20 de junho de 2017

O NOME DA CIDADE



O NOME DA CIDADE

Após a morte de João Pessoa, que ecoou dolorosamente na Paraíba, o povo quis lhe prestar uma homenagem. Cogitou-se, então, em mudar o nome da Capital para João Pessoa. E, na Assembléia Legislativa, os deputados Generino Maciel, Argemiro de Figueiredo, João José Maroja e João Maurício de Medeiros elaboraram o projeto de lei para a mudança, que tomou o número de Projeto nº 04. Foi aprovado e se transformou na Lei nº 700, de 04 de setembro de 1930.
Vê-se, assim, que a denominação João Pessoa para a Capital paraibana não ocorreu de modo gratuito. Surgiu de um contexto histórico formidável, sendo de se observar que somente em poucos momentos a História da Paraíba tenha passado momentos tão significativos.
(Carmem Coelho de Miranda Henriques - historiadora paraibana)


Biografia de Dom Pedro I,



Biografia de Dom Pedro I,
o primeiro Imperador do Brasil




Imperador D. Pedro I
     Dom Pedro I - Imperador do Brasil e Rei de Portugal - nasceu em Lisboa no dia 12 de Outubro de 1798. Herdeiro da coroa portuguesa em 1801, era filho de D. João VI e de D. Carlota Joaquina. Veio para o Brasil quando contava apenas com 9 anos de idade. Isso ocorreu em 1808, quando houve a invasão de Portugal pelos franceses, e a família real veio para o Rio de Janeiro.
     Em março de 1816, com a elevação de seu pai a rei de Portugal, recebeu o título de príncipe real e herdeiro do trono em virtude da morte do irmão mais velho, Antônio. No mesmo ano casou-se com Carolina Josefa Leopoldina, arquiduquesa da Áustria.
     A família real retornou à Europa em 26 de abril de 1821, ficando D. Pedro como Príncipe Regente do Brasil. A corte de Lisboa despachou então um decreto exigindo que o Príncipe retornasse a Portugal. Essa decisão provocou um grande desagrado popular e D. Pedro resolveu permanecer no Brasil. Isso desagradou às Cortes Portuguesas, que em vingança suspenderam o pagamento de seus rendimentos. Mesmo assim resistiu, naquele que ficou conhecido como o "Dia do Fico" (09/01/1822).
     Com a popularidade cada vez mais em alta, quando ia de Santos para a capital paulista, recebeu uma correspondência de Portugal, comunicando que fora rebaixado da condição de regente a mero delegado das cortes de Lisboa. Revoltado, ali mesmo,em 7 de setembro de 1822, junto ao riacho do Ipiranga, o herdeiro de D. João VI resolveu romper definitivamente contra a autoridade paterna e declarou a independência do Império do Brasil, rompendo os últimos vínculos entre Brasil e Portugal.
     De volta ao Rio de Janeiro, foi proclamado, sagrado e coroado imperador e defensor perpétuo do Brasil. Impulsivo e contraditório, logo abandonou as próprias idéias liberais, dissolveu a Assembléia Constituinte, demitiu José Bonifácio e criou o Conselho de Estado que elaborou a constituição (1824). Em meio a dificuldades financeiras e várias e desgastantes rebeliões localizadas, instalou a Câmara e o Senado vitalício (1826). Porém, um fato provocou desconforto geral e o seu declínio político no Brasil. Com a morte de D. João VI, decidiu contrariar as restrições da constituição brasileira, que ele próprio aprovara, e assumir como herdeiro do trono português, o poder em Lisboa como Pedro IV, 27º rei de Portugal.
     Foi a Portugal e, constitucionalmente não podendo ficar com as duas coroas, instalou no trono a filha primogênita, Maria da Glória - então com sete anos - como Maria II, e nomeou regente seu irmão, Dom Miguel. Contudo, sua indecisão entre o Brasil e Portugal contribuiu para minar a popularidade e, somando-se a isto o fracasso militar na Guerra da Cisplatina (1825-1827), os constantes atritos com a assembléia, o seu relacionamento extraconjugal (1822-1829) com Domitila de Castro Canto e Melo - a quem fez viscondessa e depois marquesa de Santos - o constante declínio de seu prestígio e a crise provocada pela dissolução do gabinete, após quase nove anos como Imperador do Brasil, abdicou do trono em favor de seu filho Pedro (1830) então com cinco anos de idade.
     Voltando a Portugal, com o título de duque de Bragança, assumiu a liderança da luta para restituir à filha Maria da Glória o trono português, que havia sido usurpado pelo irmão, Dom Miguel, travando uma guerra civil que durou mais de dois anos. Inicialmente criou uma força expedicionária nos Açores (1832), invadiu Portugal, derrotou o irmão usurpador e restaurou o absolutismo.
     No entanto, voltara tuberculoso da campanha e morreu no palácio de Queluz, na mesma sala onde nascera, com apenas 36 anos de idade, em 24 de setembro de 1834. Foi sepultado no panteão de São Vicente de Fora como simples general, e não como rei. No sesquicentenário da Independência do Brasil (1972), seus restos mortais foram trazidos para a cripta do monumento do Ipiranga, em São Paulo.
Curiosidade: O nome de batismo de Dom Pedro I é "Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon".
Fonte: E-Biografia.net



