30 de maio de 2008

AMAR, PARA PODER VIVER,


AMAR, PARA PODER VIVER,

Para se dissipar o sem sentido de se viver por viver.
Amar por quê?
Para não adoecer, para que, ao final; possa-se dizer:
Valeu a pena, por que amar é crer.
Por que amar?
Para não se entristecer,
Para não se perder a alegria de viver.
Amar por quê?
Para poder perdoar e esquecer,
Para voltar a sorrir, para lutar e vencer.
Por que?
Para se conhecer a Deus, nosso primeiro amor, Nosso maior amor, nosso Grande amor,
Acima de todo amor, origem de todo amor,
Fim de todo amor, eternidade de amor.
Amar por quê?
Para não fenecer, para não murchar,
Para não regredir, para não desfalecer.
Amar para se lembrar e também para esquecer.
Por que amar?
Para chorar e sorrir, para plantar e colher.
Amar por quê ?
Para caminhar, para se merecer, para se enternecer.
Amar para olhar e conhecer.
Por que amar?
Amar para não morrer.
Porque os que não amam já morreram, Permaneceram mortos.
Perambularam sem saber como nem por quê.
Amar por quê?
Para confiar, para não se entregar, mas se integrar.
Amar porque Deus é amor e isso basta.


desconhecido

AMO VOCÉ


Amo você...

Não me importo o tamanho do seu amor,

basta-me poder viver este sonho,

basta-me poder olhar para você

e sentir tanta alegria.

Basta-me poder pensar em você

e ter saudades,

ter vontade de correr ao seu encontro,

sentir o corpo queimar,

as mãos trêmulas

e o coração disparando.



Basta-me estar te amando

com tanta intensidade!



Não me importo até quando posso ter você,

já me sinto feliz por amar,

por ter estado ao seu lado,

por ter vivido algumas horas de felicidade...



Amo você,

ainda que tudo pareça ser errado,

ainda que a nossa vida seja diferente,

ainda que a minha saudade seja maior que a sua,

ainda que eu corra o risco de te perder,

amo você ainda mais...



Amo você,

ainda...







Autoria de: Vilma Galvão

ALIMENTAR O AMOR


ALIMENTAR O AMOR





O Amor pode ser o sentimento mais poderoso que existe mas as malhas que o envolvem são extremamente ténues. Isto porque o Amor precisa ser alimentado, no dia-a-dia, nas pequenas e nas grandes coisas senão morre, ou pior, vive moribundo.

A maioria das relações inicia-se com um período de paixão arrebatadora, onde todos os minutos são poucos para estar junto da pessoa amada, onde todos os olhares transmitem mensagens onde não são necessárias palavras, onde todos os sorrisos, apalermados, mostram o sentimento que nos vai na alma, onde tudo o que se faz é para agradar ao outro, porque se a pessoa que amamos, estiver bem, nós também estamos, e isso, é tudo o que importa.

Durante o período da conquista, os casais desdobram-se em manifestações de afecto, tudo serve de pretexto para uma mensagem, um telefonema, um encontro, dão-se escapadelas, aqui e ali, passam-se fins-de-semana românticos, indo para fora cá dentro, parece que todo o mundo circundante se torna secundário, e todas as energias se concentram apenas naquele ser especial que chegou à nossa vida e lhe devolveu todo o encanto há tanto tempo perdido.

Mostramos ao Outro o que temos de melhor, somos sempre tolerantes, compreensivos, companheiros. Os nossos defeitos desvanecem-se porque quando amamos somos seres sublimes, perfeitos e tentamos, a cada dia que passa, ser pessoas melhores, para desta forma também sermos dignos do amor daqueles que desejamos.

Mas o tempo…aquele aliado que tudo cura ou tudo destrói, por vezes instala-se na nossa vida como um bicho da madeira e, lentamente, vai corroendo, destruindo tudo à nossa volta.

O olhar vai perdendo o brilho, os sorrisos são cada vez menos iluminados, surgem constantemente desculpas com o trabalho, e as manifestações de afecto, essas… tornam-se inexistentes.

A maioria das pessoas instala-se confortavelmente no sofá do “Dado Adquirido”, consideram o Outro como uma extensão pessoal, uma
“Propriedade Privada”, só porque pensam que estão protegidos pelo papel do casamento ou porque lhes basta estarem envolvidos numa relação.

