28 de junho de 2017

Atrás do barão que a selva enlouqueceu

Atrás do barão que a selva
enlouqueceu

Marcada por tragédias, a expedição
Langsdorff é refeita sob encomenda do canal


Discovery

Filmagens
Os documentaristas em ação no Rio Cuiabá

 
 





O nome do alemão Georg Heinrich von Langsdorff, ou sua versão em russo pós-naturalização, Grigóry Ivanovitch Langsdorff, nada dirá à maioria das pessoas. Poucos sabem que o cientista, cônsul e barão Langsdorff foi o mentor da maior e mais importante expedição fluvial pelo ainda inóspito interior brasileiro. Uma arriscada aventura por 6 mil quilômetros que deixou como legado iconográfico, cartográfico e antropológico cerca de 2 mil páginas manuscritas, 300 desenhos, peças de indumentária indígena e uma série de animais empalhados. A odisséia consumiu oito anos, entre 1821 e 1829, e a sanidade mental do barão, que enlouqueceu no final do trajeto sem ver publicado o resultado de sua minuciosa pesquisa.

Essa história será recontada não só a brasileiros como a telespectadores de 100 países no documentário Expedição Langsdorff, da Grifa Cinematográfica. O filme de 52 minutos, co-produzido pelo canal Discovery e patrocinado pela Petrobrás, será exibido no dia 22 de abril como parte das comemorações dos 500 Anos do Descobrimento do Brasil. As filmagens começaram em 16 de outubro, em Porto Feliz (SP), e vão até a metade deste mês, em Santarém (PA), onde acontece a última tomada em território nacional. A Grifa segue parte do trajeto original da expedição, especificamente o trecho fluvial do percurso. A equipe de 11 pessoas viaja em três botes infláveis, equipados com motores de popa, kit de sobrevivência a naufrágio, material de primeiros socorros, minifreezer para guardar os negativos e um telefone que funciona via satélite. Alimenta-se com uma dieta pré-preparada, dorme em seis barracas de camping e leva, para os dias de relax, 11 CDs.

Numa segunda etapa, as filmagens vão-se estender até a França (Paris, no castelo dos Langsdorff), a Alemanha (Freiburg, onde jaz o expedicionário) e a Rússia (São Petersburgo, onde estão os desenhos originais). "Pretendemos registrar os mesmos ângulos documentados nos desenhos e nas gravuras originais, mostrando as transformações que ocorreram neste período que separa as duas viagens", situa o diretor do projeto, Maurício Dias, enquanto filma a exuberância natural em Porto Jofre, no coração do Pantanal Mato-Grossense.




Herdeira
Parente de Hércules Florence, Adriana reproduzirá suas aquarelas in loco
Uma presença importante na equipe
é a artista plástica Adriana Florence.
Tataraneta de Hércules Florence, o
desenhista francês responsável pela
conclusão de três dos diários de
 viagem da expedição, Adriana é uma
espécie de narradora sentimental do
documentário, o elo entre os
 Florence. E também entre o
 passado, gravado em aquarela, e o
 presente, que está sendo
 reproduzido em suas próprias telas
ao longo da viagem. "Produzirei dez
 telas que estarão expostas no mesmo
período de lançamento do filme",
 conta. E antecipa que todo o trabalho
 irá a leilão, com renda revertida às tribos
indígenas a ser visitadas.




Neste final de semana, Maurício, Adriana e os técnicos chegam ao trecho mais perigoso do percurso: a travessia dos rios Juruena, Tapajós e Munducurus, entre os Estados de Mato Grosso e Pará. Terão de vencer 1.200 quilômetros em meio a florestas sob condições de navegação e transporte das quais praticamente não há registro. "Corremos o risco de, no mínimo, afundar o barco", adianta Dias. Na expedição do século XIX, só 15 das 34 pessoas que desceram o Juruena permaneceram sãs. As demais caíram doentes de febre ou de malária. Além disso, as provisões estavam no final e, naquele pedaço de selva fechada, havia índios. Daquele período, encontra-se registrado no diário de viagem de Langsdorff: "Desde o dia 24 de abril tenho passado a maior parte do dia e da noite deitado inconsciente, tendo pesadelos fantásticos". Uma semana depois, o expedicionário contraiu febre amarela, perdeu parte da memória e interrompeu as anotações. Voltou para casa. Tinha 54 anos.






