Primeira Estação de Rádio
Notícias
LIVROS
- ALQUIMIA DO AMOR
- A Dama das Camélias
LINKS
- ANATEL
- ANATEL FISTEL
- ARTESTILO
- ARTESTILO
- BAIXAKI
- BANDNEWS
- BIOGRAFIA DE ZE RICO
- BLOG ZEZITO
- BOEMIA
- CHOMIKUJ
- DETRAN
- donauwoeth
- FLOGAO_ZEZITO
- FLOGVIO
- GEOCITIES
- GLOBO
- GLOBONEWS
- GOOGE
- GOVERNO DO ESTADO
- HIPERCARD
- LIVROS
- MEDIR SUA VELOCIDADE
- MENSSAGEN
- MENSSAGEN VIRTUAL
- MERCADO LIVRE
- MIDINET
- MIDPISALEVE
- MILLENNIUMPAGE
- MINHAPAGINA
- MSN
- MUSICAPARASCRAP
- PATOS TV
- POEMAS E MENSSAGEN
- RECORDNEWS
- RELIGIOSO
- SAUDADE
- SBV
- STIBR
- SUPERDAOWLOARDS
- TEMPOESI
- TRIBUNAL DE JUSTIÇA
- UNIMEDE
- UOL
- VER O INDICATIVO
- WAZAKI
- YOUTUBE DE ZEZITO
LINCK MENU
28 de junho de 2017
Primeira Estação de Rádio
A salvação na floresta
A salvação na floresta
Norte do Paraná serve de refúgio a
Norte do Paraná serve de refúgio a
perseguidos
dos nazistas, entre eles um
menino
que é hoje vice-ministro de Finanças
da
Alemanha
Lembrança Geert Koch-Weser, hoje de volta à Alemanha, viveu na fazenda Veseroda entre 1934 e 1969 e ainda sente saudade dela |
Os cabelos brancos como neve jogados para trás exibem uma
fronte ampla com poucas rugas e uma fisionomia tranqüila, mas ligeiramente
severa. A expressão marcante do rosto é dominada por olhos azuis muito claros,
sugestivos, vivos. Olhos de quem pôde chegar aos 94 anos com aparência de pouco
mais de 80, depois de atravessar, ora como testemunha, ora como ator, quase
todo o século. O alemão Geert Koch-Weser, nascido em 1905 numa pequena aldeia
da região de Bremen (Bremerhaven), nas margens do Rio Weser, mal consegue falar
o português. Mas demonstra forte emoção quando lembra "dos mais bonitos
anos" de sua vida, 35 ao todo, passados no norte do Paraná, onde ajudou a
fundar o núcleo agrário e, mais tarde, a cidade de Rolândia, a cerca de 40
quilômetros de Londrina.
Resultado de uma das últimas levas da imigração alemã para o Brasil, iniciada há 175 anos, ainda no Império, com a fundação de São Leopoldo, no Rio Grande do Sul, Rolândia tem uma história singular. Foi síntese e espelho dos dramáticos anos 30 e 40. Começou como válvula de escape para o desemprego e a miséria que grassavam na República de Weimar, enterrada em fevereiro de 1933 pela ascensão de Hitler. Rolândia desenvolveu-se ao tornar-se um porto seguro para intelectuais, religiosos, políticos e judeus perseguidos pelo nazismo.
Em 1930, dois jovens agrônomos alemães, amigos de infância em Bremen, se encontraram nos Estados Unidos. Estavam de volta para casa. Geert vinha de experiências na Rússia, China, Japão e Canadá. Oswald Nixdorf, dois anos mais velho, chegara de Sumatra, na Indonésia, onde trabalhava com colonização. Especializado em agricultura tropical, ele também se aventurara mundo afora, em busca de experiência e sustento. "Disse a Nixdorf que meu pai, ministro na Alemanha, precisava de alguém para iniciar um projeto de colonização no Brasil", diz Geert, com uma lembrança ainda fresca, 70 anos depois.
Erich Koch-Weser, seu pai, deputado por um partido liberal e ministro do Interior do governo alemão, era, desde 1929, presidente da Sociedade de Estudos Econômicos do Ultramar. Criada em 1927, a instituição tinha como objetivo encontrar saídas para o grande desemprego na Alemanha. Através dela, Erich Koch-Weser negociou com os ingleses da Companhia de Terras Norte do Paraná a compra de uma gleba para instalar a colônia alemã. "Em 1932, meu pai enviou Nixdorf para que pudesse fazer os preparativos para a chegada dos primeiros colonos", lembra Geert.
