7 de novembro de 2008

Amigo


Amigo, Um Ensaio
Difícil querer definir amigo. Amigo é quem te dá um pedacinho do chão, quando é de terra firme que você precisa, ou um pedacinho do céu, se é o sonho que te faz falta.

Amigo é mais que ombro amigo, é mão estendida, mente aberta, coração pulsante, costas largas. É quem tentou e fez, e não tem o egoísmo de não querer compartilhar o que aprendeu. É aquele que cede e não espera retorno, porque sabe que o ato de compartilhar um instante qualquer contigo já o realimenta, satisfaz. É quem já sentiu ou um dia vai sentir o mesmo que você. É a compreensão para o seu cansaço e a insatisfação para a sua reticência.

É aquele que entende seu desejo de voar, de sumir devagar, a angústia pela compreensão dos acontecimentos, a sede pelo "por vir". É ao mesmo tempo espelho que te reflete, e óleo derramado sobre suas águas agitadas. É quem fica enfurecido por enxergar seu erro, querer tanto o seu bem e saber que a perfeição é utopia. É o sol que seca suas lágrimas, é a polpa que adocica ainda mais seu sorriso.

Amigo é aquele que toca na sua ferida numa mesa de chopp, acompanha suas vitórias, faz piada amenizando problemas. É quem tem medo, dor, náusea, cólica, gozo, igualzinho a você. É quem sabe que viver é ter história pra contar. É quem sorri pra você sem motivo aparente, é quem sofre com seu sofrimento, é o padrinho filosófico dos seus filhos. É o achar daquilo que você nem sabia que buscava.

Amigo é aquele que te lê em cartas esperadas ou não, pequenos bilhetes em sala de aula, mensagens eletrônicas emocionadas. É aquele que te ouve ao telefone mesmo quando a ligação é caótica, com o mesmo prazer e atenção que teria se tivesse olhando em seus olhos. Amigo é multimídia.

Olhos... amigo é quem fala e ouve com o olhar, o seu e o dele em sintonia telepática. É aquele que percebe em seus olhos seus desejos, seus disfarces, alegria, medo. É aquele que aguarda pacientemente e se entusiasma quando vê surgir aquele tão esperado brilho no seu olhar, e é quem tem uma palavra sob medida quando estes mesmos olhos estão amplificando tristeza interior. É lua nova, é a estrela mais brilhante, é luz que se renova a cada instante, com múltiplas e inesperadas cores que cabem todas na sua íris.

Amigo é aquele que te diz "eu te amo" sem qualquer medo de má interpretação: amigo é quem te ama "e ponto". É verdade e razão, sonho e sentimento. Amigo é pra sempre, mesmo que o sempre não exista.

(Marcelo Batalha)

Amargo




Amargo

Lupicínio Rodrigues
Interpretação: Conjunto Farroupilha


Amigo boleie as pernas,
puxe o banco, vá sentando.
Descanse a palha na orelha e
o crioulo vá picando.

Enquanto a chaleira chia,
o amargo vou cevando.
Enquanto a chaleira chia,
o amargo vou cevando.

Foi bom você ter chegado,
eu tinha que lhe falar.
Um gaúcho apaixonado
precisa desabafar.

Chinoca fugiu de casa,
com meu amigo João.
Bem diz que mulher tem asa,
na ponta do coração.

Amigo boleie as pernas,
puxe o banco, vá sentando.
Descanse a palha na orelha
e o crioulo vá picando.

Enquanto a chaleira chia,
o amargo vou cevando.
Enquanto a chaleira chia,
o amargo vou cevando.

Foi bom você ter chegado,
eu tinha que lhe falar.
Um gaúcho apaixonado
precisa desabafar.

Chinoca fugiu de casa,
com meu amigo João.
Bem diz que mulher tem asa,
na ponta do coração.

Bem diz que mulher tem asa,
na ponta do coração.

Bem diz que mulher tem asa,
na ponta do coração.

Agora é cinza


Agora é cinza
(1933)