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A MORTE DE JOÃO PESSOA



A MORTE DE JOÃO PESSOA

A MORTE DE JOÃO PESSOA
Barbosa Lima Sobrinho
Desde o Recife, as manifestações provocadas pela morte de João Pessoa tomaram feição fantástica de luta, de revolta, de pesar. E seria apenas o início de uma série de demonstrações como o Brasil dificilmente verá iguais.
Na Paraíba, ao ter notícia do crime, a multidão ia para as ruas, expandindo-se em depredações contra os adversários. Perto de duzentos presos saíam da cadeia pública, e reunindo-se à turba enfurecida, caíam sobre as propriedades dos inimigos políticos, para destruí-las, para reduzi-las à cinzas. De toda a parte, ouviam-se tiros, deflagração de bombas de dinamite. As labaredas dos incêndios ateados pelo povo dentro em pouco subiam na treva da noite, como se outra pira não parecesse digna do morto que todos choravam. O governo nada podia fazer. A maior parte da polícia estava no sertão, na luta contra José Pereira; o exército não saía dos quartéis, para não irritar ainda mais, as expansões dessa noite trágica. Os próprios bombeiros não acudiam aos incêndios, pois que a multidão lhes estragara os aparelhos no desejo de evitar que pudessem atalhar a obra vingadora das chamas.
Imaginemos uma cidade, em que todos os habitantes houvessem perdido, no mesmo dia e na mesma hora, o parente mais querido e mais amigo. Reunamos todas essas almas augustiadas numa procissão colossal. Os oradores trocam as palavras por soluços, que se comunicam aos ouvintes e juntam-se no soluço enorme de toda a cidade; os músicos não conseguem tirar dos pulmões o sopro necessário aos instrumentos, tanto é a comoção que lhes aperta a garganta.
Quando o navio desamarrou de Cabedelo, trazendo para o Rio o corpo do Presidente assassinado, a multidão imensa, acumulada no cais, alucinada pela dor de quem sente partir-se o coração, exclamava, numa voz que o desespero tornava soturna :
- ADEUS, ADEUS, ADEUS, JOÃO PESSOA !
Daí por diante, de Cabedelo ao Rio, as manifestações repetem-se, num tom pouco menos dramático do que na Paraíba ou no Recife. Na Capital da República, sob os olhos do governo do país, o cortejo que se formou foi dos maiores que já desfilaram em tais circunstâncias. Nenhuma caravana política de tantas que percorreram o Brasil na propaganda das candidaturas aliancistas, pôde fazer pela causa o que esse cortejo fúnebre vai conseguindo.
Na Câmara dos Deputados, abrindo o debate a propósito do assassinato de João Pessoa, o líder gaúcho, sr. Lindolfo Color, no termo de um libelo contra o sr. Washington Luiz, fazia vibrar no recinto uma imprecaução acusadora: "Caim, que fizeste de teu irmão? Presidente da República, que fizeste do Presidente da Paraíba?"
A exaltação de ânimos permitia o exagero, que, concordava perfeitamente, com as exigências dessa hora dramática.


