20 de junho de 2017

Thomas Edison



Thomas Edison

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(em inglêsA Day with Thomas Edison (1922)
Thomas Alva Edison (MilanOhio11 de fevereiro de 1847 — West OrangeNova Jérsei18 de outubro de 1931)[2] foi um empresário dos Estados Unidos que patenteou e financiou o desenvolvimento de muitos dispositivos importantes de grande interesse industrial. O Feiticeiro de Menlo Park (The Wizard of Menlo Park), como era conhecido, foi um dos primeiros a aplicar os princípios da produção maciça ao processo da invenção.[3]
Na sua vida, Thomas Edison registrou 2 332 patentes.[2] O fonógrafo foi uma de suas principais invenções. Outra foi o cinematógrafo, a primeira câmera cinematográfica bem-sucedida, com o equipamento para mostrar os filmes que fazia. Edison também aperfeiçoou o telefone, inventado por Antonio Meucci, em um aparelho que funcionava muito melhor. Fez o mesmo com a máquina de escrever.[4]Trabalhou em projetos variados, como alimentos empacotados a vácuo, um aparelho de raios X e um sistema de construções mais baratas feitas de concreto.
Entre as suas contribuições mais universais para o desenvolvimento tecnológico e científico encontra-se a lâmpada elétrica incandescente,[5]o fonógrafo, o cinescópio ou cinetoscópio, o ditafone e o microfone de grânulos de carvão para o telefone. Edison é um dos precursores da revolução tecnológica do século XX. Teve também um papel determinante na indústria do cinema.
Biografia
Thomas Alva Edison nasceu numa família de classe média, em 11 de fevereiro de 1847, em Milan OhioEstados Unidos. O pai, Samuel Edison, canadense de origens holandesas, usava a mão com o que podia: vendia bugigangas, era marceneirocarpinteiro e negociante de imóveis. A mãe, Nancy Eliot Edison, ex-professora canadense, tinha a cargo sete crianças, das quais três faleceram ainda pequenas.[2] Thomas é o mais novo, e, por isso, sua mãe lhe dedicava especial atenção.
Em 1853, a família mudou-se para Port Huron. Na escola, a única da cidadezinha, o rapaz tinha problemas. Seu professor, o padre Engle, dizia que ele "tem o bicho no corpo, que é um coça-bichinhos estúpido, que não para de fazer perguntas e que lhe custa a aprender". Além disso, o garoto recusava-se a fazer as lições. Vão-se três meses de aulas e Thomas Edison deixa a classe. Nunca mais voltaria a frequentar uma escola. A mãe toma a seu cargo a educação do menino e ele, por seu lado, aprende o que mais lhe interessa. Acaba por devorar todos os livros da mãe com temas sobre ciência. Monta um laboratório de química no sótão e, de vez em quando, faz tremer a casa.
Arranja, entretanto, um emprego como ardina no comboio que faz a ligação entre Port Huron e Detroit. Vende jornais, sanduíches, doces e frutas dentro dos trens. O guarda da estação local deixa-o guardar os doces e os jornais num vagão vazio. Sobrava tempo para leituras e para experiências no laboratório que, sorrateiramente, Edison havia instalado num dos vagões.[6][7]
Thomas aprendeu no código Morse e construiu telégrafos artesanais. Havia mais tarde de apelidar como "Dot" (ponto) a filha e "Dash" (traço) o filho.[8] Frequentava um curso e tornava-se telegrafista na terra natal. Mas, como não dispensa a companhia dos instrumentos, provoca outro acidente e quase faz explodir o gabinete.
Carreira
Durante cinco anos trabalhou por toda a parte. Aproveitou um emprego que tinha, à noite, para se entreter com as suas engenhocas. Para evitar surpresas (às vezes mete-se a dormir), inventa um sistema elétrico que envia de hora a hora um sinal aos vigilantes. Inventa também uma ratoeira elétrica para caçar os ratos no quarto da pensão.
Edison registrou seu primeiro invento - uma máquina de votar, pela qual ninguém se interessou - quando tinha 21 anos. Muda-se para Nova Iorque em 1869 para se estabelecer como inventor independente. Chega esfomeado e sem dinheiro. Dois anos mais tarde, inventou um indicador automático de cotações da bolsa de valores. Vendeu-o por 40 mil dólares e ainda assinou um contrato com a Western Union, situação que lhe permitiu estabelecer-se por conta própria em Newark, subúrbio de Nova York.
No Natal de 1871, casou-se com uma jovem de 16 anos, Mary Stilwell, uma de suas empregadas, que era perfuradora de fitas telegráficas. Ele a pediu em casamento batendo uma moeda em código Morse. Diz-se que, terminada a cerimônia, o noivo esqueceu as núpcias, enfiou-se na oficina e de lá só voltaria de madrugada. Mary morreria doze anos depois, de febre tifóide. Edison se casaria mais uma vez, com Mina Miller.[4] Nos dois casamentos, teve seis filhos, três de cada um.
Em 1876, já famoso, a grandeza de seus recursos e a amplitude de suas atividades motivaram a construção de um verdadeiro centro de pesquisas em Menlo Park. Era quase uma cidade industrial, com oficinas, laboratórios, assistentes e técnicos capacitados. Nessa época, Edison chegou a propor-se a meta de produzir uma nova invenção a cada dez dias.[4] Não chegou a tanto, mas é verdade que, num certo período de quatro anos, conseguiu patentear 300 novos inventos, o que equivale praticamente a uma criação a cada cinco dias.
Em 1877 inventou o fonógrafo. O aparelho consistia em um cilindro coberto com papel de alumínio. Uma ponta aguda era pressionada contra o cilindro. Conectados à ponta, ficavam um diafragma (um disco fino em um receptor onde as vibrações eram convertidas de sinais eletrônicos para sinais acústicos e vice-versa) e um grande bocal. O cilindro era girado manualmente conforme o operador ia falando no bocal (ou chifre). A voz fazia o diafragma vibrar. Conforme isso acontecia, a ponta aguda cortava uma linha no papel de alumínio.
Quando a gravação estava completa, a ponta era substituída por uma agulha; a máquina desta vez produzia as palavras quando o cilindro era girado mais uma vez. Thomas Edison trabalhou nesse projeto em seu laboratório enquanto recitava a conhecida canção infantil "Maria tinha um carneirinho" (Mary had a little lamb), e reproduzia-a.
Em 1878, com 31 anos, propôs a si mesmo o desafio de obter luz a partir da energia elétrica. Outros pesquisadores já haviam tentado construir lâmpadas elétricas. Nernst e Swan, por exemplo, haviam obtido alguns resultados, mas seus dispositivos tinham vida bastante curta.
Edison tentou inicialmente utilizar filamentos metálicos. Foram necessários enormes investimentos e milhares de tentativas para descobrir o filamento ideal: um fio de algodão parcialmente carbonizado. Instalado num bulbo de vidro com vácuo, aquecia-se com a passagem da corrente elétrica até ficar incandescente, sem porém derreter, sublimar ou queimar. Em 1879, uma lâmpada assim construída brilhou por 48 horas contínuas e, nas comemorações do final de ano, uma rua inteira, próxima ao laboratório, foi iluminada para demonstração pública. Alguns anos se passaram e conta-se que Thomas Edison, antes de conseguir fazer a ideia da lâmpada funcionar, admitiu que havia criado 100 maneiras erradas de se construir uma lâmpada[9].
Edison ainda aperfeiçoou o telefone (com o microfone a carvão empregado até hoje), o fonógrafo, e muitas outras invenções. Em conjunto, essas realizações modificaram os hábitos de vida em todo o mundo e consagraram definitivamente a tecnologia.
Em 1903, houve uma disputa comercial entre Edison e o inventor Nikola Tesla. Um defendia o uso da corrente alternada e, o outro, da corrente contínua. Edison teve, então, a desumana ideia de eletrocutar animais, dentre eles uma elefanta, para convencer o público dos perigos da corrente alternada.

