Campina Grande
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Município de Campina Grande | |||||
"Rainha da Borborema" "Campina" "Cidade Universitária" "Liverpool Brasileira" "Tech City" "Capital do Trabalho" "Capital do Interior do Nordeste" | |||||
Foto Noturna de Campina Grande | |||||
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Hino | |||||
Aniversário | 11 de outubro (elevação à categoria de cidade) | ||||
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Fundação | 1 de dezembro de 1697 (314 anos) | ||||
Emancipação | abril de 1790 | ||||
Gentílico | campinense | ||||
Lema | Solum Inter Plurima (Única Entre Muitas) | ||||
Padroeiro(a) | Nossa Senhora da Conceição | ||||
Prefeito(a) | Veneziano Vital do Rêgo (PMDB) (2009–2012) | ||||
Localização | |||||
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Unidade federativa | Paraíba | ||||
Mesorregião | Agreste Paraibano IBGE/2008 [1] | ||||
Microrregião | Campina Grande IBGE/2008 [1] | ||||
Região metropolitana | Campina Grande | ||||
Municípios limítrofes | Norte: Lagoa Seca, Massaranduba, Pocinhos e Puxinanã Sul: Boqueirão, Caturité, Fagundes e Queimadas Leste: Riachão do Bacamarte Oeste: Boa Vista. | ||||
Distância até a capital | federal: 2 307 km estadual: 112 km[2] | ||||
Características geográficas | |||||
Área | 620,628 km² (BR: 2098º)[3] | ||||
Área urbana | 42,92 km² (BR: 70º) – est. Embrapa[4] | ||||
Distritos | 7 est. Prefeitura de Campina Grande[5] | ||||
População | 387,643 hab. (BR: 56º BR int: 12º PB: 2º) – IBGE/2011[6] | ||||
Densidade | 624,597 hab/km²[6] | ||||
Altitude | 560 m [7] | ||||
Clima | Clima tropical com estação seca As | ||||
Fuso horário | UTC−3 | ||||
Indicadores | |||||
IDH | 0,751 médio PNUD/2011 [8] | ||||
Gini | 0 450 est. IBGE 2003[9] | ||||
PIB | R$ 3 894 133,000 mil (BR: 121º) – IBGE/2009[10] | ||||
PIB per capita | R$ 10 147,21 IBGE/2009[10] |
É considerada um dos principais polos industriais da Região Nordeste[11] e o maior pólo tecnológico da América Latina, segundo a revista norte americana Newsweek[12]. Campina Grande foi fundada em 1º de dezembro de 1697, tendo sido elevada à categoria de cidade em 11 de outubro de 1864.
A cidade possui uma agenda cultural variada, destacando-se os festejos de São João, que acontecem durante todo o mês de junho , a Micarande, um dos mais tradicionais carnavais fora de época do país, o Encontro da Nova Consciência, um encontro ecumênico realizado durante o carnaval, além do Festival de Inverno e outras dezenas de eventos.
De acordo com estimativas de 2010, sua população é de 385,276 habitantes, sendo a segunda cidade mais populosa da Paraíba, depois da capital. Campina Grande foi indicada pelo jornal a Gazeta Mercantil, como a cidade mais dinâmica do nordeste e 6ª cidade mais dinâmica do Brasil.
A cidade tem o segundo maior PIB entre os municípios paraíbanos, representando 13,63% do total das riquezas produzidas na Paraíba. Uma evidência do desenvolvimento da cidade nos últimos tempos é o ranking da revista Você S/A, no qual Campina Grande aparece como uma das 10 melhores cidades para se trabalhar e fazer carreira do Brasil, única cidade do interior entre as capitais escolhidas no país.[13]
Sua região metropolitana, formada por 23 municípios, possui uma população estimada em 687.545 habitantes, sendo a maior zona metropolitana do interior nordestino, quarta maior zona metropolitana do interior brasileiro, 24ª maior do Brasil e 787º maior do mundo[14].
Campina Grande também é conhecida como cidade universitária, pois conta com 16 universidades, três delas públicas, sendo assim proporcionalmente é a cidade com mais universidades no Brasil. É comum estudantes do Nordeste e de todo o Brasil virem morar no município para estudar nas universidades locais. Além de ensino superior, o município oferece capacitação para o nível médio e técnico.
Índice[esconder] |
História
Ocupação pelos índios Ariús
Normalmente a origem de Campina Grande é creditada à ocupação pelos índios Ariús no sítio de Campina Grande, liderados por Teodósio de Oliveira Lêdo, Capitão-mor dos Sertões, em 1º de dezembro de 1697. Entretanto, alguns autores não concordam com essa versão, sugerindo que o local já era povoado (com o nome de Campina Grande) na chegada de Teodósio com os Ariús. O Capitão-mor teria feito, nessa última versão, a consolidação do povoado e seu desenvolvimento que já encontrava-se povoado, integrando o sertão com o litoral, levando em consideração que o posicionamento geográfico de Campina Grande é privilegiado, sendo passagem dos viajantes do oeste para o litoral paraibano.Em 1750, Campina Grande é elevada a frequesia Nossa Senhora dos Milagres, depois, o Governo do Pernambuco propôs criar três villas no Cariri paraibano, então Antônio Felipe Soares de Andrade Preterades homenageou em 1787 a Rainha de Portugal formando a primeira rua do lugar, com casas de taipas Vila Nova da Rainha. A igreja construída no alto da ladeira deu origem a várias casas em seus arredores e atualmente é a Catedral de Campina Grande. O largo da Matriz, a rua onde foi construída a igreja, posteriormente tornou-se uma das ruas mais importantes da cidade: a Avenida Floriano Peixoto. A economia do povoado era sustentada pela feira das Barrocas, por onde passavam vários boiadeiros e tropeiros.