BIOGRAFIA DE JOÃO PESSOA



BIOGRAFIA DE JOÃO PESSOA


JOÃO PESSOA CAVALCANTI DE ALBUQUERQUE nasceu na cidade de Umbuzeiro, Estado da Paraíba, em 24 de janeiro de 1878. Era sobrinho de Epitácio Pessoa, que chegou à Presidência da República na década de 20.
João Pessoa iniciou seus estudos no Liceu Paraibano, em João Pessoa (PB), tendo assentado praça em 1894 no 27º Batalhão de Infantaria, aquartelado na Paraíba, seguindo depois para o Sul do País. Ingressou, mais tarde, na Escola Militar do Rio de Janeiro, onde foi, posteriormente, desligado por haver sido acusado de tomar parte em um movimento revolucionário. Desterrado pra Belém do Pará, foi incluído no 4º Batalhão de Artilharia de Posição, como soldado raso, sendo, em 7 de abril de 1895, excluído por incapacidade física.
Em 1899 foi nomeado amanuense da Faculdade de Direito do Recife, onde concluiu o curso jurídico, colando grau como Bacharel em Direito no dia 19 de dezembro de 1903.
Exerceu sucessivamente as funções de professor da Escola Normal Pinto Junior e de Delegado do Ensino do distrito de Graça, em Recife.
Exerceu a advocacia até 1910. Emigrando para o sul, foi logo nomeado representante da Fazenda, nos processos de desapropriação para execução de melhoramentos dos portos. A 29 de dezembro de 1910. após aprovação em concurso público para a Justiça Mlitar, é nomeado Auditor da Marinha, em 1918, promovido a Auditor Geral, e, dois anos depois, com a reforma da Justiça Militar, foi aproveitado nas altas funções de Ministro do Supremo Tribunal Militar.
Eleito a 22 de junho de 1928 presidente do Estado da Paraíba, foi empossado quatro meses depois. Era chefe do Partido Republicano local.
João Pessoa era o que se pode chamar de um homem fora de série. Chegando à Paraíba e tomando o já então escritor José Américo de Almeida como seu braço direito, passou a governá-la com métodos que começaram a escandalizar os mais conservadores e politiqueiros. Detestava os medalhões e os cobria de ridículo, nas conversas que mantinha com os mais achegados.
Combateu a sonegação de impostos, a malversação dos dinheiros públicos e lutou tenazmente visando pôr cobro a déficit que encontrou no pagamento do Estado, contando com a inestimável ajuda de José Américo, secretário e confidente.
(Mais detalhes sobre seu governo na seção Governo de João Pessoa)
Sobrevindo a luta da sucessão presidencial do Presidente da República, Dr. Washington Luiz, foi o seu nome indicado pela Aliança Liberal, candidato à Vice-Presidência da República, quando a morte o colheu em circunstâncias dolorosas na cidade do Recife.
(excertos do livro "João Pessoa Perante a História", do historiador paraibano José Octavio)

