14 de junho de 2017

História da Paraíba - Capitulo III



História da Paraíba - Capitulo III

3.1 Invasões Holandesas

Em 1578 o jovem rei de Portugal, D. Sebastião, foi morto na batalha de Alcácer-Quibir, na África, deixando o trono português para seu tio, o cardeal D. Henrique, o qual devido à sua avançada idade acabou morrendo em 1579, sem deixar herdeiros. O Rei da Espanha, Felipe II, que se dizia primo dos reis portugueses, com a colaboração da nobreza portuguesa e do seu exército, conseguiu em 1580 o trono português.

A passagem do trono português à coroa espanhola prejudicou os interesses holandeses, pois eles estavam travando uma luta contra a Espanha pela sua independência e a Holanda era responsável pelo comércio do açúcar nas colônias portuguesas, o que lhes garantiam altos lucros. Dessa forma, rivais dos espanhóis, os holandeses foram proibidos de aportarem em terras portuguesas, o que lhes trouxe grande prejuízo.

Interessados em recuperar seus lucrativos negócios com as colônias portuguesas, o governo e companhias privadas holandesas formaram a Companhia das Índias Ocidentais, para invadir as colônias.

A primeira tentativa de invasão holandesa ocorreu em 1624, em Salvador. O governador da Bahia, Diogo de Mendonça Furtado, havia se preparado para o combate, porém com o atraso da esquadrilha holandesa, os brasileiros não mais acreditavam na invasão quando foram pegos de surpresa.
Durante o ataque o governador foi preso. Mas orientadas por Marcos Teixeira, as forças brasileiras mataram vários chefes batavos, enfraquecendo as tropas holandesas. Em maio de 1625, eles foram expulsos da Bahia pela esquadra de

D. Fradique de Toledo Osório.

Ao se retirarem de Salvador, os holandeses, comandados por Hendrikordoon, seguiram para Baía da Traição, onde desembarcaram e se fortificaram. Tropas paraibanas, pernambucanas e índios se uniram a mando do governador Antônio de Albuquerque e Francisco Carvalho para expulsar os holandeses. A derrota batava veio em agosto de 1625.

Após esse conflito ao holandeses seguiram para Pernambuco, onde o governador Matias de Albuquerque, objetivando deixá-los sem suprimentos, incendiou os armazéns do porto e se entrincheirou-se.

Na Paraíba, por terem ajudado os holandeses, os Potiguaras foram expulsos por Francisco Coelho. Percebe-se nesse período a grande defesa da terra.
Temendo novos ataques, a Fortaleza de Santa Catarina, em Cabedelo, foi reconstruída e guarnecida e a sua frente, na margem oposta do Rio Paraíba, foi construído o Forte de Santo Antônio.

Aos cinco dias de dezembro de 1632, comandados por Callenfels, 1600 batavos desembarcaram na Paraíba. Ocorreu um tiroteio, os holandeses construíram uma trincheira em frente a fortaleza de Santa Catarina, mas foram derrotados com a chegada de 600 homens vindos de Felipéia de Nossa Senhora das Neves a mando do governador.

Após esse acontecimento os brasileiros tentam construir uma trincheira em frente a fortaleza. Os holandeses tentam impedir, mas o forte resiste. Incapazes de vencer, os batavos se retiram para Pernambuco.

Os holandeses decidem atacar o Rio Grande do Norte, mas Matias de Albuquerque, 200 índios e 3 companhias paraibanas os impediram de desembarcar.

Os holandeses voltam à Paraíba para atacar o Forte de Santo Antônio, mas ao desembarcarem percebam a trincheira levantada pelos paraibanos, fazendo com que eles desistissem da invasão e voltassem ao Cabo de Santo Agostinho.
Após um tempo os holandeses resolvem tentar invadir a Paraíba novamente, pois ela representava uma porta para a invasão batava em Pernambuco. Dessa forma, em 25 de novembro de 1634 partiu uma esquadra de 29 navios para a Paraíba.

Aos quatro dias de dezembro de 1634, bem preparados os soldados holandeses chegam ao Norte do Jaguaribe, onde desembarcaram e aprisionaram três brasileiros, entre eles o governador, que conseguiu fugir.
No dia seguinte o resto da tropa holandesa desembarcou aprisionando mais pessoas. No caminho por terra para Cabedelo os batavos receberam mais reforços.

Antônio de Albuquerque Maranhão enviou à Paraíba tudo o que foi preciso para combater com os chefes holandeses na região do forte. Enquanto isso, Callabar roubava as propriedades. Vieram reforços do Rio Grande do Norte e de Pernambuco. O capitão Francisco Peres Souto assumiu o comando da fortaleza de Cabedelo.

Apenas em 15 de novembro chegou à Paraíba o Conde Bagnuolo, para auxiliar os paraibanos. Como os paraibanos já encontravam-se em situação irremediável, resolveram entregar o Forte de Cabedelo e logo em seguida o Forte de Santo Antônio.

O Conde de Bagnuolo foi para Pernambuco; Antônio de Albuquerque e o resto da tropa, juntamente com o resto do povo, tentou fundar o Arraial do Engenho Velho.

Os holandeses chegaram com seus exércitos na Felipéia de Nossa Senhora das Neves em 1634, e a encontraram vazia. Foram então à procura de Antônio de Albuquerque no Engenho Velho, mas não o encontraram.

O comandante das tropas holandesas entendeu-se com Duarte Gomes, que procurou a Antônio de Albuquerque, que prendeu-o e mandou-o para o Arraial do Bom Jesus. Depois, os holandeses mandaram libertar Duarte Gomes.
No Engenho Espírito Santo, os nossos guerreiros venceram os invasores, que eram chefiados por André Vidal de Negreiros.