Assim, aos poucos, o povoado torna-se vila, devido ao progresso comercial que havia obtido. Quando o povoado de Campina Grande surgiu, poucos locais populosos existiam na Paraíba, a exemplo: Alhandra e Jacoca, Baía da Traição e Cabedelo, no litoral; Monte-mor, Taipu e Pilar, na região da Várzea; Boqueirão, no Cariri; e Piranhas e Piancó, no Sertão.
Surgimento da vila
No fim do século XVIII, a Coroa pretendia criar novas vilas na província. Nesta época, a província da Paraíba era sujeita à de Pernambuco, cujo governador era D. Tomás José de Melo. Em 1787, o ouvidor da província da Paraíba, Antônio F. Soares, pediu ao governador de Pernambuco a criação de três vilas na capitania. Duas dessas vilas o ouvidor criaria em Caicó e em Açu, onde já havia povoamentos que, nesta época, faziam parte da Capitania da Paraíba. A outra, pretendia criar na região do Cariri, que compreendia parte do que hoje são a Microrregião do Cariri Oriental e do Cariri Ocidental. Campina Grande e Milagres eram as duas freguesias candidatas a virarem vila que estavam naquela região.Assim, em abril de 1790, Campina Grande foi escolhida pelo Ouvidor Brederodes para se tornar vila, devido à suas terras cultivadas produzirem mais riquezas e principalmente devido à sua melhor localização, estando entre a capital no litoral e o sertão.
No dia 6 de abril, Campina Grande passou a ser chamada oficialmente de Vila Nova da Rainha, em homenagem à Rainha Dona Maria I. Apesar da mudança de nome, os habitantes locais continuaram a chamar o lugar de Campina Grande, e somente em textos oficiais e formais o nome Vila Nova da Rainha era utilizado. A cadeia de Campina Grande foi construída em 1814, no largo da Matriz (atual Avenida Floriano Peixoto). Este prédio hoje em dia é o Museu Histórico e Geográfico de Campina Grande.
Assim, Campina Grande alcançou a categoria de vila em 1790. A vila então possuía câmara municipal, cartório e pelourinho. Entretanto, a Vila Nova da Rainha não despertou grande interesse da província e crescia ainda muito lentamente: depois de oito anos criada a vila, possuía pouco mais de cem casas com apenas três mil habitantes. O território ocupado por Campina Grande era bastante abrangente: compreendia o Cariri (a não ser por Serra do Teixeira), parte do Agreste, parte do Brejo, abrangendo os povoados de Fagundes, Boqueirão, Cabaceiras, Milagres, Timbaúba do Gurjão, Alagoa Nova, Marinho, e outros, ao todo somando um território de mais de 900 km².
Em 1852 a população da Vila já era de 17 900 pessoas. Mas em 1856, uma epidemia matou cerca de 1550 pessoas do lugar, diminuindo quase 10% de sua população, chegando aos corpos ficarem sem espaço para serem sepultados nas igrejas.
O município
Em 11 de outubro de 1864, de acordo com a Lei Provincial nº 137, Campina Grande se eleva à categoria do município. Neste momento, a Paraíba tinha dezesseis vilas e mais seis cidades: Parahyba (atual João Pessoa), Mamanguape, Areia, Sousa e Pombal.O município de Areia, que se tornou município já em 1846, havia se tornado a mais destacada da Paraíba, fora a capital, tanto econômica, social e politicamente. Além disso, Areia tinha grande influência cultural e intelectual. Embora Campina Grande não fosse tão bem edificada quanto Areia, não era menor que ela. Na época, o município de Campina Grande tinha três largos, quatro ruas e cerca de trezentas casas. Possuía, ainda, duas igrejas: a da Matriz (hoje a Catedral) e a Igreja Nossa Senhora do Rosário, que veio a ser destruída mais tarde pelo prefeito Vergniaud Wanderley (hoje existe outra igreja com o mesmo nome). Possuía também uma cadeia e uma Câmara Municipal, entre outras construções.
Apesar de todo o desenvolvimento comercial que a cidade obteve, o aspecto urbano da mesma não mudava praticamente nada. Em alguns anos, apenas os prédios da Cadeia Nova, da Casa de Caridade, do Grêmio de Instrução e o Paço Municipal foram construídos. Porém,se tratando de casas, muitas foram construídas fazendo com que, no fim do século XIX, Campina Grande tivesse cerca de 500 casas.
No ano de 1864 foi construído um prédio onde se faria o mercado. Este lugar teve vários nomes, dentre os quais "Largo do Comércio Novo", "Praça da Uruguaiana", "Praça das Gameleiras", "Praça da Independência" e, por fim, "Praça Epitácio Pessoa". Em 1870 uma lei (Lei Provincial nº 381) proibia que se fizessem banhos ou lavagem de roupas e de animais no Açude Novo, assim como ficou proibido vaquejadas nas ruas da cidade. Em 1872, conforme o Decreto Imperial do dia 18 de setembro de 1865, faz padrão o sistema métrico decimal francês em Campina Grande.
Crescimento com o Ouro Branco
Com o tempo a cidade ia se desenvolvendo, mas somente no início do século XX foi que mudanças econômicas e mudanças nas condições de vida vieram a realmente acontecer significativamente.O algodão no início do século XX foi para Campina Grande a principal atividade responsável pelo crescimento da cidade, atraindo comerciantes de todas as regiões da Paraíba e de todo o Nordeste. Até a década de 1940, Campina Grande era a segunda maior exportadora de algodão do mundo, atrás somente de Liverpool, na Inglaterra. Por isto, Campina Grande já foi chamada de a "Liverpool brasileira". Devido ao algodão, nesses anos Campina viu crescer sua população de vinte mil habitantes, em 1907, para cento e trinta mil habitantes, em 1939, o que representa um crescimento de 650% em 32 anos. João Pessoa só chegou a possuir uma população equivalente na década de 1950 (conforme gráfico da demografia de João Pessoa).