Vídeo Eletrocutando um elefante1903, gravado pelo próprio Thomas Edison, no qual a elefanta Topsy é friamente eletrocutada.
Thomas Alva Edison morreu a 18 de outubro de 1931. Encontra-se sepultado em Edison National Historic SiteWest OrangeCondado de EssexNova Jersey nos Estados Unidos.[10]
Invenções

O fonógrafo de Edison
Em 1868 patenteia seu primeiro invento, um contador automático de votos. Dois anos depois, funda uma empresa em NewarkNova Jersey. Inventa um equipamento electromecânico que transmite telegraficamente as cotações da bolsa de valores. Enriquece com a comercialização do aparelho e inventa outros dispositivos sem aplicações comerciais. Cria um aparelho que facilita as transmissões em código Morse: uma pena elétrica que simplifica a duplicação em mimeógrafo. O microfone de carvão, outro invento, torna possível as transmissões telefônicas.[11]
Muda-se para Menlo Park, Nova Jersey. Diversifica suas pesquisas, abordando as mais diversas tecnologias. Aplica-se na investigação em telefonia, aperfeiçoa o fonógrafo, cria a primeira lâmpada incandescente com filamento de carvão. Trabalha já com uma grande equipe de profissionais, constrói o primeiro dínamo de alta potência. Patenteia muitas invenções, como o gerador de alto vácuo para a fabricação de lâmpadas, o contador de electricidade, o regulador de corrente para máquinas de soldar elétricas.

Fotografia de Thomas Edison
Em outubro de 1879 a Edison Electric Light Company é já uma potência económica dominando a época da electricidade nos Estados Unidos. Patenteia a lâmpada incandescente de filamento fino de carvão a alto vácuo. O produto, devido à nova tecnologia, permite aumento substancial da vida útil do produto. Em 1883, após ter descoberto o efeito Édison, regista o primeiro dispositivo termiónico, um díodo termiônico ou válvula de Edison, precursora da válvula de rádio, ou válvula termiônica.
Edison General Electric é fundada em 1888. Será um dos maiores conglomerados industriais do planeta. Fabrica todos os tipos de dispositivos elétricos, como geradoresmotores, gigantescas válvulas solenóides. A empresa transforma-se num dos maiores fabricantes multinacionais.
Durante a Primeira Guerra Mundial, a General Electric entra no campo de metalurgia naval, produzindo gigantescas máquinas e novos equipamentos para os navios construídos em diversos estaleiros americanos. A GE entra no ramo da indústria química, aperfeiçoando os métodos de fabrico de novos produtos e substâncias.

Edison é considerado um dos inventores mais prolíficos do seu tempo, registrando 2.332 patentes em seu nome. Esse número é discutivel, sendo que todos os inventos feitos pelos empregados da "Edison General Eletric" eram registrados em seu nome. A maioria desses inventos não é completamente original, mas as patentes compradas por Edison foram melhoradas e desenvolvidas pelos seus numerosos empregados. Edison tem sido criticado por não compartilhar os seus créditos.



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15 de junho de 2017

LEANDRO



Leandro, nasceu na fazenda Córrego do Rosa, em Goianápolis, interior de Goiás, no dia 15 de agosto de 1961, assim que nasceu chorava intensamente quando um ruído forte veio do alto, era um avião que passava rente ao telhado da casa, seus pais dona Carmem e seu Avelino nunca chegaram a saber o motivo daquele vôo rasante. Sendo o terceiro dos oito filhos do casal Leandro, na época Luiz José crescia forte e saudável, segundo consta mamava como um bezerrinho. Ainda criança teve uma visão de Nossa Senhora enquanto sua mãe tentava fazer ele dormir. Foi uma garoto muito levado, certa vez soltou o passarinho da vizinha junto com seu irmão Leonardo, depois ficavam morrendo de rir da pobre mulher, e quando a mãe foi falar com eles, Leandro fez uma cara bem malandra e disse: "- O que foi que nós fizemos, mamãe?".
Cansado do trabalho na roça, vivia dizendo que um dia iria se tornar um homem rico. Era encarregado de levar as marmitas com o almoço para os irmãos e o pai na lavoura, até que um dia resolveu passar por um atalho desconhecido, quando avistou uma cruz de madeira, daquelas que marcam o lugar onde morreu alguém, como tinha pavor dessas cruzes encostou-se ao barranco, continuou imóvel perto da cruz, até que uma carroça se aproximou, ele pediu carona ao carroceiro e seguiu seu caminho aliviado. Costumava cabular aula para assistir a novela "Irmãos Coragem", não perdia um capítulo de "O Planeta dos Macacos" e os filmes de "Tarzan". Já em sua juventude conseguiu entrar para a banda "Os Dominantes", que cantava repertório de Roberto Carlos e dos Beatles, entre outros
Conheceu Célia em uma apresentação da dupla, se aproximou dela e não demorou estavam casados, da união do casal nasceu Thiago, mas devido a ausência de Leandro, que buscava o sucesso, o amor entre os dois terminou e eles separaram-se. Passado alguns anos Leandro casou novamente, com Andréa, o casamento deles foi o mais comentado de Goiânia, tendo sido transmitido ao vivo pela televisão. Para a felicidade de ambos nasceu Lyandra. E novamente a agenda super lotada da dupla foi motivo para outra separação, dessa vez de Leandro e Andréa, mas tudo aconteceu de forma amigável, ainda da união do casal nasceu o garotinho Leandro.
Leandro ganhou um livro que falava sobre anjos, certo dia abriu a página do seu nascimento e a mensagem que lá estava chamou sua atenção: "Eu sou uma luz. Sou um forte, iluminado; Passei várias vezes pela terra; Já fui mendigo, pobre demais; Mas fui também professor, fui até médico e monge; Passei por várias etapas; Minha missão está se cumprindo, nada mais tendo a fazer neste mundo; E não votarei mais aqui". A mensagem parece até um aviso do que estava por vir.
Estava pescando na sua fazenda Talismã, no Estado do Tocantins, quando sentiu forte dor nas costas, tomou um remédio que de nada adiantou, a dor continuava. Então viajou até Cotia interior de São Paulo e tirou uma radiografia, mas ainda não era possível fazer um diagnóstico, foi para a capital paulista, onde fez uma bateria de exames, enquanto aguardava os resultados Leandro & Leonardo fizeram um show em Bragança Paulista- SP, cantando um repertório bem alegre e romântico, esse foi o último show da dupla, em 26 de abril de 1998. Até que saiu o resultado dos exames, Leandro estava com um tumor no pulmão direito, não quis esconder nada dos fãs, reunião a imprensa e declarou: "Estou realmente com um problema. Vou lá fora me tratar e resolvi contar meus planos para todos", e para os fãs disse: "Pensem em mim; Orem por mim". Enfrentou tudo com muita coragem, com a certeza que venceria essa batalha: "Se eu tiver um por cento de chance, vou brigar contra esse tumor", jamais desistiu, mas infelizmente Leandro se foi... mas deixou uma grande lição a todos, de nunca desistir do seu ideal, sempre lutar pelo que queremos.
Leandro sempre será lembrado por aqueles que o amam e admiram, que momentos de paz e reflexão nos permitam ouvir a voz suave e harmoniosa do grande cantador, vinda lá de cima, onde brilham as estrelas!
Obs: Esse texto foi extraído de trechos da biografia: "Leandro & Leonardo- A Vida Real da Querida Dupla Sertaneja", de Deurides Santos, Editora Vozes.