Nixdorf foi mais do que entronizador. A Mata Atlântica era fechada, as condições de trabalho severas. "Para os colonos, a maioria desorientados, ele foi um conselheiro muito camarada, altruísta e, com seu grande otimismo, encorajador", disse Geert em depoimento sobre Rolândia para o Instituto Hans Staden, em 1986. Ao todo, 400 famílias alemãs ou de origem alemã foram para a região. A maioria era de colonos nascidos no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. Cerca de 80 famílias, que chegaram entre 1932 e o início da Segunda Guerra, eram de católicos, protestantes, políticos, intelectuais e judeus que fugiam do nazismo. Entre eles, o próprio Erich Koch-Weser, o filho Geert e o mais jovem deputado alemão da época, Johannes Schauff, ligado à hierarquia católica. Anos depois, muitos fizeram o caminho de volta, como o próprio Geert, seu filho Caio Koch-Weser, hoje vice-ministro de Finanças da Alemanha, e o amigo Bernd Nixdorf (leia matéria).
Antes de deixar a Alemanha, em 1939, Schauff representava a empresa que controlava a Companhia de Terras Norte do Paraná, a Parana Plantations, sediada em Londres. Geert lembra ter sido intermediário de uma operação concebida por Erich Koch-Weser ou Oswald Nixdorf, conhecida como "operação triangular". Por ela, 25 famílias judias puderam escapar do destino trágico em campos de concentração. Também foram beneficiados não-judeus. Com a intermediação da empresa, indústrias alemãs vendiam aos ingleses material para a construção da ferrovia que ligava a região à Alta Sorocabana. Os emigrantes pagavam o material, após vender suas propriedades, e recebiam cartas com que podiam adquirir lotes na colônia de Rolândia. "É comum vermos até hoje, no material ferroviário, registro da procedência alemã", diz Klaus Nixdorf, filho de Oswald, morador de Londrina.
Foi graças a essa operação que a família de Cláudio Kaphan pôde sair de Sczezin, na Pomerânia, atual região polonesa, e fixar-se em Rolândia. Hoje com 73 anos, Kaphan tinha 10 quando chegou ao Brasil. "Como meu pai era agricultor na Pomerânia, não tivemos tanta dificuldade para trabalhar a terra", lembra Kaphan. Contrastavam com as outras famílias judias e alemãs, chefiadas por representantes da intelectualidade berlinense. Mas o futuro estava lançado e convinha adaptar-se. Como se adaptaram os herdeiros de Schauff, entre eles o filho Nicolau e irmãos. Dono de fazenda em Rolândia, Nicolau Schauff foi um dos fundadores de uma das mais bem-sucedidas cooperativas agrícolas do país, a Corol, hoje presidida por um descendente de italianos.
Ironicamente, quem mais teve de lutar para vencer a adversidade foi o precursor Oswald Nixdorf. Enquanto a maioria ganhava dinheiro com o boom do café, na década de 50, Nixdorf sustentou um processo de dez anos contra o Estado brasileiro para reaver suas terras. Acusado durante a guerra de ser representante do governo nazista, amargou a expropriação e seis meses de prisão em Curitiba. Quando conseguiu recuperar a fazenda, o boom do café havia passado. Até hoje existem feridas abertas entre os que participaram da saga de Rolândia, embora elas já não sangrem. Nixdorf é figura polêmica entre algumas famílias. Uma ampla reconstituição histórica ainda está por ser feita.
Resultado de uma das últimas levas da imigração alemã para o Brasil, iniciada há 175 anos, ainda no Império, com a fundação de São Leopoldo, no Rio Grande do Sul, Rolândia tem uma história singular. Foi síntese e espelho dos dramáticos anos 30 e 40. Começou como válvula de escape para o desemprego e a miséria que grassavam na República de Weimar, enterrada em fevereiro de 1933 pela ascensão de Hitler. Rolândia desenvolveu-se ao tornar-se um porto seguro para intelectuais, religiosos, políticos e judeus perseguidos pelo nazismo.