Composição: Marçal e Bide

Interpretação: Elza Soares

Música lançada nos ensaios da Escola de Samba Recreio de Ramos, da qual Marçal era vice-presidente, para o carnaval de 1933 com o título de "Tu partiste", mas foi modificada pelo parceiro Bide (Alcebíades Barcelos) tendo ficado com o nome "Agora é cinza". O compositor e ritmista Armando Vieira Marçal nasceu em 14/10/1902 no Rio de Janeiro e faleceu em 20/6/1947. Formou com Bide um das mais importantes duplas de compositores de samba da primeira metade do século passado. Ofereceram duas músicas ao grande cantor Mario Reis: "Durmo Sonhando" e "Agora é cinza" que deixou Francisco Alves escolher qual preferia cantar. Chico Alves escolheu a primeira e Mario Reis ficou com a segunda que fez enorme sucesso no carnaval de 1934 ao contrário da outra. "Agora é cinza" foi eleita por um juri de críticos em 1975, convocados por Marcus Pereira, como "o melhor samba de todos os tempos".
Elza da Conceição Soares nasceu em 23/6/1937 no Rio de Janeiro. Em 1953 fez sei primeiro teste na Rádio Tupi no programa "Calouros em desfile" de Ary Barroso, interpretando "Lama" de Paulo Marques e Alice Chaves, tendo recebido o premio de primeiro lugar. Foi crooner da Orquestra Garam de Bailes, do maestro Joaquim Naegli. Em 1958 viajou para a Argentina com a Cia. de Mercedes Batista. Ao voltar em 1959 foi contratada por Walter Silva para cantar na Rádio Vera Cruz. Conheceu Moreira da Silva que a levou para cantar no Texas Bar em Copacabana e la´conheceu Silvinha Teles e Aloísio de Oliveira que a convidou a gravar seu primeiro disco: "Se acaso você chegasse" de Lupicínio Rodrigues e Felisberto Martins. Foi para São Paulo em 1960 trabalhar no show "Festival Nacional de Bossa Nova' da TV Record e na Boate Oasis. Gravou então seu primeiro LP "Se acaso você chegasse" música que ficou sendo sua marca registrada. Em 1962 fez apresentações como representante do Brasil no Chile durante o Campeonato Mundial de Futebol onde começou um romance com o jogador Garrincha, com quem viria a se casar. Tem sido uma grande cantora de samba e com sua maneira peculiar de cantar deu forma nova à interpretação de samba, chegando mesmo a ter seu estilo chamado de "bossa negra" para implicar com a elite da "bossa branca" feita pelos riquinhos da zona sul do Rio de Janeiro.
Recebeu inúmeros premios por sua maneira de cantar e pelo sucesso e consagração junto ao público brasileiro.

Dárcio Fragoso




Agora é cinza
(1933)

Composição: Marçal e Bide

Interpretação: Elza Soares


Você partiu
Saudades me deixou, eu chorei
O nosso amor foi uma chama
Que o sopro do passado desfaz
Agora é cinza
Tudo acabado e nada mais

Você partiu
Saudades me deixou, eu chorei
O nosso amor foi uma chama
Que o sopro do passado desfaz
Agora é cinza
Tudo acabado e nada mais

Você partiu de madrugada
E não me disse nada
Isso não se faz
Me deixou cheia de saudade
E de paixão
Não me conformo
Com a sua ingratidão

Você partiu
Saudades me deixou, eu chorei
O nosso amor foi uma chama
Que o sopro do passado desfaz
Agora é cinza
Tudo acabado e nada mais

Você partiu de madrugada
E não me disse nada
Isso não se faz
Me deixou cheia de saudade
E de paixão
Não me conformo
Com a sua ingratidão

Música: Agora é cinza
Autoria: Marçal e Bide
Interpretação: Elza Soares

Pesquisas e História por Dárcio Fragoso
Plano de fundo :Elza soares por Marilene
Imagens adquiridas em E-Groups de Trocas
Projeto ,Formatação e Edição Final :
Marilene Laurelli Cypriano

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27 de outubro de 2008

1 de outubro de 2008

ESTE É O NOSSO BRASIL

ESTE É O NOSSO BRASIL!!!
O BRASIL DOS BRASILEIROS!!!
O meu o seu e o nosso Brasil que tem ALEGRIA,ESPERANÇA E CERTEZA que um dia será o maior país do planeta em harmonia, solidariedade e amor .
Marilene Laurelli Cypriano




BRASILEIRINHO

Não colocamos nesta formatação os nossos tesouros que são:
A Fauna e a Flora Brasileira, mas sim
fotos da capital do Brasil: Brasília
e de todas as capitais dos 26 estados do Brasil numa
área de 8.547.403,5 km2
e uma Costa de 7.408 km
para que os próprios brasileiros e os estrangeiros as conheçam e tenham vontade de vê-las
" in loco" .
Os estados do Brasil agradecem a sua visita para breve


BRASILEIRINHO

"Brasileirinho" foi e continua sendo um
dos choros mais executados e de maior
sucesso da MPB. Composto pelo grande

músico Waldyr Azevedo, ainda no começo

de sua brilhante carreira, iniciada em

1940 com a montagem de um conjunto

regional passando a se apresentar em

programas de calouros em busca de

sucesso e de algum dinheiro; em 1942 foi

vencedor de dois concursos de calouros nas

rádios Cruzeiro do Sul e Guanabara,

quando recebeu nota máxima pela

interpretação do choro "Camburá" de

Pascoal de Barros.