Os paraibanos continuavam com a idéia de querer expulsar os holandeses. Buscaram forças para isso: arranjaram homens no Engenho São João e contaram com o apoio de André V. de Negreiros. Quando os holandeses descobriram, também se prepararam para o combate. Os paraibanos reuniram-se em Timbiri, e depois seguiram para o Engenho Santo André, onde foram atacados por Paulo Linge e sua tropa.

Após várias lutas, morreram oitenta holandeses e a Paraíba perdeu o capitão Francisco Leitão.

Os combatentes, que estavam recolhidos no engenho Santo André, continuaram com as provocações aos holandeses, tornando assim complicada a situação de Pernambuco.

A fortaleza de Pernambuco estavam entregue aos prisioneiros soltos por Hautyn. Francisco Figueroa chegou para governar a capitania por um determinado tempo. Em 1655, chegou João Fernandes Vieira para assumir a Capitania da Paraíba.

Jerônimo de Albuquerque conquistou o Maranhão com a ajuda de seu filho Antônio de Albuquerque Maranhão. Em 1618, então este teve por herança o governo do Maranhão, que teria a assessoria de duas pessoas escolhidas pelo povo. Antônio não gostou muito de seus auxiliares e os dispensou. Seguindo os assessores seu próprio caminho, Antônio de Albuquerque abandonou o governo do Maranhão e casou-se em Lisboa, tendo desse casamento dois filhos.

Antônio voltou ao Brasil em 1627, com a nomeação de Capitão-Mor da Paraíba.
A Capitania da Paraíba na época da invasão holandesa.

Na época da invasão holandesa, a população era dividida em dois grupos: os homens livres (holandeses, portugueses e brasileiros) e os escravos (de procedência brasileira ou africana). Durante muito tempo de domínio holandês no Brasil, não houve mistura de raças.

Política administrativa holandesa na Paraíba
Por uma década, a capitania da Paraíba teve como administradores alguns governadores holandeses:

Servais Carpentier>Também governou o Rio Grande do Norte, e sua residência oficial foi no Convento São Francisco.

Ippo Elyssens>Foi um administrador violento e desonesto. Apoderou-se dos melhores engenhos da capitania.

Elias Herckmans>Governador holandês importante, que governou por cinco anos.

Sebastian Von Hogoveen>Governaria no lugar de Elias H., mas morreu antes de assumir o cargo.

Daniel Aberti>Substituto do anterior.

Gisberk de With>Foi o melhor governador holandês, pois era honesto, trabalhador e humano.

Paulo de Lince>Foi derrotado pelos "Libertadores da Insurreição", e retirou-se para Cabedelo.

3.2 Conquista para o Interior da Paraíba

Através de entradas, Missões de Catequese e bandeiras, o interior da Paraíba foi conquistado, principalmente após as invasões holandesas.

Os missionários pregavam o cristianismo nas suas Missões, alfabetizavam e ensinavam ofícios aos índios e construíam colégios para os colonos.

Os missionários encontraram um planalto com uma campina verde e um clima agradável. Um aldeamento de índios cariris que se organizaram na região deram-lhe o nome de Campina Grande.
Entre os missionários, destacou-se o Padre Martim Nantes, cuja missão deu origem à vila de Pilar.

As Missões de Catequese foram as primeiras formas de conquista do interior da Paraíba. Após elas foram executadas bandeiras com a finalidade de capturar índios.

O capitão-mor Teodósio de Oliveira Ledo foi o homem que comandou a primeira bandeira na Paraíba. Esta bandeira se deu através do Rio Paraíba e teve como destaque a fundação de um povoado chamado Boqueirão. Esta primeira bandeira, apesar de ter sido tumultuada, foi bem sucedida, uma vez que Teodósio aprisionou vários índios. Teodósio é tido como o grande responsável pela colonização do interior da Paraíba. Ele estabeleceu-se no interior e trouxe famílias e índios para povoá-lo.

Os passos de Teodósio foram seguidos pelo capitão-mor Luís Soares, que também se destacou por suas penetrações para o interior.
Um homem chamado Elias Herckman procurou minas e chegou à Serra da Borborama. Sua atitude (a de procurar minas) foi seguida por Manuel Rodrigues.

O fundador da Casa da Torre, Francisco Dias D’ávila, foi outro bandeirante que se destacou na colonização da Paraíba.
Entre as várias tribos (caicós, icós, janduis, etc.) que se destacaram no conflito contra conquista do interior paraibano, os mais conhecidos são os sucurus, que habitavam Alagoas de Monteiro.

3.3 Análise política, econômica e social da capitânia nos séculos XVII e XVIII
Análise Política

Na administração colonial do Brasil, foram configurados três modalidades de estatutos políticos: o das capitanias hereditárias, o do governo geral e o do Vice-reino.

Na Paraíba, tivemos a criação da Capitania Real em 1574.
Em 1694, depois de mais de noventa anos de fundação, esta capitania se tornou independente. Entretanto, passados mais de sessenta anos, a capitania da Paraíba foi anexada à de Pernambuco em 1o de janeiro de 1756.

Houve prejuízo nesta fusão para a capitania paraibana, além de prejudicar o Real Serviço, em virtude das complicações de ordem General de Pernambuco, do governador da Paraíba e do Rio Grande do Norte.

