5 de julho de 2008

A Semente


A Semente


'E quando semeias, não semeias o corpo que há de nascer,
mas o simples grão de trigo ou outra qualquer semente.''
- Paulo. (I Coríntios, 15:37)



Nos serviços da Natureza, a semente reveste-se, aos nossos olhos, do sagrado papel de sacerdotisa do Criador e da Vida.
Gloriosa herdeira do poder divino, coopera na evolução do mundo e transmite silenciosa e sublime lição, tocada de valores infinitos, à criatura.
Exemplifica sabiamente a necessidade dos pontos de partida, as requisições justas de trabalho, os lugares próprios, os tempos adequados.
Há homens inquietos e insaciados que ainda não conseguiram compreendê-la. Exigem as grandes obras de um dia para o outro, impõem medidas tirânicas pela força das ordenações ou das armas ou pretendem trair as leis profundas da Natureza; aceleram os processos da ambição, estabelecem domínio transitório, alardeiam mentirosas conquistas, incham-se e caem, sem nenhuma edificação santificadora para si ou para outrem.
Não souberam aprender com a semente minúscula que lhes dá trigo ao pão de cada dia e lhes garante a vida, em todas as regiões de luta planetária.
Saber começar constitui serviço muito importante.
No esforço redentor, é indispensável que não se percam de vista as possibilidades pequeninas:um gesto, uma palestra, uma hora, uma frase pode representar sementes gloriosas para edificações imortais. Imprescindível, pois, jamais desprezá-las.


Emmanuel


Do livro Pão Nosso
Francisco Cândido Xavier.

A grande Universidade


A grande Universidade

"De longe se me deixou ver o Senhor, dizendo: Com amor eterno Eu te amei, por isso com benignidade te atraí."
Jeremias 31:3
Se houvesse uma equipe de psicólogos auxiliando Jesus Cristo, há dois mil anos, a selecionar o seu grupo íntimo de discípulos, provavelmente nenhum dos que Ele escolheu seria selecionado. Contrariando a lógica, teve a coragem de escolher jovens ansiosos, agressivos, impulsivos, individualistas e incultos.
A psicologia e as ciências da educação só não se dobram aos pés do Mestre dos mestres porque não O conhecem. Se fossem mais profundas e O conhecessem, uma parte das matérias deveria ser gasta com a espetacular psicologia e pedagogia do Maior pensador da história.
Jesus desejava formar pensadores na grande universidade da vida, uma universidade em que muitos cientistas e intelectuais são pequenos alunos. A universidade clássica forma, com exceções, homens egoístas e imaturos. Raramente alguém sai dizendo: " Eu aprendi a ser sábio, a amar a vida, respeitar as pessoas, a superar os conflitos e a ser solidário na minha faculdade."
A universidade deforma os alunos, contrai a criatividade, destrói a simplicidade, furta o que eles têm de melhor. Os jovens são treinados a usar a memória como depósito de informações, mas não a pensar. Têm diplomas, mas não sabedoria. Sabem falar de assuntos lógicos, mas tropeçam nas pequenas dificuldades emocionais.
O Mestre da vida queria formar pensadores que conhecessem o alfabeto do amor. Ele acreditou no ser humano. Acreditou em cada um de nós, apesar de todas as nossas falhas. Honrou pessoas sem honra, e disse: " Você pode!" aos paralíticos físicos e aos paralíticos em sua inteligência. Ele amou os que não O amaram. E doou-se para quem não merecia.
Se você sente que erra com freqüência, tem muitos conflitos e acredita que não tem qualificação intelectual para brilhar afetiva e profissionalmente, não se desanime. Se estivesse morando próximo ao mar da Galiléia, provavelmente você seria um dos escolhidos para segui-Lo. Ele tinha um especial apreço pelas pessoas complicadas. Quanto mais elas tropeçavam e davam trabalho, mais Ele as apreciava e investia nelas.
Não desista daquilo que você sabe que é bom para você. Não desista dos caminhos de Deus e de Sua perfeita vontade. Lembre-se que Jesus Cristo nunca, nunca desistiu de você.
Meu doce beijo recheado de carinho, amizade e orações.

(Fonte: Análise da Inteligência de Cristo - O Mestre Inesquecível / Augusto Cury)

A DEUSA DA MINHA RUA


A DEUSA DA MINHA RUA

Música de Newton Teixeira
Letra de Jorge Faraj
(1940)

Os cantores românticos dos anos trinta e quarenta, os chamados quatro grandes, Orlando Silva, Francisco Alves, Sílvio Caldas e Carlos Galhardo, tiveram muita influência, devido ao enorme sucesso que faziam, no surgimento da grande safra de canções de amor de nossa música popular. Um dos melhores frutos dessa época de ouro do romantismo musical brasileiro é a valsa

"Deusa da minha rua", que além da belíssima melodia de Newton Teixeira, tem a letra maravilhosa de Jorge Faraj; poeta dos amores impossíveis, onde a mulher é sempre adorada sem saber e ignorando ser objeto de uma paixão; Faraj foi muito feliz nesta valsa, descrevendo o contraste entre a beleza da musa e a pobreza da rua.

