20 de junho de 2017

BIOGRAFIA DE JOÃO PESSOA



BIOGRAFIA DE JOÃO PESSOA


JOÃO PESSOA CAVALCANTI DE ALBUQUERQUE nasceu na cidade de Umbuzeiro, Estado da Paraíba, em 24 de janeiro de 1878. Era sobrinho de Epitácio Pessoa, que chegou à Presidência da República na década de 20.
João Pessoa iniciou seus estudos no Liceu Paraibano, em João Pessoa (PB), tendo assentado praça em 1894 no 27º Batalhão de Infantaria, aquartelado na Paraíba, seguindo depois para o Sul do País. Ingressou, mais tarde, na Escola Militar do Rio de Janeiro, onde foi, posteriormente, desligado por haver sido acusado de tomar parte em um movimento revolucionário. Desterrado pra Belém do Pará, foi incluído no 4º Batalhão de Artilharia de Posição, como soldado raso, sendo, em 7 de abril de 1895, excluído por incapacidade física.
Em 1899 foi nomeado amanuense da Faculdade de Direito do Recife, onde concluiu o curso jurídico, colando grau como Bacharel em Direito no dia 19 de dezembro de 1903.
Exerceu sucessivamente as funções de professor da Escola Normal Pinto Junior e de Delegado do Ensino do distrito de Graça, em Recife.
Exerceu a advocacia até 1910. Emigrando para o sul, foi logo nomeado representante da Fazenda, nos processos de desapropriação para execução de melhoramentos dos portos. A 29 de dezembro de 1910. após aprovação em concurso público para a Justiça Mlitar, é nomeado Auditor da Marinha, em 1918, promovido a Auditor Geral, e, dois anos depois, com a reforma da Justiça Militar, foi aproveitado nas altas funções de Ministro do Supremo Tribunal Militar.
Eleito a 22 de junho de 1928 presidente do Estado da Paraíba, foi empossado quatro meses depois. Era chefe do Partido Republicano local.
João Pessoa era o que se pode chamar de um homem fora de série. Chegando à Paraíba e tomando o já então escritor José Américo de Almeida como seu braço direito, passou a governá-la com métodos que começaram a escandalizar os mais conservadores e politiqueiros. Detestava os medalhões e os cobria de ridículo, nas conversas que mantinha com os mais achegados.
Combateu a sonegação de impostos, a malversação dos dinheiros públicos e lutou tenazmente visando pôr cobro a déficit que encontrou no pagamento do Estado, contando com a inestimável ajuda de José Américo, secretário e confidente.
(Mais detalhes sobre seu governo na seção Governo de João Pessoa)
Sobrevindo a luta da sucessão presidencial do Presidente da República, Dr. Washington Luiz, foi o seu nome indicado pela Aliança Liberal, candidato à Vice-Presidência da República, quando a morte o colheu em circunstâncias dolorosas na cidade do Recife.
(excertos do livro "João Pessoa Perante a História", do historiador paraibano José Octavio)

