15 de abril de 2008

CHAMPAGNE


Champagne



Champagne,
Per brindare a un incontro
Con te,
Che già eri di un altro,
Ricordi c'era stato un invito
Stasera si va tutti a casa mia.

Così,
Cominciava la festa,
E già,
Ti girava la testa.
Per me,
Non contavano gli altri,
Seguivo con lo sguardo solo te.

Se vuoi,
Ti accompagno se vuoi,
La scusa più banale
Per rimanere soli io e te
E poi gettare via i perché,
Amarti come sei,
La prima volta l'ultima.

Champagne,
Per un dolce segredo,
Per noi
Un amore proibito.
Ormai,
Resta solo un bicchiere
Ed un recordo da gettare via.

Lo so,
Mi guardate lo so,
Vi sembra una pazzia
Brindare solo senza compania.
Ma io,
Io devo festeggiare
La fine di un amore,
Cameniere champagne.



Peppino di Capri

CASINHA BRANCA



Casinha Branca




Eu tenho andado tão sozinho, ultimamente,
que nem vejo à minha frente
nada que me dê prazer...
Sinto, cada vez mais longe a felicidade,
vendo em minha mocidade,
tanto sonho perecer.

Eu queria ter na vida, simplesmente,
um lugar de mato verde,
pra plantar e pra colher,
ter uma casinha branca, de varanda,
um quintal e uma janela,
para ver o sol nascer.

Às vezes, saio a caminhar pela cidade,
à procura de amizade,
vou seguindo a multidão.
Mas eu me retraio,
olhando em cada rosto,
cada um tem seu mistério,
seu sofrer, sua ilusão.

Eu queria ter na vida, simplesmente,
um lugar de mato verde,
pra plantar e pra colher.
Ter uma casinha branca, de varanda,
um quintal e uma janela,
para ver o sol nascer
Eu queria ter na vida, simplesmente,
um lugar de mato verde,
pra plantar e pra colher.
Ter uma casinha branca, de varanda,
um quintal e uma janela,
para ver o sol nascer
Eu queria ter na vida, simplesmente,
um lugar de mato verde,
pra plantar e pra colher.
Ter uma casinha branca, de varanda,
um quintal e uma janela,
para ver o sol nascer.



Gilson, Joram e Marcelo :

CARINHOSO


Carinhoso


Carinhoso - música 1917, Pixinguinha (Alfredo da Rocha Viana) ; letra 1937, João de Barro ( BRAGUINHA - Carlos Alberto Ferreira Braga)
"Carinhoso" tem uma história que se inicia de forma inusitada, com o autor da música (Pixinguinha) mantendo-o inédito por mais de dez anos; sua justificativa, no depoimento que deu ao Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro em 1968 : " Eu fiz o 'Carinhoso' em 1917. Naquele tempo o pessoal nosso da música não admitia choro assim de duas partes (choro tinha que ter três partes). Então, eu fiz o "Carinhoso" e encostei. Tocar o 'Carinhoso' naquele meio! Eu não tocava....ninguém ia aceitar". O jovem Pixinguinha, então com 20 anos, não se atrevia a a contrariar o esquema adotado nos choros da época, herdada da polca. Ele mesmo esclareceu, no depoimento, que 'Carinhoso' era uma polca, polca lenta. O andamento era o mesmo de hoje e eu classifiquei de polca ou polca vagarosa. Mais tarde mudei para chorinho".

"Carinhoso" foi gravado, apenas instrumentalmente, em 1928 pela orquestra Típica Pixinguinha-Donga. Sobre essa gravação, um crítico pouco versado em jazz publicou o seguinte comentário na revista Phonoarte (nº 11, de 15.01.1929): "Parece que o nosso popular compositor anda sendo influenciado pelos ritmos e melodias do jazz. É o que temos notado, desde algum tempo e mais uma vez neste seu choro, cuja introdução é um verdadeiro fox-trot e que, no seu decorrer, apresenta combinações de música popular yankee. Não nos agradou".
Ainda sem letra, 'Carinhoso' teria mais duas gravações apenas instrumentais. Apesar das três gravações e execuções em programas de rádio e rodas de choro, continuava até meados dos anos trinta ignorado pelo grande público.

Em outubro de 1936, um acontecimento iria contribuir de forma acidental para uma completa mudança no curso de sua história: encenava-se naquele mês no Teatro Municipal do Rio de Janeiro o espetáculo "Parada das Maravilhas, promovido pela primeira dama, dna. Darcy Vargas, em benefício da obra assistencial Pequena Cruzada. Convidada a participar do evento, a atriz e cantora Heloísa Helena pediu a seu amigo Braguinha uma canção nova que marcasse sua presença no palco. Não possuindo nenhuma na ocasião, o compositor aceitou então a sugestão da amiga para que pusesse versos no choro "Carinhoso". "Procurei imediatamente o Pixinguinha", relembra Braguinha, "que me mostrou a melodia num dancing (o Eldorado) onde estava atuando : No dia seguinte entreguei a letra a Heloísa, que muito satisfeita, me presenteou com uma gravata italiana".
Surgiu assim, escrita às pressas e sem maiores pretensões a letra de "Carinhoso", que se tornaria um dos maiores clássicos da MPB a partir do momento que pode ser cantado. Recebeu mais de duzentas gravações, desde a primeira (28.05.1937) cantada por Orlando Silva, o "cantor das multidões" .
Dárcio Fragoso