Em 1930, dois jovens agrônomos alemães, amigos de infância em Bremen, se encontraram nos Estados Unidos. Estavam de volta para casa. Geert vinha de experiências na Rússia, China, Japão e Canadá. Oswald Nixdorf, dois anos mais velho, chegara de Sumatra, na Indonésia, onde trabalhava com colonização. Especializado em agricultura tropical, ele também se aventurara mundo afora, em busca de experiência e sustento. "Disse a Nixdorf que meu pai, ministro na Alemanha, precisava de alguém para iniciar um projeto de colonização no Brasil", diz Geert, com uma lembrança ainda fresca, 70 anos depois.
Erich Koch-Weser, seu pai, deputado por um partido liberal e ministro do Interior do governo alemão, era, desde 1929, presidente da Sociedade de Estudos Econômicos do Ultramar. Criada em 1927, a instituição tinha como objetivo encontrar saídas para o grande desemprego na Alemanha. Através dela, Erich Koch-Weser negociou com os ingleses da Companhia de Terras Norte do Paraná a compra de uma gleba para instalar a colônia alemã. "Em 1932, meu pai enviou Nixdorf para que pudesse fazer os preparativos para a chegada dos primeiros colonos", lembra Geert.
Nixdorf foi mais do que entronizador. A Mata Atlântica era fechada, as condições de trabalho severas. "Para os colonos, a maioria desorientados, ele foi um conselheiro muito camarada, altruísta e, com seu grande otimismo, encorajador", disse Geert em depoimento sobre Rolândia para o Instituto Hans Staden, em 1986. Ao todo, 400 famílias alemãs ou de origem alemã foram para a região. A maioria era de colonos nascidos no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. Cerca de 80 famílias, que chegaram entre 1932 e o início da Segunda Guerra, eram de católicos, protestantes, políticos, intelectuais e judeus que fugiam do nazismo. Entre eles, o próprio Erich Koch-Weser, o filho Geert e o mais jovem deputado alemão da época, Johannes Schauff, ligado à hierarquia católica. Anos depois, muitos fizeram o caminho de volta, como o próprio Geert, seu filho Caio Koch-Weser, hoje vice-ministro de Finanças da Alemanha, e o amigo Bernd Nixdorf (leia matéria).
Antes de deixar a Alemanha, em 1939, Schauff representava a empresa que controlava a Companhia de Terras Norte do Paraná, a Parana Plantations, sediada em Londres. Geert lembra ter sido intermediário de uma operação concebida por Erich Koch-Weser ou Oswald Nixdorf, conhecida como "operação triangular". Por ela, 25 famílias judias puderam escapar do destino trágico em campos de concentração. Também foram beneficiados não-judeus. Com a intermediação da empresa, indústrias alemãs vendiam aos ingleses material para a construção da ferrovia que ligava a região à Alta Sorocabana. Os emigrantes pagavam o material, após vender suas propriedades, e recebiam cartas com que podiam adquirir lotes na colônia de Rolândia. "É comum vermos até hoje, no material ferroviário, registro da procedência alemã", diz Klaus Nixdorf, filho de Oswald, morador de Londrina.
Foi graças a essa operação que a família de Cláudio Kaphan pôde sair de Sczezin, na Pomerânia, atual região polonesa, e fixar-se em Rolândia. Hoje com 73 anos, Kaphan tinha 10 quando chegou ao Brasil. "Como meu pai era agricultor na Pomerânia, não tivemos tanta dificuldade para trabalhar a terra", lembra Kaphan. Contrastavam com as outras famílias judias e alemãs, chefiadas por representantes da intelectualidade berlinense. Mas o futuro estava lançado e convinha adaptar-se. Como se adaptaram os herdeiros de Schauff, entre eles o filho Nicolau e irmãos. Dono de fazenda em Rolândia, Nicolau Schauff foi um dos fundadores de uma das mais bem-sucedidas cooperativas agrícolas do país, a Corol, hoje presidida por um descendente de italianos.
Ironicamente, quem mais teve de lutar para vencer a adversidade foi o precursor Oswald Nixdorf. Enquanto a maioria ganhava dinheiro com o boom do café, na década de 50, Nixdorf sustentou um processo de dez anos contra o Estado brasileiro para reaver suas terras. Acusado durante a guerra de ser representante do governo nazista, amargou a expropriação e seis meses de prisão em Curitiba. Quando conseguiu recuperar a fazenda, o boom do café havia passado. Até hoje existem feridas abertas entre os que participaram da saga de Rolândia, embora elas já não sangrem. Nixdorf é figura polêmica entre algumas famílias. Uma ampla reconstituição histórica ainda está por ser feita.
