Areial
Históri]
Por
volta de 1915,
o local onde hoje se encontra a cidade de Areial era uma parada de tropeiros que
ali acampavam para dar de beber aos seus animais em uma lagoa existente
nas proximidades. Por muitos anos assim permaneceu, até que um deles, Manuel
Clementino, resolveu construir uma pequena casa e ali instalar um sítio que
prosperou rapidamente. Sua casa passou a servir então de pousada para
os mesmos tropeiros. Até cangaceiros e
elementos da força pública ali se hospedaram. O desenvolvimento da localidade
começou a alcançar prosperidade após 1918,
quando novos moradores foram instalando suas casas e implantando pequenos
sítios e fazendas. Destacavam-se
entre os pioneiros: Joaquim Fonseca, Euclides Luciano.
Manuel
Clementino fez doação,
algum tempo depois, de um terreno para
a construção de uma capela, em louvor
a São José. Alguns anos
mais tarde foi demolida, quando a comunidade organizou-se e adquiriu por compra
de Severino Basílio, um outro terreno em local distinto, para a construção
da matriz que
ficou concluída em 1971. Na divisão
administrativa do Brasil em 1937,
bem como em 1938, figurou
como distrito de Esperança,
com o topônimo de Areal.
Pelo decreto número
520, de 31 de dezembro de 1943,
Areal passa a denominar-se Ariús. Já na divisão administrativa
do qüinqüênio 1949/1953,
seu topônimo é mudado para Novo Areial.
O
Oficial do 1º Cartório de Esperança, então eleito Deputado Estadual Senhor
Francisco Souto Neto, através de várias lideranças políticas de Areial, como:
Francisco Apolinário da Silva, Francisco Sebastião Pereira, Sebastião Victor
Guimarães, Antonio Apolinário, Antonio Barbosa Alves, Severino Francisco dos
Santos, Maria Ibiapino Pereira, e outros, que habitavam o Distrito de Novo
Areal, mais tarde denominado Areial. O Deputado apresentou projeto na Assembleia
Legislativa para sua emancipação política,
o que veio a ocorrer pela lei número
2.606, de 5 de Dezembro de 1961,
sendo instalado oficialmente a 10 do mesmo mês e ano, desmembrado do município
de Esperança. O seu primeiro Prefeito foi o comerciante de tecidos Severino
Eleutério de Maria.
Geografia
A
vegetação é composta de Florestas Subcaducifólica e Caducifólica.
O
município está incluído na área geográfica de abrangência do semiárido brasileiro,
definida pelo Ministério da
Integração Nacional em 2005.[8] Esta delimitação tem como critérios o índice
pluviométrico, o índice de aridez e o risco de seca.
O
município está inserido nos domínios da bacia hidrográfica do rio
Mamanguape. Os principais tributários são o Rio Mamanguape e
o riacho Covão. A maioria dos cursos d’ água têm regime intermitente. Areal
conta com o açude Covão.
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