AUTOBIOGRAFIA DE JOÃO PESSOA

Auto biografia de João Pessoa, narrada aos participantes da caravana de propaganda pela Aliança Liberal, na ocasião do banquete que lhe foi oferecido a bordo do Orania, atracado no Recife, em 24 de janeiro de 1930.
"Essa singela narrativa feita aqui, neste ambiente íntimo, servirá de exemplo aos moços, de incentivo aos homens de meia idade e de registro aos que já a ultrapassaram.
"Tinha oito irmãos e, na qualidade de mais velho, quando desaparecesse o progenitor, cabia-lhe, como única herança, orientar a família. Torturado pela necessidade, um dia foi obrigado a abandonar a casa paterna. Após incansáveis esforços, inenarráveis padecimentos, conseguiu, tempo depois, ingressar num estabelecimento militar da República. Sem qualquer adjutório, sem, ao menos, uma pequena mesada, as suas necessidades, se não eram maiores, eram; em todo caso, prementes. Inúmeras vezes não tinha 200 réis no bolso para ir à cidade em visita a um parente, que muito estimava, o qual, mais tarde, quando teve o poder nas mãos, grandemente o auxiliou.
"Um dia, porém, em virtude de um movimento perturbador da ordem militar, a escola foi fechada. Todos os alunos expulsos a bem da moralidade administrativa. Voltou à casa paterna. Lá, as vicissitudes ainda mais aumentaram, e quis partir para o norte. Nesse entrementes, regressa à Escola anistiado e, dois anos depois, é novamente afastado do estabelecimento de ensino, em conseqüência de um novo movimento revolucionário. Foi então deportado. Percorreu as costas do Brasil a bordo do Carlos Gomes, que levou 45 dias do Rio de Janeiro ao Pará. Tinha por leito o tombadilho do navio. Não tinha sido permitido conduzir a bagagem. Era obrigado a fazer das botinas, enquanto existiram, o seu travesseiro. (Pelo visto lhe roubaram as botinas. enquanto dormia).
"Chegando ao Pará, as dificuldades da vida se lhe tornaram maiores, sendo que a estremecida mãe jamais deveria ter conhecimento da situação miserável em que o filho se encontrava. Passava fome, dormia nos jardins e, afinal, quando a fome era mais cruenta, tinha hospitalidade no coração de uma generosa preta, que lhe dava um pouco do que fazia para vender, à porta de sua pobre casinha. Essa preta o acolheu com verdadeiro amor maternal, compreendendo que tinha fome, dividia carinhosamente com ele um pouco do seu alimento, adquirido com o produto de suas vendagens. Assim, dias e meses se passaram.
"Foi forçado a abandonar a vida militar, empregando-se no comércio em uma casa de estivas. Logo no primeiro mês adoeceu, sendo recolhido a um hospital, onde ficou abandonado e à morte. A família, tendo ciência do que lhe sucedia, resolveu telegrafar à casa comercial, pedindo que pagasse as despesas do seu ex-empregado até o seu Estado. Regressou a
bordo de um navio do Lloyd, trancado em um camarote. Chegando ao porto do destino, mãos carinhosas arrancaram o infeliz, já desalentado, de dentro do beliche. Levado à casa, ainda sofreu mais de seis meses e, restabelecido pretendia voltar novamente para a Amazônia, a fim de cuidar de vida nova, quando a boa sorte lhe bate à porta.
"Fora nomeado pelo parente já referido para exercer uma função pública na Faculdade de Direito do Recife. Aí matriculou-se formando-se mais tarde. Veio a fortuna. Quando esta lhe sorriu, não olvidou a preta que o socorrera na desgraça, mitigando-lhe a fome. Infelizmente, não mais a encontrou. Continua, entretanto, guardando dessa pobre velhinha a mais viva lembrança, como sinal de imorredoura gratidão.
"Quereis saber de quem se trata? o humilde candidato à vice-presidência da República, que nesta hora vos fala".
(João Pessoa, edição do Governo da Paraíba, julho de 1930



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O POLÍTICO JOÃO PESSOA



O POLÍTICO JOÃO PESSOA


Presidente João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque
JOÃO PESSOA (1878/1930) foi o maior vulto da história da Paraíba. Sua vida foi marcada por uma atuação dinâmica e brilhante em todos os setores em que participou. Como político, advogado, magistrado e Presidente do Estado da Paraíba, foi reconhecido e admirado por toda a população brasileira, apesar dos precários meios de comunicação da época. Sua morte trágica, provocada por circunstâncias políticas, chocou o Brasil, constituindo o estopim para a deflagração da revolução de 1930. João Pessoa hoje é lembrado em inúmeras cidades do País, através da aposição de seu nome em diversos logradouros públicos. Ruas, avenidas, praças e outros logradouros de todo o País hoje levam seu nome; entre as capitais, seu nome é o segundo mais aplicado nos logradouros, perdendo apenas para Getúlio Vargas e superando, inclusive, seu tio Epitácio Pessoa, que foi Presidente da República.
Algumas informações sobre sua vida pessoal e política estão dispostas nos capítulos abaixo:
A Revolução de 1930 (saiba mais)