ANO DO DRAGÃO,

ANO DO DRAGÃO,
35 ANOS DA REVOLUÇÃO,
MOTIVO NÃO FALTA PRA
VOCÊ SAIR DESSE ESTAGNÃO!!!

Prós chineses 2000 não é só o ano do Dragão, é o ano do Dragão Dourado (só rola a cada 60 anos)!!! Previsão: Prosperidade total! Mudança radical! Ousadia geral!!! Isso quer dizer, minha filha, que esse é o momento certo de você chutar o pau da barraca, de estourar a boca do balão, de dar um meterão com aquele cara que você achou que nunca ia te dar bola. Xô teia de aranha! Xô vida besta! Xô bolor! Xô caneta bic que não escreve! Agora, se você é católica pra caramba e acha esse papo de horóscopo e de bicho que solta fogo pelas ventas papo furado, lembre-se que, nesse ano, também rola o 35o. aniversário da Revolução de 64. Sei lá que cacete de Revolução é essa. Isso não é importante, o importante é que eu tô devendo uma puta grana pró meu cheque especial. O importante é que Revolução é Revolução e está na hora de você fazer a sua: Queime o seu sutiã de óleo e água! Jogue fora aquele resto de Diet Coke sem gás da geladeira! Mude a marca da ração do seu cachorro! Aperte o seu tubo de KY no meio e não no fim! Coma pizza de alho e alitche de café da manhã! Mande à merda aquele cara que só aparece quando quer te comer! Exija Vale Motel da sua empresa! Mande um 7 Day Diet para a sua maior inimiga! Obrigue a Sandy e o Júnior a ouvirem os seus próprios cds!!!
Pé na jaca já!!!


Subsolo da História

Subsolo da História

Vestígios do mais antigo engenho açucareiro
em Porto Seguro põem em dúvida datação


do início da atividade produtiva na colônia

Primos remotos
Nos fundos da Igreja de Trancoso, material arqueológico recolhido sob a supervisão de pesquisadores revela vestígios de um grupo indígena desconhecido que teria vivido em aldeia com até 200 índios já iniciados na prática da agricultura
 
 








Porto Seguro ainda tem muito a contar sobre seus primeiros habitantes, seus costumes e a forma como ocuparam aquela região, uma das mais estudadas pelos historiadores em todo o país. Escavações realizadas ali nos últimos três anos por uma equipe de arqueólogos da Universidade Federal da Bahia (UFBA), sob coordenação do professor de Antropologia Carlos Etchevarne, revelaram a existência de 70 sítios arqueológicos. Embora mal tenham começado a análise do material encontrado - fragmentos de cerâmica e objetos de adorno, principalmente -, os pesquisadores estão convencidos da descoberta de um grupo indígena ainda desconhecido dos antropólogos ou de uma nova unidade cultural indígena, no jargão técnico. O principal vestígio do grupo, ainda não identificado, é uma funerária com cerca de 650 anos, encontrada atrás da Igreja de Trancoso. Os pesquisadores estimam que o grupo era composto de 100 a 200 pessoas habituadas a lavrar a terra.






Relação delicada
Achados lado a lado, fragmentos de
fôrma de cerâmica para assar pão e adorno labial indicam que índios já trabalhavam no engenho em 1520


Outro achado de grande
 interesse para os
 pesquisadores é o Engenho de
 Açúcar de Itacimirim, a 3
 quilômetros do centro de Porto
 Seguro. As peças de cerâmica
 encontradas na região datam,
no máximo, de 1520. Ou seja,
seriam restos do mais antigo
 engenho de açúcar até hoje
descoberto no país. Os
historiadores costumam dizer
que naquele tempo havia
apenas atividades extrativistas
na nova colônia portuguesa. E
apontam o início do Ciclo
do Açúcar no Brasil em 1532, com o engenho de Martim