Meu coração.....não sei porque

Bate feliz.....quando te vê

E os meus olhos ficam sorrindo

E pelas ruas vão te seguindo

Mas mesmo assim....foges de mim

Ah se tu soubesses


Como eu sou tão carinhoso

E muito muito que te quero

E como é sincero meu amor

Eu sei que tu não fugirias mais de mim

Vem, vem, vem, vem.........

Vem sentir o calor dos lábios meus

À procura dos teus

Vem matar esta paixão

Que me devora o coração

E só assim então

Serei feliz, bem feliz.

Meu coração.....não sei porque

Bate feliz.....quando te vê

E os meus olhos ficam sorrindo

E pelas ruas vão te seguindo

Mas mesmo assim....foges de mim


Ah se tu soubesses

Como eu sou tão carinhoso

E muito muito que te quero

E como é sincero meu amor

Eu sei que tu não fugirias mais de mim

Vem, vem, vem, vem.........


Vem sentir o calor dos lábios meus

À procura dos teus

Vem matar esta paixão

Que me devora o coração

E só assim então

Serei feliz, bem feliz.

Meu coração......


Música: Carinhoso
Autoria:Pixinguinha e João de Barro
Interpretação Caetano Veloso

BRIGAS


Brigas



Veja só, que tolice nós dois
brigarmos tanto assim
se depois vamos nós a sorrir
trocar de bem, enfim.

Para que maltratarmos o a mor
o amor não se maltrata não.
Para que se essa gente o que quer
é ver nossa separação.

Brigo eu, você briga também
por coisas tão banais
e o amor em momentos assim,
morre um pouquinho mais.

E ao morrer então é que se vê,
que quem morreu fui eu e foi você,
pois sem amor
estamos sós,
morremos nós.

E ao morrer, então é que se vê
que quem morreu fui eu e foi você,
pois sem amor,
estamos sós,
morremos nós.



Evaldo Gouveia e Jair Amorim
Interpretação: Altemar Dutra e Cauby Peixoto

A MAIS BELA FLOR


A Mais Bela Flor


O estacionamento estava deserto
quando me sentei para ler embaixo
dos longos ramos de um velho carvalho.
Desiludida da vida, com boas razões para chorar,
pois o mundo estava tentando me afundar.
E se não fosse razão suficiente para arruinar
o dia, um garoto ofegante se chegou,
cansado de brincar.
Ele parou na minha frente, cabeça pendente,
e disse cheio de alegria:
- "Veja o que encontrei".
Na sua mão uma flor, e que visão lamentável,
pétalas caídas, pouca água ou luz.
Querendo me ver livre do garoto com sua flor,
fingi pálido sorriso e me virei.
Mas ao invés de recuar ele se sentou ao meu
lado, levou a flor ao nariz e declarou com
estranha surpresa:
- O cheiro é ótimo, e é bonita também....
Por isso a peguei; ei-la, é sua.
A flor à minha frente estava morta ou
morrendo, nada de cores vibrantes como laranja,
amarelo ou vermelho, mas eu sabia que tinha
que pegá-la, ou ele jamais sairia de lá.
Então me estendi para pegá-la e respondi:
- O que eu precisava.
Mas, ao invés de colocá-la na minha mão, ele a
segurou no ar sem qualquer razão.
Nessa hora notei, pela primeira vez,
que o garoto era cego, que não podia ver o
que tinha nas mãos.
Ouvi minha voz sumir,
lágrimas despontaram ao sol
enquanto lhe agradecia por escolher
a melhor flor daquele jardim.
- "De nada", ele sorriu.
E então voltou a brincar sem perceber
o impacto que teve em meu dia.
Me sentei e pus-me a pensar
como ele conseguiu enxergar um ser humano
autopiedoso sob um velho carvalho.
Como ele sabia do meu sofrimento
auto-indulgente?
Talvez no seu coração ele tenha sido abençoado
com a verdadeira visão.
Através dos olhos de uma criança cega,
finalmente entendi que o problema
não era o mundo, e sim EU.
E por todos os momentos em que eu
mesma fui cega,
agradeci por ver a beleza da vida
e apreciei cada segundo que é só meu.
E então levei aquela feia flor ao meu nariz
e senti a fragrância de uma bela rosa,
e sorri enquanto via aquele garoto, com outra flor
em suas mãos, prestes a mudar a vida
de um insuspeito senhor de idade.
Descobri que o amor está na maneira como
enxergamos as coisas, basta olharmos com
carinho que tudo fica mais reconfortante...
Mesmo uma flor que está morrendo...


"Se esta mensagem te inspirou ou tocou de
alguma forma, ou se você sente que pode
iluminar o dia de alguém, a reenvie".