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Thomas Edison



Thomas Edison

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

(em inglêsA Day with Thomas Edison (1922)
Thomas Alva Edison (MilanOhio11 de fevereiro de 1847 — West OrangeNova Jérsei18 de outubro de 1931)[2] foi um empresário dos Estados Unidos que patenteou e financiou o desenvolvimento de muitos dispositivos importantes de grande interesse industrial. O Feiticeiro de Menlo Park (The Wizard of Menlo Park), como era conhecido, foi um dos primeiros a aplicar os princípios da produção maciça ao processo da invenção.[3]
Na sua vida, Thomas Edison registrou 2 332 patentes.[2] O fonógrafo foi uma de suas principais invenções. Outra foi o cinematógrafo, a primeira câmera cinematográfica bem-sucedida, com o equipamento para mostrar os filmes que fazia. Edison também aperfeiçoou o telefone, inventado por Antonio Meucci, em um aparelho que funcionava muito melhor. Fez o mesmo com a máquina de escrever.[4]Trabalhou em projetos variados, como alimentos empacotados a vácuo, um aparelho de raios X e um sistema de construções mais baratas feitas de concreto.
Entre as suas contribuições mais universais para o desenvolvimento tecnológico e científico encontra-se a lâmpada elétrica incandescente,[5]o fonógrafo, o cinescópio ou cinetoscópio, o ditafone e o microfone de grânulos de carvão para o telefone. Edison é um dos precursores da revolução tecnológica do século XX. Teve também um papel determinante na indústria do cinema.
Biografia
Thomas Alva Edison nasceu numa família de classe média, em 11 de fevereiro de 1847, em Milan OhioEstados Unidos. O pai, Samuel Edison, canadense de origens holandesas, usava a mão com o que podia: vendia bugigangas, era marceneirocarpinteiro e negociante de imóveis. A mãe, Nancy Eliot Edison, ex-professora canadense, tinha a cargo sete crianças, das quais três faleceram ainda pequenas.[2] Thomas é o mais novo, e, por isso, sua mãe lhe dedicava especial atenção.
Em 1853, a família mudou-se para Port Huron. Na escola, a única da cidadezinha, o rapaz tinha problemas. Seu professor, o padre Engle, dizia que ele "tem o bicho no corpo, que é um coça-bichinhos estúpido, que não para de fazer perguntas e que lhe custa a aprender". Além disso, o garoto recusava-se a fazer as lições. Vão-se três meses de aulas e Thomas Edison deixa a classe. Nunca mais voltaria a frequentar uma escola. A mãe toma a seu cargo a educação do menino e ele, por seu lado, aprende o que mais lhe interessa. Acaba por devorar todos os livros da mãe com temas sobre ciência. Monta um laboratório de química no sótão e, de vez em quando, faz tremer a casa.
Arranja, entretanto, um emprego como ardina no comboio que faz a ligação entre Port Huron e Detroit. Vende jornais, sanduíches, doces e frutas dentro dos trens. O guarda da estação local deixa-o guardar os doces e os jornais num vagão vazio. Sobrava tempo para leituras e para experiências no laboratório que, sorrateiramente, Edison havia instalado num dos vagões.[6][7]
Thomas aprendeu no código Morse e construiu telégrafos artesanais. Havia mais tarde de apelidar como "Dot" (ponto) a filha e "Dash" (traço) o filho.[8] Frequentava um curso e tornava-se telegrafista na terra natal. Mas, como não dispensa a companhia dos instrumentos, provoca outro acidente e quase faz explodir o gabinete.
Carreira
Durante cinco anos trabalhou por toda a parte. Aproveitou um emprego que tinha, à noite, para se entreter com as suas engenhocas. Para evitar surpresas (às vezes mete-se a dormir), inventa um sistema elétrico que envia de hora a hora um sinal aos vigilantes. Inventa também uma ratoeira elétrica para caçar os ratos no quarto da pensão.