AUTOBIOGRAFIA DE JOÃO PESSOA

Auto biografia de João Pessoa, narrada aos participantes da caravana de propaganda pela Aliança Liberal, na ocasião do banquete que lhe foi oferecido a bordo do Orania, atracado no Recife, em 24 de janeiro de 1930.
"Essa singela narrativa feita aqui, neste ambiente íntimo, servirá de exemplo aos moços, de incentivo aos homens de meia idade e de registro aos que já a ultrapassaram.
"Tinha oito irmãos e, na qualidade de mais velho, quando desaparecesse o progenitor, cabia-lhe, como única herança, orientar a família. Torturado pela necessidade, um dia foi obrigado a abandonar a casa paterna. Após incansáveis esforços, inenarráveis padecimentos, conseguiu, tempo depois, ingressar num estabelecimento militar da República. Sem qualquer adjutório, sem, ao menos, uma pequena mesada, as suas necessidades, se não eram maiores, eram; em todo caso, prementes. Inúmeras vezes não tinha 200 réis no bolso para ir à cidade em visita a um parente, que muito estimava, o qual, mais tarde, quando teve o poder nas mãos, grandemente o auxiliou.
"Um dia, porém, em virtude de um movimento perturbador da ordem militar, a escola foi fechada. Todos os alunos expulsos a bem da moralidade administrativa. Voltou à casa paterna. Lá, as vicissitudes ainda mais aumentaram, e quis partir para o norte. Nesse entrementes, regressa à Escola anistiado e, dois anos depois, é novamente afastado do estabelecimento de ensino, em conseqüência de um novo movimento revolucionário. Foi então deportado. Percorreu as costas do Brasil a bordo do Carlos Gomes, que levou 45 dias do Rio de Janeiro ao Pará. Tinha por leito o tombadilho do navio. Não tinha sido permitido conduzir a bagagem. Era obrigado a fazer das botinas, enquanto existiram, o seu travesseiro. (Pelo visto lhe roubaram as botinas. enquanto dormia).
"Chegando ao Pará, as dificuldades da vida se lhe tornaram maiores, sendo que a estremecida mãe jamais deveria ter conhecimento da situação miserável em que o filho se encontrava. Passava fome, dormia nos jardins e, afinal, quando a fome era mais cruenta, tinha hospitalidade no coração de uma generosa preta, que lhe dava um pouco do que fazia para vender, à porta de sua pobre casinha. Essa preta o acolheu com verdadeiro amor maternal, compreendendo que tinha fome, dividia carinhosamente com ele um pouco do seu alimento, adquirido com o produto de suas vendagens. Assim, dias e meses se passaram.
"Foi forçado a abandonar a vida militar, empregando-se no comércio em uma casa de estivas. Logo no primeiro mês adoeceu, sendo recolhido a um hospital, onde ficou abandonado e à morte. A família, tendo ciência do que lhe sucedia, resolveu telegrafar à casa comercial, pedindo que pagasse as despesas do seu ex-empregado até o seu Estado. Regressou a
bordo de um navio do Lloyd, trancado em um camarote. Chegando ao porto do destino, mãos carinhosas arrancaram o infeliz, já desalentado, de dentro do beliche. Levado à casa, ainda sofreu mais de seis meses e, restabelecido pretendia voltar novamente para a Amazônia, a fim de cuidar de vida nova, quando a boa sorte lhe bate à porta.
"Fora nomeado pelo parente já referido para exercer uma função pública na Faculdade de Direito do Recife. Aí matriculou-se formando-se mais tarde. Veio a fortuna. Quando esta lhe sorriu, não olvidou a preta que o socorrera na desgraça, mitigando-lhe a fome. Infelizmente, não mais a encontrou. Continua, entretanto, guardando dessa pobre velhinha a mais viva lembrança, como sinal de imorredoura gratidão.
"Quereis saber de quem se trata? o humilde candidato à vice-presidência da República, que nesta hora vos fala".
(João Pessoa, edição do Governo da Paraíba, julho de 1930



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O POLÍTICO JOÃO PESSOA



O POLÍTICO JOÃO PESSOA


Presidente João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque
JOÃO PESSOA (1878/1930) foi o maior vulto da história da Paraíba. Sua vida foi marcada por uma atuação dinâmica e brilhante em todos os setores em que participou. Como político, advogado, magistrado e Presidente do Estado da Paraíba, foi reconhecido e admirado por toda a população brasileira, apesar dos precários meios de comunicação da época. Sua morte trágica, provocada por circunstâncias políticas, chocou o Brasil, constituindo o estopim para a deflagração da revolução de 1930. João Pessoa hoje é lembrado em inúmeras cidades do País, através da aposição de seu nome em diversos logradouros públicos. Ruas, avenidas, praças e outros logradouros de todo o País hoje levam seu nome; entre as capitais, seu nome é o segundo mais aplicado nos logradouros, perdendo apenas para Getúlio Vargas e superando, inclusive, seu tio Epitácio Pessoa, que foi Presidente da República.
Algumas informações sobre sua vida pessoal e política estão dispostas nos capítulos abaixo:
A Revolução de 1930 (saiba mais)