Por isto, em 1797, o governador da capitania, Fernando Castilho dá um depoimento, descrevendo a situação da Capitania Real da Paraíba à Rainha de Portugal. Em 11 de janeiro de 1799, pela Carta Régia, a Capitania da Paraíba separou-se da de Pernambuco.

O interior da capitania foi devastado por bandeirantes, que penetravam até o Piauí. Entretanto a conquista do Sertão foi realizada pela família Oliveira Ledo.
Outro fato político foram as constantes invasões de franceses a mando da própria coroa francesa.
A invasão holandesa e a Guerra dos Mascates, em que a Paraíba esteve sempre presente com heroísmo de seus filhos, tiveram a sua conseqüência política, uma vez que estimulou o sentimento nacionalista dos paraibanos.
Análise Econômica
Na época colonial, a Paraíba ofereceu no aspecto econômico um traço digno de registro. Entre os principais produtos e fontes de riqueza, destacavam-se o pau-brasil, a cana-de-açúcar, o algodão e o comércio de negros.
O pau-brasil, proveniente da Ásia, era conhecido como ibira-pitanga pelos índios. O seu valor como matéria prima de tinturaria foi atestado na Europa e na Ásia. Daí a sua importância econômica. Pernambuco e Paraíba figuravam entre os pontos do Brasil onde a ibira-pitanga era mais encontrada.
A cana-de-açúcar, que foi a principal riqueza da Paraíba com os seus engenhos, veio do Cabo Verde. Foi plantada inicialmente na Capitania de Ilhéus.

A cana não se aclimatou na Europa. Na idade média o açúcar era um produto raro de preço exorbitante. Figurava em testamento no meio das jóias.
Isto provou bem a importância do açúcar, de que resultou o desenvolvimento e progresso das colônias brasileiras. Na primeira década da fundação da Paraíba, já se encontravam dez engenhos montados.
Desde 1532 que entrava na capitania este produto armazenado nos celeiros, na feitorias de Iguarassú. Os franceses já traficavam com o algodão. Entretanto a economia do "ouro branco" só se desenvolveu no século XVIII. Aqui na capitania o algodão teve uma suma importância na balança da economia.
Na Paraíba o rebanho de gado vacum também teve importância econômica. Não foi ele somente utilizado como fonte de subsistência entre nós. Entrou nos engenhos como impulsionador das moendas.

Teve o gado a sua fase áurea durante a "idade do couro", quando tudo se fazia com o couro com fins comerciais; móveis, portas, baús, etc.

O Tráfico de Escravos

No início da colonização, começaram a ser introduzidos no Brasil os escravos. A data é omissa, mas presume-se que tenham vindo primeiro com Martim Afonso de Souza para a Capitania da São Vicente.
Na Paraíba, o empreendimento do comércio de negros iniciou-se logo após o Decreto Real de 1559, da Regente Catarina permitindo aos engenhos comprar cada um doze (12) escravos.
O escravo era mercadoria cara. Seu valor médio oscilava entre 20 e 30 libras esterlinas.

Análise Social; Igrejas

Duarte Coelho Pereira fundou uma nova Lusitânia, composta apenas por nobres. Alguns nobres de Pernambuco se refugiaram para a Paraíba, antes que ocorresse alguma invasão holandesa. Ao chegarem, fizeram seus engenhos, onde viviam com muito luxo, desfrutando de tudo.
Ocorre que nem toda a população vivia tão bem como a nobreza, uma vez que haviam mulheres e moças analfabetas, que só faziam os afazeres domésticos
Havia também outras classes sociais, compostas por comerciantes e aventureiros, que enriqueciam rapidamente, faziam parte da burguesia, querendo chegar a fazer parte da nobreza.
Os integrantes da máquina administrativa constituíam outra classe. Eles eram considerados os homens bons, viviam uniformizados.
O fator mais importante para a sociedade foi a Igreja, devido à sua maneira de catequizar o povo.

As principais igrejas que acompanharam a Paraíba no tempo colonial foram:
- A matriz de Nossa Senhora das Neves
- Igreja da Misericórdia
- Igreja das Mercês
- Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos
- Capela de Nossa Senhora da Mãe dos Homens
- Igreja do Bom Jesus dos Martírios


