramos; indivíduo de peito negro.
Jurubeba: remédio para o fígado
Kabu'ré: prêmio da propaganda
Ré: - amigo - rê (geralmente usado para amigas chamadas renata, regina, etc.)
Foi nessa época que, graças a Deus, deu-se uma agilizada e saímos da monotonia, sendo o século das grandes revoluções e invenções.
O chique era seguir os padrões de comportamento da burguesia francesa.
Tudo começou bem com o telégrafo, chegando ao auge com a invenção do telefone, sem o qual estaríamos todas mortas.
A energia, a bacteriologia, o raio X, a anestesia. a fotografia e o cinema também surgiram nesse século. Mas nada supera as invenções magníficas, como a psicanálise - sem a qual estaríamos em surto há mais de cem anos -, a Coca-Cola, o Leite Moça e a Farinha Láctea! Só faltava ter surgido o vibrador. Que século es-pe-ta-cu-lar!
Século XX
Mulheres começavam a voar, nadar, ganhar medalhas, compor músicas , deixando homens e até as outras mulheres indignadas.
1921 - Anésia Pinheiro Machado, aos 17 anos, vendeu sua biblioteca e resolveu aprender a voar. Aos 18 anos fez uma ponte-aérea (Rio/SP).
1932 - Maria Lenk foi a primeira mulher a representar o Brasil em uma Olimpíada. Dá pra acreditar que a mocinha nadava nas limpas águas do rio Tietê?
1948 - Carmem Santos lançou seu primeiro filme como diretora e produtora: "inconfidência Mineira".
Nair de Teffé tornou-se primeira dama, moderna e delineada, causando frisson na sociedade do começo do século. Era caricaturista e defendia a liberdade de expressão. Botou o "Corta Jaca' na roda, tornando o violão e os ritmos populares um must.
Chiquinha Gonzaga liderou a batalha pelos direitos autorais e conseguiu a legalização da Sociedade Brasileira de Autores Teatrais, em 1917. Chiquíssima Gonzaga arrasava corações e teve um tórrido romance com Carlos Alberto Riccelli.
Nise da Silveira estudava Jung e revolucionou o tratamento dos doentes mentais no Brasil. Formou-se aos 21 anos entre 156 alunos homens. Foi presa como comunista, voltou à ativa e criou, em 1952, o Museu das Imagens do Inconsciente.
Fora essa mulherada da pesada, as outras (normais com nós) cursavam o "Normal" (hoje conhecido como Magistério) e tornavam-se comportadas professorinhas que, após o casamento, passariam a tomar conta dos pimpolhos e do lar.
Década de 50
Mocinhas direitas estudavam religião, corte-e-costura e culinária.
Nos Anos Dourados as minas de então começaram a se coçar, a trabalhar e a desejar o Elvis Presley, tentando descobrir o que havia debaixo de todo aquele rebolado.
Anos 60 , 70 e 80
Mamãe descobriu a pílula, as maravilhas do sexo e os prazeres de se tirar o sutiã, num gesto revolucionário de independência.
John Travolta, Rick Wakeman e Peter Frampton me deixavam louca.
As mulheres conquistam as meias de lurex, a Julia sai da cadeia e reencontra a filha, Glória Pires. A danada da Leila matou a Odete Roitman e o Edwin Luizi matou o Salomão Aiala. Mas nada se compara à Maria de Fátima em Vale Tudo.
Ipanema fervia com o Circo Voador: Xuxa atacava criancinhas num programa que viraria uma maldição que se perpetua até os dias de hoje. A Aids aparece e obriga todo mundo a chupar bala com papel. Fazer o que, né?
Anos 90
As mulheres descobrem que seus peitos caíram e voltam a usar sutiãs - dessa vez com alcinhas rendadas, bolinhas, armações e estruturas reforçadas para evitar danos futuros. Dessa, nossa mães não escaparam.
Uma nova praga toma conta do País e quiçá do mundo: o sertanejo, o axé music e o pagode. Mulheres bundudas inventam uma dança convulsiva, trazendo prejuízos psicológicos profundos às mulheres sem bunda que começam a pensar em uma maneira de agradar os homens brasileiros, fazendo filas intermináveis para colocar próteses de bundas. Na seqüência vieram as de pernas, de bochechas e as lipoaspirações.
Ano 2000
As brasileiras querem ter, além de uma bunda gigantesca, peitões enormes. Centenas de mulheres se dobram aos peitões, arriscando a segurança alheia com o perigo de uma explosão de tetas coletiva.
Meninas bonitinhas de 14 anos fazem de tudo para parecerem gordinhas e feias. Usam calças caindo pela bunda , maria-chiquinhas cheias de grampinhos e tênis de meninos. Já outra facção de adolescentes, desfila com seus uniformes, celulares e pulseiras de corda de violão do Antônio Bernardo.
Sexo é muito bom, mas só se for virtual. O mundo se comunica, namora e até casa (rárárá) pela Internet. Criaram o chamado "efeito bolha", que está prestes a explodir em uma multidão espalhada pelo mundo inteiro, descontente com seu par ideal que na verdade é 15 anos mais novo, feio pra cacete, tem mau hálito (SÁah!) e pau pequeno.
Tá legal, tá legal, ainda restam alguns bofes legais, numa época em que dizemos que já demos pelo menos um beijo na boca de uma amiga, só pra não ficar deslocada. Putz!, como é chato ter que ser moderninha. Nesse fim de século queremos uma coisa muito simples: ser tratadas como mulher, com carinho, mas sem frescura; pagar a conta, mas só de vez em quando; trocar e-mails, mas pegar um cineminha é melhor ainda; ficar com quem quiser sem ser galinha, mas ser pedida pra namorar; que o homem ligue quando diz que vai ligar; que as modelos virem modelos de mulheres de verdade e não modelos das modelos. Pô, isso não é justo. Precisamos de uma lei que obrigue as lojas de biquínis a deixar misturar os tamanhos de top e de calcinha.