Edmundo M.
Oliveira, de Munique e Rolândia
Atrás do barão que a selva enlouqueceu
Atrás do barão que a selva
enlouqueceu
Marcada por tragédias, a expedição
Marcada por tragédias, a expedição
Langsdorff
é refeita sob encomenda do canal
Discovery
|
|
O nome do alemão Georg Heinrich von Langsdorff, ou sua
versão em russo pós-naturalização, Grigóry Ivanovitch Langsdorff, nada dirá à
maioria das pessoas. Poucos sabem que o cientista, cônsul e barão Langsdorff
foi o mentor da maior e mais importante expedição fluvial pelo ainda inóspito
interior brasileiro. Uma arriscada aventura por 6 mil quilômetros que deixou
como legado iconográfico, cartográfico e antropológico cerca de 2 mil páginas
manuscritas, 300 desenhos, peças de indumentária indígena e uma série de
animais empalhados. A odisséia consumiu oito anos, entre 1821 e 1829, e a
sanidade mental do barão, que enlouqueceu no final do trajeto sem ver publicado
o resultado de sua minuciosa pesquisa.
Essa história será recontada não só a brasileiros como a telespectadores de 100 países no documentário Expedição Langsdorff, da Grifa Cinematográfica. O filme de 52 minutos, co-produzido pelo canal Discovery e patrocinado pela Petrobrás, será exibido no dia 22 de abril como parte das comemorações dos 500 Anos do Descobrimento do Brasil. As filmagens começaram em 16 de outubro, em Porto Feliz (SP), e vão até a metade deste mês, em Santarém (PA), onde acontece a última tomada em território nacional. A Grifa segue parte do trajeto original da expedição, especificamente o trecho fluvial do percurso. A equipe de 11 pessoas viaja em três botes infláveis, equipados com motores de popa, kit de sobrevivência a naufrágio, material de primeiros socorros, minifreezer para guardar os negativos e um telefone que funciona via satélite. Alimenta-se com uma dieta pré-preparada, dorme em seis barracas de camping e leva, para os dias de relax, 11 CDs.
Numa segunda etapa, as filmagens vão-se estender até a França (Paris, no castelo dos Langsdorff), a Alemanha (Freiburg, onde jaz o expedicionário) e a Rússia (São Petersburgo, onde estão os desenhos originais). "Pretendemos registrar os mesmos ângulos documentados nos desenhos e nas gravuras originais, mostrando as transformações que ocorreram neste período que separa as duas viagens", situa o diretor do projeto, Maurício Dias, enquanto filma a exuberância natural em Porto Jofre, no coração do Pantanal Mato-Grossense.
Essa história será recontada não só a brasileiros como a telespectadores de 100 países no documentário Expedição Langsdorff, da Grifa Cinematográfica. O filme de 52 minutos, co-produzido pelo canal Discovery e patrocinado pela Petrobrás, será exibido no dia 22 de abril como parte das comemorações dos 500 Anos do Descobrimento do Brasil. As filmagens começaram em 16 de outubro, em Porto Feliz (SP), e vão até a metade deste mês, em Santarém (PA), onde acontece a última tomada em território nacional. A Grifa segue parte do trajeto original da expedição, especificamente o trecho fluvial do percurso. A equipe de 11 pessoas viaja em três botes infláveis, equipados com motores de popa, kit de sobrevivência a naufrágio, material de primeiros socorros, minifreezer para guardar os negativos e um telefone que funciona via satélite. Alimenta-se com uma dieta pré-preparada, dorme em seis barracas de camping e leva, para os dias de relax, 11 CDs.
Numa segunda etapa, as filmagens vão-se estender até a França (Paris, no castelo dos Langsdorff), a Alemanha (Freiburg, onde jaz o expedicionário) e a Rússia (São Petersburgo, onde estão os desenhos originais). "Pretendemos registrar os mesmos ângulos documentados nos desenhos e nas gravuras originais, mostrando as transformações que ocorreram neste período que separa as duas viagens", situa o diretor do projeto, Maurício Dias, enquanto filma a exuberância natural em Porto Jofre, no coração do Pantanal Mato-Grossense.