OS 10 ALIMENTOS MAIS SAUDÁVEIS DO MUNDO

OS  10  ALIMENTOS MAIS SAUDÁVEIS DO MUNDO


 
O nutricionista e psicólogo americano Jonny Bowden  esteve no ano passado  no Brasil para lançar o livro "As Refeições mais Saudáveis do Mundo".
Com doutorado em nutrição pela Universidade Clayton pela Saúde Natural, ele se dedica há mais de duas décadas  à pesquisa dos alimentos e aqui enumera quais são os dez mais saudáveis do mundo e que deveriam fazer parte do nosso cardápio diário:
1-    Sardinha:
é rica em proteínas e possui minerais essenciais,  como magnésio, ferro e selênio, que têm ação anticancerígena. Esse tipo de peixe também ajuda o organismo a liberar o mercúrio e tem altas concentrações de Ômega 3, um tipo de  gordura "boa", essencial para o funcionamento do cérebro, do coração e  para a redução da pressão arterial. As sardinhas são chamadas de "comida saudável em lata" por Bowden, que aconselha que sejam compradas as preservadas no próprio óleo ou em azeite, quando não puderem ser consumidas frescas.
2-    Repolho:
as folhas do vegetal contêm grandes concentrações de substâncias antioxidantes e anticancerígenas chamadas de indoles e sulforafanos. Uma pesquisa da Universidade de Stanford, nos EUA, apontou que o sulforafano é a substância  química encontrada em plantas que mais eleva o nível de enzimas  anticancerígenas no organismo.
3-    Folha de beterraba:
geralmente jogada fora, é rica em vitaminas, minerais e   antioxidantes. Contém carotenóides, pigmento natural dos vegetais que ajuda a proteger os olhos contra o envelhecimento. Bowden também afirma que a  beterraba em si também é um dos alimentos mais ricos que existem. As folhas  podem ser comidas cruas na salada ou refogadas, como espinafre.
4-    Açaí:
em suco ou misturado à comida, como é feito no norte do país, o açaí é uma das frutas com maior concentração de antioxidantes. Também é rica em gorduras monoinsaturadas e  poliinsaturadas, que são benéficas e auxiliam na redução do colesterol ruim e na prevenção de doenças cardíacas. Para Bowden, os brasileiros que não consomem a fruta freqüentemente desperdiçam a benção que  a natureza lhes proporcionou.
5-    Goiaba:
rica em fibras, minerais e vitaminas. Também possui grandes quantidades de licopeno, o mais antioxidante entre todos os carotenóides. O licopeno auxilia na prevenção do câncer de próstata e reduz os riscos de surgimento de catarata e  doenças cardiovasculares.
6-    Cereja fresca:
tem altas concentrações de antocianina, um antiinflamatório natural. Deve ser comida ao natural ou misturada com iogurte ou vitaminas.
7-    Chocolate meio-amargo:
rico em flavanóides, que diminuem a pressão sangüínea e promovem o bom funcionamento do sistema circulatório, tem altas concentrações de magnésio, um mineral importante para mais de 300 processos biológicos  do organismo.
8-    Frutas oleaginosas:
são as castanhas, as nozes e as amêndoas. Bowden afirma que todas trazem inúmeros benefícios, apesar do elevado teor calórico. Possuem muitos minerais,  proteínas e altos níveis de Omega 3 e Omega 9.
9-    Canela:
ajuda a controlar o nível de açúcar e de colesterol no  sangue, o que previne o risco de doenças cardíacas. Para usufruir dos benefícios da especiaria, basta polvilhar um  pouco de canela em pó no café ou no cereal matinal.
10-  Semente de abóbora:
é uma grande fonte de magnésio. Esse mineral é tão importante, explica Bowden, que estudiosos franceses concluíram que homens com altas taxas de magnésio no sangue têm 40% menos chances de sofrer uma morte prematura do  que aqueles com baixos índices. Para consumi-las, toste-as no forno e coma-as por inteiro, inclusive com a casca, que é rica em fibras.
   
     Fonte:    matéria publicada na revista  Época.





História da Paraíba - Capitulo I



História da Paraíba - Capitulo I

1.1 Antecedentes da Conquista da Paraíba

Demorou um certo tempo para que Portugal começasse a explorar economicamente o Brasil, uma vez que os interesses lusitanos estavam voltados para o comércio de especiarias nas Índias, e além disso, não havia nenhuma riqueza na costa brasileira que chamasse tanta atenção quanto o ouro, encontrado nas colônias espanholas, minério este que tornara uma nação muito poderosa na época.

Devido ao desinteresse lusitano, piratas e corsários começaram a extrair o pau-brasil, madeira muito encontrada no Brasil-colônia, e especial devido a extração de um pigmento, usado para tingir tecidos na Europa. Esses invasores eram em sua maioria franceses, e logo que chegaram no Brasil fizeram amizades com os índios, possibilitando entre eles uma relação comercial conhecida como "escambo", na qual o trabalho indígena era trocado por alguma manufatura sem valor.

Os portugueses, preocupados com o aumento do comércio dos invasores da colônia, passaram a enviar expedições para evitar o contrabando do pau-brasil, porém, ao chegar no Brasil essas expedições eram sempre repelidas pelos franceses apoiados pelos índios. Com o fracasso das expedições o rei de Portugal decidiu criar o sistema de capitanias hereditárias.

Com o objetivo de povoá-la, a colônia portuguesa foi dividida em quinze capitanias, para doze donatários. Entre elas destacamos a Capitania de Itamaracá, a qual se estendia do rio Santa Cruz até a Baía da Traição. Inicialmente essa capitania foi doada à Pedro Lopes de Souza, que não pôde assumir, vindo em seu lugar o administrador Francisco Braga, que devido a uma rivalidade com Duarte Coelho, deixou a capitania em falência, dando lugar a João Gonçalves, que realizou algumas benfeitorias na capitania como a fundação da Vila da Conceição e a construção de engenhos.

Após a morte de João Gonçalves, a capitania entrou em declínio, ficando a mercê de malfeitores e propiciando a continuidade do contrabando de madeira.
Com a tragédia de Tacunhaém*, em 1534 o rei de Portugal desmembrou Itamaracá, dando formação à Capitania do Rio Paraíba.
Existia uma grande preocupação por parte dos lusitanos em conquistar a capitania que atualmente é a Paraíba, pois havia a garantia do progresso da capitania pernambucana, a quebrada aliança entre Potiguaras e franceses, e ainda, estender sua colonização ao norte.
* Tragédia de Tacunhaém: Foi uma tragédia
na qual índios mataram todos
os moradores de um engenho.

1.2 A Conquista e Fundação da Paraíba

Expedições para a Conquista

Quando o Governador Geral (D. Luís de Brito) recebeu a ordem para separar Itamaracá, recebeu também do rei de Portugal a ordem de punir os índios responsáveis pelo massacre, expulsar o s franceses e fundar uma cidade. Assim começaram as cinco expedições para a conquista da Paraíba. Para isso o rei D. Sebastião mandou primeiramente o Ouvidor Geral D. Fernão da Silva.