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Thomas Edison



Thomas Edison

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

(em inglêsA Day with Thomas Edison (1922)
Thomas Alva Edison (MilanOhio11 de fevereiro de 1847 — West OrangeNova Jérsei18 de outubro de 1931)[2] foi um empresário dos Estados Unidos que patenteou e financiou o desenvolvimento de muitos dispositivos importantes de grande interesse industrial. O Feiticeiro de Menlo Park (The Wizard of Menlo Park), como era conhecido, foi um dos primeiros a aplicar os princípios da produção maciça ao processo da invenção.[3]
Na sua vida, Thomas Edison registrou 2 332 patentes.[2] O fonógrafo foi uma de suas principais invenções. Outra foi o cinematógrafo, a primeira câmera cinematográfica bem-sucedida, com o equipamento para mostrar os filmes que fazia. Edison também aperfeiçoou o telefone, inventado por Antonio Meucci, em um aparelho que funcionava muito melhor. Fez o mesmo com a máquina de escrever.[4]Trabalhou em projetos variados, como alimentos empacotados a vácuo, um aparelho de raios X e um sistema de construções mais baratas feitas de concreto.
Entre as suas contribuições mais universais para o desenvolvimento tecnológico e científico encontra-se a lâmpada elétrica incandescente,[5]o fonógrafo, o cinescópio ou cinetoscópio, o ditafone e o microfone de grânulos de carvão para o telefone. Edison é um dos precursores da revolução tecnológica do século XX. Teve também um papel determinante na indústria do cinema.
Biografia
Thomas Alva Edison nasceu numa família de classe média, em 11 de fevereiro de 1847, em Milan OhioEstados Unidos. O pai, Samuel Edison, canadense de origens holandesas, usava a mão com o que podia: vendia bugigangas, era marceneirocarpinteiro e negociante de imóveis. A mãe, Nancy Eliot Edison, ex-professora canadense, tinha a cargo sete crianças, das quais três faleceram ainda pequenas.[2] Thomas é o mais novo, e, por isso, sua mãe lhe dedicava especial atenção.
Em 1853, a família mudou-se para Port Huron. Na escola, a única da cidadezinha, o rapaz tinha problemas. Seu professor, o padre Engle, dizia que ele "tem o bicho no corpo, que é um coça-bichinhos estúpido, que não para de fazer perguntas e que lhe custa a aprender". Além disso, o garoto recusava-se a fazer as lições. Vão-se três meses de aulas e Thomas Edison deixa a classe. Nunca mais voltaria a frequentar uma escola. A mãe toma a seu cargo a educação do menino e ele, por seu lado, aprende o que mais lhe interessa. Acaba por devorar todos os livros da mãe com temas sobre ciência. Monta um laboratório de química no sótão e, de vez em quando, faz tremer a casa.
Arranja, entretanto, um emprego como ardina no comboio que faz a ligação entre Port Huron e Detroit. Vende jornais, sanduíches, doces e frutas dentro dos trens. O guarda da estação local deixa-o guardar os doces e os jornais num vagão vazio. Sobrava tempo para leituras e para experiências no laboratório que, sorrateiramente, Edison havia instalado num dos vagões.[6][7]
Thomas aprendeu no código Morse e construiu telégrafos artesanais. Havia mais tarde de apelidar como "Dot" (ponto) a filha e "Dash" (traço) o filho.[8] Frequentava um curso e tornava-se telegrafista na terra natal. Mas, como não dispensa a companhia dos instrumentos, provoca outro acidente e quase faz explodir o gabinete.
Carreira
Durante cinco anos trabalhou por toda a parte. Aproveitou um emprego que tinha, à noite, para se entreter com as suas engenhocas. Para evitar surpresas (às vezes mete-se a dormir), inventa um sistema elétrico que envia de hora a hora um sinal aos vigilantes. Inventa também uma ratoeira elétrica para caçar os ratos no quarto da pensão.
Edison registrou seu primeiro invento - uma máquina de votar, pela qual ninguém se interessou - quando tinha 21 anos. Muda-se para Nova Iorque em 1869 para se estabelecer como inventor independente. Chega esfomeado e sem dinheiro. Dois anos mais tarde, inventou um indicador automático de cotações da bolsa de valores. Vendeu-o por 40 mil dólares e ainda assinou um contrato com a Western Union, situação que lhe permitiu estabelecer-se por conta própria em Newark, subúrbio de Nova York.
No Natal de 1871, casou-se com uma jovem de 16 anos, Mary Stilwell, uma de suas empregadas, que era perfuradora de fitas telegráficas. Ele a pediu em casamento batendo uma moeda em código Morse. Diz-se que, terminada a cerimônia, o noivo esqueceu as núpcias, enfiou-se na oficina e de lá só voltaria de madrugada. Mary morreria doze anos depois, de febre tifóide. Edison se casaria mais uma vez, com Mina Miller.[4] Nos dois casamentos, teve seis filhos, três de cada um.
Em 1876, já famoso, a grandeza de seus recursos e a amplitude de suas atividades motivaram a construção de um verdadeiro centro de pesquisas em Menlo Park. Era quase uma cidade industrial, com oficinas, laboratórios, assistentes e técnicos capacitados. Nessa época, Edison chegou a propor-se a meta de produzir uma nova invenção a cada dez dias.[4] Não chegou a tanto, mas é verdade que, num certo período de quatro anos, conseguiu patentear 300 novos inventos, o que equivale praticamente a uma criação a cada cinco dias.
Em 1877 inventou o fonógrafo. O aparelho consistia em um cilindro coberto com papel de alumínio. Uma ponta aguda era pressionada contra o cilindro. Conectados à ponta, ficavam um diafragma (um disco fino em um receptor onde as vibrações eram convertidas de sinais eletrônicos para sinais acústicos e vice-versa) e um grande bocal. O cilindro era girado manualmente conforme o operador ia falando no bocal (ou chifre). A voz fazia o diafragma vibrar. Conforme isso acontecia, a ponta aguda cortava uma linha no papel de alumínio.
Quando a gravação estava completa, a ponta era substituída por uma agulha; a máquina desta vez produzia as palavras quando o cilindro era girado mais uma vez. Thomas Edison trabalhou nesse projeto em seu laboratório enquanto recitava a conhecida canção infantil "Maria tinha um carneirinho" (Mary had a little lamb), e reproduzia-a.
Em 1878, com 31 anos, propôs a si mesmo o desafio de obter luz a partir da energia elétrica. Outros pesquisadores já haviam tentado construir lâmpadas elétricas. Nernst e Swan, por exemplo, haviam obtido alguns resultados, mas seus dispositivos tinham vida bastante curta.
Edison tentou inicialmente utilizar filamentos metálicos. Foram necessários enormes investimentos e milhares de tentativas para descobrir o filamento ideal: um fio de algodão parcialmente carbonizado. Instalado num bulbo de vidro com vácuo, aquecia-se com a passagem da corrente elétrica até ficar incandescente, sem porém derreter, sublimar ou queimar. Em 1879, uma lâmpada assim construída brilhou por 48 horas contínuas e, nas comemorações do final de ano, uma rua inteira, próxima ao laboratório, foi iluminada para demonstração pública. Alguns anos se passaram e conta-se que Thomas Edison, antes de conseguir fazer a ideia da lâmpada funcionar, admitiu que havia criado 100 maneiras erradas de se construir uma lâmpada[9].
Edison ainda aperfeiçoou o telefone (com o microfone a carvão empregado até hoje), o fonógrafo, e muitas outras invenções. Em conjunto, essas realizações modificaram os hábitos de vida em todo o mundo e consagraram definitivamente a tecnologia.
Em 1903, houve uma disputa comercial entre Edison e o inventor Nikola Tesla. Um defendia o uso da corrente alternada e, o outro, da corrente contínua. Edison teve, então, a desumana ideia de eletrocutar animais, dentre eles uma elefanta, para convencer o público dos perigos da corrente alternada.