HP Aqueles Olhos Leandro & Leonardo

Histórico Biográfico de Frei Lauro

Histórico Biográfico de Frei Lauro

1.     IDENTIFICAÇÃO:

1.1.         DADOS PESSOAIS

Nome: Johannes Schwarte
Filiação: Paul Schwarte e Clara Shwarte
Data de nascimento: 04/12/1935
Estado Civil: religioso – sacerdote
Naturalidade: Drolshagen – Alemanha Ocidental
Endereço Residêncial: Rua São Francisco, 195 – Conçeição – Campina Grande-PB


1.2.        DADOS PROFISSIONAIS

Vigário Paroquial e superior do Convento de São Francisco na cidade de Campina Grande – Paraíba.


2.    FORMAÇÃO ESCOLAR

2.1.        ESCOLA DE  1° GRAU
Escola Volksschule em Drolshagen – Alemanha Ocidental no período de 1943 até 1952.

2.2.       FORMAÇÃO PROFISSIONAL
Curso de mecânico realizado numa industria na Alemanha Ocidental, no período de 1953 até 1957 com estágio na SIEMENS.

2.3.    ESCOLA DE 2° GRAU
Realizado em Drolshagen – Alemanha Ocidental de 1957 até 1959.

2.3.       ESCOLA DE NÍVEL SUPERIOR
Curso de Filosofia realizado na cidade de Olinda em Pernambuco(Brasil) no período de 1960 até 1962



HISTÓRICO DA VIDA DE FREI LAURO



Quando nasceu em 1935 filho de uma família de pequeno industrial na cidade de Drolshagen, Frei Lauro teve até o ano de 1942 com sete anos, uma infância bastante feliz, em razão de que a Alemanha vivia em franco desenvolvimento econômico e social, sendo uma das maiores potências do mundo.

Com o desenrolar da Segunda Guerra Mundial em 1942, a Alemanha transformou-se numa grande tragédia para o seu povo, marcada com acontecimentos macabros que culminaram com a destruição da Alemanha.

Apesar de contar naquela época com apenas sete anos de idade, Frei Lauro guardava com ele em sua memória todos os fatos degradantes da Segunda Guerra Mundial, vendo parêntes, vizinhos e amigos que se foram para lutar na guerra e não mais voltaram e notícias diárias de mortes e desaparecimentos na peque cidade de Drolshagen, cuja tragédia final o mundo conhece.

Mesmo tendo iniciado seus estudos em 1943, com oito anos de idade, foi obrigado a interromper a frequência das aulas do 1° Grau,  sendo forçado muitas vezes a deixar a sala de aula e correr para os abrigos  a fim de se proteger dos bombardeios. Também nessa época, o Governo Alemão confiscou para fins militares todas as instalações escolares.

Em 1945, com a devassa da Alemanha levada pela fome e miséria, Frei Lauro como todos os moradores da pequena cidade de Drolshagen, foi obrigado a interromper seus estudos e passar a trabalhar no campo a fim de recolher alimentos para saciar a fome e garantir a sobrevivência.

Em 1948 já com 13 anos de idade reiniciou seus estudos para completar o 1° Grau, tendo participado em sua comunidade de jovens de grupos de escoteiros, amigos da natureza e sobretudo das atividades da igreja onde já demonstrava sua vocação sacerdotal.

De 1952 a 1956, além de trabalhar como industriário, passou a frequentar o curso profissional de mecânico geral, unindo a prática à teoria, obtendo o seu diploma de Técnico.

Entre 1956 a 1957, já na condição de técnico, trabalhou na conhecida industria AEG – SIEMENS, fabricando motores elétricos para locomotivas.

À partir de 1957 até 1959, continuou seus estudos em curso noturno e concluiu o 2° Grau, apesar de continuar trabalhando.
No final de 1969, Frei Lauro que já tinha vocação sacerdotal, realizou seu grande sonho de ser convocado para outro caminho, tendo ingressado no Convento dos Franciscanos na Alemanha, passando um ano como noviço, quando então foi admitido e recebeu o nome de Frei Lauro.

Quando frequentava o convento Franciscano na Alemanha, teve conhecimento das atividades franciscanas na África, Índia, Bolívia e no Brasil.

Talvez por admirar o  Brasil, terra de riquezas naturais e imensidade além de uma grande escassez de vocações sacerdotais para servir ao reino de Deus, resolveu Frei Lauro escolher o nosso país para admitir como sua nova pátria e servir aos menos favorecidos. Foi assim que em 1960, por via marítima chegou ao Brasil, desembarcando em Recife – Pernambuco para iniciar seus estudos de grau Superior em Olinda.

Entre 1960 e 1962, realizou no Instituto Franciscano de Olinda, seus estudos de Filosofia, base fundamental para o curso de Teologia.

No final de 1962, transferiu-se para Salvador Bahia, onde realizou o sonhado curso de Teologia, para o exercício do sacerdócio.

Em 24 de julho de 1965, foi ordenado sacerdote Franciscano.

Nos três anos em que esteve em Salvador, Frei Lauro realizou diversos trabalhos comunitários, entre eles o movimento de escoteiros, catequese do Orfanato de São Joaquim, trabalho com os meninos de rua de Salvador, onde muitas vezes foi obrigado a intervir para evitar agressões contra os desprotegidos da sociedade.

Em 1967 já na condição de sacerdote, foi transferido para a cidade de Fortaleza, onde trabalhou na Paróquia Franciscana no Bairro Otávio Bonfim até 1976, continuando suas atividades sacerdotais.

No final de 1976 foi transferido para a cidade de Aracaju, trabalhando como sacerdote até fevereiro de 1985.  Neste período Frei Lauro descobriu o Radioamadorismo e ficou fascinado com o lema “Se não vives para servir, não serves para viver”. Desta forma complementando sua filosofia de vida voltada para os mais carentes e ainda mais, podendo desta vez aumnetar seu ciclo de amizades através das ondas do rádio. Logo após ao se tornar um radioamador autêntico com o prefixo PP6 ABR, criou uma escolinha no Convento Franciscano com outros radioamadores mais experientes para preparar os novos colegas que passariam a ingressar nesta modalidade. Ainda em Aracaju, Frei Lauro participou ativamente da Diretoria da LABRE – SE.