Nada mais errado! Até as propriedades privadas são tomadas de assalto de vez em quando, até elas são visitadas por vizinhos indesejáveis ou intrusos abusadores.

Como diz João Pedro Pais «Ninguém é de Ninguém» e por muito grande que um Amor seja, é absolutamente necessário alimentá-lo.

«Os Homens são todos iguais, querem todos a mesma coisa e depois de a alcançar perdem o interesse» dizem frequentemente as Mulheres que se queixam de que no início da relação eles faziam tudo para lhes agradar e que actualmente não se esforçam minimamente nesse sentido.

O que os Homens não percebem, ou não querem perceber, é que para a sua parceira se entregar verdadeiramente tem que se sentir amada, desejada, tem que se sentir a pessoa mais importante na vida daquele que ama. E quando o comodismo se instala e as pessoas deixam de “criar laços” as Mulheres começam a sentir-se inseguras e não se entregam a quem não lhes dá amor. Por isso é que têm frequentemente «dores de cabeça» e fecham-se como um bicho da conta, não se entregam a quem não as faz sentir especial. Obviamente que os Homens não pensam assim, eles acreditam que o seu interesse sexual é um indicador suficiente forte do Amor que sentem, como se amor e sexo fossem a mesma coisa.

Sim, é verdade, nós Mulheres somos muito exigentes. Precisamos de ouvir a vossa voz 10 vezes por dia no telemóvel, precisamos de ler mensagens palermas que digam baboseiras do género ‘Tenho saudades tuas’, ‘Gosto muito de ti’, (ou ‘Amo-te’, para os mais audazes), ‘És linda’, ‘Que sorte eu tenho em te ter ao meu lado’, ‘Nunca conheci ninguém como tu’ e outras piroseiras do género.

Mas como «Palavras Leva-as o Vento» precisamos ainda que as palavras sejam acompanhadas de outros mimos: acordar com um sorriso de «Bom Dia» e um abraço apertado, receber flores (de preferência em dias não festivos», que nos abram a porta do carro de vez em quando (e isso nada tem a ver com o ser feminista), gostamos ainda de receber um beijo arrebatado no meio da rua, mesmo que estejam 30 pessoas a ver, um convite para almoçar ou para jantar, só porque sim, ou então que nos prepararem uma refeição especial (e atenção, não é preciso nada muito complicado, uns ovos mexidos servem perfeitamente), gostamos ainda que nos elogiem o penteado novo ou a roupa nova (se não quiserem elogiar, ao menos reparem que é novo), e last but not the least gostamos de estar sem fazer nada de especial, apenas a fruir a vossa presença, a vossa companhia.

Mas acima de tudo precisamos que nos olhem nos olhos e nos façam sentir amadas, que perguntem como foi o nosso dia, que se preocupem connosco, se comemos bem, se dormimos o suficiente, porque temos um ar cansado, por que choram os nossos olhos, por que suspiram as nossas almas.
Quando "exigimos a vossa atenção não é por capricho é porque qaundo amamos sentimos a vossa falta, e quando estão longe precisamos de vos sentir perto.

ACERTANDO NA MOSCA


ACERTANDO NA MOSCA

Finalmente, paz em Kosovo. Enquanto os refugiados preparam-se para voltar para suas casas, Milosevic e a Otan disputam agora o título de vencedor da guerra, como se tudo não tivesse passado de uma partida de futebol. Ninguém marcou gol nesse combate insano, não há o que comemorar, mas uma lição foi deixada pelo episódio: os estragos que a falta de mira pode provocar.

Na guerra do dia-a-dia não é diferente: pontaria é fundamental. Você anda desmotivado, acha que a vida está sem emoção e que na sua casa ninguém lhe entende. Sai pra noite, então, e cruza com uns caras que fazem pega de moto, picham muros, depredam orelhões e parecem divertir-se muito com isso. Une-se ao grupo. Erro fatal: você acaba de se aliar ao inimigo.

Você está em busca de emprego, você e toda a torcida do Flamengo. Por um desses milagres da vida, surgem duas oportunidades de trabalho. Uma é um estágio dentro do campo que você quer atuar no futuro. É para trabalhar ao lado de bons profissionais, mas ganhando apenas uma ajuda de custo. Vai ter que ralar. A outra proposta é para ganhar três salários com carteira assinada, mas num ramo que não lhe oferece a menor chance de crescimento profissional, um lugar onde você será uma peça na engrenagem, facilmente substituível. Pense bem: só tem uma bala na agulha.