Vídeo Eletrocutando um elefante1903, gravado pelo próprio Thomas Edison, no qual a elefanta Topsy é friamente eletrocutada.
Thomas Alva Edison morreu a 18 de outubro de 1931. Encontra-se sepultado em Edison National Historic SiteWest OrangeCondado de EssexNova Jersey nos Estados Unidos.[10]
Invenções

O fonógrafo de Edison
Em 1868 patenteia seu primeiro invento, um contador automático de votos. Dois anos depois, funda uma empresa em NewarkNova Jersey. Inventa um equipamento electromecânico que transmite telegraficamente as cotações da bolsa de valores. Enriquece com a comercialização do aparelho e inventa outros dispositivos sem aplicações comerciais. Cria um aparelho que facilita as transmissões em código Morse: uma pena elétrica que simplifica a duplicação em mimeógrafo. O microfone de carvão, outro invento, torna possível as transmissões telefônicas.[11]
Muda-se para Menlo Park, Nova Jersey. Diversifica suas pesquisas, abordando as mais diversas tecnologias. Aplica-se na investigação em telefonia, aperfeiçoa o fonógrafo, cria a primeira lâmpada incandescente com filamento de carvão. Trabalha já com uma grande equipe de profissionais, constrói o primeiro dínamo de alta potência. Patenteia muitas invenções, como o gerador de alto vácuo para a fabricação de lâmpadas, o contador de electricidade, o regulador de corrente para máquinas de soldar elétricas.

Fotografia de Thomas Edison
Em outubro de 1879 a Edison Electric Light Company é já uma potência económica dominando a época da electricidade nos Estados Unidos. Patenteia a lâmpada incandescente de filamento fino de carvão a alto vácuo. O produto, devido à nova tecnologia, permite aumento substancial da vida útil do produto. Em 1883, após ter descoberto o efeito Édison, regista o primeiro dispositivo termiónico, um díodo termiônico ou válvula de Edison, precursora da válvula de rádio, ou válvula termiônica.
Edison General Electric é fundada em 1888. Será um dos maiores conglomerados industriais do planeta. Fabrica todos os tipos de dispositivos elétricos, como geradoresmotores, gigantescas válvulas solenóides. A empresa transforma-se num dos maiores fabricantes multinacionais.
Durante a Primeira Guerra Mundial, a General Electric entra no campo de metalurgia naval, produzindo gigantescas máquinas e novos equipamentos para os navios construídos em diversos estaleiros americanos. A GE entra no ramo da indústria química, aperfeiçoando os métodos de fabrico de novos produtos e substâncias.