Em 1983 ainda em Aracajú, Frei Lauro resolveu adotar o Brasil como a sua Segunda Pátria, tendo requerido e recebido a naturalização.


No ano de 1985 por determinação superior Frei Lauro foi enviado para Campina Grande, para dar continuidade aos seus trabalhos como pároquo no Convento de São Francisco, assistindo   às comunidades do Continental, Araxá e Jeremias.

No período de 1985 até 1989, Frei Lauro passou a acompanhar os trabalhos de vários colegas em Campina Grande Grande que faziam o nome do Radioamadorismo naquela época: o saudoso Pedro Feitosa PR7 LAJ(1982/1983) que vinha dando continuidade aos precursores do radioamadorismo  Campinense, Mário Sérgio(1988/1989)

No período em que convivia com os colegas radioamadores , o saudoso Frade  teve a idéia de transformar o Clube de Radioamadores numa Escola que pudesse além de formar e promover o radioamadorismo na Região, colaborasse com os mais carentes da sociedade oferecendo cursos básico de Eletrônica e Telecomunicações para que os mesmos pudessem  ter uma base suficiente para desenvolver habilidades técnicas e finalmente com a prática prover alguma atividade rentável e de auto-sustento.

Alimentado pela idéia de realizar seu sonho maior e com apoio de vários colegas radioamadores da cidade  apresentou a Chapa renovação para concorrer a Diretoria para o biênio 1990/1991.


Já em 1992 no seu segundo mandato,  inaugurava a nova sede já com o nome de ESCOLA E CASA DE RADIOAMADORES, com uma infra-estrutura arroja e moderna, com espaços adequados para o laborátorio de Eletrônica e Telecomunicações e sala de aula.

O sonho estava apenas começando a se realizar. Já com os resultados da inauguração da nova sede, inacreditavel para alguns, o mesmo recebeu todo respaudo necessário para continuar a realizar o seu sonho que ainda tinha mais duas etapas: Mobíliar e equipar todas as depêndencias da nova casa

Em 1993 viajou para a Alemanha para passar três meses de férias com a sua família. Em outubro do mesmo ano Frei Lauro despachou para o Brasil três caixotes com todos os equipamentos necessários para equipar o Laboratório de Eletrônica, como também instrumentais básicos para a manutenção e alinhamento de transceptores e acessórios. Os equipamentos foram avaliados em US$ 35.000,00. Infelizmente a burocracia manteve no porto de Recife  toda a mercadoria encaixotada até junho de 1994.
Em agosto de 1994  a Escola e Casa de Radioamadores realizava o primeiro curso Básico de Eletricidade/Eletrônica  para os colegas radioamadores. Na primeira reunião de avaliação o nosso idealizador Frei Lauro suspira satisfeito em ver os primeiros frutos de seu sonho.

Ainda em 1994 Frei Lauro foi agraciado com o título de cidadão Baiano, indo até a capital Salvador para recebero o título tão merecido, em  reconhecimento ao trabalho realizado em favor dos meninos de rua e do movimento  escoteiro.

No período de 1995 até 1997 a ECRA desta vez se preocupava com os convênios para a manutenção dos cursos priorizando os jovens da comunidade mais carente. Desta forma foi firmado convênio de Cooperação com o Parque Técnológico, SINE e a Prefeitura Municipal de Campina Grande.

Em 1996 o nosso amigo Frade recebia desta vez o título de cidadão Campinense e ainda o título de sócio honorário do Rotary Club Oeste de Campina Grande em reconhecimento ao trabalho dedicado aos pobres das comunidades do Continental, Araxá e Jeremias.

Em 1997 formamos a primeira turma de 30 alunos

Em 1998 formamos mais 15 alunos no primeiro semestre. Devido as dificuldades de manutenção dos convênios não foi possível a realização de mais uma turma no segundo semestre.

No final do ano passado e início deste, recebemos visitas de fundações não governamentais da Alemanha amigos de Frei Lauro que vieram conhecer o trabalho por aqui realizado. Desta forma garantimos verbas suficiente para a manutenção das turmas para o exercício 1999.


Neste ano, no período de junho a agosto, Frei lauro viajava para mais um período de Férias junto a sua Família e rever a sua mãe que já estava com 90 anos !


Ao Chegar a Alemanha o mesmo realizou vários exames de rotina. Entre os quais se gerou a suspeita de tumores no Pâncreas. Realizaram-se outros exames mais precisos e foi confirmado um CA no centro do Pâncreas diminuindo as possibilidades de cirurgia. O mesmo passou por várias sessões de radio e quimio terapia. Não obtendo o resultado esperado.

Frei Lauro veio a falecer na sua terra Natal no dia 03 de novembro às 22:00hs GMT.

No dia da sua morte recebemos em Campina Grande uma quantia em dinheiro dentro de um envelope com sua prória letra, suficiente para manter mais duas turmas no período de 01 ano!





Ângela Maria



Ângela Maria

 Biografia
Começou a freqüentar programas de calouros nas rádios antes dos 20 anos. Até então, só cantara em coro de igreja e não tinha apoio da família para seguir a carreira artística. Participou de diversos programas com o pseudônimo Ângela Maria para que a família não descobrisse. Em 1948 decidiu seguir a carreira e foi morar com uma irmã. Depois de uma rápida temporada como crooner do Dancing Avenida, foi descoberta e levada para a Rádio Mayrink Veiga. Em 1952, um ano depois de seu primeiro disco, sua gravação de "Não Tenho Você" (P. Marques/ A. Monteiro) bateu recordes de venda e iniciou sua carreira de sucesso. Foi a cantora mais popular do Brasil na década de 50, sendo conhecida como Rainha do Rádio pela sua legião de admiradores, por ter ganho o concurso quatro anos seguidos, entre 52 e 56. Sua especialidade são os samba-canções, embora tenha gravado também muitos boleros, tangos e versões de baladas e músicas espanholadas e italianas. Gravou cerca de 50 LPs, diversos compactos e 78 rpm. Seu repertório até 1962 é mais refinado, embora tenha sido sempre uma cantora eminentemente popular. A partir de meados dos anos 60, gravou canções de menor impacto, mas ainda obtendo eventuais sucessos como "Cinderela" (Adelino Moreira), em 65. Dez anos depois, voltou à mídia com o belo "Tango para Teresa" (Evaldo Gouveia/ Jair Amorim). Entre 78 e 83, gravou um repertório mais sofisticado, e também a primeira gravação ao lado de sua alma gêmea musical, Cauby Peixoto, em 81, "Exemplo" (Lupicínio Rodrigues). A parceria funcionou tão bem que no ano seguinte gravaram juntos o LP "Angela & Cauby". Na era do CD, lançou o aclamado álbum "Amigos" (96), cantando com os maiores ases da MPB, vendendo mais de 500 mil cópias, e no ano seguinte, um tributo a Dalva de Olviveira ("Pela Saudade Que Me Invade"), sua primeira inspiração. Em 99, gravou "Sempre Sucesso", em duo com Agnaldo Timóteo, 20 anos depois do primeiro álbum de estúdio que gravaram em dupla. Entre seus maiores sucessos estão "Nem Eu" (Dorival Caymmi), "Orgulho" (Waldir Rocha/ Nelson Wederkind), "Lábios de Mel" (Waldir Rocha), "Vida de Bailarina" (Américo Seixas/Chocolate), "Abandono", "Babalu" (Margarita Lecuona), "Fósforo Queimado" (Paulo Marques/ Milton Legey/ Roberto Lamego) e "Garota Solitária" (Adelino Moreira).