É importante ressaltar que a cidade nunca produziu algodão, seu sucesso na atividade se deve ao fato de que Campina era a única cidade do interior do Brasil a possuir uma máquina de beneficiamento de algodão, a matéria prima necessária para a produção vinha de cidades produtoras vizinhas.
O beneficiamento do algodão teve um impulso importante com a chegada das linhas ferroviárias para a cidade. Com o uso do trem, houve uma grande mudança na economia local: Campina pôde mais facilmente exportar sua produção de algodão beneficiado (o "Ouro Branco"), assim como outros produtos para os portos mais próximos, principalmente o de Recife.
Até 1931, a Paraíba foi o maior produtor de algodão do Brasil, com produção de 23 milhões de quilos de algodão em caroço. Com a crise do café em São Paulo, este passou a produzir algodão como alternativa. Em 1933, São Paulo já produzia 105 milhões de quilos em comparações com seus 3,9 milhões em 1929. Vários fatores foram responsáveis para a decadência de Campina Grande no ramo do algodão, os principais foram: 1) inexistência de um porto na Paraíba para grandes navios, fazendo com que Campina Grande tivesse que usar o porto de Recife, mais distante, para o transporte do algodão); 2) preço em comparação ao produto de São Paulo; 3) Ingresso de outras empresas estrangeiras no mercado do algodão.
Se João Pessoa, na época, tivesse um porto pelo menos do tamanho do de Recife, a história poderia ter sido diferente; Campina Grande continuaria por mais alguns anos a possuir o crescimento anormal que estava tendo e hoje seria uma cidade muito maior.
No decorrer do século XX, a capital da Paraíba, João Pessoa, perdeu importância e viu a ascensão de Campina Grande, cidade do interior do estado. A economia pessoense, na primeira metade do século, praticamente se estagnou. Até os anos 1960, era, com um exagero talvez, praticamente uma capital administrativa, pois Campina Grande aproximou-se do posto de João Pessoa de cidade mais importante do estado, já que, nesse período, Campina Grande despontava como importante polo comercial e industrial não só do estado, mas também da Região Nordeste. João Pessoa, naquela época, tinha poucas indústrias e apenas desempenhava funções administrativas e comerciais. A partir dos anos 1960, após grandes investimentos privados e governamentais, tanto do governo estadual quanto do governo federal, João Pessoa ganhou novas indústrias e importância, reafirmando sua posição de cidade principal do estado, em termos econômicos.
Tech City
Há muito tempo o município apresenta forte participação na área tecnológica. Nos anos 40, Campina Grande era a segunda exportadora de algodão do mundo, sendo o primeiro lugar Liverpool, na Grã-Bretanha. Em 1967, a cidade recebe o primeiro computador de toda a Região Nordeste do Brasil, que ficou no Núcleo de Processamento de Dados da Universidade Federal da Paraíba, Campus II (hoje Universidade Federal de Campina Grande). Hoje, tantos anos depois, Campina Grande é referência em se tratando de desenvolvimento de Software e de indústrias de informática e eletrônica.A revista americana Newsweek escolheu, na edição de abril de 2001, nove cidades de destaque no mundo que representam um novo modelo de Centro Tecnológico. O Brasil está presente na lista com Campina Grande, que foi a única cidade escolhida da América Latina. Em 2003, mais uma menção foi feita à cidade: desta vez referenciada como o "Vale do Silício brasileiro", graças, além da high tech, às pesquisas envolvendo o algodão colorido ecologicamente correto. As nove cidades escolhidas pela Newsweek foram: Akron (Ohio - EUA); Huntsville (Alabama - EUA); Oakland (Califórnia - EUA); Omaha (Nebraska - EUA); Tulsa (Oklahoma - EUA); Campina Grande (Paraíba - Brasil); Barcelona (Espanha); Suzhou (China); Côte d'Azur (França)).
Segundo a revista, o motivo para o sucesso foi a Universidade Federal da Paraíba, Campus II (que em 2002 tornou-se a Universidade Federal de Campina Grande). Desde 1967, quando os acadêmicos conseguiram apoio para comprar o primeiro computador do nordeste, um mainframe IBM de US$ 500 mil, criou-se uma tradição na área de computação que hoje tem reconhecimento em todo o mundo.
Campina Grande possui cerca de setenta e seis empresas produtoras de software, o que representa mais de 500 pessoas de nível superior faturando, ao todo, 25 milhões de reais por ano, o que representa 20% da receita total do município.
Ultimamente, o mais importante vínculo criado na cidade foi com o TecOut Center, em 2004, que fez aliança com a Fundação Parque Tecnológico da Paraíba, que desde 1984, em sua fundação em Campina Grande, deu origem a mais de 80 empresas de tecnologia. O TecOut Center surgiu com o objetivo de aproximar as empresas de tecnologias brasileiras das chinesas, propiciando uma interação tecnológica entre o Brasil e a China, gerando empregos e fortalecendo o desenvolvimento local.
Dados geográficos
Localização
A cidade localiza-se no interior do estado da Paraíba, no agreste paraibano, na parte oriental do Planalto da Borborema, na serra do Boturité/Bacamarte, que estende-se do Piauí até a Bahia. Está a uma altitude média de 555 metros acima do nível do mar[7]. A área do município abrange 599,6 km².Fazem parte do município de Campina Grande os seguintes distritos: Catolé de Boa Vista, Catolé de Zé Ferreira, São José da Mata, Santa Terezinha e Galante.
Distâncias entre Campina Grande e algumas capitais brasileiras:
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População
Campina Grande possui 385.213 habitantes (densidade demográfica de 594,18 hab/km²), segundo dados apurados pelo IBGE no senso de 2010. Em 1991 o Índice de Desenvolvimento Humano era de 0,647, subindo para 0,721 em 2000.Houve uma época em que Campina Grande teve um crescimento anormal, devido ao cultivo do algodão, no início do século XX até o final da década de 1930. Nesses anos, Campina viu crescer sua população de 20 mil habitantes, em 1907, para 130 000 habitantes, em 1939, o que representa um crescimento de 650% em 32 anos.
