Notícias
LIVROS
- ALQUIMIA DO AMOR
- A Dama das Camélias
LINKS
- ANATEL
- ANATEL FISTEL
- ARTESTILO
- ARTESTILO
- BAIXAKI
- BANDNEWS
- BIOGRAFIA DE ZE RICO
- BLOG ZEZITO
- BOEMIA
- CHOMIKUJ
- DETRAN
- donauwoeth
- FLOGAO_ZEZITO
- FLOGVIO
- GEOCITIES
- GLOBO
- GLOBONEWS
- GOOGE
- GOVERNO DO ESTADO
- HIPERCARD
- LIVROS
- MEDIR SUA VELOCIDADE
- MENSSAGEN
- MENSSAGEN VIRTUAL
- MERCADO LIVRE
- MIDINET
- MIDPISALEVE
- MILLENNIUMPAGE
- MINHAPAGINA
- MSN
- MUSICAPARASCRAP
- PATOS TV
- POEMAS E MENSSAGEN
- RECORDNEWS
- RELIGIOSO
- SAUDADE
- SBV
- STIBR
- SUPERDAOWLOARDS
- TEMPOESI
- TRIBUNAL DE JUSTIÇA
- UNIMEDE
- UOL
- VER O INDICATIVO
- WAZAKI
- YOUTUBE DE ZEZITO
LINCK MENU
29 de julho de 2016
ME DESCULPA
ME
DESCULPA
Me desculpa por te
fazer chorar
Nunk foi minha
intençaum
Foi uma atitude sem
pensar
Menosprezei seu
coraçaum
O machuquei de uma forma taum ruim
Na hora nem pensei em
vc ,soh em mim
Mais por issu te peço
desculpa
Pois sei q minha foi
a culpa
Sei q agi sem pensar
Fui inconseqüente
Quase perdi seu
coraçaum
entendo a dor q ele
sente
me desculpa por te
fazer sofrer
eu fui errado sei q
eh difícil entender
me desculpa por desconfiar
eh q jah machucaram
meu coraçaum
alguém q naum sabia
amar
vc sabe q com amor
naum e brinca
eu naum vou mais
fazer issu com vc nunka
por issu a única
coisa q eu tenhu a dizer
te amo de um jeito q
ninguém nunk vai intender
Soh
por vc
Noites
e noites perdidas
Passando as vezes
despercebidas
Pensando na vida no q
nos faz viver
Procurando a lógica
tentando entender
O porque da vida, o
porque de realmente vivermos
Será q vivemos em
busca do amor?
Mas buscamos por uma
coisa q nem entendemos
Muitos q viveram jah
lutaram por esse sentimento
Outros já o sentiram
mais naum entenderam
o q se passa lah dentro
naum entenderam pq a
vida eh taum dura
por que msm depois de
achar o q tanto procura
a vida vem e por
algum motivo os separa
acho q esse amor de q
tanto falam vale a pena
se tantos lutaram e
morreram por esse sentimento
eu acho q naum devo
desistir nesse momento
como posso demonstrar
q soh por vc q ele ainda bate aki dentro
Marinha
Marinha
|
|
Na praia de coisas brancas
Abrem-se às ondas cativas
conchas brancas, coxas brancas
Águas vivas.
Aos mergulhares dos bando
Afloram perspectivas
Redondas, se aglutinanado
Volitivas.
E as ondas de pontas roxas
Vão e vem, verdes e esquivas
Vagabundas, como frouxas
Entre vivas!
Abrem-se às ondas cativas
conchas brancas, coxas brancas
Águas vivas.
Aos mergulhares dos bando
Afloram perspectivas
Redondas, se aglutinanado
Volitivas.
E as ondas de pontas roxas
Vão e vem, verdes e esquivas
Vagabundas, como frouxas
Entre vivas!
Vinícius de Moraes
Loucuras de uma Paixão
Loucuras de uma Paixão
Jorge Aragão
Sem lhe conhecer
Senti uma vontade louca de querer você
Nem sempre se entende as loucuras de uma paixão
Tem jeito não
Olha pra mim
Faz tempo que meu coração não bate assim
Não faz assim, me diz seu nome
Não me negue a vontade de sonhar
De sonhar os meus sonhos com você
Despertando pro seu adormecer
Seria bom
demais
Que bem me faz, você.
INTROSPECÇÃO
INTROSPECÇÃO
Nuvens
lentas passavam
Quando eu olhei o céu.
Eu senti na minha alma a dor do céu
Que nunca poderá ser sempre calmo.
Quando eu olhei a árvore perdida
Não vi ninhos nem pássaros.
Eu senti na minha alma a dor da árvore
Esgalhada e sozinha
Sem pássaros cantando nos seus ninhos.
Quando eu olhei minha alma
Vi a treva.
Eu senti no céu e na árvore perdida
A dor da treva que vive na minha alma.
Quando eu olhei o céu.
Eu senti na minha alma a dor do céu
Que nunca poderá ser sempre calmo.
Quando eu olhei a árvore perdida
Não vi ninhos nem pássaros.
Eu senti na minha alma a dor da árvore
Esgalhada e sozinha
Sem pássaros cantando nos seus ninhos.
Quando eu olhei minha alma
Vi a treva.
Eu senti no céu e na árvore perdida
A dor da treva que vive na minha alma.
Rio de
Janeiro, 1933
VINICIUS DE MORAES
VINICIUS DE MORAES
INATINGÍVEL
INATINGÍVEL
O
que sou eu, gritei um dia para o infinito
E o meu grito subiu, subiu sempre
Até se diluir na distância.
Um pássaro no alto planou vôo
E mergulhou no espaço.
Eu segui porque tinha que seguir
Com as mãos na boca,em
concha
Gritando para o infinito a minha dúvida.
Mas a noite espiava a minha dúvida
E eu me deitei à beira do caminho
Vendo o vulto dos outros que passavam
Na esperança da aurora.
Eu continuo à beira do caminho
Vendo a luz do infinito
Que responde ao peregrino a imensa dúvida.
Eu estou moribundo à beira do caminho.
O dia já passou milhões de vezes
E se aproxima a noite do desfecho.
Morrerei gritando a minha ânsia
Clamando a crueldade do infinito
E os pássaros cantarão quando o dia chegar
E eu já hei de estar morto à beira do caminho.
E o meu grito subiu, subiu sempre
Até se diluir na distância.
Um pássaro no alto planou vôo
E mergulhou no espaço.
Eu segui porque tinha que seguir
Com as mãos na boca,
Gritando
Mas a noite espiava a minha dúvida
E eu me deitei à beira do caminho
Vendo o vulto dos outros que passavam
Na esperança da aurora.
Eu continuo à beira do caminho
Vendo a luz do infinito
Que responde ao peregrino a imensa dúvida.
Eu estou moribundo à beira do caminho.
O dia já passou milhões de vezes
E se aproxima a noite do desfecho.
Morrerei gritando a minha ânsia
Clamando a crueldade do infinito
E os pássaros cantarão quando o dia chegar
E eu já hei de estar morto à beira do caminho.
Rio de Janeiro, 1933
VINICIUS
DE MORAES
Assinar:
Postagens (Atom)