27 de outubro de 2014

Guerra do Kosovo

Guerra do Kosovo

No dia 24 de março, na Iugoslávia, iniciou-se uma guerra. De um lado, Kosovo, uma das províncias que constitui a Iugoslávia, lutando pela sua independência, e de outro, o presidente iugoslavo, Slobodan Milosevic, que não quer aceitar tal decisão kosovar.
            Kosovo é uma província que tem uma composição étnica e religiosa diferente da maioria da Iugoslávia, que é sérvia. Os kosovares são de origem albanesa e muçulmana, enquanto os sérvios são cristãos ortodoxos.
            Como 90% da população de Kosovo é albanesa, iniciou-se um movimento gerado pelos kosovares que busca a separação de sérvios e albaneses, para que estes últimos tenham sua própria autonomia.
            Milosevic afirma que considera Kosovo como o berço do nacionalismo sérvio, pois lá, em 1389, eles foram derrotados pelos invasores do Império Otomano. O presidente também argumenta que quer evitar que a Iugoslávia perca mais territórios do que já ocorreu no começo dos anos 90. E por tais razões, não quer ceder liberdade ao povo kosovar.
            A OTAN, alegando motivos humanitários e buscando evitar uma limpeza étnica (se refere a expulsão ou eliminação de uma etnia de um determinado território) promovida pelo Milosevic para expulsar os kosovares, de etnia albanesa, e fazer dos sérvios a maioria em Kosovo, interviu na guerra e obrigou Milosevic a aceitar o acordo de Rambouillet, que propõe autonomia administrativa e cultural para a província de Kosovo, mas sem independência (já que a OTAN e seus aliados temem que outras regiões acabem sendo influenciadas e, conseqüentemente, independentes).
            Tal acordo foi apresentado como sendo a última alternativa para Milosevic depois de várias propostas lançadas pela OTAN e ignoradas pelo presidente iugoslavo. A OTAN supôs que, bombardeando a Iugoslávia com tropas aéreas, Milosevic se renderia e aceitaria as exigências da aliança, mas, a resistência do presidente aos ataques surpreendeu a OTAN e esta, não tem outro plano a não ser entrar com tropas terrestres no território iugoslavo.
            A Rússia, mesmo sendo aliada da Iugoslávia (russos e sérvios são eslavos e cristãos ortodoxos), não pode entrar no conflito militarmente, já que depende da ajuda econômica dos Estados Unidos e do FMI. E por meio da OTAN, os Estados Unidos procuram “administrar” a guerra, patrocinando ataques contra a Iugoslávia, já que temem que o conflito entre os sérvios e albaneses de Kosovo pudesse se expandir e acabar envolvendo outros países da região e, conseqüentemente, desestabilizando a Europa, um dos principais continentes responsáveis pela manutenção da hegemonia americana no mundo.
            A OTAN, principalmente os Estados Unidos, não deveria intervir numa guerra em que a pátria, o território e a população dos países que compõem tal aliança não está envolvida.
Certamente, a população vítima da guerra, os kosovares, conseguiria chegar num acordo com a Iugoslávia, sem ter que sofrer bombardeios e mortes geradas pela interferência da OTAN, já que estes quiseram entrar na guerra como os senhores justiceiros responsáveis pela paz no mundo.
Estes bombardeios que iriam servir para intimidar a Iugoslávia estão massacrando a própria população kosovar. Ou seja, a OTAN está, simplesmente, facilitando o trabalho dos sérvios, que era fazer uma limpeza étnica na Iugoslávia, especificamente em Kosovo.
Os kosovares estão sendo manipulados e usados pela OTAN e pelos Estados Unidos para que estes últimos consigam atingir seus objetivos de domínio, influência e manutenção da atual hegemonia americana no mundo. Eles estão sendo, mais uma vez, egocêntricos e egoístas.