Você está mais carente que noiva abandonada no altar. Sozinha a um ano e meio, anda fazendo cafuné em pantufa. Aí surge ele, o cara que fala pelos cotovelos sobre o próprio carro, o próprio time, as próprias aventuras amorosas, o próprio umbigo. Não é o seu tipo, mas é o que pintou. Pega carona no ego dele ou fica mais um tempo sozinha?

Boa pontaria faz toda a diferença. Às vezes um alvo está mais perto que outro e isso parece facilitar as coisas, às vezes uma pessoa parece legal mas é camuflagem, às vezes alguém se move em nossa direção e, antes de ouví-lo, o abatemos. Viver é lutar um pouquinho a cada dia pela nossa felicidade. Ninguém sai ileso dessa briga, mas fere-se menos quem tem bom faro, noções de diplomacia e, principalmente, sabedoria para distingüir a hora de atacar e a hora de se defender.


Marta Medeiros

A VIDA ME ENSINOU...


A VIDA ME ENSINOU...

Que viver sem você é viver por viver, e a vida com a ausencia da pessoa amada é uma eterna ciranda, que ao girar sem direção alguma sempre acaba onde começa, e onde o amor estacionou se torna a porta da esperança, como se no amor a esperança não tivesse vez.
Me ensinou também, que não devo cobrar das pessoas o que me prometem, pois na vida mais vale um amor de verdade que a esperança da felicidade sem amor, se a vida nos nega o verdadeiro amor, o destino se encarrega de nos fazer feliz.
E me ensinou também que meus sentimentos se tornam criança, que ao chorar por amor, se revela um choro intenso, fazendo do meu pranto a verdade do que você representou para mim, deixando uma espera infinita em um desejo sem fim.
Com o passar da vida eu aprendi o mais importante dos ensinamentos, pois ao conhecer uma pessoa a primeira coisa é perguntar ao coração o que ele sentiu, antes que seja tarde e o amor chegue primeiro.
Bem como a vida nos ensina que um amor na sua magnitude é muito mais pra ser vivido que chorar por ele, pois você nunca mais vai sair do meu pensamento, se eternizando para sempre em meu viver, porque aprendi com a vida que viver um amor é viver uma eternidade.
Pois na vida aprendi também que uma brisa é mais leve que uma tempestade e uma paixão nos deixa muito mais abatidos que um amor de verão, e aprendi que no amor não existem medidas do querer, a gente só ama.
Mas também aprendí que muito ficou do pouco que se foi, e se mais tarde você voltar eu te aceitarei, não porque ainda amo você, mas porque o amor é uma divina comédia que quando se faz drama cria o choro, mas na hora de amar, meu coração se deixa levar pelas emoções.
A vida nos ensina, nos mostra nossa sina, levando e trazendo os amores e as certezas de como é bom ser feliz, mas viver e amar somente o coração sente, pois a vida mais uma vez isso me ensinou.
Sem entender as partes que na vida vem o ensinamento, mas a gente aprende por exemplo que no amor o beijo se revela uma carencia que antes nunca havia vivido, e com o passar do tempo o amor vai fazendo fluir uma sensação de estar frente a frente com nosso destino, deixando a vida ainda mais tentadora, e o nosso coração muito mais tentado em amar.
Pois foi na vida que compreendi o verdadeiro significado da despedida, uma vez que minha alma ainda está com sentimento de perda, muito mais que o despejo que se viu forçado meu coração em deixar você ir.
Com a certeza no coração eu decidi que é melhor chorar primeiro e só amar depois, uma vez que no amor as nossas vontades não são atendidas, o amor insiste em tomar as rédias do nosso querer, como se fazendo da nossa vida a verdadeira base para se instalar em nosso coração.
Ao me afastar do seu aquecido coração, eu senti que as noites são mais frias sem você comigo, e o susto de não ter a sua companhia fez-me entender o tamanho da felicidade que estava na minha vida, e eu não reconhecia, mas agora que já não tenho você comigo, imploro ao meu coração esquecer-te.
Pois a vida me fez entender a mais linda obra que no amor se faz presente, o amor nos força á ser mais feliz, deixa como brisa leve nosso ser, fazendo-nos pisar em nuvens, com um enorme poder de fazer-nos esquecer o passado, mas o mesmo amor não traz o ensinamento de como fazer para viver sem você á meu lado.