Foi em seguida contratado pela Rádio Guanabara e
em 1943 passou a atuar

profissionalmente no conjunto de

Cesar Moreno; mas Waldir tinha sonhos

maiores, tanto que conquistou uma vaga

no conjunto do famoso

violonista Dilermando Reis e algum tempo
depois Dilermando o nomeou lider do

conjunto; em 1949 quando trabalhava na

Rádio Clube, que ficava no mesmo prédio

da gravadora Continental, foi ouvido pelo

diretor artístico da gravadora, o

compositor Braguinha
(Carlos Alberto Ferreira Braga apelidado João de Barro)

que o convidou a gravar: foi portanto

Braguinha quem deu a primeira

oportunidade para Waldir Azevedo gravar

um disco, o que naquela época era indício

de sucesso; assim em sua primeira

gravação Waldir e seu conjunto gravaram

os choros de sua autoria "Carioquinha" e

"Brasileirinho". Pouco tempo depois o

mesmo conjunto de Waldir acompanhou

Ademilde Fonseca cantando o mesmo

"Brasileirinho" com letra de Pereira Costa;
esta gravação de Ademilde

constituiu-se num sucesso tão grande que

Ademilde passou cantar e gravar somente

choros.

Waldir Azevedo continuou sua brilhante

carreira como instrumentista
(cavaquinho) e chefe de conjunto,

excursionando pelo Brasil e diversos

países das Américas e Europa;
foi o maior

divulgador do choro executado por

conjunto regional;
entre seus sucessos

como compositor há o baião "Delicado"

gravado por dezenas de intérpretes, sendo

a gravação de Percy Faith e sua

orquestra nos Estados Unidos a de maior

sucesso de público, tendo vendido mais de

um milhão de cópias, o que para a época

foi um enorme feito, principalmente por

ser música brasileira nos Estados Unidos.

Foi um dos instrumentistas mais

importantes da MPB, tendo sido também

excelente compositor: Brasileirinho,

Delicado, Carioquinha, Madrigal, Amigos do Samba, Para Dançar, Nosso Amor,

Contando Tempo e muitas

outras. Gravou na Continental um total de

38 discos 78 rpm, fato raro para

gravações apenas musicais sem cantorias.

Teve sua biografia lançada em 2000 pelos

jornalistas Sérgio Cabral e

Eulícia Esteves;

o chorinho "Brasileirinho" voltou

a ter sucesso internacional por ter sido a

música escolhida pela ginasta Daiane dos

Santos nas Olimpíadas de Atenas em

2004.

Waldir Azevedo faleceu em 1980 aos 77

anos, tendo deixado extensa e profícua

obra musical.

Dárcio Fragoso






Brasileirinho
Choro 1949

Música :Waldir Azevedo
Letra: Pereira da Costa


O brasileiro, quando é do choro
É entusiasmado
Quando cai no samba
Não fica abafado
E é um desacato
Quando chega no salão
(bis)

Não há quem possa resistir
Quando o chorinho brasileiro faz sentir
Ainda mais de cavaquinho
Ou um pandeiro
E um violão na marcação.

(bis)

Brasileirinho chegou, a coisa apimentou
Com todo mundo a dançar
A noite inteira no terreiro
Até o sol raiar
Quando o baile terminou
A turma não se conformou
Brasileirinho abafou
Até um velho que já andava encostado
Nesse dia se acabou
Pra falar a verdade
Estava conversando
Com alguém de respeito




Rebolei com jeito
E deixei o camarada
Falando sozinho
Gostei, pulei, dancei, gritei, até me acabei,
E nunca mais esquecerei
O tal chorinho, brasileirinho.

O brasileiro, quando é do choro
É entusiasmado
Quando cai no samba
Não fica abafado
E é um desacato
Quando chega no salão
(bis)
Não há quem possa resistir
Quando o chorinho brasileiro faz sentir
Ainda mais de cavaquinho
Ou um pandeiro
E um violão na marcação.
(bis)

Música: Brasileirinho
Autoria:Waldir Azevedo
e
Pereira da Costa

Interpretação: Ademilde Fonseca

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Agora!!! vamos
continuar
nossa viagem pelo
Brasil?
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Numa primeira etapa incluímos algumas composições em suas respectivas décadas de lançamento, mas pretendemos continuar incluindo outras músicas porventura ainda não incluídas, num trabalho contínuo e de longo prazo.
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Chuvas de Verão