- I Expedição (1574): O comandante desta expedição foi o Ouvidor Geral D. Fernão da Silva. Ao chegar no Brasil, Fernão tomou posse das terras em nome do rei sem que houvesse nenhuma resistência, mas isso foi apenas uma armadilha. Sua tropa foi surpreendida por indígenas e teve que recuar para Pernambuco.

- II Expedição (1575): Quem comandou a segunda expedição foi o Governador Geral, D. Luís de Brito. Sua expedição foi prejudicada por ventos desfavoráveis e eles nem chegaram sequer às terras paraibanas. Três anos depois outro Governador Geral (Lourenço Veiga), tenta conquistar a o Rio Paraíba, não obtendo êxito.

- III Expedição (1579): Frutuoso Barbosa impôs a condição de que se ele conquistasse a paraíba, a governaria por dez anos. Essa idéia só lhe trouxe prejuízos, uma vez que quando estava vindo à Paraíba, caiu sobre sua frota uma forte tormenta e além de ter que recuar até Portugal, ele perdeu sua esposa.

- IV Expedição (1582): Com a mesma proposta imposta por ele na expedição anterior, Frutuoso Barbosa volta decidido a conquistar a Paraíba, mas cai na armadilha dos índios e dos franceses. Barbosa desiste após perder um filho em combate.

- V Expedição (1584): Este teve a presença de Flores Valdez, Felipe de Moura e o insistente Frutuoso Barbosa, que conseguiram finalmente expulsar os franceses e conquistar a Paraíba. Após a conquista, eles construíram os fortes de São Tiago e São Felipe.

Conquista da Paraíba

Para as jornadas o Ouvidor Geral Martim Leitão formou uma tropa constituída por brancos, índios, escravos e até religiosos. Quando aqui chegaram se depararam com índios que sem defesa, fogem e são aprisionados. Ao saber que eram índios Tabajaras, Martim Leitão manda soltá-los, afirmando que sua luta era contra os Potiguaras (rivais dos Tabajaras).
Após o incidente, Leitão procurou formar uma aliança com os Tabajaras, que por temerem outra traição, a rejeitaram.

Depois de um certo tempo Leitão e sua tropa finalmente chegaram aos fortes (São Felipe e São Tiago), ambos em decadência e miséria devido as intrigas entre espanhóis e portugueses. Com isso Martim Leitão nomeou outro português, conhecido como Castrejon, para o cargo de Frutuoso Barbosa. A troca só fez piorar a situação. Ao saber que Castrejon havia abandonado, destruído o Forte e jogado toda a sua artilharia ao mar, Leitão o prendeu e o enviou de volta à Espanha.

Quando ninguém esperava, os portugueses se unem aos Tabajaras, fazendo com que os Potiguaras recuassem. Isto se deu no início de agosto de 1585.
A conquista da Paraíba se deu no final de tudo através da união de um português e um chefe indígena chamado Piragibe, palavra que significa Braço de Peixe.

Fundação da Paraíba

Martim Leitão trouxe pedreiros, carpinteiros, engenheiros e outros para edificar a Cidade de Nossa Senhora das Neves. Com o início das obras, Leitão foi a Baía da Traição expulsar o resto dos franceses que permaneciam na Paraíba.
Leitão nomeou João Tavares para ser o capitão do Forte. Paraíba foi a terceira cidade a ser fundada no Brasil e a última do século XVI.

1.3 Primeiras Vilas da Paraíba na Época Colonial

Com a colonização foram surgindo vilas na Paraíba. A seguir temos algumas informações sobre as primeiras vilas da Paraíba.

Pilar> O início de seu povoamento aconteceu no final do século XVI, quando fazendas de gado foram encontradas pelos holandeses. Hoje uma cidade sem muito destaque na Paraíba, foi elevada à vila em 5 de janeiro de 1765. Pilar originou-se a partir da Missão do Padre Martim Nantes naquela região.
Pilar foi elevada à município em 1985, quando o cultivo da cana-de-açúcar se tornou na principal atividade da região.

Sousa> Hoje a sexta cidade mais populosa do Estado e dona de um dos mais importantes sítios arqueológicos do país (Vale dos Dinossauros), Sousa era um povoado conhecido por "Jardim do Rio do Peixe". A terra da região era bastante fértil, o que acelerou rapidamente o processo de povoamento e progresso do local. Em 1730, já viviam aproximadamente no vale 1468 pessoas. Sousa foi elevada à vila com o nome atual em homenagem ao seu benfeitor, Bento Freire de Sousa, em 22 de julho de 1766. Sua emancipação política se deu em 10 de julho de 1854.

Campina Grande> Sua colonização teve início em 1697. O capitão-mor Teodósio de Oliveira Ledo instalou na região um povoado. Os indígenas formaram uma aldeia. Em volta dessa aldeia surgiu uma feira nas ruas por onde passavam camponeses. Percebe-se então que as características comerciais de Campina Grande nasceram desde sua origem.
Campina foi elevada à freguesia em 1769, sob a invocação de Nossa Senhora da Conceição. Sua elevação à vila com o nome de Vila Nova da Rainha se deu em 20 de abril de 1790. Hoje, Campina Grande é a maior cidade do interior do Nordeste.

São João do Cariri> Tendo sida povoada em meados do século XVII pela enorme família Cariri que povoava o sítio São João, entre outros, esta cidade que atualmente não se destaca muito à nível estadual foi elevada à vila em 22 de março de 1800. Sua emancipação política é datada de 15 de novembro de 1831.