Newton Teixeira, autor da música, foi cantor, compositor e violonista, tendo acompanhado os maiores cantores românticos da época, como os quatro acima citados; autor de inúmeros sucessos
teve como parceiros entre outros Jorge Faraj, David Nasser, Mario Lago, Mario Rossi, Cristovão de Alencar, Torres Homem e muitos outros.
"Deusa da minha rua" fica para a história como uma das mais belas canções românticas da música popular brasileira


A Deusa da minha rua
Tem os olhos onde a lua
Costuma se embriagar,
Nos seus olhos eu suponho
Que o sol num dourado sonho
Vai claridade buscar.


Minha rua é sem graça
Mas quando por ela passa
Seu vulto que me seduz,
A ruazinha modesta
É uma paisagem de festa
É uma cascata de luz.



Na rua uma poça d´água
Espelho da minha mágoa
Transporta o céu para o chão,
Tal qual o chão da minha vida
A minh´alma comovida
O meu pobre coração.

Infeliz na minha mágoa
Meus olhos são poças d´água
Sonhando com seu olhar,
Ela é tão rica e eu tão pobre
Eu sou plebeu e ela é nobre
Não vale a pena sonhar.
Na rua uma poça d´água
Espelho da minha mágoa
Transporta o céu para o chão,
Tal qual o chão da minha vida
A minh´alma comovida
O meu pobre coração.

Infeliz na minha mágoa
Meus olhos são poças d´água
Sonhando com seu olhar,
Ela é tão rica e eu tão pobre
Eu sou plebeu e ela é nobre
Não vale a pena sonhar.


Mid: - A Deusa da minha rua -
Geraldo Maia & Yamandú Costa.

Formatação: - Paulo Mafra.
Pesquisas e historia por Dárcio
Projeto, Edição por Marilene

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15 de junho de 2008

A história da Ostra


A história da Ostra*

“Uma ostra que não foi ferida não produz pérolas"...

Pérolas são produtos da dor, resultados da entrada de uma substância estranha ou indesejável no interior da ostra, como um parasita ou um grão de areia.

As pérolas são feridas curadas.

Na parte interna da concha é encontrada uma substância lustrosa chamada NÁCAR. Quando um grão de areia a penetra, as células do NÁCAR começam a trabalhar e cobrem o grão de areia com camadas e mais camadas, para proteger o corpo indefeso da ostra.

Como resultado, uma linda pérola vai se formando. Uma ostra que não foi ferida, de algum modo, não produz pérolas, pois a pérola é uma ferida cicatrizada...

Você já se sentiu ferido pelas palavras rudes de alguém?

Já foi acusado de ter dito coisas que não disse?

Suas idéias já foram rejeitadas, ou mal interpretadas?

Você já sofreu os duros golpes do preconceito?

Já recebeu o troco da indiferença?

Então, Produza uma pérola!

Cubra suas mágoas com várias camadas de amor. Infelizmente, são poucas as pessoas que se interessam por esse tipo de movimento. A maioria aprende apenas a cultivar ressentimentos, deixando as feridas abertas, alimentando-as com vários tipos de sentimentos pequenos e, portanto, não permitindo que cicatrizem.

Assim, na prática, o que vemos são muitas "Ostras Vazias”, não porque não tenham sido feridas, mas, porque não souberam perdoar, compreender e transformar a dor em amor. Um sorriso, um olhar, um gesto, na maioria das vezes, fala mais que mil palavras...

A Felicidade e o Tempo


***A Felicidade e o Tempo***
Meu nome é Felicidade...

Faço parte da vida daqueles que tem amigos,
pois ter amigos é ser Feliz.

Faço parte da vida daqueles que vivem cercados por pessoas como você, pois viver assim é ser Feliz!

Faço parte da vida daqueles que acreditam que ontem é passado, amanhã é futuro e hoje é uma dádiva, por isso chamado presente.

Faço parte da vida daqueles que acreditam na força do Amor, que acreditam que para uma história bonita não há ponto final.

Eu sou casada sabiam? Sou casada com o Tempo.

Ah! A meu esposo é lindo! Ele é responsável pela resolução de todos os problemas,
ele constrói corações,
ele cura machucados,
ele vence a Tristeza...

Juntos, eu e o Tempo tivemos três filhos:
A Amizade, a Sabedoria, e o Amor.

A Amizade é a filha mais velha.
Uma menina linda, sincera, alegre.

A Amizade brilha como o sol.
A Amizade une pessoas, pretendendo nunca ferir, sempre consolar.

A do meio é a Sabedoria, Culta, Íntegra, sempre foi mais apegada ao Pai, o Tempo. A Sabedoria e o Tempo andam sempre juntos!

O caçula é o Amor. Ah! como esse me dá trabalho!
É teimoso, às vezes só quer morar em um lugar...