14 de junho de 2017

História da Paraíba - Capitulo V



História da Paraíba - Capitulo V

5.1 Divisão Geopolítica da PB

5.1.1 Localização>A Paraíba se encontra localizada no leste da região Nordeste. Com uma área de 56.584,6 Km², o Estado se caracteriza como um dos menores do país.

Por ser cortado pelo Planalto da Borborema, a região sertaneja do Estado possui um clima extremamente seco, característico do sertão nordestino. Isso ocorre porque o Planalto da Borborema impede a passagem de massas de ar que iriam provocar chuvas no interior.

5.1.2 Limites>A Paraíba possui, entre seus extremos, a Ponta do Seixas, importante ponto turístico da capital do Estado. Localizada na praia do Cabo Branco, a Ponta do Seixas é o local que marca o ponto mais oriental das Américas. Este local marca o limite do Estado para o leste, onde o mesmo se encontra com o Oceano Atlântico.
Já à oeste, a Paraíba se limita com o Estado do Ceará, cuja capital é Fortaleza.
Ao norte, o Estado se limita com o Rio Grande do Norte, que tem Natal como capital.
Finalmente, ao sul, a Paraíba se limita com o Estado de Pernambuco, cuja capital é Recife.

5.1.3 Microregiões

Microregiões Homogêneas

Catolé do Rocha 2.952 Km²

Seridó Paraibano 2.669 Km²

Curimataú 2.755 Km²

Piemente da Borborema 2.345 Km²

Litoral da Borborema 2.345 Km²

Sertão de Cajazeiras 5.567 Km²

Depressão do Alto Piranhas 12.409 Km²

Brejo Paraibano 1.105 Km²

Agro Pastoral do Alto Paraíba 1.698 Km²

Serra do Teixeira 3.043 Km²

5.1.4 Relevo>As terras que formam a Paraíba não apresentam a mesma forma em todo o Estado. A baixada litorânea possui altitudes que variam entre 0 e 10 metros e tem as seguintes formas de relevo:

I - As praias> Depósitos arenosos ou terras de várzeas, que ficam junto às embocaduras dos rios que lançam suas águas no Oceano Atlântico.
II - Restingas> Depósitos arenosos em forma de língua ou flecha.
III - Dunas> São montes de areia formados pela ação dos ventos.
IV- Mangues> São planícies de marés com vegetação formada por árvores e arbustos.

Os tabuleiros variam de altitude de 20 a 30 metros, havendo alguns com até 200m. São formados pelo acumulo de terras provenientes de lugares mais altos. São terras altamente férteis e próprias para o cultivo da cana-de-açúcar.
As planícies aluviais correspondem aos grandes vales formados pelos rios Paraíba e Mamanguape, que cortam os tabuleiros.

O Planalto da Borborema constitui a parte mais elevado do relevo paraibano, cruza a Paraíba de Nordeste a Sudeste, com presença de várias serras, com altitude variando entre 500 e 650 metros. Entre as principais serras, podemos destacar a da Araruna, Viração, Caturité, Teixeira, Comissária e outras.
Na Serra de Teixeira fica o Pico do Jabre, o ponto mais elevado da Paraíba, com mais de 1.000 metros de altitude.

A depressão sertaneja se inicia em Patos, após a serra da viração. Constituem um conjunto de terras baixas, ocupando uma área extensa entre a Borborema e as terras situadas nos estados vizinhos.

5.1.5 Clima>A Paraíba situa-se à faixa tropical do hemisfério sul, pois está a uma latitude de 7° próximo ao Equador, porém existem desvios significativos no sentido leste-oeste dos ventos, provocados pelas regiões planálticas.

A região situada próximo ao Equador recebe uma alta radiação energética, que corresponde a 3.000 horas de insolação anual, determinando um clima quente e úmido, com temperatura média anual de 26°C. Percebe-se também pequenas diferenças térmicas influenciadas pelo relevo.

A Paraíba situa-se dentro das faixas dos ventos do Sudeste (alísios), porém estes ventos sofrem desvios relevantes devido à presença de áreas serranas, mais ou menos transversais à direção destes ventos, o que evidenciam sobre a força e a continuidade da massa de ar. Este fato determina uma zona de chuvas abundantes na parte oriental, no inverno; uma zona de chuvas escassas na parte central, no verão e uma zona de chuvas menos escassas na parte ocidental no verão e outono.

O total pluviométrico de 400 a 1.000 mm, juntamente com o período de seca, possuem grande influência na atividade agropecuária da Paraíba.
Podemos concluir que as regiões mais próximas do mar estão sob o domínio do clima quente e úmido. A partir que distanciam-se do litoral as regiões passam a ter o predomínio de climas quentes e secos.

5.1.6 Hidrografia> A mais forte característica dos rios paraibanos é o fato de a maioria serem temporários, ou seja, diminuem bastante de volume ou mesmo secam nos períodos de saca, principalmente no sertão, o que complica a agricultura na região.

As principais bacias hidrográficas da Paraíba são a do rio Piranhas, a do Paraíba, a do Curimataú, a do Camaratuba, a do Mamanguape, a do Miriri, a do Gramame e a do Abiaí.

A principal bacia de todas é a do rio Piranhas, que nasce na serra do Bongá, na fronteira com o Estado do Ceará. Ele tem uma relevante importância para o Estado, uma vez que através da barragem de Mãe D'Água, em Coremas, viabiliza a irrigação de muitas terras.
O Rio Paraíba, o mais famoso do Estado, nasce na serra de Jabitacá, em Monteiro, no Planalto da Borborema.

5.1.7 População>No final da década de 70 e início de 80, a Paraíba possuía uma população de 2.770.176 habitantes. Um novo recenseamento, realizado em 1996, revelou uma população total de 3.305.562 habitantes, sendo 1.598.372 homens e 1.707.190 mulheres.

A população descendo do elemento branco, que era o português colonizador, do negro, procedente da África como escravo para trabalhar na agricultura, e o índio, de origem local.
A população é essencialmente mestiça, resultante da miscigenação dos três grupos étnicos:

Mulato>: Mistura do branco com o negro. Predominante no litoral do Estado.

Caboclo>: Mistura do branco com o índio, predominante no interior do Estado.

O cafuzo>: Mistura do negro com o índio. Este é mais raro.

A Paraíba ocupa o 4° lugar no Nordeste em população absoluta, com uma densidade demográfica de 58,63 hab/Km².

