Gurinhém
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Nota: Para rio do mesmo nome, veja Rio Gurinhém.
Município de Gurinhém | |||||
""Jóia Rara do Agreste"" | |||||
Vista panorâmica da cidade de Gurinhém | |||||
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Hino | |||||
Aniversário | 19 de Dezembro | ||||
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Fundação | 1958 (59 anos) | ||||
Gentílico | gurinhense ou gurinheense | ||||
Padroeiro(a) | Nossa Senhora da Conceição | ||||
CEP | 58.356-000 | ||||
Prefeito(a) | Cláudio Freire Madruga (PMDB) (2017–2020) | ||||
Localização | |||||
Localização de Gurinhém na Paraíba
Localização de Gurinhém no Brasil | |||||
Unidade federativa | Paraíba | ||||
Mesorregião | Agreste Paraibano IBGE/2008 [1] | ||||
Microrregião | Itabaiana IBGE/2008 [1] | ||||
Região metropolitana | Itabaiana | ||||
Municípios limítrofes | Mulungu, Mogeiro, Juarez Távora, São José dos Ramos e Caldas Brandão. | ||||
Distância até a capital | 75 km | ||||
Características geográficas | |||||
Área | 346,067 km² [2] | ||||
Distritos | Boqueirão | ||||
População | 14 126 hab. IBGE/2016[3] | ||||
Densidade | 40,82 hab./km² | ||||
Altitude | 92 m | ||||
Clima | semiárido com chuvas de verão | ||||
Fuso horário | UTC−3 | ||||
Indicadores | |||||
IDH-M | 0,556 baixo PNUD/2010 [4] | ||||
PIB | R$ 71 655,000 mil IBGE/2012[5] | ||||
PIB per capita | R$ 5 079,39 IBGE/2012[5] | ||||
Página oficial | |||||
Prefeitura | http://www.gurinhem.pb.gov.br | ||||
Câmara | http://www.cmgurinhem.pb.gov.br |
De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no ano de 2010 sua população era estimada em 14.107 habitantes. Área territorial de 346 km².
Índice
[esconder]Topônimo[editar | editar código-fonte]
Há duas versões credíveis para a origem do topônimo da cidade. O historiador Teodoro Sampaio, em seu Vocabulário geográfico brasileiro, acredita proceder ou da corruptela guirá-nhë, que significa «o canto dos pássaros»,[6][7] ou de gurí-nhé e significar «o rumor dos bagres».[7]
História[editar | editar código-fonte]
Sua história ainda é pouco conhecida. Por meio de pesquisa feita localmente, entrevista com os moradores mais antigos registro da Igreja Católica, já se tem um acervo de informações que se encontram arquivados para futuros estudos.
Acredita-se que por sua proximidade com a antiga Missão de Pilar, sua história esteja muito ligada àquela vila. A povoação do atual município de Gurinhém originou-se por volta de 1820, quando um grupo de padres jesuítas procedentes da serra de Fagundes, encontrou num pequeno monte uma imagem. Em face de tal achado, ergueram no local uma capela em homenagem à santa encontrada, Nossa Senhora da Conceição. Até hoje a Igreja é mantida e conservada pelos moradores da comunidade e fiéis.
Em torno dessa capela fundou-se o povoado que mais tarde deu lugar ao município. Nessa época, ficou marcado também o fato de que era em sua sacristia que os escravos negros eram batizados.
O rio Gurinhém, que originou o nome do município - Gurin-Y-Ê -, já teve outro nome. Era conhecido como rio Cantagalo, devido sua origem: nasce na Serra Cantagalo no município da Serra Redonda, e se estende até a Fazenda Maraú, localizada no município de Cruz do Espírito Santo, é intermitente, e também o maior afluente do Rio Paraíba, rio esse que só enche no inverno, e é completamente escasso no verão. Entretanto, na década de 1980, aconteceu uma verdadeira tragédia. Com um inverno rigoroso, aconteceu uma grande enchente causada pelas fortes chuvas, que com a ajuda dos açudes que estouraram suas represas, provocaram a inundação de ruas alagando casas e desabrigando muitas famílias, que sem ter para onde ir, invadiram e alojaram-se por tempo indeterminado em escolas públicas. Com essa enchente, deu-se a construção e formação de um conjunto habitacional para tentar superar as perdas das famílias atingidas, esse conjunto recebeu o nome de Conjunto Boa Esperança, e deu origem a formação de um outro conjunto, Conjunto Mangueira, que com a sensibilidade e o companheirismo da população, que reuniu-se no dia da fraternidade organizado pela Igreja, construíram várias casas. Iniciou-se, então, uma expansão da cidade.
Formação administrativa[editar | editar código-fonte]
Distrito criado com a denominação de Gurinhém, pela lei provincial nº 501, de 30 de outubro de 1873 e por lei estadual nº 424, de 28 de outubro de 1915. Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o distrito de Gurinhém, figura no município de Pilar. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1955. Elevado à categoria de município com a denominação de Gurinhém, pela lei estadual nº 2917, de 19 de dezembro de 1958, desmembrado de Pilar. Sede no antigo distrito de Gurinhém. Constituíndo do distrito sede. Instalado em 16 de janeiro de 1959. Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.
Geografia[editar | editar código-fonte]
Gurinhém apresenta o clima do tipo tropical semiárido, com chuvas de verão. O período chuvoso se inicia em novembro e tem término em abril. A precipitação média anual é de 431,8mm.
O município encontra-se inserido nos domínios da bacia hidrográfica do rio Paraíba, mais especificamente na região do Baixo Paraíba. Seus principais cursos d'água são os rios Gurinhém, Gurinhenzinho e Salgado. Os principais riachos são o Lagoa Nova, Morcego, Cipoal, Três Passagens, Carrapicho, Camucá, Salgado e Riachão.
Referências
- ↑ ab «Divisão Territorial do Brasil». Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 1 de julho de 2008. Consultado em 11 de outubro de 2008
- ↑ IBGE (10 out. 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 de dezembro de 2010
- ↑ «Estimativa de População 2016». Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 8 de maio de 2016. Consultado em 8 de maio de 2017
- ↑ «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2000. Consultado em 11 de outubro de 2008
- ↑ ab «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 de dezembro de 2010
- ↑ SAMPAIO, Teodoro (1955). Vocabulário geográfico brasileiro. [S.l.]: Editora da Universidade de São Paulo. p. 146
- ↑ ab SAMPAIO, Teodoro; EDELWEISS, Frederico G. (editor) (1987). O Tupí na geografia nacional. [S.l.]: Cia. Editora Nacional. p. 359. ISBN 9788504002126
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