Guerra do Kosovo

Guerra do Kosovo

No dia 24 de março, na Iugoslávia, iniciou-se uma guerra. De um lado, Kosovo, uma das províncias que constitui a Iugoslávia, lutando pela sua independência, e de outro, o presidente iugoslavo, Slobodan Milosevic, que não quer aceitar tal decisão kosovar.
            Kosovo é uma província que tem uma composição étnica e religiosa diferente da maioria da Iugoslávia, que é sérvia. Os kosovares são de origem albanesa e muçulmana, enquanto os sérvios são cristãos ortodoxos.
            Como 90% da população de Kosovo é albanesa, iniciou-se um movimento gerado pelos kosovares que busca a separação de sérvios e albaneses, para que estes últimos tenham sua própria autonomia.
            Milosevic afirma que considera Kosovo como o berço do nacionalismo sérvio, pois lá, em 1389, eles foram derrotados pelos invasores do Império Otomano. O presidente também argumenta que quer evitar que a Iugoslávia perca mais territórios do que já ocorreu no começo dos anos 90. E por tais razões, não quer ceder liberdade ao povo kosovar.
            A OTAN, alegando motivos humanitários e buscando evitar uma limpeza étnica (se refere a expulsão ou eliminação de uma etnia de um determinado território) promovida pelo Milosevic para expulsar os kosovares, de etnia albanesa, e fazer dos sérvios a maioria em Kosovo, interviu na guerra e obrigou Milosevic a aceitar o acordo de Rambouillet, que propõe autonomia administrativa e cultural para a província de Kosovo, mas sem independência (já que a OTAN e seus aliados temem que outras regiões acabem sendo influenciadas e, conseqüentemente, independentes).
            Tal acordo foi apresentado como sendo a última alternativa para Milosevic depois de várias propostas lançadas pela OTAN e ignoradas pelo presidente iugoslavo. A OTAN supôs que, bombardeando a Iugoslávia com tropas aéreas, Milosevic se renderia e aceitaria as exigências da aliança, mas, a resistência do presidente aos ataques surpreendeu a OTAN e esta, não tem outro plano a não ser entrar com tropas terrestres no território iugoslavo.
            A Rússia, mesmo sendo aliada da Iugoslávia (russos e sérvios são eslavos e cristãos ortodoxos), não pode entrar no conflito militarmente, já que depende da ajuda econômica dos Estados Unidos e do FMI. E por meio da OTAN, os Estados Unidos procuram “administrar” a guerra, patrocinando ataques contra a Iugoslávia, já que temem que o conflito entre os sérvios e albaneses de Kosovo pudesse se expandir e acabar envolvendo outros países da região e, conseqüentemente, desestabilizando a Europa, um dos principais continentes responsáveis pela manutenção da hegemonia americana no mundo.
            A OTAN, principalmente os Estados Unidos, não deveria intervir numa guerra em que a pátria, o território e a população dos países que compõem tal aliança não está envolvida.
Certamente, a população vítima da guerra, os kosovares, conseguiria chegar num acordo com a Iugoslávia, sem ter que sofrer bombardeios e mortes geradas pela interferência da OTAN, já que estes quiseram entrar na guerra como os senhores justiceiros responsáveis pela paz no mundo.
Estes bombardeios que iriam servir para intimidar a Iugoslávia estão massacrando a própria população kosovar. Ou seja, a OTAN está, simplesmente, facilitando o trabalho dos sérvios, que era fazer uma limpeza étnica na Iugoslávia, especificamente em Kosovo.
Os kosovares estão sendo manipulados e usados pela OTAN e pelos Estados Unidos para que estes últimos consigam atingir seus objetivos de domínio, influência e manutenção da atual hegemonia americana no mundo. Eles estão sendo, mais uma vez, egocêntricos e egoístas.

Guerra do Canal de Suez

Guerra do Canal de Suez

Também o Canal de Suez foi alvo de conflitos e caracterizou mais uma etapa da série de incidentes entre árabes e judeus.
Com o objetico de garantir o acesso dos ocidentais (principalmente franceses e ingleses) ao comércio oriental, antes realizado pelo contorno do sul da África.
O controle das operações realizadas no canal ficou sob o domínio inglês e continuou mesmo após a independência do Egito. No entanto, em 1952, um Golpe de Estado realizado pelo revolucionário Gamal Abdel Nasser pôs fim ao regime monárquico do rei Faruk. A liderança de Nasser no governo egípcio revelou uma política de caráter nacionalista, buscando a modernização do Estado por meio da reforma agrária, do desenvolvimento da indústria e de uma melhor distribuição de renda. A luta contra o Estado de Israel, entretanto, não deixou de ser alimentada.
Numa atitude de combate ao colonialismo anglo-francês, Abdel Nasser nacionalizou o Canal de Suez e proibiu a navegação de navios israelenses no local. A medida causou um grande impacto na Inglaterra, França e Israel que, então, iniciaram uma guerra contra o Egito. No desenrolar do conflito, os egípcios foram derrotados, mas os Estados Unidos e a União Soviética interferiram, obrigando os três países a retirarem-se dos territórios ocupados. Ao final, o Canal de Suez voltava, definitivamente, para o Egito, mas com o direito de navegação estendido a qualquer país.
A Guerra de Suez revelou uma nova referência para o contexto político da região: a cumplicidade de Israel com as potências imperialistas ocidentais. Tal constatação acentuou a ruptura entre árabes e judeus, abrindo precedentes para novos conflitos.