O litoral tem as maiores densidades do Estado, com 300 hab/Km², observados na grande João Pessoa, por ser uma área mais urbanizada e polarizadora. O Agreste e o Brejo vêm depois com densidades entre100 e 300 hab/Km², seguido do Sertão, com densidades entre 10 e 25 hab/Km², elevando-se para 50 hab/Km² em algumas regiões urbanas.

Em 1970, a população paraibana se encontrava, na sua maioria, no campo. Haviam 58% de habitantes no campo, contra 42% nas cidades. Em 1980, o quadro já havia se invertido (42% rural e 58% urbana). Essa mudança, que ocorreu em todo o país nesse período e que tende a evoluir, é proveniente do êxodo rural, onde famílias inteiras saem do campo e vão para as cidades a procura de melhores condições de vida.
Entre os anos de 70 e 80, houve redução de pessoas no setor primário, de 64,83% para 49,99%, o que só veio a confirmar a transferência da população do campo para as cidades. Durante este período, verificou-se um crescimento do setor terciário, de 26,44% para 36,96%. Isto se justifica pelo fato de as pessoas provenientes do campo trabalharem nas cidades justamente neste setor.
De acordo com o censo de 1980, 54,5% da população possuía entre 0 e 19 anos, 37,8% entre 20 e 59 anos e 7,7% com 60 anos ou mais.
Já o censo de 1989 mostrou um declínio da população jovem para 48,4%, o aumento da população adulta para 42,2% e dos idosos para 9,4%.

5.2 Paraíba Atual

5.2.1 Aspectos Políticos>Por toda parte, dentro da Paraíba, existem análogos problemas de seca, condições sociais e similares. As razões de existência dos "chefes políticos" não diferem muito entre si, pelo menos quando se toma a situação como um todo. Os fenômenos de independência constatados na Paraíba correspondem à existência de aglomerações relativamente pequenas.
O problema das cidades ganha relevo na análise política. A síntese dos diferentes elementos, que são as cidades e campo, os "chefes políticos" e os eleitores, afasta-se ainda mais do esquema traçado para a Paraíba. Neste Estado, os partidos políticos são conseqüência de uma certa situação de fato, histórica e contingente.

Os partidos políticos paraibanos são os seguintes:

PCB> Partido Comunista Brasileiro
PSB> Partido Socialista Brasileiro
PSD> Partido Social Democrático
UDN> União Democrática Nacional
PTB> Partido Trabalhista Brasileiro
PSP> Partido Social Progressista
PL> Partido Liberal
PTN> Partido Trabalhista Nacional
PRN> Partido da Reconstrução Nacional
PDS> Partido Democrático Social
PDT> Partido Democrático Trabalhista
PFL> Partido da Frente Liberal
PSC> Partido Social Comunista
PMN> Partido da Movimentação Nacional
PMDB> Partido do Movimento Democrático Brasileiro
PT> Partido dos Trabalhadores
PC do B> Partido Comunista do Brasil
PSDB> Partido Socialista Democrático Brasileiro
PST> Partido Social Trabalhista
PDC> Partido Democrático Cristão

Os principais órgãos públicos que auxiliam o governo são:

Telpa> Telecomunicações da Paraíba, responsável pelos serviços telefônicos;
Paraiban> Banco do Estado da Paraíba S/A. Foi fechado pelo Banco central e reaberto no goveerno de Ronaldo Cunha Lima;
Cagepa> Companhia de Água e Esgoto da Paraíba;
Ceasa> Centrais de Abastecimento Sociedade Anônima, responsável pelo abastecimento agrícola;
Saelpa> Sociedade Anônima de Eletrificação da Paraíba, responsável pelo abastecimento de energia elétrica no Estado, com exceção de Campina Grande, onde o serviço é prestado pela Celb;
Ipep> Instituto de Previdência do Estado da Paraíba, responsável pela assistência médica, benefícios e aposentadorias dos trabalhadores estaduais;
Cehap> Companhia Estadual de Habilitação Popular, responsável pela habilitação das pessoas mais pobres;
Pbtran> Batalhão da Polícia de Trânsito;
ECT> Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos.

Para coordenar as atividades comerciais, agrícolas, sociais e políticas, a fim de melhorar as condições de vida da população, o poder é dividido em três:

Poder Legislativo>Exercido pelos deputados estaduais, eleitos pelo povo como seus representantes, durante um período de 4 anos.

Poder Judiciário>Exercido pelo Tribunal de Justiça, por meio dos desembargadores e juizes

Poder Executivo> Exercido pelo governador do Estado, que atua por 4 anos.

5.2.2 Aspectos Econômicos>Sob o ponto de vista econômico, considerando a P.E.A. (população economicamente ativa) correspondente aos setores econômicos, percebe-se que está ocorrendo uma redução no número de pessoas ocupando o setor primário paraibano, o que confirma a saída da população do campo. Enquanto isso, nas cidades, o setor terciário está sofrendo aumento gradativo, ao receber a população proveniente do setor primário.

A debilidade da indústria no Estado mostrou uma redução nos percentuais da população pertencente ao setor secundário entre as décadas de 70 e 80. A indústria, em 1995, teve uma crescimento de 7,7% e sua produção de 2,6%, que por pouco não se nivelou ao crescimento líquido demográfico.

Apesar da população paraibana continuar participando cada vez menos do setor primário, este ainda representa a base da economia do Estado. Os principais produtos agrícolas paraibanos são:

Abacaxi>Sobre o qual a Paraíba se destaca como o maior produtor, tendo grande importância para a exportação. O abacaxi é cultivado em Sapé, Mari e Mamanguape.
Sisal> Nos anos 50 e 60 foi o principal produto agrícola paraibano. Hoje ocupa o terceiro lugar na exportação estadual.
Cana-de-açúcar> Possui grande importância econômica, pois dela se fabrica o álcool usado como combustível. As principais áreas de cultivo são os vales, os tabuleiros e o litoral.
Algodão> Na região sertaneja, ocupa lugar de destaque. Essa cultura já representou o principal produto agrícola paraibano.
Mandioca, milho e feijão>São culturas de subsistência.
Na produção animal, destacamos os rebanhos:
Bovino> Sua produção se destina basicamente a alimentação local. Localiza-se mais intensamente no Agreste e no Sertão.
Suíno> Com a melhoria das técnicas de criação, o rebanho vem apresentando um crescimento. Localiza-se no Cariri e no Sertão.
Caprinos e Ouvinos> Fornece carne e leite. Localiza-se nos Cariris e no Sertão.
Eqüinos, Asininos e Muares> Destinados ao transporte.
Percebe-se que a pecuária é praticada de forma extensiva na Paraíba.
5.2.3 Aspectos Sociais> Nosso povo surgiu na mistura das raças branca, negra e índia. Esta última já habitava a região.
A população da Paraíba é essencialmente mestiça, o que resulta da união de três etnias: a mulata, a cabocla e a cafuza.

A Paraíba é o Estado mais pobre do Brasil, mas atualmente o governo do estadual está com a iniciativa de gerar empregos, trazendo indústrias do sul do país, como por exemplo podemos citar a Embratex (indústria têxtil implantada em Campina Grande a pouco tempo).