Edison registrou seu primeiro invento - uma máquina de votar, pela qual ninguém se interessou - quando tinha 21 anos. Muda-se para Nova Iorque em 1869 para se estabelecer como inventor independente. Chega esfomeado e sem dinheiro. Dois anos mais tarde, inventou um indicador automático de cotações da bolsa de valores. Vendeu-o por 40 mil dólares e ainda assinou um contrato com a Western Union, situação que lhe permitiu estabelecer-se por conta própria em Newark, subúrbio de Nova York.
No Natal de 1871, casou-se com uma jovem de 16 anos, Mary Stilwell, uma de suas empregadas, que era perfuradora de fitas telegráficas. Ele a pediu em casamento batendo uma moeda em código Morse. Diz-se que, terminada a cerimônia, o noivo esqueceu as núpcias, enfiou-se na oficina e de lá só voltaria de madrugada. Mary morreria doze anos depois, de febre tifóide. Edison se casaria mais uma vez, com Mina Miller.[4] Nos dois casamentos, teve seis filhos, três de cada um.
Em 1876, já famoso, a grandeza de seus recursos e a amplitude de suas atividades motivaram a construção de um verdadeiro centro de pesquisas em Menlo Park. Era quase uma cidade industrial, com oficinas, laboratórios, assistentes e técnicos capacitados. Nessa época, Edison chegou a propor-se a meta de produzir uma nova invenção a cada dez dias.[4] Não chegou a tanto, mas é verdade que, num certo período de quatro anos, conseguiu patentear 300 novos inventos, o que equivale praticamente a uma criação a cada cinco dias.
Em 1877 inventou o fonógrafo. O aparelho consistia em um cilindro coberto com papel de alumínio. Uma ponta aguda era pressionada contra o cilindro. Conectados à ponta, ficavam um diafragma (um disco fino em um receptor onde as vibrações eram convertidas de sinais eletrônicos para sinais acústicos e vice-versa) e um grande bocal. O cilindro era girado manualmente conforme o operador ia falando no bocal (ou chifre). A voz fazia o diafragma vibrar. Conforme isso acontecia, a ponta aguda cortava uma linha no papel de alumínio.
Quando a gravação estava completa, a ponta era substituída por uma agulha; a máquina desta vez produzia as palavras quando o cilindro era girado mais uma vez. Thomas Edison trabalhou nesse projeto em seu laboratório enquanto recitava a conhecida canção infantil "Maria tinha um carneirinho" (Mary had a little lamb), e reproduzia-a.
Em 1878, com 31 anos, propôs a si mesmo o desafio de obter luz a partir da energia elétrica. Outros pesquisadores já haviam tentado construir lâmpadas elétricas. Nernst e Swan, por exemplo, haviam obtido alguns resultados, mas seus dispositivos tinham vida bastante curta.
Edison tentou inicialmente utilizar filamentos metálicos. Foram necessários enormes investimentos e milhares de tentativas para descobrir o filamento ideal: um fio de algodão parcialmente carbonizado. Instalado num bulbo de vidro com vácuo, aquecia-se com a passagem da corrente elétrica até ficar incandescente, sem porém derreter, sublimar ou queimar. Em 1879, uma lâmpada assim construída brilhou por 48 horas contínuas e, nas comemorações do final de ano, uma rua inteira, próxima ao laboratório, foi iluminada para demonstração pública. Alguns anos se passaram e conta-se que Thomas Edison, antes de conseguir fazer a ideia da lâmpada funcionar, admitiu que havia criado 100 maneiras erradas de se construir uma lâmpada[9].
Edison ainda aperfeiçoou o telefone (com o microfone a carvão empregado até hoje), o fonógrafo, e muitas outras invenções. Em conjunto, essas realizações modificaram os hábitos de vida em todo o mundo e consagraram definitivamente a tecnologia.
Em 1903, houve uma disputa comercial entre Edison e o inventor Nikola Tesla. Um defendia o uso da corrente alternada e, o outro, da corrente contínua. Edison teve, então, a desumana ideia de eletrocutar animais, dentre eles uma elefanta, para convencer o público dos perigos da corrente alternada.

