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31 de janeiro de 2021
12 de agosto de 2020
Capitão russo tentou salvar
23/08/2000 22:02:00
Capitão russo tentou salvar o próprio filho do submarino
Murmansk - O Capitão de Primeira Classe, Vladimir Geletin, teve o pior trabalho do mundo na semana passada: ele ajudou na coordenação dos esforços, em vão, para salvar o submarino Kursk, enquanto seu filho estava morto, ou morrendo, a bordo. Ele passou dez dias nos navios de resgate no Mar de Barents.
Geletin falou nesta quarta-feira sobre como seu filho Boris, 25, morreu, e culpou o calamitoso estado militar da Rússia pela tragédia.
"É difícil falar sobre isso, mas eu quis", disse ele em entrevista coletiva na cidade portuária de Murmansk. "Por que? Porque minha honra como oficial e a memória do meu filho me compelem a dizer a verdade'', disse Geletin, com a voz tremendo.
"Fizemos tudo o que pudemos, tudo. Sim, a frota realmente precisa de unidades de resgate de emergência e não as que tínhamos", disse.
Geletin criticou o tratamento da mídia no caso. "O comando da frota sempre disse a verdade...(no começo) ninguém podia dizer exatamente o que tinha acontecido com o submarino'', afirmou ele, explicando por que as primeiras notícias minimizaram a gravidade da situação do Kursk.
"Ninguém podia falar: certo, o submarino está no fundo do mar, isso quer dizer que todos estão mortos", comentou.
Geletin disse que sabia desde a perda de contato por rádio, durante exercícios do Kursk, que seu filho estava na tripulação.
Ele afirmou que nunca desistiu de Boris, mesmo que ele fosse um dos que estavam na proa do submarino, provavelmente inundada logo após o acidente.
"Somente depois do anúncio oficial eu disse: meu filho morreu, juntamente com seus amigos e camaradas."
Agora, autoridades russas acham que toda a tripulação morreu quase instantaneamente, quando ocorreu a explosão no submarino. Antes, afirmaram que ouviram pancadas no casco, o que indicaria que alguns marinheiros estivessem vivos.
"Você pode se confundir com esses sons e não saber se são os tripulantes mandando sinais ou barulhos mecânicos. Nós realmente queríamos que fossem os marinheiros, que estivessem vivos", disse Geletin.
Ele afirmou, ainda, que faria uma pergunta ao presidente Vladimir Putin. "É em vão a nossa espera por recursos para as Forças Armadas?"
9 de agosto de 2020
Aviões da British Airways
Aviões da British Airways têm rachaduras em suas asas
24/07/2000 08h11
da Reuters
em Londres (Inglaterra)
A British Airways disse nesta segunda-feira (24) que detectou rachaduras nas asas de seus sete Concordes - o que forçou um avião a sair de serviço - mas insistiu em dizer que não havia perigo para os passageiros.
A companhia aérea disse que as rachaduras foram detectadas há alguns meses, mas as sete aeronaves continuaram voando até que um dos aviões mostrou-se em pior condição na semana passada.
"Detectamos há alguns meses algumas rachaduras em todos os nossos Concordes. Elas se estendem na parte traseira das asas dos aviões", disse uma porta-voz da British Airways. "Cada rachadura tem cerca de 50 mm de largura", acrescentou.
"Nós imediatamente alertamos o fabricante, a Aerospatiale, e a Autoridade de Aviação Civil", disse. "Eles vieram e olharam os estragos, que não estavam em áreas críticas. Permitiram, então, que continuássemos voando."
Segundo a British Airways, os passageiros não correm riscos e não há perigo para as seis aeronaves que continuam em serviço. Os dois vôos diários entre Londres e Nova York não serão afetados, embora o horário possa mudar se mais aviões apresentarem problemas.
Concorde, um projeto anglo-francês que começou seus serviços nos anos 70, é o único avião de passageiros supersônico do mundo. Atualmente existem 13 em serviço, sete com a British Airways e seis com a Air France.