Chuvas de Verão
Fernando Lobo
1949



Samba-canção - Letra e música de Fernando Lobo

Clássico da MPB, Chuvas de Verão refletia o clima de confissões amorosas que prolongavam ou encerravam romances iniciados nos ambientes das boites dos anos 40 e 50.
Fernando Lobo nasceu em Recife (PE) em 1915, de classe média, estudou Direito e iniciou-se no jornalismo pernambucano até 1939 quando se transferiu para o Rio de Janeiro, continuando suas funções jornalísticas nas revistas "Carioca", "O Cruzeiro" e "A Cigarra".
Foi profissional de rádio e televisão além do jornalismo; renomado cronista do Rio, Fernando Lobo e seus companheiros de boemia como Ary Barroso e Antonio Maria recolheram inspiração para muitas de suas músicas na agitada vida noturna que levavam, principalmente para os sambas-canção que estavam no auge; foi companheiro e amigo da elite musical do Rio de Janeiro dos anos 40 aos 70. Pai do compositor e cantor Edu Lobo, Fernando faleceu em 1996.
A música Chuvas de Verão gravada originalmente por Francisco Alves talvez não se tornasse um clássico (isso foi reconhecido pelo próprio Fernando), não fora a versão gravada por Caetano Veloso, vinte anos depois; é claro que a beleza da composição sempre existiu, mas Caetano soube aproveitar melhor o clima de rompimento amoroso, com uma delicadeza de tratamento que faltou à gravação original; a canção tem seu momento culminante no verso que repete o título, definindo com lirismo e precisão a transitoriedade dos romances de ocasião.
Dárcio Fragoso
Podemos ser amigos simplesmente
Coisas do amor nunca mais
Amores do passado, do presente
Repetem velhos temas tão banais

Ressentimentos passam como o vento
São coisas de momento
São chuvas de verão
Trazer uma aflição dentro do peito.
É dar vida a um defeito
Que se extingue com a razão

Estranha no meu peito
Estranha na minha alma
Agora eu tenho calma
Não te desejo mais

Podemos ser amigos simplesmente
Amigos, simplesmente, nada mais

Música: Chuvas de Verão
Autoria :Fernanco Lobo
Intérprete: Caetano Veloso

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Castigo


Castigo
1958

Autoria : Letra e Música de Dolores Duran



Castigo pertence à fase de ouro dos sambas-canções onde prevalecia a "fossa e a dor de cotovelo"; nos anos 50 os românticos e boêmios do Rio de Janeiro, entre os quais Antonio Maria, Ismael Neto, Sérgio Porto, Fernando Lobo, Ribamar, Edson Borges aos quais se juntou Dolores Duran, compunham músicas onde eram chorados e lamentados os "abandonos amorosos"; a essa fase pertencem os clássicos de Dolores: "Fim de caso, Solidão, Não me culpes, Por causa de você (com Tom Jobim)" e muitos outros.

Dolores teve também sua fase de otimismo compondo seu grande sucesso "A Noite do meu Bem", bem como foi intérprete das melhores em composições amorosas alheias como "Canção da Volta" de Ismael Neto e Antonio Maria, "Bom É Querer" de Fernando Lobo, "Estranho Amor" de Garoto e David Nasser.

A década de 50 foi época de afirmação da música popular brasileira competindo com gêneros famosos como boleros, quando a mídia (rádio e televisão ainda no início) de certo modo incentivavam e divulgavam bastante o gênero "samba-canção".

Dolores Duran foi nome artístico de Adiléa da Silva Rocha, nascida no Rio de Janeiro em 1930 e falecida em 1959. Antonio Maria, cronista e compositor contemporâneo de Dolores, dizia em crônica escrita no dia seguinte à morte de Dolores: "não conheci nenhuma mulher com tanta sensibilidade na MPB como Dolores; era mulher de estar sempre apaixonada, com seu coração repleto de amor; fizemos muitas músicas juntos e sempre nos prometíamos encontrar um maestro para escrevê-las, mas nunca conseguimos fazer isso; pena essas lindas músicas não serão conhecidas jamais".
Dárcio Fragoso

CASTIGO 1958
Samba Canção

A gente briga
Diz tanta coisa que não quer dizer
Briga pensando que não vai sofrer
Que não faz mal se tudo terminar

Um belo dia
A gente entende que ficou sozinha
Vem a vontade de chorar baixinho
Vem o desejo triste de voltar

Você se lembra
Foi isso mesmo que se deu comigo
Eu tive orgulho e tenho por castigo
A vida inteira pra me arrepender

Se eu soubesse
Naquele dia o que sei agora
Eu não seria esta mulher que chora
Eu não teria perdido você



Música: Castigo
Autoria:Dolores Duran
Letra:Dolores Duran
Interpretação :Claudete Soares e Dick Farney

Imagens por Nina
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