Influência política e econômica
Campina Grande exerce grande influência política e econômica sobre o "Compartimento da Borborema", que é composto de mais de 60 municípios (1 milhão de habitantes) [carece de fontes] do estado da Paraíba. O Compartimento da Borborema engloba 5 microrregiões conhecidas como Agreste da Borborema, Brejo Paraibano, Cariri, Seridó Paraibano e Curimataú.Região Metropolitana
A Região Metropolitana de Campina Grande foi criada pela lei complementar estadual nº 20 de 2009, ela foi aprovada pela assembleia legislativa no dia 17 de novembro de 2009 e sancionada dia 15 de dezembro de 2009 pelo governo do estado.A Região Metropolitana de Campina Grande compreende os municípios de Campina Grande(cidade sede), Lagoa Seca, Massaranduba, Alagoa Nova, Boqueirão, Queimadas, Esperança, Barra de Santana, Caturité, Boa Vista, Areial, Montadas, Puxinanã, São Sebastião de Lagoa de Roça, Fagundes, Gado Bravo, Aroeiras, Itatuba, Ingá, Riachão do Bacamarte, Serra Redonda, Matinhas e Pocinhos. A população da RMCG está estimada em 795.931 habitantes segundo a estimativa do IBGE em 2010.
Clima
Gráfico climático para Campina Grande | |||||||||||
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J | F | M | A | M | J | J | A | S | O | N | D |
27
30
20
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41
30
20
|
74
28
20
|
94
28
20
|
118
27
18
|
119
26
18
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84
25
18
|
59
24
18
|
24
27
18
|
13
28
19
|
16
29
20
|
19
30
20
|
Temperaturas em °C • Precipitações em mm |
Campina Grande, por situar-se no agreste paraibano, entre o litoral e o sertão, possui um clima menos árido do que o predominante no interior do estado (clima tropical semiárido). Além disso, a altitude de 552 metros acima do nível do mar garante temperaturas mais amenas durante todo o ano. As temperaturas máximas são de 30 °C nos dias mais quentes de verão e 18 °C em dias de inverno. As temperaturas mínimas ficam em torno de 20 °C nos dias mais quentes de verão, ou 13 °C nas noites mais frias do ano. A umidade relativa do ar está entre 75 a 82 %. O período chuvoso começa em maio e termina em agosto.
Hidrografia
Apesar de Campina Grande não possuir rios de proporção significativa, possui atualmente três açudes: o Açude Velho , o Açude de Bodocongó e oAçude Novo. Destes, o maior e mais importante é o Açude Velho, que tem área de mais de 250 m² e é um dos cartões-postais da cidade. Antigamente existia um outro açude, o Açude Novo, mas sobre este foi construído um parque público. O Açude Novo hoje representa outro importante cartão-postal de Campina Grande.Outra característica hidrográfica Campina Grande separa, como área dispersora de águas fluviais, os afluentes do Rio Paraíba (nas direções sul e sudeste) dos afluentes do rio Mamanguape (direções norte e nordeste).
Vegetação
A flora é bastante diversificada, apresentando formações de palmáceas, cactáceas em geral, legumináceas e bromeliáceas, além de rarefeitas associações de marmeleiros, juazeiros, umbuzeiros, algarobos, etc.Campina Grande encontra-se próxima das fronteiras de várias microrregiões de climas e vegetações distintas. Ao nordeste do município, a vegetação é mais verde e arborizada, como no Brejo Paraibano. Ao sudeste, encontra-se uma paisagem típica do agreste, com árvores e pastagens. A caatinga, vegetação rasteira, é a predominante no oeste e sul do município, típicos do clima e vegetação do Cariri.
- Arborização
Economia
As principais atividades econômicas do município de Campina Grande são: extração mineral; de beneficiamento e de desenvolvimento de software; comércio varejista,culturas agrícolas; pecuária; indústrias de transformação, atacadista e serviços. O município é grande produtor de software para exportação.
A posição privilegiada de Campina Grande contribui para que seja um centro distribuidor e receptor de matéria-prima e mão-de-obra de vários estados. Campina Grande tem grande proximidade com três capitais brasileiras: Natal, João Pessoa e Recife. Além disso, dentro do próprio estado, situa-se no cruzamento entre a BR-230 e a BR-104.
Setores
Em 2003, Campina Grande possuía aproximadamente 1229 fábricas (atividade industrial), 200 casas de comércio atacadista e 3200 unidades de comércio varejista. No setor de prestação de serviços, Campina Grande é um importante centro econômico, especialmente para as dezenas de cidades que fazem parte do Compartimento da Borborema. A área de informática movimenta anualmente cerca de 30 milhões de dólares (o que ainda é bem pouco perto do grande potencial dos softwares), com cerca de 50 empresas de pequenas, médio e grande porte. Na agricultura, destaca-se o algodão herbáceo, feijão, mandioca, milho, sisal, além de outros produtos de natureza hortifrutigranjeira que representam 6000 toneladas mensalmente comercializadas. A pecuária atua em função da bacia leiteira. Já em 1934, era inaugurada a primeira usina de pasteurização do município.Administração
Campina Grande possui o segundo maior colégio eleitoral da Paraíba com 266 516 eleitores distribuídos em 598 secções e quatro zonas eleitorais. O primeiro Colégio Eleitoral de Campina Grande foi criado em 1878, e possuía apenas 34 eleitores.Prefeitos
Somente em 1947 o povo passou a escolher os prefeitos da cidade diretamente, através das eleições. O prefeito atual de Campina Grande, em seu segundo mandato consecutivo, é Veneziano Vital do Rêgo Segundo Neto.