Vídeo Eletrocutando um elefante1903, gravado pelo próprio Thomas Edison, no qual a elefanta Topsy é friamente eletrocutada.
Thomas Alva Edison morreu a 18 de outubro de 1931. Encontra-se sepultado em Edison National Historic SiteWest OrangeCondado de EssexNova Jersey nos Estados Unidos.[10]
Invenções

O fonógrafo de Edison
Em 1868 patenteia seu primeiro invento, um contador automático de votos. Dois anos depois, funda uma empresa em NewarkNova Jersey. Inventa um equipamento electromecânico que transmite telegraficamente as cotações da bolsa de valores. Enriquece com a comercialização do aparelho e inventa outros dispositivos sem aplicações comerciais. Cria um aparelho que facilita as transmissões em código Morse: uma pena elétrica que simplifica a duplicação em mimeógrafo. O microfone de carvão, outro invento, torna possível as transmissões telefônicas.[11]
Muda-se para Menlo Park, Nova Jersey. Diversifica suas pesquisas, abordando as mais diversas tecnologias. Aplica-se na investigação em telefonia, aperfeiçoa o fonógrafo, cria a primeira lâmpada incandescente com filamento de carvão. Trabalha já com uma grande equipe de profissionais, constrói o primeiro dínamo de alta potência. Patenteia muitas invenções, como o gerador de alto vácuo para a fabricação de lâmpadas, o contador de electricidade, o regulador de corrente para máquinas de soldar elétricas.

Fotografia de Thomas Edison
Em outubro de 1879 a Edison Electric Light Company é já uma potência económica dominando a época da electricidade nos Estados Unidos. Patenteia a lâmpada incandescente de filamento fino de carvão a alto vácuo. O produto, devido à nova tecnologia, permite aumento substancial da vida útil do produto. Em 1883, após ter descoberto o efeito Édison, regista o primeiro dispositivo termiónico, um díodo termiônico ou válvula de Edison, precursora da válvula de rádio, ou válvula termiônica.
Edison General Electric é fundada em 1888. Será um dos maiores conglomerados industriais do planeta. Fabrica todos os tipos de dispositivos elétricos, como geradoresmotores, gigantescas válvulas solenóides. A empresa transforma-se num dos maiores fabricantes multinacionais.
Durante a Primeira Guerra Mundial, a General Electric entra no campo de metalurgia naval, produzindo gigantescas máquinas e novos equipamentos para os navios construídos em diversos estaleiros americanos. A GE entra no ramo da indústria química, aperfeiçoando os métodos de fabrico de novos produtos e substâncias.

Edison é considerado um dos inventores mais prolíficos do seu tempo, registrando 2.332 patentes em seu nome. Esse número é discutivel, sendo que todos os inventos feitos pelos empregados da "Edison General Eletric" eram registrados em seu nome. A maioria desses inventos não é completamente original, mas as patentes compradas por Edison foram melhoradas e desenvolvidas pelos seus numerosos empregados. Edison tem sido criticado por não compartilhar os seus créditos.