Edison é considerado um dos inventores mais prolíficos do seu tempo, registrando 2.332 patentes em seu nome. Esse número é discutivel, sendo que todos os inventos feitos pelos empregados da "Edison General Eletric" eram registrados em seu nome. A maioria desses inventos não é completamente original, mas as patentes compradas por Edison foram melhoradas e desenvolvidas pelos seus numerosos empregados. Edison tem sido criticado por não compartilhar os seus créditos.



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15 de junho de 2017

LEANDRO



Leandro, nasceu na fazenda Córrego do Rosa, em Goianápolis, interior de Goiás, no dia 15 de agosto de 1961, assim que nasceu chorava intensamente quando um ruído forte veio do alto, era um avião que passava rente ao telhado da casa, seus pais dona Carmem e seu Avelino nunca chegaram a saber o motivo daquele vôo rasante. Sendo o terceiro dos oito filhos do casal Leandro, na época Luiz José crescia forte e saudável, segundo consta mamava como um bezerrinho. Ainda criança teve uma visão de Nossa Senhora enquanto sua mãe tentava fazer ele dormir. Foi uma garoto muito levado, certa vez soltou o passarinho da vizinha junto com seu irmão Leonardo, depois ficavam morrendo de rir da pobre mulher, e quando a mãe foi falar com eles, Leandro fez uma cara bem malandra e disse: "- O que foi que nós fizemos, mamãe?".
Cansado do trabalho na roça, vivia dizendo que um dia iria se tornar um homem rico. Era encarregado de levar as marmitas com o almoço para os irmãos e o pai na lavoura, até que um dia resolveu passar por um atalho desconhecido, quando avistou uma cruz de madeira, daquelas que marcam o lugar onde morreu alguém, como tinha pavor dessas cruzes encostou-se ao barranco, continuou imóvel perto da cruz, até que uma carroça se aproximou, ele pediu carona ao carroceiro e seguiu seu caminho aliviado. Costumava cabular aula para assistir a novela "Irmãos Coragem", não perdia um capítulo de "O Planeta dos Macacos" e os filmes de "Tarzan". Já em sua juventude conseguiu entrar para a banda "Os Dominantes", que cantava repertório de Roberto Carlos e dos Beatles, entre outros
Conheceu Célia em uma apresentação da dupla, se aproximou dela e não demorou estavam casados, da união do casal nasceu Thiago, mas devido a ausência de Leandro, que buscava o sucesso, o amor entre os dois terminou e eles separaram-se. Passado alguns anos Leandro casou novamente, com Andréa, o casamento deles foi o mais comentado de Goiânia, tendo sido transmitido ao vivo pela televisão. Para a felicidade de ambos nasceu Lyandra. E novamente a agenda super lotada da dupla foi motivo para outra separação, dessa vez de Leandro e Andréa, mas tudo aconteceu de forma amigável, ainda da união do casal nasceu o garotinho Leandro.
Leandro ganhou um livro que falava sobre anjos, certo dia abriu a página do seu nascimento e a mensagem que lá estava chamou sua atenção: "Eu sou uma luz. Sou um forte, iluminado; Passei várias vezes pela terra; Já fui mendigo, pobre demais; Mas fui também professor, fui até médico e monge; Passei por várias etapas; Minha missão está se cumprindo, nada mais tendo a fazer neste mundo; E não votarei mais aqui". A mensagem parece até um aviso do que estava por vir.
Estava pescando na sua fazenda Talismã, no Estado do Tocantins, quando sentiu forte dor nas costas, tomou um remédio que de nada adiantou, a dor continuava. Então viajou até Cotia interior de São Paulo e tirou uma radiografia, mas ainda não era possível fazer um diagnóstico, foi para a capital paulista, onde fez uma bateria de exames, enquanto aguardava os resultados Leandro & Leonardo fizeram um show em Bragança Paulista- SP, cantando um repertório bem alegre e romântico, esse foi o último show da dupla, em 26 de abril de 1998. Até que saiu o resultado dos exames, Leandro estava com um tumor no pulmão direito, não quis esconder nada dos fãs, reunião a imprensa e declarou: "Estou realmente com um problema. Vou lá fora me tratar e resolvi contar meus planos para todos", e para os fãs disse: "Pensem em mim; Orem por mim". Enfrentou tudo com muita coragem, com a certeza que venceria essa batalha: "Se eu tiver um por cento de chance, vou brigar contra esse tumor", jamais desistiu, mas infelizmente Leandro se foi... mas deixou uma grande lição a todos, de nunca desistir do seu ideal, sempre lutar pelo que queremos.
Leandro sempre será lembrado por aqueles que o amam e admiram, que momentos de paz e reflexão nos permitam ouvir a voz suave e harmoniosa do grande cantador, vinda lá de cima, onde brilham as estrelas!
Obs: Esse texto foi extraído de trechos da biografia: "Leandro & Leonardo- A Vida Real da Querida Dupla Sertaneja", de Deurides Santos, Editora Vozes.