(Autor Desconhecido)

(A Um Anjo)

ARTE DE SONHO VIRTUAL



Arte e Sonho Virtual


Qualquer um de nós
Poxa! Que Saudades
Ando com saudades de café com pão.
De namorados dando beijinhos no portão.
De pedir bênção a pai e mãe.
(Deus te abençoe)
Do sinal-da-cruz que fazia quando passava
na frente da igreja.

De ver um varal cheio de roupa,
com cheiro apenas de sabão.
De ver alguém sorrindo enquanto,
lava a louça com bucha vegetal.
De sentir respeito pela polícia.
De cantar o Hino Nacional,
com mão no peito e lágrimas nos olhos;
De acreditar que o Brasil ganhoua
Copa do Mundo porque jogou direito.

De saber que o Zezinho,
filho do porteiro, não vai morrer de dengue.
E que Maria feirante poderá ter um filho médico.
Saudades de homens que usavam apenas o assobio
como galanteio.
Fiu-fiu!

Morro de saudades do tempo em que um presidente
de uma nação era o mais respeitado cidadão do país.
Que cadeia era lugar só de ladrão.
Acho que andaram invertendo a situação.
Ando com saudades de galinha de galinheiro.
De macarrão feito em casa,
com tempero sem agrotóxico;
De só poder tomar guaraná em dia de festa.
De homens de gravatas.
De novela com final feliz.
De pipoca doce de pipoqueiro;
De dar bom-dia à vizinha;
De ouvir alguém dizer obrigado
Ao motorista e ele frear devagarzinho,
preocupado com o passageiro.
Saudades de gritar que a porta está aberta
para os que chegam.
Um saco destrancar tanto papaiz.
Saudades do tempo em que educação
não era confundida com autenticidade.
Hoje, se fala o que quer em nome de uma
"tal" verdade e pedir perdão virou raridade.
Ando com saudades de ver no céu pipas
não atingidas pelo efeito estufa.

Saudades das chuvas sem acidez,
que não causavam aridez.
Saudades de poder viajar sem medo.
De homem-bomba, de ser recebida com pompa em outra nação.
Atualmente, reina a desconfiança no coração.
Sinto muitas saudades.
Do rubor das faces de minha
mãe quando se falava de sexo.
Totalmente sem nexo.
Hoje, ele é tão banal que até eu banalizei.
Acho que a maior saudade que tenho é a saudade de tudo que acreditei.
Para meus filhos não poderei deixar sequer a esperança.
Hoje, já não se nasce criança.


Eviado por Vera Rilde

(Autor Desconheço)

ARTE DE SONHO VIRTUAL

Arte e Sonho Virtual


Qualquer um de nós
Poxa! Que Saudades
Ando com saudades de café com pão.
De namorados dando beijinhos no portão.
De pedir bênção a pai e mãe.
(Deus te abençoe)
Do sinal-da-cruz que fazia quando passava
na frente da igreja.

De ver um varal cheio de roupa,
com cheiro apenas de sabão.
De ver alguém sorrindo enquanto,
lava a louça com bucha vegetal.
De sentir respeito pela polícia.
De cantar o Hino Nacional,
com mão no peito e lágrimas nos olhos;
De acreditar que o Brasil ganhoua
Copa do Mundo porque jogou direito.

De saber que o Zezinho,
filho do porteiro, não vai morrer de dengue.
E que Maria feirante poderá ter um filho médico.
Saudades de homens que usavam apenas o assobio
como galanteio.
Fiu-fiu!

Morro de saudades do tempo em que um presidente
de uma nação era o mais respeitado cidadão do país.
Que cadeia era lugar só de ladrão.
Acho que andaram invertendo a situação.
Ando com saudades de galinha de galinheiro.
De macarrão feito em casa,
com tempero sem agrotóxico;
De só poder tomar guaraná em dia de festa.
De homens de gravatas.
De novela com final feliz.
De pipoca doce de pipoqueiro;
De dar bom-dia à vizinha;
De ouvir alguém dizer obrigado
Ao motorista e ele frear devagarzinho,
preocupado com o passageiro.
Saudades de gritar que a porta está aberta
para os que chegam.
Um saco destrancar tanto papaiz.
Saudades do tempo em que educação
não era confundida com autenticidade.
Hoje, se fala o que quer em nome de uma
"tal" verdade e pedir perdão virou raridade.
Ando com saudades de ver no céu pipas
não atingidas pelo efeito estufa.

Saudades das chuvas sem acidez,
que não causavam aridez.
Saudades de poder viajar sem medo.
De homem-bomba, de ser recebida com pompa em outra nação.
Atualmente, reina a desconfiança no coração.
Sinto muitas saudades.
Do rubor das faces de minha
mãe quando se falava de sexo.
Totalmente sem nexo.
Hoje, ele é tão banal que até eu banalizei.
Acho que a maior saudade que tenho é a saudade de tudo que acreditei.
Para meus filhos não poderei deixar sequer a esperança.
Hoje, já não se nasce criança.


(Autor Desconheço)