Pombal> No final do século XVII, Teodósio de Oliveira Ledo realizou uma entrada através do rio Piranhas. Nesta venceu o confronto com os índios Pegas e fundou ali uma aldeia que inicialmente recebeu o nome do rio (Piranhas). Devido ao seucesso da entrada não demorou muito até que passaram a chamar o local de Nossa Senhora do Bom Sucesso, em homenagem a uma santa.
Em 1721 foi construída no local a Igreja do Rosário, em homenagem à padroeira da cidade considerada uma relíquia história nos dias atuais.
Sob força de uma Carta Régia datada de 22 de junho de 1766, o município passou a se chamar Pombal, em homenagem ao famoso Marquês de Pombal. Foi elevada à vila em 3/4 de maio de 1772, data hoje considerada como sendo também a da criação do município.

Areia> Conhecida antigamente pelo nome de Bruxaxá, Areia foi elevada à freguesia com o nome de Nossa Senhora da Conceição pelo Alvará Régio de 18 de maio de 1815. Esta data é considerada também como a de sua elevação à vila.

Sua emancipação política se deu em 18 de maio de 1846, pela lei de criação número 2. Hoje, Areia se destaca como uma das principais cidades do interior da Paraíba, principalmente por possuir um passado histórico muito atraente.


A história da Insígnia da Madeira

A história da Insígnia da Madeira

Na primeira década do Movimento Escoteiro, a formação dos dirigentes era
feita de maneira assistemática e empírica. Formada uma patrulha, os jovens
tinham o costume de pedir a um irmão mais velho, ao pai, tio ou a um amigo
que desempenhasse o papel de Chefe.
Estava claro, no entanto, que não era suficiente treinar garotos
entusiasticamente interessados no programa escoteiro. Os líderes,
principalmente, é que precisavam de treinamento.
O general Sir Robert Lockhart, dirigente da Associação dos Escoteiros da
Inglaterra, afirmou, a propósito do assunto, em 1954: "Treinamento é algo
absolutamente vital, interessante e importante, porque nosso Movimento é,
acima de tudo, um Movimento de Treinamento..." O espírito do Escotismo não é
uma coisa que pode ser ensinado, disse. "Pode ser absorvido e adquirido
vivendo com as pessoas que mostram isso publicamente em suas vidas e em uma
atmosfera deste espírito."
Os pioneiros do Escotismo entenderam a utilidade e a urgência de que os
líderes conheçam seus objetivos e saibam como alcançá-los. James E. West,
primeiro Chefe Escoteiro dos Estados Unidos, que ficou no posto por mais de
33 anos, definiu este problema quando perguntado sobre quais as três coisas
que o Escotismo precisava mais. Respondeu: "treinamento, treinamento,
treinamento."
O primeiro curso para a formação de chefes escoteiros aconteceu em Londres,
em 1910. Outros cursos foram realizados durante os quatro anos anteriores à
1ª Guerra Mundial. Todos eles foram considerados experimentais, com muitas
palestras e pouca atividade prática.
Baden-Powell procurava um local permanente para desenvolver a formação de
dirigentes. Queria fazer como havia feito em Browsea, pois chegara à
conclusão de que os cursos seriam mais eficientes se fossem realizados no
campo, fazendo-os funcionar como se fosse uma tropa, no sistema de
patrulhas.
Em 1919, W. de Bois MacLaren, amigo de Baden-Powell, adquiriu a área
procurada, ao lado da floresta Epping, ao norte de Londres. O local foi
chamado de Gilwell Park em homenagem a Lord Baden-Powell of Giwell e oferece
áreas e facilidades para acampamentos e cursos. A grama perfeita, os
carvalhos centenários, o pequeno museu e as relíquias escoteiras conferem
magia a este local rico em simbolismo para o Escotismo Mundial.
O JOTA é a maior atividade escoteira anual, que reúne Radio Amadores, Escoteiros e Bandeirantes em todo o mundo.

12 de junho de 2017

BIBIOGRAFIA DE ANTONIA FERREIRA DE ARAUJO



BIBIOGRAFIA 
DE 
ANTONIA FERREIRA DE ARAUJO


ANTONIA FERREIRA DE ARAÚJO. 
DATA DE NASCIMENTO: 
23 DE AGOSTO DE 1913, 
NASCIDO EM UM SITIO MUNICÍPIO 
DE BREJO DA CRUZ.
FILHA: DE JOO FERREIRA DE ARAÚJO
 E DE FRANCISCA MARIA.

CASOU-SE AOS 23 ANOS, 
COM PEDRO RODRIGUES DA CRUZ, 
DESTE CASAMENTO CONVIVE IRO 60 ANOS, 
DESTE CASAMENTO NASCEM IRO 14 FILHOS, 
FORAM CRIADOS 06 

ZEZITO, SOCORRO, ASSIS,
LOUDINHA, APARECIDA E LUCIO. 
DESTES 6 FILHOS NASCE IRAM 20 NETOS, 
27 BISNETOS E 01 TATARANETO.

COM MUITO SACRIFÍCIO LUTOU 
PARA CRIAR E EDUCAR SEUS 
FILHOS EM UMA ÉPOCA ONDE 
TUDO ERA DIFÍCIL, 
MAS COM AMOR
 E CORAGEM LUTOU 
PARA PREPARÁ-LOS PARA A VIDA.