HP Aqueles Olhos Leandro & Leonardo

Histórico Biográfico de Frei Lauro

Histórico Biográfico de Frei Lauro

1.     IDENTIFICAÇÃO:

1.1.         DADOS PESSOAIS

Nome: Johannes Schwarte
Filiação: Paul Schwarte e Clara Shwarte
Data de nascimento: 04/12/1935
Estado Civil: religioso – sacerdote
Naturalidade: Drolshagen – Alemanha Ocidental
Endereço Residêncial: Rua São Francisco, 195 – Conçeição – Campina Grande-PB


1.2.        DADOS PROFISSIONAIS

Vigário Paroquial e superior do Convento de São Francisco na cidade de Campina Grande – Paraíba.


2.    FORMAÇÃO ESCOLAR

2.1.        ESCOLA DE  1° GRAU
Escola Volksschule em Drolshagen – Alemanha Ocidental no período de 1943 até 1952.

2.2.       FORMAÇÃO PROFISSIONAL
Curso de mecânico realizado numa industria na Alemanha Ocidental, no período de 1953 até 1957 com estágio na SIEMENS.

2.3.    ESCOLA DE 2° GRAU
Realizado em Drolshagen – Alemanha Ocidental de 1957 até 1959.

2.3.       ESCOLA DE NÍVEL SUPERIOR
Curso de Filosofia realizado na cidade de Olinda em Pernambuco(Brasil) no período de 1960 até 1962



HISTÓRICO DA VIDA DE FREI LAURO



Quando nasceu em 1935 filho de uma família de pequeno industrial na cidade de Drolshagen, Frei Lauro teve até o ano de 1942 com sete anos, uma infância bastante feliz, em razão de que a Alemanha vivia em franco desenvolvimento econômico e social, sendo uma das maiores potências do mundo.

Com o desenrolar da Segunda Guerra Mundial em 1942, a Alemanha transformou-se numa grande tragédia para o seu povo, marcada com acontecimentos macabros que culminaram com a destruição da Alemanha.

Apesar de contar naquela época com apenas sete anos de idade, Frei Lauro guardava com ele em sua memória todos os fatos degradantes da Segunda Guerra Mundial, vendo parêntes, vizinhos e amigos que se foram para lutar na guerra e não mais voltaram e notícias diárias de mortes e desaparecimentos na peque cidade de Drolshagen, cuja tragédia final o mundo conhece.

Mesmo tendo iniciado seus estudos em 1943, com oito anos de idade, foi obrigado a interromper a frequência das aulas do 1° Grau,  sendo forçado muitas vezes a deixar a sala de aula e correr para os abrigos  a fim de se proteger dos bombardeios. Também nessa época, o Governo Alemão confiscou para fins militares todas as instalações escolares.

Em 1945, com a devassa da Alemanha levada pela fome e miséria, Frei Lauro como todos os moradores da pequena cidade de Drolshagen, foi obrigado a interromper seus estudos e passar a trabalhar no campo a fim de recolher alimentos para saciar a fome e garantir a sobrevivência.

Em 1948 já com 13 anos de idade reiniciou seus estudos para completar o 1° Grau, tendo participado em sua comunidade de jovens de grupos de escoteiros, amigos da natureza e sobretudo das atividades da igreja onde já demonstrava sua vocação sacerdotal.

De 1952 a 1956, além de trabalhar como industriário, passou a frequentar o curso profissional de mecânico geral, unindo a prática à teoria, obtendo o seu diploma de Técnico.

Entre 1956 a 1957, já na condição de técnico, trabalhou na conhecida industria AEG – SIEMENS, fabricando motores elétricos para locomotivas.

À partir de 1957 até 1959, continuou seus estudos em curso noturno e concluiu o 2° Grau, apesar de continuar trabalhando.
No final de 1969, Frei Lauro que já tinha vocação sacerdotal, realizou seu grande sonho de ser convocado para outro caminho, tendo ingressado no Convento dos Franciscanos na Alemanha, passando um ano como noviço, quando então foi admitido e recebeu o nome de Frei Lauro.

Quando frequentava o convento Franciscano na Alemanha, teve conhecimento das atividades franciscanas na África, Índia, Bolívia e no Brasil.

Talvez por admirar o  Brasil, terra de riquezas naturais e imensidade além de uma grande escassez de vocações sacerdotais para servir ao reino de Deus, resolveu Frei Lauro escolher o nosso país para admitir como sua nova pátria e servir aos menos favorecidos. Foi assim que em 1960, por via marítima chegou ao Brasil, desembarcando em Recife – Pernambuco para iniciar seus estudos de grau Superior em Olinda.