5.2.4 Aspectos Religiosos>Na Paraíba existem várias religiões, porém o Catolicismo é a predominante. O protestantismo vem crescendo muito nos últimos tempos e cada vez mais atrai adeptos da Igreja Católica. Par evitar isso, os carismáticos vêm se esforçando para buscar jovens, a fim de mostrar-lhes um catolicismo mais atrativo e que possa chamar-lhes a atenção.
Existem Igrejas Protestantes, como por exemplo a Universal do Reino de Deus, que podem ser consideradas como "comerciantes", pelo fato de exigirem dinheiro de seus fiéis. Este tipo de Igreja tem obtido um sucesso e uma divulgação impressionantes, já que são bastante difundidas pelos meios de comunicação.
Além da Igreja Universal do Reino de Deus, há outras igrejas protestantes, também bastante difundidas, como a Igreja Presbiteriana e a Assembléia de Deus.

Além dessas igrejas citadas existem outras com um número menor de adeptos, e outras que são consideradas seitas. São elas: Espiritismo, Umbanda, Rosa Cruz, Borboleta Azul, Maçonaria, Igreja Messiânica, Gnose (controle da mente), Igreja dos Mormos e outras menos significativas.

5.2.5 Aspectos Culturais

Folclore
As manifestações folclóricas e populares existem em grande quantidade na Paraíba. Tais manifestações fazem parte da cultura do Estado paraibano.
Dentre estes acontecimentos, podemos citar:festas de padroeiro, festas natalinas, festas juninas, casamentos, batizados, noivados, festas de ano novo, festas de caráter religioso, vaquejadas, exposições agropecuárias, festas do calendário cívico, entre outras.

Artesanato
Literatura transmitida de pessoa a pessoa, que se conserva na memória do povo. Fazem parte desta literatura: as anedotas, a cantoria de viola, a glosa, a parlenda, o folheto de cordel, o provérbio, advinha, etc.
Anedota>Tipo de estória curta, que tem por finalidade provocar risos em alguém.
Cantoria>Atividade própria do poeta-cantador. A cantoria sofreu codificações desde o seu surgimento até hoje, e atrai muitas pessoa para vê-la.
Parlenda>Poema feito em versos curtos, geralmente utilizados para distrais crianças.
Provérbio>Sentença breve, criada pelo povo. Tem por finalidade mostrar a experiência humana.
Advinha>Tipo de passatempo divertido.

Festas Populares
Na Paraíba, as festas cívicas e populares são comemoradas pela população com grande entusiasmo.
Os paraibanos aprenderam a festejar acontecimentos religiosos com os portugueses, tendo influência também dos indígenas.
Os festejos populares realizados em homenagem aos padroeiros servem para reencontrar pessoas que não se vinham a muito tempo, especialmente familiares que vêm de outras localidades para fazer uma visita à sua terra natal. Esses festejos também servem para o divertimento da população.

As principais festas populares são:
- Festa de Nossa Senhora das Neves e Festa de Nossa Senhora da Penha, ambas comemoradas em João Pessoa;
- São João e Micarande, festas populares comemoradas em Campina Grande, que atraem turistas de todo o país;
- Festa da Luz, em Guarabira;
- Festa da Guia, em Patos;
- Festa do Rosário, que ocorre em Pombal e Santa Luzia.


História da Paraíba - Capitulo IV



História da Paraíba - Capitulo IV

4.1 Revoltas em que a PB Participou

Guerra dos Mascates>A Guerra dos Mascates foi uma guerra civil, ocorrida em Pernambuco, no século XVIII, mais propriamente em Olinda, sede do governo pernambucano na época.

Ocorreu que houve indignação contra a elevação de Recife à categoria de vila, a pedido da população de Recife, composta por comerciantes portugueses chamados Mascates que aspiravam por uma maior autonomia. Nesta época a economia nordestina entrava em declínio, pois os preços do açúcar estavam baixando no mercado mundial e haviam descoberto as Minas Gerais.
Muitos senhores de engenho deviam dinheiro aos mascates. Em 1707 o povoado de Recife foi elevado a vila, o que provocou revolta em Olinda. Alguns olindenses ocuparam Recife e elegeram um novo governador a seu favor; Olinda ocupou Recife por três meses.

João da Mata, um mascate, adquiriu o apoio do governador da Paraíba, João da Maia Gama, para desforrar-se dos senhores de engenho. Desta forma os mascates aprisionaram o governador pernambucano. Após este fato entrou um novo governador no poder (Félix José Machado de Mendonça), que a princípio foi imparcial, mas que em seguida ficou ao lado dos mascates, os quais saíram vencedores desse conflito.

Revoluções Liberais>A passagem do século XVIII para o XIX foi marcada pelo surgimento de idéias revolucionárias. No mundo surgia o estilo literário conhecido como Realismo/Naturalismo, que procurava descrever as classes inferiores e mostrar os aspectos mais degradantes e cruéis da sociedade. Na Paraíba as idéias revolucionárias foram estimuladas pela marçonaria.

O mundo todo se baseava no ponto de vista científico. Temos como exemplo o padre Manoel Arruda, que começou a pesquisar a fauna e a flora nordestina.
Todas estas idéias liberais provocaram um surto revolucionário, no qual podemos citar as revoluções de 1817, 1824 e 1848, todas com tendências republicanas, federalistas e democráticas.

Revolução de 1817>Este movimento de caráter republicano e separatista, surgiu na Província de Pernambuco e logo se espalhou pelas províncias de Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará.

Influênciados pela Revolução Francesa e polo exemplo de República norte-americano, os revoltosos queriam emancipar o Brasil. Quando a revolta estourou os revoltosos instalaram um governo provisório republicano. Porém o Governo Geral não perdeu tempo. Quatro meses depois os líderes da revolta foram condenados à morte e a revolução contida.
Como líderes da revolução podemos citar Domingos José da Silva (comerciante) e os paraibanos militares Peregrino de Carvalho e Amaro Gomes.

Revolução Praieira>Esta revolta durou apenas cinco meses e ocorreu na província de Pernambuco entre 1848/49. Ela foi influenciada pelo espírito de 1848 que dominava a Europa. Esta revolta consiste não apenas em um movimento de protesto contra a política Imperial, mas num movimento social que pretendia estabelecer reformas. Dentre outras exigências feitas pelos revoltosos, podemos citar:
a divisão dos latifúndios;
a liberdade de imprensa;
democracia;
fim da importação de indústrias têxteis;
fim do domínio português sobre o comércio de Recife;
fim da oligarquia política, entre outros.

Os revoltosos eram os liberais adversativos dos conservadores (grandes latifundiários e comerciantes portugueses). O principal jornal liberal em Recife tinha sua localização na Rua da Praia. Por causa disto, os liberais ficaram conhecidos como praieiros.

A revolução iniciou-se com choques entre os liberais e conservadores de Olinda, ao sétimo dia do mês de novembro de 1848. Em 1849 os revoltosos atacaram Recife, mas fracassaram. Depois de ter sido derrotado pelas tropas do Brigadeiro Coelho, em Pernambuco, Borges da Fonseca continuou a lutar na Paraíba. Outros líderes foram torturados ou assassinados. Este foi o último movimento revolucionário do Império.