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Atrás do barão que a selva enlouqueceu
Atrás do barão que a selva
enlouqueceu
Marcada por tragédias, a expedição
Langsdorff é refeita sob encomenda do canal
Discovery
O nome do alemão Georg Heinrich von Langsdorff, ou sua versão em russo pós-naturalização, Grigóry Ivanovitch Langsdorff, nada dirá à maioria das pessoas. Poucos sabem que o cientista, cônsul e barão Langsdorff foi o mentor da maior e mais importante expedição fluvial pelo ainda inóspito interior brasileiro. Uma arriscada aventura por 6 mil quilômetros que deixou como legado iconográfico, cartográfico e antropológico cerca de 2 mil páginas manuscritas, 300 desenhos, peças de indumentária indígena e uma série de animais empalhados. A odisséia consumiu oito anos, entre 1821 e 1829, e a sanidade mental do barão, que enlouqueceu no final do trajeto sem ver publicado o resultado de sua minuciosa pesquisa.
Essa história será recontada não só a brasileiros como a telespectadores de 100 países no documentário Expedição Langsdorff, da Grifa Cinematográfica. O filme de 52 minutos, co-produzido pelo canal Discovery e patrocinado pela Petrobrás, será exibido no dia 22 de abril como parte das comemorações dos 500 Anos do Descobrimento do Brasil. As filmagens começaram em 16 de outubro, em Porto Feliz (SP), e vão até a metade deste mês, em Santarém (PA), onde acontece a última tomada em território nacional. A Grifa segue parte do trajeto original da expedição, especificamente o trecho fluvial do percurso. A equipe de 11 pessoas viaja em três botes infláveis, equipados com motores de popa, kit de sobrevivência a naufrágio, material de primeiros socorros, minifreezer para guardar os negativos e um telefone que funciona via satélite. Alimenta-se com uma dieta pré-preparada, dorme em seis barracas de camping e leva, para os dias de relax, 11 CDs.
Numa segunda etapa, as filmagens vão-se estender até a França (Paris, no castelo dos Langsdorff), a Alemanha (Freiburg, onde jaz o expedicionário) e a Rússia (São Petersburgo, onde estão os desenhos originais). "Pretendemos registrar os mesmos ângulos documentados nos desenhos e nas gravuras originais, mostrando as transformações que ocorreram neste período que separa as duas viagens", situa o diretor do projeto, Maurício Dias, enquanto filma a exuberância natural em Porto Jofre, no coração do Pantanal Mato-Grossense.
Uma presença importante na equipe
é a artista plástica Adriana Florence.
Tataraneta de Hércules Florence, o
desenhista francês responsável pela
conclusão de três dos diários de
viagem da expedição, Adriana é uma
espécie de narradora sentimental do
documentário, o elo entre os
Florence. E também entre o
passado, gravado em aquarela, e o
presente, que está sendo
reproduzido em suas próprias telas
ao longo da viagem. "Produzirei dez
telas que estarão expostas no mesmo
período de lançamento do filme",
conta. E antecipa que todo o trabalho
irá a leilão, com renda revertida às tribos
indígenas a ser visitadas.
Neste final de semana, Maurício, Adriana e os técnicos chegam ao trecho mais perigoso do percurso: a travessia dos rios Juruena, Tapajós e Munducurus, entre os Estados de Mato Grosso e Pará. Terão de vencer 1.200 quilômetros em meio a florestas sob condições de navegação e transporte das quais praticamente não há registro. "Corremos o risco de, no mínimo, afundar o barco", adianta Dias. Na expedição do século XIX, só 15 das 34 pessoas que desceram o Juruena permaneceram sãs. As demais caíram doentes de febre ou de malária. Além disso, as provisões estavam no final e, naquele pedaço de selva fechada, havia índios. Daquele período, encontra-se registrado no diário de viagem de Langsdorff: "Desde o dia 24 de abril tenho passado a maior parte do dia e da noite deitado inconsciente, tendo pesadelos fantásticos". Uma semana depois, o expedicionário contraiu febre amarela, perdeu parte da memória e interrompeu as anotações. Voltou para casa. Tinha 54 anos.
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