Mensag em do
além
Esta urna funerária com cerca de 650 anos, encontrada atrás da Igreja de Trancoso, é o testemunho mais íntegro da existência do grupo indígena que ainda aguarda identificação
 Afonso de Sousa, em São Vicente. O pequeno engenho baiano estava descrito no livro do viajante Gabriel Soares de Souza de forma bastante minuciosa. O material encontrado indica que índios e portugueses conviviam no local. Um exemplo é um tembetá, adorno labial masculino, achado entre fragmentos de fôrmas usadas para assar pão. Isso faz supor que índios tupiniquins trabalhavam no engenho.

O mérito de tais descobertas deve ser creditado, em parte, ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Em 1996, o Iphan condicionou a realização de várias obras de saneamento básico, iluminação e estradas em Porto Seguro - uma área toda tombada pelo próprio instituto - ao desenvolvimento paralelo de pesquisas arqueológicas. Assim se evitaria a destruição de parte importante da História do país. Engajada no projeto por força dessa exigência, a equipe da UFBA não se limita a acompanhar as obras. Ela fundou o Núcleo Avançado de Pesquisas Arqueológicas (Napas), planejado para sobreviver mesmo após o fim das obras.

Em Porto Seguro, a missão da equipe, composta de três pesquisadores, desenvolve-se em duas frentes. Enquanto um arqueólogo acompanha de perto as obras, os demais tentam localizar novos sítios, principalmente por meio de fotografias aéreas e bibliografias. Relatos de viajantes, por exemplo, podem conter informações preciosas. Através de uma crônica de época os pesquisadores encontraram os vestígios do engenho de açúcar do início do século XVI. Também foram descobertos sinais de um antigo povoado, Juacema, que portugueses habitaram por cerca de 40 anos, em meados daquele século, até ser expulsos por índios. O interessante é que o lugar, hoje uma fazenda, preservou o nome do antigo povoado. Entrevistas com moradores da região também se têm mostrado úteis. A antiga missão jesuítica de Vale Verde foi resgatada dessa forma. Embora desativada no final do século XVIII, com a expulsão dos jesuítas ela voltou a se formar como distrito, onde hoje algumas casas conservam os traços coloniais de antigas moradias rurais.


  

Nos últimos três anos, os arqueólogos vêm colecionando
indícios de contato entre índios e brancos em diversos
locais. Por causa desses achados, a estrada em



Jogo de paciência
A reconstituição de peças quebradas é um dos desafios dos pesquisadores, cujo trabalho ainda deve se estender pelos próximos dois anos com o apoio de outros especialistas
construção que liga Porto Seguro a
construção que liga Porto Seguro a Arraial
d'Ajuda teve de sofrer três
desvios. "Só nesse caminho
encontramos oito sítios
arqueológicos, a maioria com
material pré-colonial e europeu", diz
o pesquisador Luiz Viva, que se
transferiu para Porto Seguro no
início do projeto. Ainda na parte alta
da cidade, em um jardim de pouco
mais de 20 metros quadrados situado
nos fundos de uma casa, foram
detectadas pistas de cinco séculos
de ocupação. Acondicionado em 200
caixas, o material recolhido inclui
desde objetos dos índios tupi-
guaranis até faiança inglesa do século XIX.

Certos de que os 70 sítios localizados não esgotam todo o potencial arqueológico da região, os pesquisadores devem prosseguir com as escavações e buscas por mais dois anos. Feito o mapeamento detalhado da região, a pesquisa passará para a segunda fase. Com o apoio de um sólido banco de dados, será a hora de aprofundar o conhecimento de sítios específicos. Essa pesquisa trará novas luzes sobre os hábitos dos primeiros brasileiros encontrados pelos colonizadores.