25 de outubro de 2014

Guerra do Canal de Suez

Guerra do Canal de Suez

Também o Canal de Suez foi alvo de conflitos e caracterizou mais uma etapa da série de incidentes entre árabes e judeus.
Com o objetico de garantir o acesso dos ocidentais (principalmente franceses e ingleses) ao comércio oriental, antes realizado pelo contorno do sul da África.
O controle das operações realizadas no canal ficou sob o domínio inglês e continuou mesmo após a independência do Egito. No entanto, em 1952, um Golpe de Estado realizado pelo revolucionário Gamal Abdel Nasser pôs fim ao regime monárquico do rei Faruk. A liderança de Nasser no governo egípcio revelou uma política de caráter nacionalista, buscando a modernização do Estado por meio da reforma agrária, do desenvolvimento da indústria e de uma melhor distribuição de renda. A luta contra o Estado de Israel, entretanto, não deixou de ser alimentada.
Numa atitude de combate ao colonialismo anglo-francês, Abdel Nasser nacionalizou o Canal de Suez e proibiu a navegação de navios israelenses no local. A medida causou um grande impacto na Inglaterra, França e Israel que, então, iniciaram uma guerra contra o Egito. No desenrolar do conflito, os egípcios foram derrotados, mas os Estados Unidos e a União Soviética interferiram, obrigando os três países a retirarem-se dos territórios ocupados. Ao final, o Canal de Suez voltava, definitivamente, para o Egito, mas com o direito de navegação estendido a qualquer país.
A Guerra de Suez revelou uma nova referência para o contexto político da região: a cumplicidade de Israel com as potências imperialistas ocidentais. Tal constatação acentuou a ruptura entre árabes e judeus, abrindo precedentes para novos conflitos.

Guerra da Coréia

Guerra da Coréia

Conquistada pelo Japão em 1910, a Coréia manteve-se sob seu domínio até 1945. Nesse ano, após a rendição japonesa na Segunda Guerra, os Estados Unidos e a União Soviética ocuparam a região comprometendo-se, no entanto, a respeitar a soberania coreana.
Três anos depois, porém, o país foi dividido em Coréia da Norte (área de influência soviética) e Coréia do Sul (área de influência norte-americana). Em meados de 1950, num clima de intensa rivalidade entre os próprios coreanos, o Norte atacou o Sul, dando início a um conflito de grandes proporções. Quase imediatamente, os Estados Unidos enviaram tropas para auxiliar a Coréia do Sul e convidaram seus aliados, inclusive o Brasil, a fazerem o mesmo.
Ajudada pelos norte-americanos e seus aliados, a Coréia do Sul reagiu e obrigou os norte-coreanos a recuarem até quase a fronteira chinesa. Entretanto, apoiado pela União Soviética e pela China comunista, os norte-coreanos partiram para o contra-ataque e conseguiram empurrar seus adversários de volta ao paralelo de 38, que é a linha divisória entre as duas Coréias.
Esse sangrento conflito, que quase resultou numa guerra mundial, estendeu-se até dezembro de 1953, quando, sob o patrocínio da ONU, foi firmada a paz.
A Coréia continuou dividida: O Norte sob o socialismo e o Sul sob o capitalismo