paulo master

A TARTARUGA E O ESCORPIÃO



A TARTARUGA E O ESCORPIÃO

O Escorpião estava querendo atravessar um rio, mas não sabia nadar. Ele ficou ali horas e horas procurando uma ponte, um galho de árvore, qualquer coisa que ele pudesse usar para atravessar o rio. Mas não tinha nada; nenhum barquinho, nenhuma canoa. Então, ele viu ao lado uma tartaruga e se aproximou dela.
Quando a tartaruga viu o escorpião chegando com aquela cauda levantada e os ferrões preparados, a tartaruga se recolheu. O Escorpião lhe disse, “Não tenha medo, dona Tartaruga. Eu só gostaria de conversar um pouquinho com a senhora. Será que a senhora poderia vir aqui fora? A Tartaruga respondeu, “De jeito algum. Você é uma criatura traiçoeira. Se eu for até aí, você vai aplicar o seu ferrão em mim. E o seu veneno é suficientemente forte para matar até um elefante”. E o Escorpião respondeu, “Não, dona Tartaruga. Não me leve a mal, eu sei que eu tenho uma péssima fama, mas eu preciso de um grande favor. Eu tenho que atravessar esse rio, mas eu não sei nadar. Eu sei que a senhora nada muito bem; vai de lá, vem pra cá...Assim, se a senhora pudesse me fazer esta gentileza, eu subiria no seu casco, a senhora atravessaria o rio e me deixaria na outra margem”.
A Tartaruga, que tem centenas de anos de vida e não é boba, disse, “Escorpião, você pensa que eu nasci ontem? Eu tenho certeza que se eu colocar a minha cabeça para fora, se eu te fizer este favor, você vai me aplicar o seu ferrão e me matar”. O próprio Escorpião disse, “Que isso, que idéia a senhora está fazendo de mim! Eu preciso somente de um favor. Se eu te aplicar o ferrão, eu estarei aplicando este ferrão contra mim mesmo porque se a senhora morrer, eu também morrerei. Se a senhora se afogar no rio, eu também me afogarei porque eu não sei nadar. Então, confie em mim, dona Tartaruga. Eu só preciso desta gentileza. Me leve do outro lado, por favor. Eu vou ficar lhe devendo este benefício o resto da vida. O que a senhora precisar de mim, pode contar. Faça-me apenas esta gentileza”.
A Tartaruga ficou pensando, pensando, “É, não tem lógica. Se ele me aplicar o ferrão, eu morro e ele também morre porque ele não sabe nadar. Eu acho que não custa nada fazer esse favor”. Ela saiu do casco e disse, “Está bem, senhor Escorpião. Suba aí nas minhas costas”. E o Escorpião, com a cauda levantada e aquele ferrão assustador, foi subindo pela traseira da Tartaruga e foi até o topo do casco.
Lentamente, a Tartaruga foi descendo a margem do rio e o Escorpião lá em cima, “Muito obrigado, dona Tartaruga. Muito obrigado pelo favor que a senhora vai me fazer”. E a tartaruga, “De nada”. Ela foi descendo até que encontrou a água e começou a nadar com o Escorpião em cima do casco. A Tartaruga nadava e nadava para alcançar a outra margem do rio. Mas o Escorpião começou a olhar para o pescoço da Tartaruga e ficou pensando, “Que vontade de dar uma ferroada. Eu não estou conseguindo controlar a minha cauda”. E a Tartaruga inocente, nadando, nadando e nadando; pensado que estava prestando um favor ao Escorpião.