Entre 1960 e 1962, realizou no Instituto Franciscano de Olinda, seus estudos de Filosofia, base fundamental para o curso de Teologia.

No final de 1962, transferiu-se para Salvador Bahia, onde realizou o sonhado curso de Teologia, para o exercício do sacerdócio.

Em 24 de julho de 1965, foi ordenado sacerdote Franciscano.

Nos três anos em que esteve em Salvador, Frei Lauro realizou diversos trabalhos comunitários, entre eles o movimento de escoteiros, catequese do Orfanato de São Joaquim, trabalho com os meninos de rua de Salvador, onde muitas vezes foi obrigado a intervir para evitar agressões contra os desprotegidos da sociedade.

Em 1967 já na condição de sacerdote, foi transferido para a cidade de Fortaleza, onde trabalhou na Paróquia Franciscana no Bairro Otávio Bonfim até 1976, continuando suas atividades sacerdotais.

No final de 1976 foi transferido para a cidade de Aracaju, trabalhando como sacerdote até fevereiro de 1985.  Neste período Frei Lauro descobriu o Radioamadorismo e ficou fascinado com o lema “Se não vives para servir, não serves para viver”. Desta forma complementando sua filosofia de vida voltada para os mais carentes e ainda mais, podendo desta vez aumnetar seu ciclo de amizades através das ondas do rádio. Logo após ao se tornar um radioamador autêntico com o prefixo PP6 ABR, criou uma escolinha no Convento Franciscano com outros radioamadores mais experientes para preparar os novos colegas que passariam a ingressar nesta modalidade. Ainda em Aracaju, Frei Lauro participou ativamente da Diretoria da LABRE – SE.


Em 1983 ainda em Aracajú, Frei Lauro resolveu adotar o Brasil como a sua Segunda Pátria, tendo requerido e recebido a naturalização.


No ano de 1985 por determinação superior Frei Lauro foi enviado para Campina Grande, para dar continuidade aos seus trabalhos como pároquo no Convento de São Francisco, assistindo   às comunidades do Continental, Araxá e Jeremias.

No período de 1985 até 1989, Frei Lauro passou a acompanhar os trabalhos de vários colegas em Campina Grande Grande que faziam o nome do Radioamadorismo naquela época: o saudoso Pedro Feitosa PR7 LAJ(1982/1983) que vinha dando continuidade aos precursores do radioamadorismo  Campinense, Mário Sérgio(1988/1989)

No período em que convivia com os colegas radioamadores , o saudoso Frade  teve a idéia de transformar o Clube de Radioamadores numa Escola que pudesse além de formar e promover o radioamadorismo na Região, colaborasse com os mais carentes da sociedade oferecendo cursos básico de Eletrônica e Telecomunicações para que os mesmos pudessem  ter uma base suficiente para desenvolver habilidades técnicas e finalmente com a prática prover alguma atividade rentável e de auto-sustento.

Alimentado pela idéia de realizar seu sonho maior e com apoio de vários colegas radioamadores da cidade  apresentou a Chapa renovação para concorrer a Diretoria para o biênio 1990/1991.


Já em 1992 no seu segundo mandato,  inaugurava a nova sede já com o nome de ESCOLA E CASA DE RADIOAMADORES, com uma infra-estrutura arroja e moderna, com espaços adequados para o laborátorio de Eletrônica e Telecomunicações e sala de aula.

O sonho estava apenas começando a se realizar. Já com os resultados da inauguração da nova sede, inacreditavel para alguns, o mesmo recebeu todo respaudo necessário para continuar a realizar o seu sonho que ainda tinha mais duas etapas: Mobíliar e equipar todas as depêndencias da nova casa

Em 1993 viajou para a Alemanha para passar três meses de férias com a sua família. Em outubro do mesmo ano Frei Lauro despachou para o Brasil três caixotes com todos os equipamentos necessários para equipar o Laboratório de Eletrônica, como também instrumentais básicos para a manutenção e alinhamento de transceptores e acessórios. Os equipamentos foram avaliados em US$ 35.000,00. Infelizmente a burocracia manteve no porto de Recife  toda a mercadoria encaixotada até junho de 1994.
Em agosto de 1994  a Escola e Casa de Radioamadores realizava o primeiro curso Básico de Eletricidade/Eletrônica  para os colegas radioamadores. Na primeira reunião de avaliação o nosso idealizador Frei Lauro suspira satisfeito em ver os primeiros frutos de seu sonho.

Ainda em 1994 Frei Lauro foi agraciado com o título de cidadão Baiano, indo até a capital Salvador para recebero o título tão merecido, em  reconhecimento ao trabalho realizado em favor dos meninos de rua e do movimento  escoteiro.