Eu vivo dizendo: Amor, você foi feito para morar em dois corações, não em apenas um.

O Amor é complexo, mas é lindo, muito lindo! Quando ele começa a fazer estragos eu chamo logo pai dele, o Tempo, e aí o Tempo sai fechando todas as feridas que o Amor abriu!

Uma das pessoas mais importantes me ensinou uma coisa: Tudo no final sempre dá certo, se ainda, não deu, é porque não chegou o final.

Por isso, acreditei sempre na minha família. Acreditei no Tempo, na Amizade, na Sabedoria, e principalmente no Amor.

Aí, quem sabe um dia, eu, a Felicidade, não bato na sua porta!

Tenha Tempo para os Sonhos, Eles conduzem sua carruagem para as Estrelas.

Seja


Seja...
Fonte

Fonte de água pura e cristalina. Seja água abundante para quem tem sede de amor, de carinho, de força, de apoio, de diretriz. Se você não tem nenhum motivo para ser feliz, seja feliz por ser fonte. Por ser procurado por aqueles que precisam de você.


Seja Estrada
Estrada longa, gostosa de passear, estrada iluminada de dia pelo sol e de noite pelo luar. Seja estrada que guia, estrada que conduz a outros caminhos. Se você não tem outro motivo para ser feliz, seja feliz por ser estrada, estrada dos peregrinos da vida, estes plantarão flores aos seus pés. Seja estrada para os caminhantes do tempo, estes regarão as suas flores. Seja estrada para os andarilhos do mundo, estes poderão colhê-las, e sentir o seu perfume.

Seja Estrela

Seja a estrela que mais brilha no firmamento. Seja a estrela inspiradora dos poetas, dos românticos e apaixonados. Para ser estrela, ilumine os que te cercam, distribua luz gratuitamente. Seja estrela guia, estrela da sorte. Se você não tem outro motivo para ser feliz, seja feliz por ser estrela, por que as estrelas estão sempre no alto, são soberanas por que guiam os navegantes.

Seja Chuva

Chuva que molha os corações secos, vazios de amor, de esperança, de paz. Seja chuva que inunda os campos áridos, que molham os jardins, que dá vida a toda vegetação, e faz transbordar os rios. Se você não tem outro motivo para ser feliz, seja feliz por ser chuva, a chuva é sempre esperada, por que dela depende a continuidade de toda a humanidade.

Ser Fonte, Estrada, ser Estrela, ser Chuva é servir a Deus.

Saudade


Saudade


Em alguma outra vida, devemos ter feito algo de muito grave, pois:
Bater o dedo numa porta dói.
Bater com o queixo no chão dói.
Torcer o tornozelo dói.
Um tapa, um soco, um pontapé, doem.
Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua, dói cólica,
cárie e pedra no rim.
Mas o que mais dói é a saudade...
Saudade de um irmão que mora longe.
Saudade de uma cachoeira da infância.
Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais.
Saudade do pai que morreu, do amigo imaginário que nunca existiu.
Saudade de uma cidade.
Saudade da gente mesmo, que o tempo não perdoa.
Doem essas saudades todas.
Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama. Saudade da pele,
do cheiro, dos beijos. Saudade da presença, e até da ausência consentida.
Você podia ficar na sala e ela no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá.
Você podia ir para o dentista e ela para a faculdade, mas sabiam-se onde!
Você podia ficar o dia sem vê-la, ela o dia sem vê-lo, mas sabiam-se
amanhã.
Contudo, quando o amor de um acaba, ou torna-se menor, ao outro sobra uma
saudade que ninguém sabe como deter...
Saudade é basicamente não saber.
Não saber mais se ela continua fungando num ambiente mais frio.
Não saber se ele continua sem fazer a barba por causa daquela alergia.
Não saber se ela ainda usa aquela saia.
Não saber se ele foi na consulta com o dermatologista como prometeu.
Não saber se ela tem comido bem por causa daquela mania de estar sempre
ocupada, se ele tem assistido as aulas de inglês, se aprendeu a entrar na
Internet e encontrar a página do Diário Oficial, se ela aprendeu a
estacionar entre dois carros, se ele continua preferindo Coca Cola, se ela
continua preferindo suco, se ele continua sorrindo com aqueles olhinhos
apertados, se ela continua dançando daquele jeitinho enlouquecedor, se ele
continua cantando tão bem, se ela continua amando o MC Donald’s, e ele
continua detestando, se ela continua a chorar até nas comédias...
Saudade é não saber mesmo!
Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber
como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear
as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um
silêncio que nada preenche.
Saudade é não querer saber se ela está com outro, e ao mesmo tempo querer.
É não saber se ele está feliz, e ao mesmo tempo perguntar a todos os
amigos por isso...
É não querer saber se ele está mais magro, se ela está mais bela.
Saudade é nunca mais saber de quem se ama, e ainda assim doer.
Saudade é isso que senti enquanto estive escrevendo e o que você,
provavelmente, está sentindo agora depois que acabou de ler...