28 de dezembro de 2016

Brasil revive a crise de 1999,

Brasil revive a crise de 1999, dizem analistas
14:55 23/06
AFP

RIO DE JANEIRO - O Brasil começa a reviver sua pior crise econômica dos últimos anos: os indicadores financeiros repetem o mesmo cenário que em janeiro de 1999 quando o governo foi obrigado a desvalorizar o real em 40% para evitar a fuga de capitais, estimam analistas neste domingo. O presidente do Banco Central, Arminio Fraga, viaja nesta quarta-feira à Europa para acalmar os investidores internacionais.








O risco Brasil, parâmetro usado pelos investidores estrangeiros, se aproxima do recorde histórico, 1.770 pontos atingidos dia 14 de janeiro de 1999, no dia seguinte da desvalorização.


Sexta-feira, a taxa de risco do país chegou a 1.706 pontos (contra 1.593 na véspera), o mais alto do mundo atrás da Argentina. Em abril estava em 700 pontos.


"Hoje, o medo dos investidores é exatamente o mesmo que naquela época: que o Brasil seja obrigado a renegociar o pagamento de sua dívida externa", declarou o economista Carlos de Freitas, ao Estado de São Paulo, destacando que "a diferença é que atualmente temos o regime de câmbio correto (livre flutuação do real) mas numa outra perspectiva política" - as eleições de outubro.


"O risco-Brasil não tem nenhuma justificativa nos dados fundamentais da economia brasileira que não mudaram", afirmou sexta-feira o ministro das Finanças, Pedro Malan.


O jornal Estado de São Paulo afirma neste domingo, citando informações obtidas na City de Londres, que o presidente do Banco Central, Arminio Fraga, irá à capital britânica quarta-feira, para tentar acalmar os investidores europeus.







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