No período de 1995 até 1997 a ECRA desta vez se preocupava com os convênios para a manutenção dos cursos priorizando os jovens da comunidade mais carente. Desta forma foi firmado convênio de Cooperação com o Parque Técnológico, SINE e a Prefeitura Municipal de Campina Grande.

Em 1996 o nosso amigo Frade recebia desta vez o título de cidadão Campinense e ainda o título de sócio honorário do Rotary Club Oeste de Campina Grande em reconhecimento ao trabalho dedicado aos pobres das comunidades do Continental, Araxá e Jeremias.

Em 1997 formamos a primeira turma de 30 alunos

Em 1998 formamos mais 15 alunos no primeiro semestre. Devido as dificuldades de manutenção dos convênios não foi possível a realização de mais uma turma no segundo semestre.

No final do ano passado e início deste, recebemos visitas de fundações não governamentais da Alemanha amigos de Frei Lauro que vieram conhecer o trabalho por aqui realizado. Desta forma garantimos verbas suficiente para a manutenção das turmas para o exercício 1999.


Neste ano, no período de junho a agosto, Frei lauro viajava para mais um período de Férias junto a sua Família e rever a sua mãe que já estava com 90 anos !


Ao Chegar a Alemanha o mesmo realizou vários exames de rotina. Entre os quais se gerou a suspeita de tumores no Pâncreas. Realizaram-se outros exames mais precisos e foi confirmado um CA no centro do Pâncreas diminuindo as possibilidades de cirurgia. O mesmo passou por várias sessões de radio e quimio terapia. Não obtendo o resultado esperado.

Frei Lauro veio a falecer na sua terra Natal no dia 03 de novembro às 22:00hs GMT.

No dia da sua morte recebemos em Campina Grande uma quantia em dinheiro dentro de um envelope com sua prória letra, suficiente para manter mais duas turmas no período de 01 ano!





Ângela Maria



Ângela Maria

 Biografia
Começou a freqüentar programas de calouros nas rádios antes dos 20 anos. Até então, só cantara em coro de igreja e não tinha apoio da família para seguir a carreira artística. Participou de diversos programas com o pseudônimo Ângela Maria para que a família não descobrisse. Em 1948 decidiu seguir a carreira e foi morar com uma irmã. Depois de uma rápida temporada como crooner do Dancing Avenida, foi descoberta e levada para a Rádio Mayrink Veiga. Em 1952, um ano depois de seu primeiro disco, sua gravação de "Não Tenho Você" (P. Marques/ A. Monteiro) bateu recordes de venda e iniciou sua carreira de sucesso. Foi a cantora mais popular do Brasil na década de 50, sendo conhecida como Rainha do Rádio pela sua legião de admiradores, por ter ganho o concurso quatro anos seguidos, entre 52 e 56. Sua especialidade são os samba-canções, embora tenha gravado também muitos boleros, tangos e versões de baladas e músicas espanholadas e italianas. Gravou cerca de 50 LPs, diversos compactos e 78 rpm. Seu repertório até 1962 é mais refinado, embora tenha sido sempre uma cantora eminentemente popular. A partir de meados dos anos 60, gravou canções de menor impacto, mas ainda obtendo eventuais sucessos como "Cinderela" (Adelino Moreira), em 65. Dez anos depois, voltou à mídia com o belo "Tango para Teresa" (Evaldo Gouveia/ Jair Amorim). Entre 78 e 83, gravou um repertório mais sofisticado, e também a primeira gravação ao lado de sua alma gêmea musical, Cauby Peixoto, em 81, "Exemplo" (Lupicínio Rodrigues). A parceria funcionou tão bem que no ano seguinte gravaram juntos o LP "Angela & Cauby". Na era do CD, lançou o aclamado álbum "Amigos" (96), cantando com os maiores ases da MPB, vendendo mais de 500 mil cópias, e no ano seguinte, um tributo a Dalva de Olviveira ("Pela Saudade Que Me Invade"), sua primeira inspiração. Em 99, gravou "Sempre Sucesso", em duo com Agnaldo Timóteo, 20 anos depois do primeiro álbum de estúdio que gravaram em dupla. Entre seus maiores sucessos estão "Nem Eu" (Dorival Caymmi), "Orgulho" (Waldir Rocha/ Nelson Wederkind), "Lábios de Mel" (Waldir Rocha), "Vida de Bailarina" (Américo Seixas/Chocolate), "Abandono", "Babalu" (Margarita Lecuona), "Fósforo Queimado" (Paulo Marques/ Milton Legey/ Roberto Lamego) e "Garota Solitária" (Adelino Moreira).