Herdeira
Parente de Hércules Florence, Adriana reproduzirá suas aquarelas in loco |
Uma presença importante na equipe
é a artista plástica Adriana Florence.
Tataraneta de Hércules Florence, o
desenhista francês responsável pela
conclusão de três dos diários de
viagem da expedição,
Adriana é uma
espécie de narradora sentimental do
documentário, o elo entre os
Florence. E também
entre o
passado, gravado em
aquarela, e o
presente, que está
sendo
reproduzido em suas
próprias telas
ao longo da viagem. "Produzirei dez
telas que estarão
expostas no mesmo
período de lançamento do filme",
conta. E antecipa que
todo o trabalho
irá a leilão, com
renda revertida às tribos
indígenas a ser visitadas.
Neste final de semana, Maurício, Adriana e os técnicos
chegam ao trecho mais perigoso do percurso: a travessia dos rios Juruena,
Tapajós e Munducurus, entre os Estados de Mato Grosso e Pará. Terão de vencer
1.200 quilômetros em meio a florestas sob condições de navegação e transporte
das quais praticamente não há registro. "Corremos o risco de, no mínimo,
afundar o barco", adianta Dias. Na expedição do século XIX, só 15 das 34
pessoas que desceram o Juruena permaneceram sãs. As demais caíram doentes de
febre ou de malária. Além disso, as provisões estavam no final e, naquele
pedaço de selva fechada, havia índios. Daquele período, encontra-se registrado
no diário de viagem de Langsdorff: "Desde o dia 24 de abril tenho passado
a maior parte do dia e da noite deitado inconsciente, tendo pesadelos
fantásticos". Uma semana depois, o expedicionário contraiu febre amarela,
perdeu parte da memória e interrompeu as anotações. Voltou para casa. Tinha 54
anos.
ANO DO DRAGÃO,
ANO DO DRAGÃO,
35 ANOS DA REVOLUÇÃO,
MOTIVO NÃO FALTA PRA
MOTIVO NÃO FALTA PRA
VOCÊ SAIR DESSE ESTAGNÃO!!!
Prós
chineses 2000 não é só o ano do Dragão, é o ano do Dragão Dourado (só rola a
cada 60 anos)!!! Previsão: Prosperidade total! Mudança radical! Ousadia
geral!!! Isso quer dizer, minha filha, que esse é o momento certo de você
chutar o pau da barraca, de estourar a boca do balão, de dar um meterão com
aquele cara que você achou que nunca ia te dar bola. Xô teia de aranha! Xô vida
besta! Xô bolor! Xô caneta bic que não escreve! Agora, se você é católica pra
caramba e acha esse papo de horóscopo e de bicho que solta fogo pelas ventas
papo furado, lembre-se que, nesse ano, também rola o 35o. aniversário da
Revolução de 64. Sei lá que cacete de Revolução é essa. Isso não é importante,
o importante é que eu tô devendo uma puta grana pró meu cheque especial. O
importante é que Revolução é Revolução e está na hora de você fazer a sua:
Queime o seu sutiã de óleo e água! Jogue fora aquele resto de Diet Coke sem gás
da geladeira! Mude a marca da ração do seu cachorro! Aperte o seu tubo de KY no
meio e não no fim! Coma pizza de alho e alitche de café da manhã! Mande à merda
aquele cara que só aparece quando quer te comer! Exija Vale Motel da sua
empresa! Mande um 7 Day Diet para a sua maior inimiga! Obrigue a Sandy e o
Júnior a ouvirem os seus próprios cds!!!
Pé na jaca já!!!
Pé na jaca já!!!
Subsolo da História
Subsolo da História
Vestígios do mais antigo engenho açucareiro
Vestígios do mais antigo engenho açucareiro
em
Porto Seguro põem em dúvida datação
do início da atividade produtiva na colônia
|
Porto Seguro ainda tem muito a contar sobre seus primeiros
habitantes, seus costumes e a forma como ocuparam aquela região, uma das mais
estudadas pelos historiadores em todo o país. Escavações realizadas ali nos
últimos três anos por uma equipe de arqueólogos da Universidade Federal da
Bahia (UFBA), sob coordenação do professor de Antropologia Carlos Etchevarne,
revelaram a existência de 70 sítios arqueológicos. Embora mal tenham começado a
análise do material encontrado - fragmentos de cerâmica e objetos de adorno,
principalmente -, os pesquisadores estão convencidos da descoberta de um grupo indígena
ainda desconhecido dos antropólogos ou de uma nova unidade cultural indígena,
no jargão técnico. O principal vestígio do grupo, ainda não identificado, é uma
funerária com cerca de 650 anos, encontrada atrás da Igreja de Trancoso. Os
pesquisadores estimam que o grupo era composto de 100 a 200 pessoas habituadas
a lavrar a terra.