HOJE AO FAZER 93 
ANOS É GRATA A DEUS POR 
DESFRUTAR DE UMA LINDA FAMÍLIA, 
SER RODEADA POR BONS 
AMIGOS E TER UMA VITA ATIVA
TRAZ CONSIGO AINDA HOJE 
A MARCA DE UMA MULHER FORTE, 
CORAJOSA COM TRAÇOS 
DE CARINHO A AMOR,
UMA MISTURA QUE FAZ DE 
ANTONIA FERREIRA DE ARAÚJO 
UMA MULHER, UMA ME,
UMA AVÓ E UMA AMIGA MUITO AMANDA 
E RESPEITADA POR TODOS QUE ACERCAM.
COM SEUS 93 ANOS AINDA 
TRABALHA PARA AJUDAR NA RENDA 
FAMILIAR NA FABRICAÇO DE COXAS, 
BOSSAS E MUITOS OUTROS
 ATERZENATOS EM FUXICOS.
HOJE QUARTA FEIRA ELE TEVE 
UMA ALEGRIA MUITO GRANDE 
AO TOCAR O SEU TELEFONE 
AO ATENDER POR SUA SURPRESA 
ERA O SENHOR BISPO DON MANOEL 
DA CIDADE DE PATOS PARA LHE 
DAR OS PARABÉNS 
PELOS SEUS 93 ANOS E AINDA 
PROMETENDO NO SEU PROGRAMA 
DE RADIO LEU FAZER UMA 
HOMENAGEM NO FINAL DO 
TELEFONEMA ELE AGRADEÇO A 
DEUS POR ESSA GRAÇA RECEBIDA.
OBRIGADO DEUS, 
POR SER A MINHA FORÇA, 
A MINHA ALEGRIA E A MINHA SALVAÇO.


PATOS 23 DE AGOSTO DE 2006
ANTONIA FERREIRA DE ARAÚJO

24 de maio de 2017

CAFEZINHO DA TARDE


A Cidade de Patos

A Cidade de Patos



PATOS

Coriolano de Medeiros


Casa de Paulo Mendes, no trecho descampado,
E além, de João Gomes, avulta a moradia;
Bem no centro do pátio, o norte defrontado,
Sorri o templozinho da Senhora da Guia.
Moradas de vaqueiros, currais aonde o gado
Rumina e muge triste à mutação do dia;
No milharal viçoso, ou verde ou sazonado,
Debicam periquitos, farfalha a ventania.
Pegas e Panatis, de tangas bem vermelhas,
Guardam porcos e cabras, bezerros e ovelhas,
E de lavoura cobrem do vale grandes tratos.
Paira atrás a lagoa e na frente o Pinharas,
Restrito no verão a fios de águas claras...
E assim no meu sertão um dia surgiu
Patos!

Origens

Situada no sertão da Paraíba, a cidade de Patos foi fundada por Paulo Mendes de Figueiredo que, juntamente com alguns familiares, doou, em 1768, uma parte de seu patrimônio para que se erigisse uma capela em louvor de Nossa Senhora, em torno da qual teve origem a cidade. Em 1833 foi instalada a Câmara, criando-se, assim, o Município. A antiga Imperial Vila dos Patos foi elevada a cidade em 1903, através da Lei Estadual n. 200, de 24 de outubro de 1903, de iniciativa do deputado José Campelo de Albuquerque Galvão.

Desenvolvimento

Possui, hoje, uma população em redor de cem mil habitantes e constitui-se no mais importante centro comercial, industrial, e de serviços da região. De aspecto urbanístico aprazível, ruas largas e movimentadas, muitas delas asfaltadas, possui equipamentos necessários para tornar menos árida a existência em uma área castigada por um sol inclemente durante a maior parte do ano. Modernos edifícios já freqüentam a paisagem urbana. A cidade é banhada pelo rio Espinharas, que pode ser considerado um rio urbano, pois nasce às portas da cidade, pela junção de dois outros rios: Farinha e Cruz. Dispõe de um hospital e uma Maternidade, públicos, assim como de um hospital infantil e inúmeras clínicas especializadas particulares. O lazer da população é proporcionado por cinema, clubes e festejos populares realizados em diferentes épocas do ano. Veja abaixo o Calendário Socio-cultural da cidade. Como pontos de atração turística, destacam-se a Fundação Ernani Sátyro, entidade que guarda o acervo bibliográfico e arquivístico do ex-Governador paraibano e onde ele está sepultado; a Igreja da Conceição, vetusto templo colonial; o santuário d'A CRUZ DA MENINA, na saída para Pombal, às margens da BR-230; o Pico do Jabre, o ponto mais alto da Paraíba, no vizinho município de Teixeira e a pedra do Tendó, a vinte quilômetros de Patos, local privilegiado para a decolagem de vôos com asa delta.

Comunicações

Patos constitue um entroncamento rodoviário, onde se cruzam importantes rodovias, todas asfaltadas, que a colocam em comunicação com os demais Municípios do Estado e com os Estados vizinhos. Está ligada a João Pessoa, Campina Grande, Pombal, Sousa, Cajazeiras e às outras cidades situadas ao longo da rodovia que percorre o Estado, de Cabedelo a Cajazeiras, atingindo o Ceará. Liga-se a Piancó, Itaporanga, Conceição e outros centros, através da rodovia denominada "Redenção do Vale", a caminho do Ceará e outros Estados. Por estrada pavimentada atinge-se a cidade de Teixeira e o vizinho Estado de Pernambuco, em demanda do sul do País. Através de estrada também asfaltada liga-se a Serra Negra, Caicó, Currais Novos e outros municípios do Rio Grande do Norte. Dispõe dos serviços de DDD, DDI e telefonia celular, além de agências da ECT. Um aeroporto, com pista asfaltada, permite, agora com a ampliação de sua pista, pouso e decolagem de aeronaves de grande porte, inclusive à noite, uma vez que já foi concluída e inaugurada a sinalização e balizamento luminosos, permitindo a realização daquelas operações após as dezoito horas. Seus habitantes passaram a se comunicar com todo o mundo, depois da instalação dos serviços de provedoria da Internet, oferecidos pela OPENLINE.