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15 de junho de 2017

LEANDRO



Leandro, nasceu na fazenda Córrego do Rosa, em Goianápolis, interior de Goiás, no dia 15 de agosto de 1961, assim que nasceu chorava intensamente quando um ruído forte veio do alto, era um avião que passava rente ao telhado da casa, seus pais dona Carmem e seu Avelino nunca chegaram a saber o motivo daquele vôo rasante. Sendo o terceiro dos oito filhos do casal Leandro, na época Luiz José crescia forte e saudável, segundo consta mamava como um bezerrinho. Ainda criança teve uma visão de Nossa Senhora enquanto sua mãe tentava fazer ele dormir. Foi uma garoto muito levado, certa vez soltou o passarinho da vizinha junto com seu irmão Leonardo, depois ficavam morrendo de rir da pobre mulher, e quando a mãe foi falar com eles, Leandro fez uma cara bem malandra e disse: "- O que foi que nós fizemos, mamãe?".
Cansado do trabalho na roça, vivia dizendo que um dia iria se tornar um homem rico. Era encarregado de levar as marmitas com o almoço para os irmãos e o pai na lavoura, até que um dia resolveu passar por um atalho desconhecido, quando avistou uma cruz de madeira, daquelas que marcam o lugar onde morreu alguém, como tinha pavor dessas cruzes encostou-se ao barranco, continuou imóvel perto da cruz, até que uma carroça se aproximou, ele pediu carona ao carroceiro e seguiu seu caminho aliviado. Costumava cabular aula para assistir a novela "Irmãos Coragem", não perdia um capítulo de "O Planeta dos Macacos" e os filmes de "Tarzan". Já em sua juventude conseguiu entrar para a banda "Os Dominantes", que cantava repertório de Roberto Carlos e dos Beatles, entre outros
Conheceu Célia em uma apresentação da dupla, se aproximou dela e não demorou estavam casados, da união do casal nasceu Thiago, mas devido a ausência de Leandro, que buscava o sucesso, o amor entre os dois terminou e eles separaram-se. Passado alguns anos Leandro casou novamente, com Andréa, o casamento deles foi o mais comentado de Goiânia, tendo sido transmitido ao vivo pela televisão. Para a felicidade de ambos nasceu Lyandra. E novamente a agenda super lotada da dupla foi motivo para outra separação, dessa vez de Leandro e Andréa, mas tudo aconteceu de forma amigável, ainda da união do casal nasceu o garotinho Leandro.
Leandro ganhou um livro que falava sobre anjos, certo dia abriu a página do seu nascimento e a mensagem que lá estava chamou sua atenção: "Eu sou uma luz. Sou um forte, iluminado; Passei várias vezes pela terra; Já fui mendigo, pobre demais; Mas fui também professor, fui até médico e monge; Passei por várias etapas; Minha missão está se cumprindo, nada mais tendo a fazer neste mundo; E não votarei mais aqui". A mensagem parece até um aviso do que estava por vir.
Estava pescando na sua fazenda Talismã, no Estado do Tocantins, quando sentiu forte dor nas costas, tomou um remédio que de nada adiantou, a dor continuava. Então viajou até Cotia interior de São Paulo e tirou uma radiografia, mas ainda não era possível fazer um diagnóstico, foi para a capital paulista, onde fez uma bateria de exames, enquanto aguardava os resultados Leandro & Leonardo fizeram um show em Bragança Paulista- SP, cantando um repertório bem alegre e romântico, esse foi o último show da dupla, em 26 de abril de 1998. Até que saiu o resultado dos exames, Leandro estava com um tumor no pulmão direito, não quis esconder nada dos fãs, reunião a imprensa e declarou: "Estou realmente com um problema. Vou lá fora me tratar e resolvi contar meus planos para todos", e para os fãs disse: "Pensem em mim; Orem por mim". Enfrentou tudo com muita coragem, com a certeza que venceria essa batalha: "Se eu tiver um por cento de chance, vou brigar contra esse tumor", jamais desistiu, mas infelizmente Leandro se foi... mas deixou uma grande lição a todos, de nunca desistir do seu ideal, sempre lutar pelo que queremos.
Leandro sempre será lembrado por aqueles que o amam e admiram, que momentos de paz e reflexão nos permitam ouvir a voz suave e harmoniosa do grande cantador, vinda lá de cima, onde brilham as estrelas!
Obs: Esse texto foi extraído de trechos da biografia: "Leandro & Leonardo- A Vida Real da Querida Dupla Sertaneja", de Deurides Santos, Editora Vozes.

HP Aqueles Olhos Leandro & Leonardo