Bairros
Turismo e lazer
Herdeira da cultura nordestina, Campina Grande luta por manter vivo o rico patrimônio representado pelas manifestações culturais e populares dessa região. A quadrilha junina, o pastoril, as danças folclóricas, o artesanato, etc., são alguns exemplos de manifestações da cultura popular que ainda encontram lugar na cidade.Historicamente, Campina Grande teve, e continua tendo, papel destacado como polo disseminador da arte dos mais destacados artistas arraigados na cultura popular nordestina, a exemplo dos "cantadores de viola", "emboladores de coco", poetas populares em geral. Especialmente na música, é inegável a importância desta cidade na divulgação de artistas do quilate de Luiz Gonzaga, Rosil Cavalcante, Jackson do Pandeiro, Zé Calixto, dentre muitos, e até pelo surgimento de outros tantos como Marinês, Elba Ramalho, etc
Eventos como "O Maior São João do Mundo", Festival de Violeiros, "Canta Nordeste", as vaquejadas que se realizam na cidade, além de programações específicas das emissoras de rádio campinenses, contribuem fortemente para a preservação da cultura regional.
Áreas verdes
- Açude de Bodocongó (MAPA)
- Mata Florestal (MAPA)
- Açude Novo (MAPA)
- Açude Velho (MAPA)
- Louzeiro (MAPA)
Localiza-se entre os municípios de Campina grande e Pocinhos, sua fauna e flora pode ser contemplada por todos que conhecem.
- Parque do Povo (MAPA)
- Praça Clementino Procópio (MAPA)
- Praça da Bandeira (MAPA)
- Outras áreas verdes
Como outras áreas verdes de Campina Grande, existem o Parque da Criança (MAPA), o Parque da Pedras, a Praça do Trabalho, dentre outras.
Shopping centers
Os principais shopping centers da cidade são (organizados em ordem pelo o seu tamanho): Shopping Boulevard Campina Grande(atualmente o maior da cidade, mas que em breve deve tornar-se o 4º maior), Shopping Cirne Center, Shopping Luiza Motta, Shopping Babilônia Center, Shopping Centro Edson Diniz, Shopping Maanaim Center e Shopping Campina Grande]].Atualmente existe 4 Shoppings centers em construção na cidade. O Shopping Itararé, Casa Shopping, Vila Shopping e Palm Shopping.
Eventos importantes
Nome do evento | Quando acontece |
Hero Spirit | 04 e 05 de fevereiro, estadual da prata |
Encontro da Nova Consciência | fevereiro, nos dias de Carnaval |
Crescer - O Encontro da Família Católica | fevereiro, nos dias de Carnaval |
Encontro Para a Consciência Cristã | fevereiro, nos dias de Carnaval |
Movimento de Integração do Espírita Paraibano | fevereiro, nos dias de Carnaval |
Carnaval | fevereiro |
Vaquejada Ivandro Cunha Lima | março |
CAMPIMOVEIS Feira de Imóveis e Tecnologia | março |
Campina Indoor Festival | abril |
O Maior São João do Mundo | junho |
Jamaicampina | Julho |
Electro Zone | Julho |
Encontro Brasileiro de raperes e repentistas | Julho |
Festival Rock Campina | Julho |
Festival de Inverno de Campina Grande | agosto |
Semana do Folclore e Artesanato | agosto |
Congresso de Violeiros | agosto |
Festival de Cinema Comunicurtas | agosto |
Desfile cívico de 7 de setembro | setembro |
Eco Games | outubro |
Encontro de Motociclismo de Campina GrandeTropeiros do Asfalto - MC | outubro |
Encontro Nipon | outubro |
Vaquejada Maria da Luz | outubro |
Exposições de Animais | outubro |
Fettec - Feira Tecnológica de Campina Grande | novembro |
Noite do Rock em Campina Grande | Dezembro |
Paixão de Cristo | Dezembro |
Natal dos Sonhos | Dezembro |
Cultura
Teatros
- História
A década de 1940 não ofereceu novidades para as artes cênicas em Campina. Na década de 1950, foi implantado o "Rádio-Teatro Borborema", por Fernando Silveira. Ainda nos anos 1950, o pernambucano Raul Prhyston criou o grupo teatral "Os Comediantes", com principais peças sendo "A Mulher que Veio de Londres" e "A Vida tem três Andares". Atualmente existe um teatro com o nome deste pernambucano, o Teatro Raul Prhyston.
Em 1962, o Teatro Municipal Severino Cabral foi fundado, de grandes dimensões para a época, impulsionando o teatro campinense.
O Festival de Inverno de Campina Grande surgiu em 1975, divulgando e apresentando muitas peças e shows teatrais.
Na década de 1980, a crise econômica brasileira, que afetou o teatro, e a decadência física do Teatro Municipal Severino Cabral, reduziram o número de grupo teatrais, sendo esta época de poucos acontecimentos no campo das artes cênicas, a não ser pelo Festival de Inverno.
Os principais teatros de Campina Grande são: Teatro Municipal Severino Cabral (MAPA), Teatro Paulo Pontes (anexo do Municipal) (MAPA), Teatro Raul Prhyston, Teatro Rosil Cavalcanti (MAPA), Teatro Elba Ramalho, Teatro do Hotel Garden e Teatro do Espaço CluturalSESC Centro.
Museus
Campina Grande possui doze museus, onde guardam-se partes importantes de acervos culturais da Campina Grande, Estado e do Brasil. São eles:- Museu Histórico e Geográfico de Campina Grande
O acervo do Museu Histórico e Geográfico de Campina Grande dedica-se ao desenvolvimento histórico, social e cultural de Campina Grande. Possui Fotografias, artigo, mapas, móveis, armas, veículos, joias, bonecos e ferramentas organizados de forma a contar a história da cidade.