De repente, a Tartaruga dá um grito, “Ai, o que é isso?! Você me ferroou e o seu veneno está em mim. Por que você fez isto, Escorpião? Eu estou te prestando um favor e agora eu vou morrer. O que é pior: você também morrerá”. O Escorpião disse, “Desculpe, dona Tartaruga. Mas esta é a minha natureza. É só isso que eu sei fazer”.
A Tartaruga morreu e o Escorpião também submergiu naquele rio pantanoso. Preste atenção: a Tartaruga representa cada um de nós. Pensamos que somos sábios, prudentes, precavidos. Mas vira e mexe estamos dando oportunidade para o diabo aplicar o seu veneno na nossa vida. Ainda que o diabo queira se apresentar como anjo de luz dizendo, “Eu quero te fazer o bem”, na verdade ele vai acabar condenando a sua alma. Por isso, jamais procure um lugar onde está baixando um espírito que faz coisas ruins, e também tenta fazer coisas boas, mas que no final está sempre praticando o mal. Jamais abra o seu corpo para qualquer espírito, ainda que o espírito diga que é “bonzinho”, que é “legal” que vai te fazer o bem e não oferece perigo.
O único espírito que você pode abrir o corpo e receber é o Espírito Santo de Deus. Qualquer outro espírito é suspeito e pode te matar, te condenar. Também não peça favores a esses espíritos porque quando você vai procurá-los e, até mantém uma certa distância, pagando um trabalho de feitiçaria, por exemplo. Mesmo que seja um trabalho supostamente para te ajudar, o mal virá sobre ti e, surpreso, você verá que foi traído e condenado.
Esta ilustração do Escorpião e da Tartaruga também ilustra o nosso relacionamento com as pessoas. Quando você faz o mal para alguém, você acaba recebendo este mal de volta. O que foi que o Escorpião? Ele se condenou à morte na hora que ferroou a Tartaruga. A Tartaruga morreu, mas ele também. Então, quando você pratica o mal contra uma pessoa, ainda que você a prejudique violentamente e ache que está em vantagem, na verdade aquele mal também te condenará um dia. Se não for aqui nesta, será no juízo final. O diabo tem uma natureza que nós precisamos fugir dela. O diabo tenta passar esta natureza ao ser humano. Ele quer que você seja tão mau quanto ele.
Você sabia que o diabo pratica iniqüidades e maldades porque ele já está condenado? O diabo sabe que o lago de fogo está preparado para ele e para os seus anjos caídos. Então, tudo o que ele quer fazer é matar, roubar e destruir. É isso que ele está tentando fazer na sua vida. Quando você age com essa mesma natureza, você está praticando as obras do diabo.
Seja prudente. O Senhor Jesus disse, “Sejam simples como a pomba e prudentes como as serpentes”. Portanto, meu querido e minha querida, tomem cuidado. Às vezes, um favorzinho que você pede ao diabo Pode condenar a sua alma. Uma ida ao terreiro, um trabalhinho de feitiçaria, uma simpatia que você faz, pode estar te condenando. Jamais faça a vontade do diabo. Pelo contrário, faça a vontade de Deus. O Senhor Jesus diz assim, “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor entrará no Reino dos Céus. Mas aquele que faz a vontade do meu Pai que está nos céus”. Então, faça a vontade de Deus. Rejeite as obras do diabo. Mas não basta apenas fugir do diabo. Não basta apenas rejeitar as obras do diabo. Você precisa receber o Senhor Jesus como o seu único e suficiente Salvador.
Ilustrações do Reino de Deus com o Pr. Juanribe Pa