Luciana Pinsky, de Porto Seguro

Fotos: La Costa/Época Márcio Lima/Época


AMAR E VER



AMAR E VER

Uma vez me perguntaram o que e amar? Eu não consegui responder, mas hoje depois de ter te conhecido posso responder essa pergunta tão difícil. Amar e ver você todos os dias com ou sem maquiagem e te achar incrivelmente linda. Amar e ver seus olhos e enxergar as purezas da sua alma. Amar e ver o seu sofrimento, e sentir a sua dor como se fosse a minha. Amar e ver você chorar e eu enxugar suas lagrimas com ternura. Amar e ver você irritada e conseguir acalma-la quando todos já desistiram. Amar e ver você triste depois de uma briga nossa e eu ser o primeiro a pedir perdão. Amar e ver você depois de lhe dizer idiotices e lhe pedir desculpas de joelhos. Amar e ver você em meus sonhos sorrindo pra mim. Amar e ver você e sentir vontade de ficar ao seu lado sem toca-la só admirando-a, Amar e ver você e toca-la com carinho. Amar e ver e sentir vontade de dormir abraçado com você, sentir o seu calor e perceber que você me ama. Amar e ver que não existe ninguém que eu vá amar mais do que eu amo você. Amar e ver que eu sou capaz de sacrificar a minha vida pela sua. Amar e ver seus defeitos e não me importar, porque quando se ama de verdade você acaba amando ate seus defeitos. Amar e ver que eu te escutei atentamente todas as vezes que você precisou desabafar. Amar e ver que eu estarei disponível a qualquer momento por você, não importa o que eu esteja fazendo eu deixarei de lado para atende-la com toda a atenção necessária. Amar e ver que a minha vida só vale a pena se você estiver viva, mesmo que não esteja ao meu lado. Amar e ver você doente, e cuidar de você e ficar ao seu lado dia e noite sem dormir um segundo sequer ate que melhore. Amar e ver você e pedi-la em casamento de joelhos e eu ouvir um "sim", e passar o resto da minha vida ao seu lado sem nunca abandona-la. Amar e ver que eu consegui dizer todos os dias da minha vida que "Eu Te Amo". Amar e ver que eu não deixei aquela rosa que eu havia lhe dado no nosso primeiro encontro morrer, porque eu havia lhe dito que era o meu amor por você e que enquanto ela estivesse viva meu amor viveria. Amar e ver que valeu a pena te conquistar todos os dias da minha vida. Amar e ver que o Amor e tudo e que não existe nada melhor que Amar. Bom essa e minha resposta. Pode parecer impossível de ser feito para as pessoas, mas quando você tem certeza que ama de verdade nada e impossível, porque o impossível não existe tudo e possível basta você acreditar e lutar por esse sentimento custe o que custar.

UM ANJO



Baraúna PB.



Baraúna (Paraíba)


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.