- Museu de História Natural
- Museu de Artes Assis Chateaubriand (MAPA)
- Museu Luiz Gonzaga
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Cinema
- História
Centros culturais
No Centro Cultural Lourdes Ramalho, a prefeitura de Campina Grande oferece diversos cursos (várias áreas, como dança, artes marciais, música, idiomas, etc.) em todos os turnos e horários, por mensalidades ou anualidades acessíveis à população em geral. Também existem outros centros ou espaços culturais: Espaço Cultural do SESC Centro, Espaço Cultural Casa Severino Cabral e o Centro de Cultura Hare Krisna.Academia de letras
A cidade tem sua academia de letras, denominada Academia Campinense de Letras, entidade literária máxima em Campina Grande.Bibliotecas
- Biblioteca Átila Almeida da UEPB
- Biblioteca Central da Universidade Federal de Campina Grande
- Biblioteca do Museu Histórico e Geográfico de Campina Grande
- Biblioteca do SESC Açude Velho
- Biblioteca do SESC Centro (Campina Grande)|Biblioteca do SESC Centro
- Biblioteca Municipal Félix Araújo
- Núcleo Bibliotecário Campinense 77 Bibliotecas
Arquitetura
A arquitetura de Campina Grande mescla elementos contemporâneos, como grandiosos e modernos edifícios, que vêm sendo largamente construídos na cidade desde o início da década de 2000, com construções antigas e de grande importância histórica, principalmente no chamado Centro Histórico de Campina Grande. Destaca-se a arquitetura em Art Déco, estilo surgido no início do século XX que influenciou tanto a arquitetura quanto as artes plásticas. Campina Grande possui um dos mais importantes e bem conservados acervos de construções em Art Déco do Brasil, onde os prédios são utilizados para empresas do ramo comercial, porém sendo as mesmas obrigadas a preservar as fachadas.Esporte
Futebol
Há cinco clubes profissionais de futebol em Campina Grande, dentre os quais estão dois dos três times com mais títulos no Campeonato Paraibano de Futebol: Treze e Campinense. O clássico Treze vs. Campinense, conhecido como "Clássico dos Maiorais", faz lotar o Estádio "O Amigão".- Equipes locais
- Campinense Clube - tem como cores o vermelho e o preto. É conhecido como "A Raposa". Tem estádio próprio, Estádio Renato Cunha Lima, também conhecido como "O Renatão". O Campinense tem 17 títulos estaduais, sendo que de 1960 a 1965 conseguiu o único Hexacampeonato estadual, feito este nunca alcançado por seus adversários.
- Treze Futebol Clube - tem como cores o preto e o branco. Apelidado por seus torcedores de "Galo", também é conhecido como "O Galo da Borborema". Dono do único estádio particular capaz de receber jogos oficiais no estado, Estádio Presidente Vargas, o Treze é conhecido por ter a maior torcida da Paraíba e do interior do Nordeste (segundo diversos institutos de pesquisa). Em 2005 o time chegou ao quinto lugar na Copa do Brasil. O Treze possui 15 títulos estaduais.
- Associação Desportiva Perilima
- Associação Atlética Leonel
- Grêmio Serrano
- Rivalidade
Estádios
- Estádio O Amigão (MAPA)
- Estádio Presidente Vargas – C.T. do Treze Futebol Clube
- Estádio Renato Cunha Lima – C.T. do Campinense Clube
Ginásios
Campina Grande conta com alguns ginásios: Complexo Esportivo Plínio Lemos, Ginásio BNB, Ginásio da AABB, Ginásio do Campestre, Ginásio do Trabalhador, Ginásio "O Meninão", dentre outros.Transporte
Rodoviário
Transporte interurbano
Campina Grande dispõe de um moderno Terminal Rodoviário de Passageiros - o Terminal Rodoviário "Argemiro de Figueiredo" - que estabelece interligação com os mais importantes centros e capitais da região e de todo o país, registrando um grande fluxo diário de passageiros.Para dar suporte a ônibus que fazem linhas intermunicipais de curta distância, a cidade dispõe ainda do Terminal Rodoviário "Cristiano Lauritzen", popularmente conhecido como Rodoviária velha.
Transporte urbano
O sistema de transportes urbanos da cidade é gerenciado pela Superintendência de Trânsito e Transportes Públicos - STTP, autarquia municipal de direito público, com autonomia administrativa e financeira. Entre outras atribuições, cabe à STTP planejar, coordenar e executar o sistema viário de Campina Grande, além de controlar o sistema de transporte coletivo, moto-táxis e de táxi, no âmbito municipal.No tocante ao atendimento, cerca de 95% da área do Município é servida pelo sistema de transporte coletivo, com uma frota de mais de 190 ônibus urbanos, em 19 linhas, agrupadas em quatro grandes grupos: Circulares, Transversais, Radiais, e Distritais.
Em 2007, deu-se início à construção do primeiro terminal do sistema integrado de ônibus, no Parque Evaldo Cruz (Açude Novo). Foi também instalado o sistema de bilhetagem eletrônica em outubro de 2007. Em 2008, foi inaugurado o primeiro Terminal de Integração de Campina Grande, localizado no largo do Açude Novo. O sistema integra cerca de 90% das linhas de transporte coletivo nos sentidos centro-bairro e bairro-centro.
Além dos transportes coletivos, a cidade tem a disposição cerca de 586 táxis e 727 mototaxistas cadastrados.
Ferroviário
O Município é atendido pelo sistema de transporte ferroviário sob administração da Rede Ferroviária Federal (REFESA), que faz a interligação com várias cidades do estado, do litoral à zona sertaneja (inclusive sua capital, João Pessoa), com o porto de Cabedelo, além de outras capitais do Nordeste, em uma linha que percorre desde Propriá, em Sergipe, até São Luís, Maranhão.Este tipo de transporte disponível é um grande reforço de infraestrutura, permitindo o escoamento de parte importante da produção do estado para outros centros de consumo e o barateamento dos custos de transporte.
