Migrações Internas e Externas
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O
deslocamento de parcelas da população de um para outro ponto do Brasil foi
uma constante desde o período colonial. Habitantes das zonas rurais
dirigindo-se para as cidades, trabalhadores transferindo-se provisoriamente
de um local para outro local, em busca de trabalho temporário, e famílias
inteiras retirando-se da Região Nordeste para fugir das secas são os
aspectos mais comuns de migrações internas no Brasil.
A
industrialização da Região Sul foi um poderoso atrativo para os habitantes
do Nordeste, periodicamente assolado pelas secas. Quando o fluxo
imigratório europeu diminuiu em razão da guerra de 1914-1918, acentuou-se o
números de migrantes nordestinos que se dirigiram para o sul,
principalmente para São Paulo. Os problemas econômicos que deram origem a
esse tipo de migração interna, bem como os problemas sociais dele
resultantes, não se limitaram à Primeira República; pelo contrário,
estendem-se até hoje.
A imigração brasileira foi intensa durante a República Velha. A abolição da
escravatura, ocorrida pouco antes da proclamação do regime republicano,
favoreceu a vinda de estrangeiros. Só em 1891 vieram para o Brasil mais de
200.000 imigrantes.
No governo de Epitácio Pessoa, foram adotadas certas medidas restritivas à
imigração, com o objetivo de selecionar melhor os imigrantes. A partir de
1930, as medidas restritivas acentuaram-se, em razão do índice de
desemprego causado pela crise de 1929. Isso fez diminuir consideravelmente
a vinda de estrangeiros para o Brasil.
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ESCOLHA DA SONORIZAÇÃO
DE: ZEZITO
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