Confederação do Equador>Esta revolta surgiu com a atitude autoritária de D. Pedro I, o qual dissolveu a Assembléia Constituinte. Esta situação agravou-se quando D. Pedro I quis substituir Manoel Pais de Andrade, governador da província, ex-revolucionário, que gozava de grande popularidade entre os pernambucanos, por uma apadrinhado seu (Francisco Reis Barreto). Desta forma, as câmaras municipais de Olinda e Recife se declararam contrárias ao governo de Barreto.

Em 2 de julho de 1824, Pais de Andrade se empenhou na revolta, pedindo apoio às outras províncias nordestinas. Seu objetivo era reunir as províncias do Nordeste em uma república, denominada de Confederação do Equador.
Foram mandados emissários às províncias da Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará. Porém a repressão sobre esta revolta foi intensa. D. Pedro I enviou navios de guerra para derrotá-la. Após a derrota das tropas republicanas de Pernambuco, as outras províncias se enfraqueceram e foram derrotadas.
Seus líderes foram todos executados, entre eles Frei Caneca, que morreu fuzilado, pois ninguém tinha coragem de enforcá-lo.

Revolta dos Quebra-Quilos>Ocorrida em 1874, ficou assim conhecida pela modificação que provocou no sistema de pesos e medidas, fato este que provocou uma grande revolução na Paraíba. Esta revolta causou muitas prisões, inclusive a do padre de Campina Grande (Calisto Correia Nóbrega).

Ronco da Abelha>A revolta do ronco da abelha se deu nos sertões de Pernambuco, Alagoas, Ceará e Paraíba, em 1851, com o intuito de fazer o controle sobre os trabalhadores, visto que, com a queda do tráfego negreiro, os homens livres foram trabalhar.

Princesa Isabel>Frente de oposição ao presidente João Pessoa, na cidade de Princesa Isabel, Paraíba. Teve como líder José Pereira, que possuía amizades influentes no Estado.

Coluna Prestes>Foi um movimento iniciado por alguns políticos que estavam descontentes com o governo do presidente do Rio Grande do Sul, e velhos participantes da Revolta Federalista de 1893. Seus principais líderes foram: Luís Carlos Prestes, Miguel Costa e Juarez Távola.
Os integrantes da Coluna, apesar de todas as dificuldades, conseguiram romper as barreiras do sul.
Ao final, a Coluna se retirou para a Bolívia, o Paraguai e a Argentina.

Revolução de 30>Representou o acontecimento mais importante em toda a história da Paraíba. A liderança da Paraíba foi para frente a partir do memento em que João Pessoa recusou aceitar a candidatura de Júlio Prestes à presidência da república.

Tudo piorou com o levante de Princesa, que contou com o apoio de todos os coronéis do açúcar e do algodão, entre outros fatores que contribuíram para o agravamento da situação.
Logo após esse acontecimento, veio a morte do presidente da Paraíba,João Pessoa. A revolução se espalhou por diversos lugares (Nordeste do Maranhão à Bahia).

4.2 Governadores da PB após a revolução de 1930

Após a Revolução de 30, explicada anteriormente, o Estado da Paraíba teve os seguintes governadores:

Álvaro Pereira de Carvalho (ficou no poder até 4 de outubro de 1930);

José Américo de Almeida (04/10/1931-09/10/1930);

Antenor de França Navarro (10/11/1930-1931);

Gratuliano da Costa Brito (1932);

José Marquês da Silva Mariz (1934);

Argemiro de Figueiredo (1935);

Ruy Carneiro (1940-1945);

Samuel Duarte (1945);

Odon Bezerra Cavalcanti (1946);

José Gomes da Silva (1946-1947);

Oswaldo Trigueiro (1947-1950);

José Targino (1950-1951);

José Américo de Almeida (1951-1953, 1954-1956);

João Fernandes de Lima (1953-1954);

Flávio Ribeiro Coutinho (1956-1958);

José Fernandes de Lima (1960-1961);

Pedro Moreno Godim (1958-1960 e depois 1961-1966);

João Agripino Filho (1966-1971);

Ernani Sátyro (1971-1975);

Ivan Bichara Sobreira (1975-1979);

Dorgival Terceiro Neto (1979);

Tarcísio Burity (1979-1982);

Clóvis Bezerra (1982-1983);

Wilson Braga (1983-1986);

Riveldo Bezerra Cavalcante (1986);

Milton Cabral (1986-1987);

Tarcísio Burity (1987-1991);

Ronaldo Cunha Lima (1991-1994);

Cícero Lucena (1994-1995);

Antônio Mariz (1995);

José Maranhão (1995 - ....).


4.3 Sítios Arqueológicos da PB

Em se tratando de arqueologia, a Paraíba possui um potencial invejável.
No município de Ingá, encontra-se o sítio arqueológico mais visitado do Estado, conhecido como Pedra do Ingá , onde estão gravadas, na dura rocha, no leito de um rio, dezenas e dezenas de inscrições rupestres, formando fantásticos painéis com mensagens até hoje não decifradas.

Embora ainda fazendo parte do desconhecido, os achados da Pedra do Ingá estão já há bastante tempo catalogados por notáveis arqueólogos como um dos mais importantes documentos líticos, motivando permanente e incessantes pesquisas, que buscam informações mais nítidas sobre a vida e os costumes de civilizações passadas.

Seriam as itacoatiaras do Ingá manifestações dos deuses? O que estes antepassados quiseram transmitir, com suas inscrições sincronizadas, esculpidas na rocha? As respostas vêm sendo tentadas por arqueólogos, antropólogos, astrônomos e ufólogos, que chegam de várias partes do mundo, interessados em desvendar esses mistérios.

O destaque do Sítio Arqueológico são três painéis de riquíssima arte rupestre. Existem sulcos e pontos capsulares seqüênciados, ordenados, que lembram constelações, serpentes, fetos e variados animais, todas parecendo o modo que os indígenas ou os visitantes de outras latitudes tinham para anunciar idéias ou registrar fatos e lendas. O bloco principal, de 24 metros de comprimento por cerca de 4 metros de altura, divide o rio Ingá de Bacamerte em dois, durante o inverno. No verão, o rio corre por trás das inscrições.

No sítio arqueológico de Ingá surgiu um Museu de História Natural, que acolhe cerca de duas dezenas de fósseis de animais que aí viveram, retirados do sítio Maringá e em Riachão do Bacamarte.

O sítio arqueológico de Ingá é ainda uma reserva ecológica da biosfera da caatinga, onde encontram-se diversas espécies de árvores, entre elas uma velha baraúna, com mais de 100 anos de vida. Curiosamente, a ingazeira, espécie de árvore que inspirou o nome da cidade, desapareceu a mais de 40 anos. A prefeitura de Ingá está trazendo da cidade de Areia várias mudas de ingazeira, a fim de restaurar um pouco da história local.

No alto sertão, mais propriamente no município de Sousa, encontra-se o Vale dos Dinossauros, uma vasta área onde estão registradas inúmeras pegadas fossilizadas de animais pré-históricos, transformadas em rochas pela ação do tempo.