Aeroviário
O sistema de transporte aeroviário de Campina Grande dispõe do Aeroporto Presidente João Suassuna - com pista de 1600 m de extensão por 45 m de largura - que possui todo o serviço de infra-estrutura para o apoio e a segurança das aeronaves. Operando com tráfegos regular e não regular, conta com voos diários, interligando cidade aos mais diversos centros e capitais do país.A cidade dispõe também do Aeroclube de Campina Grande, localizado no distrito de São José da Mata, que opera com aviões de pequeno porte, nas atividades comercial e de lazer.
- Acidentes Aéreos
Educação
História
Foi em 1822 que foi fundada a primeira escola em Campina Grande, numa época que a lei exigia o ensino da leitura, das quatro operações matemáticas básicas, noções de geometria prática, gramática do português e a religião católica. O primeiro professor da rede pública de Campina Grande foi Antonio José Gomes Barbosa.Até o ano de 1849, só podiam participar das escolas públicas em Campina Grande pessoas do sexo masculino. As primeiras escolas para mulheres foram criadas em 1857.
O primeiro grupo escolar da cidade foi o "Solon de Lucena", que existe até hoje. O prof. Clementino Procópio fundou a primeira escola privada em Campina Grande, a escola "São José". Depois disso, outras escolas particulares, como o colégio Pio XI, colégio Alfredo Dantas e, em 1931, o colégio Imaculada Conceição, todos existentes até hoje.
Em 1954, foi fundado o Colégio Estadual da Prata, também conhecido como "O Gigantão da Prata".
Atualmente
Campina Grande dispõe de uma ampla rede escolar e universitária que se destaca não só pela quantidade dos estabelecimentos públicos e privados existentes, mas pela extensão, desde o ensino fundamental até a pós-graduação, abrangendo várias áreas do conhecimento humano.Ensino fundamental e médio
Campina Grande possui o maior colégio estadual de ensino médio da região como também o segundo maior colégio do estado da Paraíba, o Colégio Estadual da Prata (Colégio Estadual Dr. Elpídio de Almeida) , fundado em 1954, com capacidade de mais de 3500 alunos, que beneficia não somente estudantes campinenses, mas de diversas cidades. Campina também possui colégios particulares de grande renome no estado da Paraíba, e em todo Nordeste, dos quais podemos citar: o Colégio Motiva, a Escola Virgem de Lourdes - Lourdinas,e o Colégio Imaculada ConceiçãoEscolas técnicas
Existem instituições de ensino profissionalizante em nível médio, tanto públicas quanto privadas, capacitando ou treinando mão-de-obra especializada em atendimento às demandas dos diversos setores econômicos. Instituições como SESI e SENAI oferecem curso técnico em Eletroeletrônica e profissionalizante . Na parte técnica, uma escola bastante tradicional é a Escola Técnica Redentorista com cursos nas áreas de Segurança do Trabalho,Informática,Eletrônica e Telecomunicações. O IFPB - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba oferece cursos técnicos nas áreas de Informática,Mineração e Petróleo e Gás.Em 2003, de acordo com o IBGE, existiam 80.427 alunos matriculados para o ensino fundamental para 3688 professores e 19 764 alunos de ensino médio para 1108 professores.
Universidades públicas
Possui duas universidades públicas e um instituto federal:- Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba - IFPB - Campus Campina Grande
- Universidade Federal de Campina Grande
- Universidade Estadual da Paraíba
Foi fundada em 11 de outubro de 1987 pelo então Governador da Paraíba, Tarcísio de Miranda Buriti, deixou de ser chamada de Universidade Regional do Nordeste para se transformar em Universidade Pública Estadual, reconhecida pelo Conselho Federal de Educação em 1996.
A UEPB hoje conta com cerca de 30 cursos de graduação com mais de 10 mil alunos.
Universidades particulares
Outras escolas de ensino superior, particulares, são:- Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas - FACISA
- Faculdade de Ciências Médicas de Campina Grande - FCM
- Escola Superior de Aviação Civil - ESAC
- Faculdade Maurício de Nassau - FMN
- Centro de Educação Superior Reinaldo Ramos - CESREI
- Faculdade Anglo-Americano
- Faculdade de Teologia e Filosofia da Católica - CATÓLICA
- Universidade Corporativa da Indústria da Paraíba - UCIP
- Instituto Campinense de Ensino Superior - ICES
- União do Ensino Superior de Campina Grande - UNESC
- Faculdade Paulista de Tecnologia
- Universidade Estadual Vale do Acaraú UVA - UVA
- Universidade Paulista - UNIP
- UNOPAR
Saúde
Campina Grande conta com dezenove hospitais, 93 unidades básicas de saúde, três centros de referência de saúde, além do Serviço Municipal de Saúde.Hospitais
Existem em Campina Grande dezenove hospitais, distribuídos entre públicos – federal, municipais e filantrópicos – e privados. Juntos, estes hospitais oferecem um total de 3466 leitos hospitalares. Em média, existem aproximadamente 182 leitos por unidade hospitalar.Praticamente, isto significa que há um leito para 104 habitantes. Os hospitais de maior porte são o público federal, com 239 leitos, o particular, que é o Hospital Clipsi; de propriedade do ex-deputado pernambucano José Marcos de Lima, os dois hospitais públicos filantrópicos, com uma média de 224 leitos por unidade.