Relação delicada
Achados lado a lado, fragmentos de
fôrma de cerâmica para assar pão e adorno labial indicam
que índios já trabalhavam no engenho em 1520
|
Outro achado de grande
interesse para os
pesquisadores é o
Engenho de
Açúcar de Itacimirim,
a 3
quilômetros do centro
de Porto
Seguro. As peças de
cerâmica
encontradas na região
datam,
no máximo, de 1520. Ou seja,
seriam restos do mais antigo
engenho de açúcar até
hoje
descoberto no país. Os
historiadores costumam dizer
que naquele tempo havia
apenas atividades extrativistas
na nova colônia portuguesa. E
apontam o início do Ciclo
do Açúcar no Brasil em 1532, com o engenho de Martim
Mensag em do
além
Esta urna funerária com cerca de 650 anos, encontrada
atrás da Igreja de Trancoso, é o testemunho mais íntegro da existência do
grupo indígena que ainda aguarda identificação
|
Afonso de Sousa, em
São Vicente. O pequeno engenho baiano estava descrito no livro do viajante
Gabriel Soares de Souza de forma bastante minuciosa. O material encontrado
indica que índios e portugueses conviviam no local. Um exemplo é um tembetá,
adorno labial masculino, achado entre fragmentos de fôrmas usadas para assar
pão. Isso faz supor que índios tupiniquins trabalhavam no engenho.
O mérito de tais descobertas deve ser creditado, em parte, ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Em 1996, o Iphan condicionou a realização de várias obras de saneamento básico, iluminação e estradas em Porto Seguro - uma área toda tombada pelo próprio instituto - ao desenvolvimento paralelo de pesquisas arqueológicas. Assim se evitaria a destruição de parte importante da História do país. Engajada no projeto por força dessa exigência, a equipe da UFBA não se limita a acompanhar as obras. Ela fundou o Núcleo Avançado de Pesquisas Arqueológicas (Napas), planejado para sobreviver mesmo após o fim das obras.
O mérito de tais descobertas deve ser creditado, em parte, ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Em 1996, o Iphan condicionou a realização de várias obras de saneamento básico, iluminação e estradas em Porto Seguro - uma área toda tombada pelo próprio instituto - ao desenvolvimento paralelo de pesquisas arqueológicas. Assim se evitaria a destruição de parte importante da História do país. Engajada no projeto por força dessa exigência, a equipe da UFBA não se limita a acompanhar as obras. Ela fundou o Núcleo Avançado de Pesquisas Arqueológicas (Napas), planejado para sobreviver mesmo após o fim das obras.
Em Porto Seguro, a missão da equipe, composta de três
pesquisadores, desenvolve-se em duas frentes. Enquanto um arqueólogo acompanha
de perto as obras, os demais tentam localizar novos sítios, principalmente por
meio de fotografias aéreas e bibliografias. Relatos de viajantes, por exemplo,
podem conter informações preciosas. Através de uma crônica de época os
pesquisadores encontraram os vestígios do engenho de açúcar do início do século
XVI. Também foram descobertos sinais de um antigo povoado, Juacema, que
portugueses habitaram por cerca de 40 anos, em meados daquele século, até ser
expulsos por índios. O interessante é que o lugar, hoje uma fazenda, preservou
o nome do antigo povoado. Entrevistas com moradores da região também se têm
mostrado úteis. A antiga missão jesuítica de Vale Verde foi resgatada dessa
forma. Embora desativada no final do século XVIII, com a expulsão dos jesuítas
ela voltou a se formar como distrito, onde hoje algumas casas conservam os
traços coloniais de antigas moradias rurais.