A PRINCESA SOFIA


A PRINCESA SOFIA



Num tempo muito distante viveu, num reino de paz e harmonia, uma linda princesa que se chamava Sofia. Ela estava com doze anos. Era obediente, estudiosa, e muito caridosa. O rei e a rainha sentiam muito orgulho da filha: não desse orgulho que diz: “ta vendo? Minha filha é a maior, a melhor!” – Não crianças! Era um orgulho de pais que vêem seus ensinamentos dando frutos saudáveis e fortes.

Um dia a princesinha entrou na sala do trono, onde seu pai trabalhava com os ministros, pedindo:

- Papai, posso trabalhar na escola da aldeia, para ajudar as freiras?

- Filha, você não tem idade para trabalhar. Quando tiver será assistente de sua mãe na Assistência Social para os aldeões. – respondeu o rei.

- Não é bem um trabalho, papai! Eu quero contar histórias para as criancinhas de até cinco anos. Sabe aquelas histórias que você e a mamãe me contavam? Então! É isso que eu quero fazer, assim eu vou aprendendo a lidar com crianças porque eu quero ser professora. – falou com convicção a princesa Sofia.

O rei disse que ia pensar e que depois daria uma resposta. À noite, quando estava deitado ao lado da rainha, o rei lhe contou o desejo da princesa. A rainha ficou encantada e pediu ao marido que apoiasse a filha nesse intento. No dia seguinte, durante o café da manhã, o rei comunicou à princesa que estava dado o consentimento para ela trabalhar com as freiras na escola da aldeia. Foi passado o decreto real e princesa se apresentou à freira, diretora da escola, que a levou a presença dos alunos dizendo que daquele dia em diante a princesinha contaria histórias para eles durante o recreio.

As crianças adoraram. Imagine uma princesa contando história numa escola de aldeões. Era demais. E chegou o dia. Sofia ganhou uma sala onde ela espalhou almofadas pelo chão, formando um semicírculo e no centro colocou um banquinho para ela sentar. As crianças foram chegando, meio tímidas, e sentando cada uma numa almofada. Depois de todo mundo acomodado, ela se apresentou e pediu que ninguém a chamasse de princesa. Ela era somente Sofia. As crianças bateram palmas e, em pouco tempo, estavam tão íntimas parecendo que se conheciam há anos. E Sofia começou:

- Hoje eu vou contar uma história de fada. Peço a atenção de todos. – disse sorrindo a linda princesinha começando.

“Era uma vez um homem rico que andava por uma estrada indo para sua casa quando surgiu a sua frente uma velha, com uma vasilha na mão, pedindo um pouco de vinho para seu filho que estava muito doente. O homem chamou seu empregado dizendo-lhe que enchesse a vasilha até a borda. O empregado assim fez, mas o vinho só alcançou a metade da vasilha. O serviçal ficou apavorado. Ele havia despejado todo o vinho do barril. O seu senhor pensaria que ele estava roubando a outra metade do vinho. Então ele foi falar com o seu patrão, levando o barril como prova:

- Senhor, não sei o que aconteceu, mas o vinho não encheu a vasilha da velha, e como pode ver o barril está vazio. O que devo fazer? – perguntou o servo tremendo.

- Eu prometi àquela senhora que encheria a vasilha, e o farei nem que tenha que esvaziar todos os barris de vinho da minha adega. Vá, vá pegar outro barril. – ordenou o homem.

O empregado voltou com um outro barril de vinho e quando pingou a primeira gota a vasilha se encheu até a borda cumprindo assim a promessa do homem rico. Tempos depois um governante malvado, de um país vizinho, declarou guerra ao país do homem rico. Depois de muita luta o povo conseguiu expulsar o governante malvado, porém o homem rico que lutou contra o invasor, ficou prisioneiro em uma das celas de uma prisão naquele país desconhecido.

Ele estava desiludido. Pensava que ninguém jamais viria buscá-lo. De repente uma claridade invadiu a cela onde o homem estava, e surgiu, bem no meio, a velha da vasilha de vinho. O homem, de tão espantado, não podia falar. A velha rodopiou sendo envolvida por um arco-íris de rara beleza. Quando parou o giro, apareceu uma linda fada, jovem, com cabelos compridos, trazendo em uma das mãos a varinha mágica. A linda fada foi logo dizendo:

- A honradez e o cumprimento das promessas é o que mais admiro nos homens. E como um dia provou que é honrado e não faz promessas da boca para fora, eu ordeno que volte para sua casa, mas não conte a ninguém, nem mesmo à sua esposa o que aconteceu. – disse-lhe a fada girando no ar a varinha mágica.

E o homem chegou a sua casa. A alegria era tanta que a família nem se lembrou de perguntar como ele conseguiu escapar. As fadas não gostam que se revelem os seus segredos. Por isso, todos que são agraciados com seus favores devem ficar de boca fechada. E como forma de agradecimento, devem ajudar o próximo sem esperar pagamento.”

A princesa Sofia terminou a história. As crianças bateram palmas. Até as freiras aplaudiram a princesinha. A diretora da escola confidenciou a uma professora que Sofia seria como uma irmã para aquelas crianças.

- Você viu? O silêncio, a atenção! Viu que exemplo? Foi Deus quem mandou esta linda princesinha! – disse ela sorrindo e agradecendo porque, naquele país, a finalidade da escola era a de formar homens e mulheres de caráter irrepreensível com a ajuda dos pais, mesmo sendo camponeses.

Maria Hilda de J. Alão.
Maria Hilda de J. Alão.