Topônimo
[editar | editar código-fonte]Baraúna é um município Brasileiro no estado da Paraíba, localizado na Microrregião do Seridó Oriental Paraibano. O município faz parte da Região Metropolitana de Barra de Santa Rosa.
O topônimo Baraúnas provém do nome Lagoa das Baraúnas, existente em um local onde havia muitas baraúnas, árvore típica da caatinga[6].
História
A região foi ocupada a partir de 1890 por famílias de criadores de gado e agricultores. As famílias pioneiras foram os Barbosa e Rodrigues, Vindos de Brejo de Areia, os Galdino, vindos deSoledade (Paraíba). Em 1890 também chegou ao local um italiano denominado Francisco. O povoado tornou-se vila e em 1937 ocorreu uma epidemia de varíola. Como cumprimento de promessa pelo fim da epidemia, Francisco Italiano (Francisco Soares da Silva) construiu uma capela dedicada a Nossa Senhora do Desterro, que se tornou padroeira do local.
Posteriormente a capela foi removida para o local atual e ampliada.
O distrito foi criado com a denominação de Baraúnas, pela lei estadual nº 2646, de 20 de dezembro de 1961, subordinado ao município de Picuí.A emancipação política ocorreu pela lei estadual nº 5899, de 29 de abril de 1994, desmembrado de Picuí. Com a criação, o local passou a chamar-se Baraúna.
Geografia
Clima
O município está incluído na área geográfica de abrangência do semiárido brasileiro, definida pelo Ministério da Integração Nacional em 2005[7]. Esta delimitação tem como critérios o índice pluviométrico, o índice de aridez e o risco de seca.
As chuvas ocorrem no verão (71% concentrados de fevereiro a maio), com 9 a 11 meses secos. A temperatura média anual varia entre 24o C à 25o C. O índice pluviométrico anual é de 536 mm (período 1962-1985)[8].
Vegetação
A vegetação nativa é a caatinga seridó[8].
Hidrografia[]
Baraúna encontra-se inserido nos domínios da bacia hidrográfica do rio Piranhas, sub-bacia Seridó. Tem como principais tributários são os riachos da Fortuna e Tanque, a maioria de regime intermitente. O principal corpo de acumulação é a lagoa da Jurema[8].
Economia
As atividades do setor primário predominam (50 a 75%). Os principais produtos são a mandioca, o feijão, o algodão e o sisal. A pecuária apresenta modesta criação de bovinoscaprinos e ovinos. Na avicultura, há criação de galináceos. O setor secundário corresponde de 20 aa 40%, e o setor terciário apresenta uma participação de 5 a 25%[8].
Referências
1.     ↑ Ir para:a b «Divisão Territorial do Brasil»Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 1 de julho de 2008. Consultado em 11 de outubro de 2008
2.     Ir para cima IBGE (10 out. 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 de dezembro de 2010
3.     Ir para cima «Censo Populacional 2010»Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 29 de novembro de 2010. Consultado em 11 de dezembro de 2010
4.     Ir para cima «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil»Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2000. Consultado em 11 de outubro de 2008
5.     ↑ Ir para:a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 de dezembro de 2010
6.     ↑ Ir para:a b «Documentação Territorial do Brasil». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Consultado em 8 de outubro de 2009

8.     ↑ Ir para:a b c d «Diagnóstico do Município de Baraúna Paraíba» (PDF). Ministério das Minas e Energia. 2005. Consultado em 9 de outubro de 2009

Bayeux PB.



Bayeux (Paraíba)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Município de Bayeux
Aeroporto Internacional Presidente Castro Pinto
Bandeira de Bayeux
Brasão de Bayeux
Bandeira
Brasão
Fundação
15 de dezembro de 1959 (57 anos)
bayeuxense [1][2][3][4]
São Sebastião
Berg Lima (PTN)
(2017–2020)
Localização

Localização de Bayeux na Paraíba

https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/0/0c/Red_pog.svg/8px-Red_pog.svg.png
Bayeux
Localização de Bayeux no Brasil
Municípios limítrofes
LesteJoão Pessoa
Oeste
Santa Rita
Distância até a capital
km[6]
Características geográficas
31,973 km² [7]
96 583 hab. (PB: 5º) –  IBGE/2016[8]
3 020,77 hab./km²
11 m[9]
Tropical quente e úmido
Indicadores
0,649 (PB: 10°) – médio PNUD/2010[10]
R$ 604 882 mil (BR: 579º) – IBGE/2011[11]
R$ 7 003,12 IBGE/2013[12]
Página oficial
Bayeux (pronuncia-se: baiê) é um município brasileiro do estado da Paraíba, localizado na Região Metropolitana de João Pessoa. Sua população em 2016 foi estimada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 96 583 habitantes,[8] distribuídos em 32 km² de área, dos quais 60% cobertos por manguezais e rios, restando cerca de 13 km² de área habitável. No município está localizado o Aeroporto Internacional Presidente Castro Pinto, que atende à demanda da Região Metropolitana de João Pessoa.