Administração

O Poder Executivo municipal encontra-se estruturado em Secretarias e outros órgãos menores. A Câmara de Vereadores compõe-se de 19 membros. O Poder Judiciário estadual está instalado com quatro Varas e dois Juizados Especiais (um cível e outro criminal) e respectivos Cartórios, além das Promotorias, e da Advocacia de Ofício. Nela também se situa uma Junta de Conciliação e Julgamento, subordinada ao Tribunal Regional do Trabalho da 13a. Região. A cidade é sede do III Batalhão da Polícia Militar da Paraíba.

Vida Universitária

A cidade conta com sete cursos universitários, a saber: Medicina Veterinária e Engenharia Florestal, ministrados pela Universidade Federal da Paraíba, que ali mantém o Campus VII; curso de Ciências Econômicas, ministrado pela Faculdade de Ciências Econômicas e os cursos de História Geografia, Letras e Pedagogia, ministrados pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras. As duas Faculdades são mantidas pela Fundação Francisco Mascarenhas. Possui modernos colégios de primeiro e segundo graus, públicos e particulares, destacando-se entre aqueles o Colégio Estadual, a Escola Normal D. Expedito, o Colégio Polivalente Dionísio Costa, o Colégio Cap. Manuel Gomes, a Escola Agrícola "Sebastião Francisco Fernandes", mantida pela Prefeitura Municipal; a Escola Estadual de Primeiro Grau Rio Branco e o tradicional Colégio Cristo Rei, da Ordem das Filhas do Amor Divino. Nestes dois últimos estabelecimentos estudou a ex-Prefeita de São Paulo, Luiza Erundina. Alguns centros de língua dedicam-se ao ensino de idiomas estrangeiros, a exemplo da Cultura Inglesa

Filhos Ilustres e Figuras de Relevo na Vida do Município

Paulo Mendes de Figueiredo (Fundador da cidade), Jerônimo José da Nóbrega (Deputado Provincial), Porfírio Higino da Costa (Herói da Guerra do Paraguai), Cap. Manoel Gomes dos Santos (Deputado Provincial), Leôncio Wanderley (Deputado Estadual, no começo deste século), Enéas Pedro de Sousa (Deputado estadual, no começo do século atual), Miguel Sátyro e Sousa (ex-Deputado Estadual e ex-Chefe Político do Município, de 1904 a 1934), Pedro Firmino da Costa e Sousa (Deputado Estadual), Coriolano de Medeiros (Historiador, escritor, fundador da APL), Allyrio Meira Wanderley (escritor, jornalista, Patrono da Cadeira da APL), Joaquim Alves Machado (Vigário por cinqüenta anos), Nelson Lustoza Cabral (escritor, jornalista, membro da APL), João Norberto da Nóbrega (gramático e poeta), José Antônio Urquiza, (escritor, advogado), Alfredo Lustosa Cabral (Professor e escritor), Bivar Olintho de Mello e Silva (Prefeito e Deputado Federal), Ernani Ayres Sátyro e Sousa (Governador do Estado, Ministro do STM, deputado federal em 8 legislaturas, escritor, membro da APL), Dom Fernando Gomes dos Santos (Bispo de Penedo (AL) e Aracaju (SE) e Arcebispo de Goiânia (GO)), Anníbal Fernandes Bonavides (jornalista e deputado estadual pelo PCB, do Ceará), Clóvis Sátyro e Sousa (Prefeito, quatro vezes)Francisco Soares de Sá (Deputado Estadual), Tarcísio Meira César (Poeta), José Peregrino de Araújo Filho (Prefeito e Deputado Estadual), Firmino Ayres de Araújo (Brigadeiro da Aeronáutica), Mons. Manuel Vieira (Deputado Federal, educador, diretor por muitos anos do extinto Ginásio Diocesano de Patos), Edivaldo Motta (Deputado Estadual e Deputado Federal), José Cavalcanti (Prefeito, Dep. Estadual e membro da APL), Geralda Medeiros (Prefeita e Deputada Estadual), Rui Gouveia (Deputado Estadual), José Gomes Alves (Fundador dos primeiros cursos superiores de Patos), Darcílio Wanderley da Nóbrega (Prefeito, em cuja administração o Município de Patos foi apontado como um dos dez Municípios brasileiros de maior progresso, em concurso realizado pela revista "O CRUZEIRO"), todos falecidos.

Calendário Socio-Cultural

FEVEREIRO: Carnaval de rua, animado por trio elétrico e bandas.
JUNHO: São João, durante toda a semana, animado por diferentes bandas de forró.
AGOSTO: Semana do Folclore, com palestras, exibições de grupos folclóricos, danças etc.
SETEMBRO: De 14 a 24, Festa da Padroeira, Nossa Senhora da Guia, com Novenário religioso e festa profana, com pavilhã,o central, barracas, jogos, parques de diversão etc.
OUTUBRO: Dia 24, comemoração da elevação da cidade a esta categoria.
PATOSFEST, três dias de Carnaval fora de época, animado por diferentes bandas e cantores.

O MELHOR CARNAVAL FORA DE ÉPOCA DO INTERIOR DA PARAÍBA
NOVEMBRO: Semana Cultural, com palestras, promovida pela Fundação Ernani Sátyro.



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