Nos últimos três anos, os arqueólogos vêm colecionando
indícios de contato entre índios e brancos em diversos
locais. Por causa desses achados, a estrada em
Jogo de
paciência
A reconstituição de peças quebradas é um dos desafios dos pesquisadores, cujo trabalho ainda deve se estender pelos próximos dois anos com o apoio de outros especialistas |
construção que liga Porto Seguro a
construção que liga Porto Seguro a Arraial
d'Ajuda teve de sofrer três
desvios. "Só nesse caminho
encontramos oito sítios
arqueológicos, a maioria com
material pré-colonial e europeu", diz
o pesquisador Luiz Viva, que se
transferiu para Porto Seguro no
início do projeto. Ainda na parte alta
da cidade, em um jardim de pouco
mais de 20 metros quadrados situado
nos fundos de uma casa, foram
detectadas pistas de cinco séculos
de ocupação. Acondicionado em 200
caixas, o material recolhido inclui
desde objetos dos índios tupi-
guaranis até faiança inglesa do século XIX.
Certos de que os 70 sítios localizados não esgotam todo o potencial arqueológico da região, os pesquisadores devem prosseguir com as escavações e buscas por mais dois anos. Feito o mapeamento detalhado da região, a pesquisa passará para a segunda fase. Com o apoio de um sólido banco de dados, será a hora de aprofundar o conhecimento de sítios específicos. Essa pesquisa trará novas luzes sobre os hábitos dos primeiros brasileiros encontrados pelos colonizadores.
Certos de que os 70 sítios localizados não esgotam todo o potencial arqueológico da região, os pesquisadores devem prosseguir com as escavações e buscas por mais dois anos. Feito o mapeamento detalhado da região, a pesquisa passará para a segunda fase. Com o apoio de um sólido banco de dados, será a hora de aprofundar o conhecimento de sítios específicos. Essa pesquisa trará novas luzes sobre os hábitos dos primeiros brasileiros encontrados pelos colonizadores.
Luciana Pinsky, de
Porto Seguro
Fotos: La Costa/Época Márcio Lima/Época
Fotos: La Costa/Época Márcio Lima/Época
AMAR E VER
AMAR E
VER
Uma vez me perguntaram o que e amar? Eu não consegui responder, mas hoje depois de ter te conhecido posso responder essa pergunta tão difícil. Amar e ver você todos os dias com ou sem maquiagem e te achar incrivelmente linda. Amar e ver seus olhos e enxergar as purezas da sua alma. Amar e ver o seu sofrimento, e sentir a sua dor como se fosse a minha. Amar e ver você chorar e eu enxugar suas lagrimas com ternura. Amar e ver você irritada e conseguir acalma-la quando todos já desistiram. Amar e ver você triste depois de uma briga nossa e eu ser o primeiro a pedir perdão. Amar e ver você depois de lhe dizer idiotices e lhe pedir desculpas de joelhos. Amar e ver você em meus sonhos sorrindo pra mim. Amar e ver você e sentir vontade de ficar ao seu lado sem toca-la só admirando-a, Amar e ver você e toca-la com carinho. Amar e ver e sentir vontade de dormir abraçado com você, sentir o seu calor e perceber que você me ama. Amar e ver que não existe ninguém que eu vá amar mais do que eu amo você. Amar e ver que eu sou capaz de sacrificar a minha vida pela sua. Amar e ver seus defeitos e não me importar, porque quando se ama de verdade você acaba amando ate seus defeitos. Amar e ver que eu te escutei atentamente todas as vezes que você precisou desabafar. Amar e ver que eu estarei disponível a qualquer momento por você, não importa o que eu esteja fazendo eu deixarei de lado para atende-la com toda a atenção necessária. Amar e ver que a minha vida só vale a pena se você estiver viva, mesmo que não esteja ao meu lado. Amar e ver você doente, e cuidar de você e ficar ao seu lado dia e noite sem dormir um segundo sequer ate que melhore. Amar e ver você e pedi-la em casamento de joelhos e eu ouvir um "sim", e passar o resto da minha vida ao seu lado sem nunca abandona-la. Amar e ver que eu consegui dizer todos os dias da minha vida que "Eu Te Amo". Amar e ver que eu não deixei aquela rosa que eu havia lhe dado no nosso primeiro encontro morrer, porque eu havia lhe dito que era o meu amor por você e que enquanto ela estivesse viva meu amor viveria. Amar e ver que valeu a pena te conquistar todos os dias da minha vida. Amar e ver que o Amor e tudo e que não existe nada melhor que Amar. Bom essa e minha resposta. Pode parecer impossível de ser feito para as pessoas, mas quando você tem certeza que ama de verdade nada e impossível, porque o impossível não existe tudo e possível basta você acreditar e lutar por esse sentimento custe o que custar.