Grandes Guerras - Guerra entre Palestinos e Judeus

Grandes Guerras - Guerra entre Palestinos e Judeus

Desde a época em que os romanos destruíram Jerusalém, na Palestina, em 70 d.C., os judeus que ali viviam dispersaram-se pelo mundo (diáspora), mas mantiveram-se unidos pelas mesmas tradições religiosas. Sofrendo inúmeras e sistemáticas perseguições ao longo dos séculos, os judeus europeus sempre alimentaram a idéia de um regresso à pátria. Com base nessa idéia, em 1897, um congresso reuniu israelitas de várias partes do mundo e fundou o Movimento Sionista, cujo o objetivo principal era a criação de um Estado judeu na Palestina. Ajudados por esse movimento, milhares de judeus migraram para a Palestina e lá passaram a adquirir terras dos palestinos e a estabelecer colônias agrícolas.
Quando o nazismo (que era anti-semita) se consolidou na Europa, esse movimento migratório se intensificou e, como era de se esperar, começaram na região uma série de atritos entre os judeus e os árabes que habitavam o território palestino. Em 1947, dois anos do fim da Segunda Guerra -- na qual pareceram quase 6 milhões de judeus --, a ONU aprovou a divisão da Palestina em dois Estados: um judeu, com 10 mil km², e outro árabe, com 11.500 km².Em 15 de maio de 19483 os judeus liderados por David Ben Gurion fundaram o Estado de Israel. Mas, para isso, expulsaram milhares  de palestinos de suas vilas e aldeias, obrigando-os a se refugiarem nos países árabes vizinhos.Tinha início, assim, a "questão palestina". O êxodo forçado dos palestinos deu origem a uma série de sangrentas guerras entre árabes e israelitas. As principais aconteceram em 1956, 1967 e 1973. Com a ajuda dos Estados Unidos, os israelitas venceram esses conflitos e expandiram suas fronteiras ocupando territórios do Egito, da Síria e da Jordânia. Os palestinos, porém, continuaram sem pátria. Dispostos a lutar pela criação de um Estado Palestino, diversos chefes de Estados árabes criaram, em 1964, a Organização para a Libertação da Palestina (OLP) que, anos depois, passou a ser chefiada por Yasser Arafat, líder palestino de projeção internacional. Durante duas décadas, aproximadamente, a OLP procurou alcançar seus objetivos praticando e estimulando a violência conta o Estado de Israel. Este, por sua vez, revidava com a mesma moeda. No final de 1988, no entanto, Arafat declarou pela primeira vez que, atendendo a pedido da ONU, a OLP reconhecia a existência  do Estado de Israel. Desde então, apesar dos extremistas judeus e árabes e do interesse dos grupos econômicos que se alimentam da guerra, o conflito árabe-israelense evoluiu para uma solução negociada. Finalmente, em 13 de setembro de 1993, depois de 46 anos de guerras, Arafat e o primeiro-ministro de Israel, Itzhak Rabin, assinaram em Washington um tratado de paz. Nos últimos dias podemos ver, que as cláusulas do acordo não estão sendo compridas, após o atentado de 11 de setembro de 2.001 aos Estados Unidos, intensificaram novamente a Guerra de Palestinos x Israelitas ou Judeus.

Governo de Mem de Sá

Governo de Mem de Sá

Um dos principais acontecimentos durante o governo de Mem de Sá, sucessor de Duarte da Costa, foi a expulsão dos franceses no Rio de Janeiro.
Os invasores tinham estabelecido relações cordiais com os indígenas, incitando-os contra os portugueses.
Em 1563, os jesuítas José de Anchieta e Manuel de Nóbrega conseguiram firmar a paz entre os portugueses e os índios tamoios, que ameaçavam a segurança de São Paulo e de São Vicente. Anchieta permaneceu cinco meses como refém dos índios de Iperoig, aldeia localizada onde é hoje a cidade de Ubatuba, no litoral norte do Estado de São Paulo. A chamada Paz de Iperoig, conseguida pelos dois sacerdotes, permitiu a sobrevivência do Colégio de São Paulo e a permanência dos portugueses na região.
Mem de Sá, num primeiro ataque contra os invasores do Rio de Janeiro, conseguiu destruir o forte Coligny, que eles tinham construído na ilha de Serigipe, hoje Villegaignon, na baía de Guanabara. Depois disso, o governador voltou à Bahia. Os franceses, que tinham conseguido refúgio junto aos índios, seus aliados, retornaram e reconstruíram o forte.

Em 1º de março de 1565, o sobrinho de Mem de Sá, Estácio de Sá, fundou a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. A nova cidade tornou-se a base das operações dos portugueses na luta contra os franceses.

A expulsão definitiva dos franceses só foi conseguida depois de muitas lutas. Estácio de Sá, com a ajuda de tropas do governador e da região de São Vicente, derrotou os invasores depois da batalhas do forte Coligny, de Uruçu-Mirim e da ilha do Governador (Paranapuã). Destacaram-se nos combatentes, lado a lado com os portugueses, os índios temiminós do Espírito Santo, comandados por Araribóia. Como recompensa, esse chefe indígena recebeu uma sesmaria na região do Rio de Janeiro, onde fundou a vila de São Lourenço, que deu nome à cidade de Niterói.

Mem de Sá governou até 1572, ano de sua morte. Dom Luís de Vasconcelos, que havia sido enviado em 1570 para ser o quarto governador, morreu durante a viagem para o Brasil, quando seu navio foi atacado por pirata franceses.

Veja Mais! Governo de Tomé de Souza
Governo de Duarte da Costa

Processo de Descobrimento do Brasil

Pouco depois do retorno de Vasco da Gama a Portugal, o Rei Dom Manuel, o Venturoso, mandou organizar uma esquadra com o objetivo de garantir a supremacia portuguesa na Índia. Outra finalidade da expedição era difundir a religião cristã entre os pagãos.

Continua...

Fonte: http://www.brasilescola.com/historiab/descobrimento-brasil.htm