História
Índios potiguaras e tabajaras viviam no litoral paraibano, às margens do rio Paraíba e alguns de seus afluentes, como rio Sanhauá e o rio Paroeira, onde atualmente o município de Bayeux se situa. O início de sua colonização foi muito influenciada pela proximidade com a cidade de Filipeia de Nossa Senhora das Neves, como era então chamada João Pessoa.
A colonização do município de Bayeux, localidade outrora denominada Barreiros, está muito ligada às histórias de João Pessoa e Santa Rita. Em 1585 foi fundada a cidade de Filipeia de Nossa Senhora das Neves e anos mais tarde foi iniciado o povoado de Santa Rita. Bayeux, no meio das duas localidades sofreu influência dessas colonizações. A povoação, então distante quatro quilômetros de Filipeia, começou com o nome de Rua do Baralho. Depois, Boa Vista e, em 1634, Barreiros — nome em decorrência do engenho de Barreiros. Sobre tal engenho, há uma citação no livro Diálogos das grandezas do Brasil', de 1610, do escritor Ambrósio Fernandes Brandão:
«Fora do Varadouro, subindo o rio [Paraíba] durante uma meia hora, chega-se ao primeiro engenho chamado os Barreiros, que quer dizer sitio onde há muito barro, e aí se costuma cozer muitos vasos e telhas para a coberta das casas. O dono deste engenho era um tal Domingos Carneiro; mas como, antes da conquista [da Paraíba pelos neerlandeses], ele partiu para Portugal, declarou-se confiscado o seu engenho para a Companhia [das Índias Ocidentais], e o Supremo Concelho o vendeu a um mercador de Amsterdam chamado Josias Marscha), que é presentemente o seu dono. Quase confronte a este engenho, rio acima, desemboca o Iniobi (Inoby) no Paraíba (...)»
O Decreto-Lei estadual nº 546, de 21 junho de 1944, sugestão do então jornalista Assis Chateaubriand ao interventor do estado na época, Rui Carneiro, modificou finalmente o nome para Bayeux em homenagem à primeira cidade francesa (de mesmo nome) a ser libertada do poder nazista pelos aliados durante a Segunda Guerra Mundial.[13] Já a elevação à categoria de distrito ocorreu através da lei municipal nº. 48, de 10 de dezembro de 1948. Bayeux pertenceu ao município de Santa Rita até então, quando finalmente adquiriu o status de município pela Lei no. 2.148, de 28 de junho de 1959. A instalação oficial do município se deu no dia 15 de dezembro de 1959.
Sua principal artéria urbana é a Avenida Liberdade, cujo nome também remete a libertação da referida cidade francesa do poder nazista.
Geografia
Com 32 km², o município de Bayeux tem uma importante área representativa do ecossistema de manguezal, região que se mostra de grande importância para a preservação da fauna e da flora ameaçadas, mas ainda existentes no estuário do Rio Paraíba. Em torno de 60% do território municipal ainda são constituídos de manguezais e resquícios de Mata Atlântica, como a Unidade de Conservação Estadual da Mata do Xem-xem, com 181,22 hec.
Toda essa diversidade representa um relevante potencial para a geração de renda e empregos com a exploração do ecoturismo (ainda inexplorado pelo município),[14] o qual pode ser viabilizado em virtude da proximidade com João Pessoa, bem como pela facilidade de acesso à própria cidade de Bayeux, que conta com rodovias federais e estaduais, o Aeroporto Internacional Presidente Castro Pinto, o maior do estado, e quilômetros de rios navegáveis.
Bayeux insere-se na unidade geoambiental dos Tabuleiros Costeiros e portanto a vegetação que predomina é a floresta subperenifólia, com partes de Floresta Subcaducifólia e transição cerrado/floresta. O município está situado nos domínios da bacia hidrográfica do rio Paraíba, região do Baixo Paraíba e tem como principais tributários os rios Paroeira, Manhaú e Marés, além do riacho do Meio, todos de regime perene. Como recursos hídricos conta ainda com os açudes Santo Amaro e Marés. [carece de fontes] A Ilha do Eixo, ainda parcialmente coberta de manguezais, é parte integrante de seu território e se situa no estuário do rio Paraíba.[15]