UM ANJO
Baraúna PB.
Baraúna (Paraíba)
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Topônimo[editar | editar código-fonte]Baraúna é um município Brasileiro no estado da Paraíba, localizado na Microrregião do Seridó Oriental Paraibano. O município faz parte da Região Metropolitana de Barra de Santa Rosa.
O
topônimo Baraúnas provém do nome Lagoa das Baraúnas, existente em um local onde
havia muitas baraúnas,
árvore típica da caatinga[6].
História
A
região foi ocupada a partir de 1890 por
famílias de criadores de gado e
agricultores. As famílias pioneiras foram os Barbosa e Rodrigues, Vindos
de Brejo de Areia,
os Galdino, vindos deSoledade (Paraíba).
Em 1890 também chegou ao local um italiano denominado Francisco. O povoado
tornou-se vila e em 1937 ocorreu
uma epidemia de varíola.
Como cumprimento de promessa pelo fim da epidemia, Francisco Italiano
(Francisco Soares da Silva) construiu uma capela dedicada a Nossa Senhora do
Desterro, que se tornou padroeira do
local.
Posteriormente
a capela foi removida para o local atual e ampliada.
O
distrito foi criado com a denominação de Baraúnas, pela lei estadual nº 2646,
de 20 de dezembro de 1961,
subordinado ao município de Picuí.A
emancipação política ocorreu pela lei estadual nº 5899, de 29
de abril de 1994,
desmembrado de Picuí. Com a criação, o local passou a chamar-se Baraúna.
Geografia
Clima
O
município está incluído na área geográfica de abrangência do semiárido brasileiro,
definida pelo Ministério da
Integração Nacional em 2005[7]. Esta delimitação tem como critérios
o índice pluviométrico, o índice de aridez e o risco de seca.
As
chuvas ocorrem no verão (71% concentrados de fevereiro a maio), com 9 a 11
meses secos. A temperatura média anual varia entre 24o C à 25o C.
O índice pluviométrico anual
é de 536 mm (período 1962-1985)[8].
Vegetação
Hidrografia[]
Baraúna
encontra-se inserido nos domínios da bacia hidrográfica do rio
Piranhas, sub-bacia Seridó. Tem como principais tributários
são os riachos da Fortuna e Tanque, a maioria de regime intermitente. O
principal corpo de acumulação é a lagoa da Jurema[8].
Economia
As
atividades do setor primário predominam (50 a 75%). Os principais produtos são
a mandioca,
o feijão,
o algodão e o sisal.
A pecuária apresenta
modesta criação de bovinos, caprinos e ovinos.
Na avicultura,
há criação de galináceos.
O setor secundário corresponde de 20 aa 40%, e o setor terciário apresenta uma
participação de 5 a 25%[8].
Referências
1.
↑ Ir para:a b «Divisão
Territorial do Brasil». Divisão
Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE). 1 de julho de 2008. Consultado em 11 de outubro
de 2008
2.
Ir para cima↑ IBGE
(10 out. 2002). «Área
territorial oficial». Resolução da Presidência do
IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 de dezembro de 2010
3.
Ir para cima↑ «Censo
Populacional 2010». Censo Populacional
2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 29 de
novembro de 2010. Consultado em 11 de dezembro de 2010
4.
Ir para cima↑ «Ranking
decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas
do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento
(PNUD). 2000. Consultado em 11 de outubro de 2008
5.
↑ Ir para:a b «Produto
Interno Bruto dos Municípios 2004-2008».
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 de dezembro
de 2010
6.
↑ Ir para:a b «Documentação
Territorial do Brasil». Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Consultado em 8 de outubro de
2009
7.
Ir para cima↑ «Ministério
da Integração Nacional, 2005. Nova delimitação do semiárido brasileiro».
8.
↑ Ir para:a b c d «Diagnóstico
do Município de Baraúna Paraíba» (PDF).
Ministério das Minas e Energia. 2005. Consultado em 9 de outubro de 2009
Assinar:
Postagens (Atom)