Atualmente o governo estadual recém finalizou a construção do Hospital de Emergência e Traumas de Campina Grande, o maior da Paraíba. Que atende, além da própria cidade, mais de 140 municípios da Paraíba, do Rio Grande do Norte, de Pernambuco e até do Ceará.
editar] Lista dos Hospitais
- Hospital Regional de Emergência e Trauma Dom Luis Gonzaga Fernandades
- Hospital Pedro I
- Fundação Assistêncial da Paraíba - FAP - Campus da UEPb
- Centro Hospitalar João XXIII
- Hospital Edgley Maciel
- Hospital Mariana
- Hospital Campina Grande
- Hospital Antônio Targino
- Hospital Universitário Alcides Carneiro - HU - UFCG
- Clínica Hospitalar Santa Clara
- Hospital de Urgêcia e Emergência Regional
- Hospital Garden
- Hospital Clipsi; com filial em São José do Egito-PE
- Hospital Psiquiatrico Dr. João Ribeiro
- Hospital Psiquiatrico Dr. Maia
- Hospital Memorial Rubens Dutra Segundo
- Centro Médico Hospitalar ISEA
- Hospital Santa Tereza
Índices
A Mortalidade infantil em Campina Grande é de 55,6 por mil (Ministério da Saúde/1998) e a Esperança de vida ao nascer de 70,5 anos (IBGE, Censo 2000).Comunicação
Canais de Tv abertos em operação e em implantação
Canal nº | Canal Virtual | Nome | Sistema | Tipo de Vídeo | Tipo de Áudio | Afiliada |
---|---|---|---|---|---|---|
03 | Analógico | Tv Paraíba | VHF | SD | Mono | Rede Globo |
05 | Analógico | TV Aparecida | VHF | SD | Mono | TV Aparecida |
07 | Analógico | Tv Clube | VHF | SD | Mono | Band |
09 | Analógico | Tv Borborema | VHF | SD | Mono | SBT |
11 | Analógico | TV Arapuan | VHF | SD | Mono | Rede TV |
13 | Analógico | TV Correio | VHF | SD | Mono | Rede Record |
14 | Analógico | TV Cabrália | UHF | SD | Mono | Record News |
19 | Analógico | TV Itararé | UHF | SD | Mono | Tv Cultura |
21 | 3.1 | TV Paraíba HD | em implantação | HD | Estéreo | Rede Globo HD |
23 | Analógico | Rede Vida | UHF | SD | Mono | Rede Vida |
43 | Analógico | Tv Brasil | UHF - em inplantação | SD | Mono | Tv Brasil |
Rádio
Canal/Frequência | Serviço | Nome | Observação |
---|---|---|---|
87,9 | FM | Lagar FM | Rádio Comunitária |
87,9 | FM | Galante FM | Rádio Comunitária |
93,1 | FM | Campina FM | |
97,3 | FM | Panorâmica FM | |
98,1 | FM | Correio FM | |
102,7 | FM | Lagoa Seca FM | |
107,3 | FM | Arapuan FM | |
1.050 | AM | Caturité AM | Emissora integrante à Rede Milícia Sat |
1.160 | AM | Carirí AM | |
1.310 | AM | Cidade Esperança AM | |
1.350 | AM | Rádio Clube AM Campina Grande |
Telefonia fixa
- Oi Fixo
- Livre Embratel
- Embratel (Empresa)
- Tim Fixo
- Vivo Fixo
- GVT
Telefonia Móvel
- Oi Móvel
- Tim
- Claro
- Vivo
Revista
- Charme
- Forró
- Cidades
- Construção e Cia.
- Moda PB
- Farol Digital
- Conviver
- Campina Imovéis
- Revista ESPAÇO
- Revista Hoje
- Revista Lis
- Revista Paladar e Cia.
- Homens
- Revista Fome de Quê?
- Eventos - Com edições especiais
- Vila Nova
- PolitiKa
Jornais
- Jornal da Paraíba (TV Paraíba e TV Cabo Branco)
- Diário da Borborema
- Correio da Paraíba (TV Correio)
- Já Paraíba (TV Correio)
- A Palavra
- Informativo
- Folha do Cariri
- 40 Graus
Referências
Notas
- ↑ a b Divisão Territorial do Brasil. Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (1 de julho de 2008). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
- ↑ Ministério de Minas e Energia (outubro de 2005). DIAGNÓSTICO DO MUNICÍPIO DE CAMPINA GRANDE. CPRM. Página visitada em 7 de maio de 2011.
- ↑ IBGE (10 out. 2002). Área territorial oficial. Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Página visitada em 5 dez. 2010.
- ↑ Urbanização das cidades brasileiras. Embrapa Monitoramento por Satélite. Página visitada em 30 de Julho de 2008.
- ↑ Prefeitura de Campina Grande
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- ↑ a b Mato Grosso do Sul. Embrapa. Página visitada em 19 de julho de 2011.
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- ↑ Indice GINI. Cidade Sat. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2003). Página visitada em 06 de agosto de 2011.
- ↑ a b Posição ocupada pelos maiores municípios em relação ao Produto Interno Bruto. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (14 de dezembro de 2011).
- ↑ [1]
- ↑ http://www.lightinfocon.com.br/port/news/2001/2704.asp
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- ↑ http://www.mongabay.com/cities_urban_01.htm
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- BURITI, Iranilson. OLIVEIRA, Catarina. História da Paraíba. Curitiba: Base, 2009.
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- DANTAS, Ivan Coelho, SOUZA, Cinthia Maria Carlos. Arborização urbana na cidade de Campina Grande - PB: Inventário e suas espécies. Revista de Biologia e Ciência da Terra, Vol. 4, No. 2, 2004. ISSN 1519-5228.
- OCTÁVIO, José. História da Paraíba - Lutas e Resistência. João Pessoa: Editora Universitária/UFPB, 2000.
- SOBRINHO, João Alves. História de Campina Grande em versos. Campina Grande: Academia Brasileira de Literatura de Cordel, 2004.
Ver também
- Arborização de Campina Grande
- Economia de Campina Grande
- História de Campina Grande
- Lista de bairros e distritos de Campina Grande
- Lista de prefeitos de Campina Grande
Ligações externas
- Página da prefeitura
- Página da câmara
- Estação Ferroviária de Campina Grande
- Mapa de alta resolução em PDF
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