clima é tropical úmido, com temperatura média anual de 25,6 °C e índice pluviométrico de aproximadamente 1 750 milímetros anuais, concentrados entre os meses de abril e julho. A amplitude térmica é baixa, devido à proximidade com o litoral.
[Esconder]Dados climatológicos para Bayeux
Mês
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Ano
Temperatura máxima média (°C)
30,8
30,6
30,6
30,2
28,9
27,7
27,8
28
29,2
29,9
30,2
30,2
29,5
Temperatura média (°C)
26,6
26,3
26,7
26,2
25,2
24,1
24,2
23,6
25,3
26
26,3
26,1
25,6
Temperatura mínima média (°C)
22,5
22,1
22,8
22,2
21,6
20,5
20,6
19,3
21,4
22,1
22,4
22,1
21,6
81
108
197
250
255
290
239
148
57
41
34
41
1 741
Fonte: Climate Data.[16]
Cultura
O padroeiro do município é São Sebastião, cuja festa se realiza em 20 de Janeiro. O município ainda festeja o dia de São Pedro em 25 de julho, o dia de São Bento no mês de novembro e Nossa Senhora da Conceição em dezembro. Suas manifestações culturais são representadas por quadrilhas juninas, grupos teatrais, Festival do Caranguejo, Carreata do Fusca, Corrida de Canoas, comidas típicas e artesanatos.
O caranguejo é um dos motivos que proporcionaram a realização do ‘’’I Caranga Fest - Festival do Caranguejo’’’, no ano de 1997. O festival é aberto com o Love ao Fusca, uma carreata que já se tornou tradicional e conta com a participação de aproximadamente 200 Fuscas de vários modelos e anos. É realizada sempre no dia 29 de agosto e uma grande variedade de pratos feitos à base de caranguejo são servidos nessa festa, como: "ensopado de caranguejo", "caranguejo ao coco", "patola de caranguejo", "casquinha de caranguejo" e "pirão de caranguejo".
Bayeux tem a maior produção de caranguejo do Estado da Paraíba. No ano de 1996, sua produção chegou a 114,7 toneladas, o que correspondeu a 24,62% da produção estadual. Contudo, com a exploração desenfreada desse crustáceo, a produção tende a cair, segundo estudos de impacto ambiental. Contudo, a coleta ilegal indiscriminada, assim como a poluição dos manguezais,[17] têm tornado esse crustáceo cada vez mais raro na região, o que representa uma ameaça à culinária e às tradições locais. O Ibama tem se mostrado preocupado com a preservação das espécies estuarinas e com isso emitido portarias visando defendê-las.[18]
Demografia[
Subdivisões[editar | editar código-fonte]
Segundo o IBGE, Bayeux é formada por um único distrito, o distrito-sede, e conta com os seguintes quinze bairros:[19]
·         Alto da Boa Vista
·         Baralho
·         Brasília
·         Centro
·         Comercial Norte
·         Imaculada
·         Manguinhos
·         Jardim Aeroporto
·         Jardim São Severino
·         Jardim São Vicente
·         Mário Andreazza
·         Rio do Meio
·         São Bento
·         Sesi
·         Tambay
Evolução populacional[editar | editar código-fonte]
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
·         Página da prefeitura (em português)
Notas
1.     Ir para cimahttp://camarabayeux.pb.gov.br/resources/arquivos/legislacao/8/2013/11/arquivo_30102015170443.pdf Lei da Cidade de Bayeux que define "bayeuxense" como nome das pessoas nascidas em Bayeux
2.     Ir para cima Dicionário Aurélio, 5ª edição, 2010
3.     Ir para cima Editores do Aulete (2007). «Verbete: Bayeuxense». iDicionário Aulete. Consultado em 29 de abril de 2013
4.     Ir para cima http://www.estraviz.org/bayeuxense Dicionário Estraviz
5.     ↑ Ir para:a b «Divisão Territorial do Brasil»Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 1 de julho de 2008. Consultado em 11 de outubro de 2008
6.     Ir para cima «Diagnóstico do município de Cabedelo» (PDF)Projeto Águas Subterrâneas. Ministério das Minas e Energia. 2005. Consultado em 8 de novembro de 2010
7.     Ir para cima IBGE (10 out. 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 16 de setembro de 2013
8.     ↑ Ir para:a b Paraíba » Bayeux IBGE - Estimativa populacional de 2016 - acessado em 7 de outubro de 2016
9.     Ir para cima Embrapa Monitoramento por Satélite«Paraíba» (PDF). Consultado em 15 de julho de 2011
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